UMA REVISÃO DE LITERATURA SOBRE A TEORIA CRÍTICA DA RAÇA NA EDUCAÇÃO CIENTÍFICA

Autores

DOI:

https://doi.org/10.22600/1518-8795.ienci2024v29n1p23

Palavras-chave:

Teoria Crítica da Raça, Educação em Ciências, Racismo, ERER

Resumo

A Teoria Crítica da Raça (TCR) desempenha um papel fundamental ao ajudar a compreender a dinâmica das relações raciais no país. Este trabalho consiste em uma revisão da literatura sobre a articulação e a utilização da TCR na educação científica. O objetivo principal foi mapear, identificar e analisar a produção acadêmica na área da educação científica que adotou a TCR como referencial teórico e/ou metodológico, no período de 1995 a 2021, a fim de compreender os debates no campo da pesquisa e do ensino da Educação em Ciências, tanto no contexto brasileiro quanto internacional. A pesquisa foi realizada por meio da consulta de artigos nas bases de dados eletrônicas ERIC (Educational Resource Information Centre), Portal de Periódicos da CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) e SciELO (Scientific Electronic Library Online). O resultado da busca foi de 40 artigos, publicados em 24 periódicos internacionais. Após a seleção, leitura e análise dos artigos, os trabalhos foram organizados em três categorias: (i) Compromisso da educação científica com as questões raciais; (ii) Educação de jovens na perspectiva da raça; (iii) Percepção docente na formação centrada na raça. A pesquisa destaca a necessidade de mais estudos e esforços de pesquisa em relação à TCR no contexto brasileiro, especialmente na Educação em Ciências e nas ciências físicas, onde ainda é pouco difundida.

Biografia do Autor

Anderson Castro de Oliveira, UFRGS

Licenciado em Física (2006) pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS, Mestre em Ensino de Física pela Universidade Federal do Rio Grande – FURG. Professor na rede pública estadual do Rio Grande do Sul e estudante de Doutorado no Programa de Pós-Graduação em Ensino de Física do Instituto de Física da Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS.

Alan Alves-Brito, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Doutor em Ciências. Professor Adjunto - Instituto de Física da UFRGS. Participante do grupo de pesquisa do Programa de Pós-Graduação em Ensino de Física do Programa de Pós-Graduação em Física da UFRGS.

Katemari Diogo Rosa, Universidade Federal da Bahia

Doutora em Educação Científica pela Columbia University. Pesquisa as intersecções entre raça, gênero, sexualidades e classe no campo das STEM. Professora no Instituto de Física da Universidade Federal da Bahia.

Referências

Adams, T., Robins, D., Covington, A. & Talley-Matthews, S. (2017). Fueling the STEMM Pipeline: How Historically Black Colleges and Universities Improve the Presence of African American Scholars in STEMM. Journal of Urban Learning, Teaching, and Research, 13, 9-25. Recuperado de https://eric.ed.gov/?id=EJ1150035

Aguirre, H. C. C., Gonzalez, E. & Banda, R. M. (2020). Latina college students’ experiences in STEM at Hispanic-serving institutions: Framed within Latino critical race theory. International Journal of Qualitative Studies in Education, 33(8), 810-823. https://doi.org/10.1080/09518398.2020.1751894

Almeida, S. L. (2019). Racismo estrutural. São Paulo, SP: Sueli Carneiro; Pólen.

Alves, A. J. (2013). A revisão da bibliografia em teses e dissertações: meus tipos inesquecíveis. Cadernos de Pesquisa, (81), 53–60. Recuperado de https://publicacoes.fcc.org.br/cp/article/view/990

Alves-Brito, A. (2020). Os corpos negros: Questões étnico-raciais, de gênero e suas intersecções na física e na astronomia brasileira. Revista da Associação Brasileira de Pesquisadores/as Negros/As (ABPN), 12(34), 816-840. https://doi.org/10.31418/2177-2770.2020.v12.n.34.p816-840

Alves-Brito, A., Bootz, V. E. B., & Massoni, N. T. (2018). Uma sequência didática para discutir as relações étnico-raciais (Leis 10.639/03 e 11.645/08) na educação científica. Caderno Brasileiro de Ensino de Física, 35(3), 917-955. https://doi.org/10.5007/2175-7941.2018v35n3p917

Alves-Brito, A., & Alho, K. (2022). Educação para as relações étnico-raciais: um ensaio sobre alteridades subalternizadas nas ciências físicas. Revista Ensaio: pesquisa em educação em ciências (Belo Horizonte), 24, e37363. https://doi.org/10.1590/1983-21172022240122

Amaral, B., & Windchief, S. (2019). The Pathway to Achieving Classroom Equity: Computational and Critical Thinking through Storytelling and 3D Models. Educational research, 30(1). Recuperado de https://par.nsf.gov/biblio/10109307

Annamma, S. A., Jackson, D. D., & Morrison, D. (2017). Conceptualizing color-evasiveness: Using dis/ability critical race theory to expand a color-blind racial ideology in education and society. Race Ethnicity and Education, 20(2), 147-162. https://doi.org/10.1080/13613324.2016.1248837

Anteneodo, C.; Brito, C.; Alves-Brito, A., Alexandre, S. S., D’avila, B. N., & Menezes, D. P. (2020). Brazilian physicists community diversity, equity, and inclusion: A first diagnostic. Physical Review Physics Education Research, 16(1), 010136. https://doi.org/10.48550/arXiv.1912.08082

Basile, V., & Lopez, E. (2015). And still I see no changes: Enduring views of students of color in science and mathematics education policy reports. Science Education, 99(3), 519-548. https://doi.org/10.1002/sce.21156

Bell, D. A. (1980). Brown v. Board of Education and the interest-convergence dilemma. Harvard Law review, 93(3), 518-533. https://doi.org/10.2307/1340546

Benite, A. M. C., Silva, J. P., & Alvino, A. C. (2016). Ferro, Ferreiros e Forja: O Ensino de Química pela Lei Nº 10.639/03. Educação em Foco, 21(3), 735–768. https://doi.org/10.22195/2447-524620162119877

Benite, A. M. C., Bastos, M. A., Camargo, M. J., Vargas, R. N., Lima, G. L., & Benite, C. R. (2017). Ensino de Química e a Ciência de matriz africana: uma discussão sobre as propriedades metálicas. Química Nova na Escola, 39(2), 131-141. http://dx.doi.org/10.21577/0104-8899.20160069

Benite, A. M. C., & Amauro, N. Q. (2017). Por uma produção de ciência negra: experiências nos currículos de química, física, matemática, biologia e tecnologias. Revista da Associação Brasileira de Pesquisadores/as Negros/As (ABPN), 9(22), 03–08. Recuperado de https://abpnrevista.org.br/site/article/view/392

Bento, M. A. (2002). Branqueamento e branquitude no Brasil. In: I. Carone, M. A. Bento (Eds.), Psicologia social do racismo: Estudos sobre branquitude e branqueamento no Brasil (2a ed.), pp. 25-57. Petrópolis, RJ: Vozes. Recuperado de https://www.media.ceert.org.br/portal-3/pdf/publicacoes/branqueamento-e-branquitude-no-brasil.pdf

Bettez, S. C., Aguilar-Valdez, J. R., Carlone, H. B., & Cooper, J. E. (2011). On negotiating White science: a call for cultural relevance and critical reflexivity. Cultural Studies of Science Education, 6(4), 941-950. http://dx.doi.org/10.1007/s11422-011-9355-1

Bottia, M. C., Mickelson, R. A., Jamil, C., Moniz, K., & Barry, L. (2021). Factors associated with college STEM participation of racially minoritized students: A synthesis of research. Review of Educational Research, 91(4), 614-648. https://doi.org/10.3102/00346543211012751

Burke, M., Hanson, C., & Abraham, C. (2021). Addressing Black inclusivity within a Canadian post-secondary engineering faculty: A critical perspective. Canadian Journal of Science, Mathematics and Technology Education, 21(2), 257-272. https://doi.org/10.1007/s42330-021-00155-5

Bullock, E. C. (2017). Only STEM can save us? Examining race, place, and STEM education as property. Educational Studies, 53(6), 628-641. https://doi.org/10.1080/00131946.2017.1369082

Catlin, J. N. (2008). Black like Me: A Shared Ethnography. Journal of Urban Learning, Teaching, and Research, 4, 13-22. Recuperado de https://eric.ed.gov/?id=EJ837801

Carvalhaes, F., & Ribeiro, C. A. C. (2019). Estratificação horizontal da educação superior no Brasil: Desigualdades de classe, gênero e raça em um contexto de expansão educacional. Tempo Social, 31(1), 195-233. https://doi.org/10.11606/0103-2070.ts.2019.135035

Codrington, J. (2014). Sharpening the lens of culturally responsive science teaching: A call for liberatory education for oppressed student groups. Cultural Studies of Science Education, 9(4), 1015-1024. https://doi.org/10.1007/s11422-013-9543-2

Coelho, W. de N. B., & Coelho, M. C. (2013). Os conteúdos étnico-raciais na educação brasileira: práticas em curso. Educar em Revista, (47), 67–84. https://doi.org/10.1590/S0104-40602013000100006

Conselho Editorial da Nature. (2020). Systemic racism: science must listen, learn, and change. Nature, 582, 142. https://doi.org/10.1038/d41586-020-01678-x

Cooper, H., & Hedges, L. V. (2009). Research synthesis as a scientific process. In H. Cooper, L. V. Hedges, & J. C. Valentine (Eds.), Handbook of Research Synthesis and Meta-Analysis, 3–16. Russell Sage Foundation. Recuperado de http://www.jstor.org/stable/10.7758/9781610441384.5

Crenshaw, K. W. (1989). Demarginalizing the intersection of Race and sex: a black feminist critique os antidiscrimination doctrine, feminist theory, and antiracist politics. University of Chicago Legal Forum, 1989(1). Recuperado de https://chicagounbound.uchicago.edu/uclf/vol1989/iss1/8

Crenshaw, K. W. (1991). Mapping the margins: Intersectionality, identity politics, and violence against women of color. Stanford Law Review, 43(6), 1241–1299. https://doi.org/10.2307/1229039

Creswell, J. W. (2012). Education Research: planning, conducting and evaluating quantitative and qualitative research. (4 ed.). Pearson.

Cunha, L. (2005). Contribuição dos povos africanos para o conhecimento científico e tecnológico universal. Recuperado de http://educacao3.salvador.ba.gov.br/adm/wp-content/uploads/2017/12/texto-revisado-para-smec-contribuicao-povos-africanos-Copia-1.pdf

Cunha Jr, H. A. (2015). Arte e tecnologia africana no tempo do escravismo criminoso. Revista Espaço Acadêmico, 14(166), 104-111. Recuperado de https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/EspacoAcademico/article/view/25365

Dancy, M., Rainey, K., Stearns, E., Mickelson, R., & Moller, S. (2020). Undergraduates’ awareness of White and male privilege in STEM. International Journal of STEM Education, 7(1), 1-17. https://doi.org/10.1186/s40594-020-00250-3

Dantas Jr, J. F. (2022). Para um ensino de Física afrocentrado no currículo do Ensino Médio Integrado de um Instituto Federal. Práxis Educativa, 17, 1-16. https://doi.org/10.5212/praxeduc.v.17.19347.021

Davis, J. (2014). The mathematical experiences of Black males in a predominantly Black urban middle school and community. International Journal of Education in Mathematics, Science and Technology, 2(3). Recuperado de https://ijemst.net/index.php/ijemst/article/view/40

Delgado, R. (1989). Storytelling for oppositionists and others: a Plea for narrative. Michigan Law Review, 87(8), 2411-2441. https://doi.org/10.2307/1289308

Delgado, R., & Stefancic, J. (2021). Teoria Crítica da Raça: uma introdução. Tradução de Diógenes Moura Breda. São Paulo, SP: Contracorrente.

Downing, G. A., & Mccoy, W. N. (2021). Exploring Mathematics of the Sociopolitical Through Culturally Relevant Pedagogy in a College Algebra Course at a Historically Black College/University. Journal of Urban Mathematics Education, 14(1), 45–70. https://doi.org/10.21423/jume-v14i1a413

Dusen, B. V., & Nissen, J. (2020). Associations between learning assistants, passing introductory physics, and equity: A quantitative critical race theory investigation. Physical Review Physics Education Research, 16(1), 010117. https://doi.org/10.1103/PhysRevPhysEducRes.16.010117

Fleck, A. (2017). Afinal de contas, o que é teoria crítica?. Princípios: Revista de Filosofia, 24(44), 97-127. https://doi.org/10.21680/1983-2109.2017v24n44ID12083

Ferreira, G. L.; Queiroz, M. V. L. (2018). A trajetória da Teoria Crítica da Raça: história, conceitos e reflexões para pensar o Brasil. Teoria Jurídica Contemporânea, 3(1), 201-229. https://doi.org/10.21875/tjc.v3i1.18291

Francisco Jr, W. E. (2008). Educação antirracista: reflexões e contribuições possíveis do ensino de ciências e de alguns pensadores. Ciência & Educação (Bauru), 14(03), 397-416. Recuperado de http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-73132008000300003&lng=pt&tlng=pt.

Goldenberg, M. (2004). A arte de Pesquisar: como fazer pesquisa qualitativa em Ciências Sociais. (8a ed.). Rio de Janeiro: Record.

Gomes, N. L. (2017). O movimento Negro educador: saberes construídos nas lutas por emancipação. Petrópolis, RJ: Vozes.

Gomes, M. P., & Guimarães, W. P. (2014). Educación para relaciones étnico-raciales - La experiencia de la Secretaría Municipal de Educación de Goiânia [Secretaria Municipal de Educação de Goiânia - SME]. Retratos da Escola, 7(13), 499–511. https://doi.org/10.22420/rde.v7i13.350

Gonzalez, L., Chapman, S., & Battle, J. (2020). Mathematics identity and achievement among Black students. School Science and Mathematics, 120(8), 456-466. https://doi.org/10.1111/ssm.12436

Goode, J., Johnson, S. R., & Sundstrom, K. (2020). Disrupting colorblind teacher education in computer science. Professional Development in Education, 46(2), 354-367. https://doi.org/10.1080/19415257.2018.1550102

Grindstaff, K., & Mascarenhas, M. (2019). “No One Wants to Believe It”: Manifestations of White Privilege in a STEM-Focused College. Multicultural Perspectives, 21(2), 102-111. https://doi.org/10.1080/15210960.2019.1572487

IBGE (2019). Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) 2019. Recuperado de http://www.ibge.gov.br

Jardim, S. (2011). Depressão e trabalho: ruptura de laço social. Revista Brasileira de Saúde Ocupacional, 36(123), 84-92. https://doi.org/10.1590/S0303-76572011000100008

Josep, N. M., & Jordan-Taylor, D. (2016). The value of a triangle: Mathematics education in industrial and classical schools in the segregated south. The Journal of Negro Education, 85(4), 444-461. https://doi.org/10.7709/jnegroeducation.85.4.0444

Khalil, D., & Kier, M. (2017). Critical race design: An emerging methodological approach to anti-racist design and implementation research. International Journal of Adult Vocational Education and Technology, 8(2), 54-71. http://dx.doi.org/10.4018/IJAVET.2017040105

Ladson-Billings, G. (1995). But that’s just good teaching: the case for culturally relevant pedagogy. Theory into Practice, 34(3), 159-165. https://doi.org/10.1080/00405849509543675

Ladson-Billings, G. (2011). Race to the top, again: Comments on the genealogy of critical race theory. Connecticut Law Review, 43(5), 1439. Recuperado de https://opencommons.uconn.edu/law_review/121

Ladson-Billings, G., & Tate, W. F. (1995). Toward a critical race theory of education. Teachers College Record, 97(1), 47-68. https://doi.org/10.1177/016146819509700104

Larkin, D. B., Maloney, T., & Perry-Ryder, G. M. (2016). Reasoning about race and pedagogy in two preservice science teachers: A critical race theory analysis. Cognition and Instruction, 34(4), 285-322. https://doi.org/10.1080/07370008.2016.1215721

Lei n. 9.394 (1996, 20 de dezembro). Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, Diário Oficial de União, 23/12/1996, p. 27833-27841. Brasília, DF: Diário Oficial da República Federativa do Brasil. Recuperado de http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm

Lei n. 10.639 (2003, 9 de janeiro). Altera a Lei n. 9. 394, de 20 de dezembro de 1996, Diário Oficial da União. Brasília, DF: Diário Oficial da República Federativa do Brasil. Recuperado de https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/l10.639.htm

Lei n. 11.645 (2008, 10 de março). Altera a Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996, modificada pela Lei n. 10.639, de 9 de janeiro de 2003, Diário Oficial da União. Brasília, DF: Diário Oficial da República Federativa do Brasil. Recuperado de https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2008/lei/l11645.htm

Machado, C. E. D. (2018). A construção da raça branca e a suposta incapacidade intelectual negra para a ciência, tecnologia e inovação. Revista da Associação Brasileira de Pesquisadores/as Negros/As (ABPN), 10(n. esp.), 12–29. Recuperado de https://abpnrevista.org.br/site/article/view/527

Marquese, R., & Salles, R. (2016). Escravidão e capitalismo histórico no século XIX: Cubra, Brasil, Estados Unidos. Rio de Janeiro, RJ: Civilização Brasileira.

Matsuda, M. J. (1991). Voices of America: Accent, Antidiscrimination Law, and a Jurispudence for the Last Reconstrution. The Yale Law Journal, 100(5), 1329-1407. Recuperado de https://www.jstor.org/stable/796694?origin=crossref

MEC (2006). Orientações e Ações para a educação das relações étnico-raciais. Secretaria da Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade. Brasília, DF: SECAD. Recuperado de http://portal.mec.gov.br/dmdocuments/orientacoes_etnicoraciais.pdf

Mendez, J. M., & Mendez, J. P. (2018). What’s in a Name… or a Face? Student Perceptions of Faculty Race. Journal of Political Science Education, 14(2), 177-196. https://doi.org/10.1080/15512169.2017.1389282

Mensah, F. M. (2019) Finding Voice and Passion: Critical Race Theory Methodology in Science Teacher Education. American Educational Research Journal, 56(4), 1412-1456. https://doi.org/10.3102/0002831218818093

Mensah, F. M., & Jackson, I. (2018). Whiteness as property in Science teacher education. Teachers College Record, 120(1), 1-38. https://doi.org/10.1177/016146811812000108

Morais, R. F., & Santos, A. C. F. D. (2017). Lewis Howard Latimer e sua história aprisionada. A Física na Escola, 15(2), 29-33.

Morrison, D. (2018). Whose interests and under whose control?: Interest convergence in science-focused school–community collaborations. Cultural Studies of Science Education, 13(1), 85-91. https://doi.org/10.1007/s11422-016-9776-y

Moura, C. E. M. (2009a). Sojourner Truth. Portal Geledés. Recuperado de https://www.geledes.org.br/sojourner-truth/.

Moura, C. E. M. (2009b). W.E.B Du Bois. Portal Geledés. Recuperado de https://www.geledes.org.br/w-e-b-du-bois/.

Munanga, K. (2013). Diversidade, etnicidade, identidade e cidadania. Movimento-Revista De educação, 2(5). https://doi.org/10.22409/mov.v0i12.158

Munanga, K. (2014). A questão da diversidade e da política de reconhecimento das diferenças. Crítica e Sociedade, 4(1), 34-45. Recuperado de https://seer.ufu.br/index.php/criticasociedade/article/view/26989/

Munanga, K. (2019). Rediscutindo a mestiçagem no Brasil: identidade nacional versus identidades negras. Belo Horizonte, MG: Autêntica.

Nissen, J. M., Horses, I. H. M., & Dusen, B. V. (2021). Investigating society’s educational debts due to racism and sexism in student attitudes about physics using quantitative critical race theory. Physical Review Physics Education Research, 17(1), 010116. https://doi.org/10.1103/PhysRevPhysEducRes.17.010116

Oliveira, M. R. S. (2017). Físicos negros: promovendo a diversidade por meio de associações. Revista da Associação Brasileira de Pesquisadores/as Negros/As (ABPN), 9(22), 206–227. Recuperado de https://abpnrevista.org.br/site/article/view/405

Ong, M., Smith, J. M., & Ko, L. T. (2018). Counterspaces for women of color in STEM higher education: Marginal and central spaces for persistence and success. Journal of research in science teaching, 55(2), 206-245. https://doi.org/10.1002/tea.21417

Parecer CNE/CP 003/2004, de 10 de março de 2004. (2004). Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. Conselho Nacional de Educação. Conselho Pleno. Recuperado de http://portal.mec.gov.br/dmdocuments/cnecp_003.pdf

Parsons, E. R. C., Bulls, D. L., Freeman, T. B., Butler, M. B., & Atwater, M. M. (2018). General experiences + race + racism = Work lives of Black faculty in postsecondary science education. Cultural Studies of Science Education, 13(2), 371-394. https://doi.org/10.1007/s11422-016-9774-0

Peralta, C., Caspary, M., & Boothe, D. (2013). Success factors impacting Latina/o persistence in higher education leading to STEM opportunities. Cultural Studies of Science Education, 8(4), 905-918. https://doi.org/10.1007/s11422-013-9520-9

Pinheiro, B. C. S. (2019). Educação em Ciências na Escola Democrática e as Relações Étnico-Raciais. Revista Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências, 19, 329–344. https://doi.org/10.28976/1984-2686rbpec2019u329344

Pinheiro, B. C. S. (2021). O Período das Artes Práticas: A Química Ancestral Africana. Revista Debates em Ensino de Química, 6(1), 4–15. Recuperado de https://www.journals.ufrpe.br/index.php/REDEQUIM/article/view/3566

Pinheiro, B. C. S., & Rosa, K. (2018) Descolonizando saberes: a Lei 10.639/2003 no Ensino de Ciências. São Paulo: Editora Livraria da Física.

Queiroz, G. R. P. C. (2001). Processos de formação de professores artistas-reflexivos de física. Educação & Sociedade, 22(74), 97–119. https://doi.org/10.1590/S0101-73302001000100007

Ridgeway, M. L., & Yerrick, R. K. (2018). Whose banner are we waving? Exploring STEM partnerships for marginalized urban youth. Cultural Studies of Science Education, 13(1), 59-84. https://doi.org/10.1007/s11422-016-9773-1

Rosa, K. D. (2019). Teoria Crítica da Raça na pesquisa em Educação em Ciências: Novas perspectivas teórico-metodológicas para o contexto brasileiro. In B. A. P. Monteiro, D. S. A. Dutra, S. Cassiani, C., Sanchez, & R. D. V. L. Oliveira(Orgs.). Decolonialidades na Educação em Ciências (pp. 177-190). São Paulo, SP: Livraria da Física.

Rosa, K. D., Alves-Brito, A., & Pinheiro, B. C. S. (2020). Pós-verdade para quem? Fatos produzidos por uma ciência racista. Caderno Brasileiro de Ensino de Física, 37(3), 1440–1468. https://doi.org/10.5007/2175-7941.2020v37n3p1440

Rosa, K. D., & Mensah, F. M. (2016). Educational pathways of Black women physicists: Stories of experiencing and overcoming obstacles in life. Physical Review Physics Education Research, 12(2), 020113. https://doi.org/10.1103/PhysRevPhysEducRes.12.020113

Santana, P. M. S., Souza, P. M. A. P., & Gomes, J. M. F. (2018). Desafios na efetivação de uma educação para as relações raciais – a experiência da escola municipal Florestan Fernandes. Revista da Associação Brasileira de Pesquisadores/as Negros/As (ABPN), 10(n. esp.), 184–205. Recuperado de https://abpnrevista.org.br/site/article/view/536

Santos, M. P. A. D., Nery, J. S., Goes, E. F., Silva, A. D., Santos, A. B. S. D., Batista, L. E., & Araújo, E. M. (2020). População negra e Covid-19: reflexões sobre racismo e saúde. Estudos avançados, 34, 225-244. https://doi.org/10.1590/s0103-4014.2020.3499.014

Schwarcz, L. M. (1993). O espetáculo das raças: cientistas, instituições e questão racial no Brasil (1870-1930). São Paulo, SP: Companhia das Letras.

Schwarcz, L. M. (2019). Sobre o autoritarismo brasileiro. São Paulo, SP: Companhia das Letras.

Seriki, V. D. (2018). Advancing alternate tools: Why science education needs CRP and CRT. Cultural Studies of Science Education, 13(1), 93-100. https://doi.org/10.1007/s11422-016-9775-z

Sheth, M. J. (2019). Grappling with racism as foundational practice of science teaching. Science Teacher Education, 103, 37-60. https://doi.org/10.1002/sce.21450

Silva, P. B. G. E. (2008). Aprender, ensinar e relações étnico-raciais no Brasil. Educação, 30(3). Recuperado de https://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/faced/article/view/2745

Silva, M. V., & Corenza, J. A. (2018). Currículo afrocentrado no ensino de Física: alguns apontamentos. In Congresso Brasileiro de Pesquisadores Negros, Uberlândia, MG. Recuperado de https://www.copene2018.eventos.dype.com.br/resources/anais/8/1530397066_ARQUIVO_ArtigoFinalMarcelo_JanainaCOPENE2018.pdf

Silva, E., & Francisco Jr, W. E. F. (2018). Arte na educação para as relações étnico-raciais: um diálogo com o ensino de química. Química Nova na Escola, 40(2), 79-88. http://dx.doi.org/10.21577/0104-8899.20160108

Silva, L. H., & Pinheiro, B. C. S. (2018). Produções científicas do antigo Egito: um diálogo sobre Química, cerveja, negritude e outras coisas mais. Revista Debates em Ensino de Química, 4(1), 5–28. Recuperado de https://www.journals.ufrpe.br/index.php/REDEQUIM/article/view/204

Silva, A. S., & Pinheiro, B. C. S. (2019). Químicxs negros e negras do século XX e o racismo institucional nas ciências. Revista Exitus, 9(4), 121-146. https://doi.org/10.24065/2237-9460.2019v9n4id1007

Silva, D. A. W., Costa, E. A. S., & Pinheiro, B. C. S. (2021). Educação para relações étnico-raciais na constituição curricular da Licenciatura em Química no Ceará: que cor tem a formação de professores(as)? Revista Cocar, 15(33). Recuperado de https://periodicos.uepa.br/index.php/cocar/article/view/4715

Solórzano, D. G. (1997). Images and Words that Wound: Critical Race Theory, Racial Stereotyping, and Teacher Education. Teacher Education Quarterly, 24(3), 5–19. Recuperado de http://www.jstor.org/stable/23478088

Solórzano, D. G., & Yosso, T. J. (2001). From racial stereotyping and déficit discourse. Multicultural education, 9(1). Recuperado de https://www.proquest.com/openview/609e623d6ca96579a13ebc25bad06813/1?pq-origsite=gscholar&cbl=33246

Sparks, D. M., & Pole, K. (2019). “Do we teach subjects or students?” Analyzing science and mathematics teacher conversations about issues of equity in the classroom. School Science and Mathematics, 119(7), 405-416. https://doi.org/10.1111/ssm.12361

Suprema Corte dos Estados Unidos da América. Brown v. Board of Education, 347 US 483 (1954) (USSC+) 347 US 483. The Black Scholar, pp. 21-23, 2004.

Szostkowski, A., & Upadhyay, B. (2019). Looking forward by looking back: Equity in science education as socially just and morally healing action. Cultural Studies of Science Education, 14(2), 335-353. https://doi.org/10.1007/s11422-019-09916-z

Tate, W. (1997). Critical Race Theory and Education: History, Theory and implications. Review of Research in Education, 22, 195-247. https://doi.org/10.2307/1167376

Tate, W. (2001). Science education as a civil right: Urban schools and opportunity‐to‐learn considerations. Journal of Research in Science Teaching, 38(9), 1015-1028. https://doi.org/10.1002/tea.1045

Verrangia, D. (2010). Conhecimentos tradicionais de matriz africana e afro-brasileira no ensino de Ciências: um grande desafio. Revista África e Africanidades, 8(14). Recuperado de https://www.africaeafricanidades.com.br/documentos/conhecimentos_tradicionais_matriz_afro-brasileira_ensino_ciencias.pdf

Verrangia, D. (2013). A formação de professores de ciências e biologia e os conhecimentos tradicionais de matriz africana e afro-brasileira. Magis, Revista Internacional de Investigación en Educación, 6(12), 105–117. https://doi.org/10.11144/Javeriana.m6-12.fpcb

Verrangia, D. (2015). Educação científica e diversidade étnico-racial: o ensino e a pesquisa em foco. Revista Interacções, 10(31). https://doi.org/10.25755/int.6368

Verrangia, D. (2016). Criações docentes e o papel do ensino de Ciências no combate ao racismo e a discriminações. Educação em Foco, 21(1), 79–103. https://doi.org/10.22195/2447-524620162119657

Verrangia, D., & Silva, P. B. G. (2010). Cidadania, relações étnico-raciais e educação: desafios e potencialidades do ensino de ciências. Educação e Pesquisa, 36(3), 705–718. https://doi.org/10.1590/S1517-97022010000300004

Wade-Jaimes, K., Cohen, J. D., & Calandra, B. (2019). Mapping the evolution of an after-school STEM club for African American girls using activity theory. Cultural Studies of Science Education, 14(4), 981-1010. https://doi.org/10.1007/s11422-018-9886-9

Wallace, T., & Brand, B. R. (2012). Using critical race theory to analyze science teachers culturally responsive practices. Cultural Studies of Science Education, 7(2), 341-374. https://doi.org/10.1007/s11422-012-9380-8

Walls, L. (2016). Awakening a dialogue: A critical race theory analysis of US nature of science research from 1967 to 2013. Journal of Research in Science Teaching, 53(10), 1546-1570. https://doi.org/10.1002/tea.21266

Watkins, S.E., & Mensah, F.M. (2019). Peer Support and STEM Success for One African American Female Engineer. Journal of Negro Education, 88(2), 181-193. Recuperado de https://www.muse.jhu.edu/article/802618

Weatherton, M., & Schussler, E. E. (2021). Success for all? A call to re-examine how student success is defined in higher education. CBE - Life Sciences Education, 20(1), es3. https://doi.org/10.1187/cbe.20-09-0223

Woo-Mora, L. G. (2021). Unveiling the cosmic race: Racial inequalities in Latin America. World Inequality Lab Working Paper, 1–50. Recuperado de https://wid.world/document/unveiling-the-cosmic-race-racial-inequalities-in-latin-america-world-inequality-lab-working-paper-2022-02/

Yerrick, R., & Johnson, J. (2011). Negotiating White science in rural Black America: A case for navigating the landscape of teacher knowledge domains. Cultural Studies of Science Education, 6(4), 915-939. https://doi.org/10.1007/s11422-011-9350-6

Downloads

Publicado

2024-05-04

Como Citar

Castro de Oliveira, A., Alves Brito, A., & Diogo Rosa, K. (2024). UMA REVISÃO DE LITERATURA SOBRE A TEORIA CRÍTICA DA RAÇA NA EDUCAÇÃO CIENTÍFICA. Investigações Em Ensino De Ciências, 29(1), 23–59. https://doi.org/10.22600/1518-8795.ienci2024v29n1p23

Edição

Seção

Artigos