DESEMPENHO ESCOLAR: UM ESTUDO DE CASO SOBRE A RELAÇÃO ENTRE AS CRENÇAS DE AUTOEFICÁCIA EM FÍSICA E O CONTRATO DIDÁTICO

Autores

  • Diego Marceli Rocha Centro de Formação de Professores, Universidade Federal de Campina Grande.
  • Elio Carlos Ricardo Instituto de Estudios de la Ciencia y la Tecnología, Universidad de Salamanca / Faculdade de Educação - Universidade de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.22600/1518-8795.ienci2021v26n3p01

Palavras-chave:

Crenças de autoeficácia, Contrato Didático, Contrato Diferencial, Desempenho Escolar, Ensino de Física

Resumo

As crenças de autoeficácia se consolidaram, nas últimas décadas, como importante preditor do desempenho acadêmico dos estudantes nos mais diferentes níveis de ensino. Neste estudo, buscamos analisar a relação entre os níveis de autoeficácia de estudantes do terceiro ano do Ensino Médio e seus diferentes comportamentos a respeito de seu desempenho escolar em Física a partir da instituição de um Contrato Didático. Realizamos uma pesquisa de natureza qualitativa, por meio de um estudo de caso, com dois estudantes de uma escola pública do Estado de São Paulo. Durante o período de quatro meses, a participação dos alunos nas aulas de Física foi gravada. Após o término das gravações, os alunos, com os melhores desempenhos escolares, participaram de uma entrevista semiestruturada. Observamos comportamentos distintos dos dois participantes do estudo. Enquanto um deles demonstrava grande empenho durante as atividades propostas, o outro apresentava um comportamento muito disperso. Contudo, os dois sujeitos sempre recebiam as maiores notas de desempenho na disciplina de Física. Percebemos que, para o primeiro, o reconhecimento de suas capacidades pela professora e de seus familiares, além da perspectiva de participar ativamente do processo de ensino e aprendizagem, alimentava seu nível de autoeficácia em Física. O segundo, estabelecia um padrão de comparação com os demais colegas de turma demonstrando que o contexto das aulas de Física estava aquém de suas reais capacidades, o que acabará por justificar suas ações pouco efetivas durante as aulas. Assim, pudemos observar diferentes estratégias de aprendizagem para a manutenção do Contrato Didático que nem sempre permitiam uma maior aproximação com o saber físico, contudo, promoviam suporte para suas crenças autoeficácia em Física.

Biografia do Autor

Diego Marceli Rocha, Centro de Formação de Professores, Universidade Federal de Campina Grande.

Licenciado em Física pela Universidade Federal de Itajubá (2007). Mestre em Ensino de Ciências - Área de concentração: Ensino de Física pela Universidade de São Paulo (2011). Doutor em Educação - pela Universidade de São Paulo (2017). Professor Adjunto I na Universidade Federal de Campina Grande - Centro de Formação de Professores - Cajazeiras - PB.

Elio Carlos Ricardo, Instituto de Estudios de la Ciencia y la Tecnología, Universidad de Salamanca / Faculdade de Educação - Universidade de São Paulo

Licenciado em Física pela Universidade Estadual de Ponta Grossa - Paraná (1997). Especialização em Gestão Ambiental pela Universidade Estadual de Ponta Grossa - Paraná (1999). Especialização em Divulgação e Comunicação da Ciência e da Tecnologia pela Universidade de Oviedo - Espanha (2014). Mestre em Educação - Ensino de Ciências pela Universidade Federal de Santa Catarina (2001). Mestre em Cultura Científica e Inovação pela Universidade de Oviedo - Espanha (2015). Doutor em Educação Científica e Tecnológica pela Universidade Federal de Santa Catarina (2005). Doutorado em Lógica e Filosofia da Ciência pela Universidade de Salamanca - Espanha (em andamento). Pós-Doutorado em História e Filosofia da Física pela Universidade Paris 7 - Denis Diderot - França (2007). Pós-Doutorado em História e Filosofia da Tecnologia pela Universidade de Salamanca - Espanha (2016). Livre-Docência em Ensino de Ciências e Matemática pela Universidade de São Paulo (2012). Professor da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo desde 2008.

Referências

Alivernini, F., & Lucidi, F. (2011). Relationship Between Social Context, Self-Efficacy, Motivation, Academic Achievement, and Intention to Drop Out of High School: A Longitudinal Study. The Journal of Educational Research, 104(4), 241-252. https://doi.org/10.1080/00220671003728062

Almeida, P., & Cesar, M. (2006). Um contrato didáctico inovador em aulas de Ciências do 10º ano de escolaridade. Revista Electrónica de Enseñanza de las Ciencias, 5(2), 356-377. Recuperado de http://reec.uvigo.es/volumenes/volumen5/ART9_Vol5_N2.pdf

Azevedo, M. C. P. S., & Pietrocola, M. (2008). Estudando a Transposição interna a partir da Teoria das Situações de Brousseau. In Anais do XI Encontro de Pesquisa em Ensino de Física - EPEF - Curitiba, PR. Recuperado de https://sec.sbfisica.org.br/eventos/epef/xi/atas/resumos/T0058-1.pdf

Azzi, R. G., & Polydoro, S. A. J. (2006) Auto-eficácia proposta por Albert Bandura: Algumas discussões. In R. G. Azzi, & S. A. J. Polydoro (Eds.). Auto-eficácia em diferentes contextos (pp. 9-24). Campinas, SP: Alínea.

Azzi, R. G., Casanova, D. C. G., & Dantas, M. A. (2010). Autoeficácia acadêmica: possibilidade para refletir sobre o Ensino Médio. EccoS – Revista Científica, 12(1), 51-67.https://doi.org/10.5585/eccos.v12i1.2349

Bailey, J. M., Lombardi, D., Cordova, J. R., & Sinatra, G. M. (2017). Meeting students halfway: Increasing self-efficacy and promoting knowledge change in astronomy. Phsysical Review Physics Education Research, 13(2), 1-19. https://doi.org/10.1103/PhysRevPhysEducRes.13.020140

Bandura, A. (1977). Self-efficacy: toward a unifying theory of behavioral change. Psycological review, 84(2) 191-215. Recuperado de https://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/0146640278900024

Bandura, A. (1986). Social foundations of thought and action: a social cognitive theory. Englewood Cliffs, United States of America: Prentice hall.

Bandura, A. (1993). Perceived Self-Efficacy in Cognitive. Development and Functioning. Educational Psychologist, 28(2), 117-148. Recuperado de https://www.uky.edu/~eushe2/Bandura/Bandura1993EP.pdf

Bandura, A. (1997). Self-efficacy: the exercise of control. New York, United States of America: W. H. Freeman.

Bandura, A., & Locke, E. A. (2003). Negative self-efficacy and goal effects revisited. Journal of Applied Psychology, 88(1), 87-99. https://doi.org/10.1037/0021-9010.88.1.87

Bandura, A., & Schunk, D. H. (1981). Cultivating competence, self-efficacy, and intrinsic interest through proximal self-motivation. Journal of Personality and Social Psychology, 41(3), 586-598. https://doi.org/10.1037/0022-3514.41.3.586

Bogdan, R. C., & Biklen, S. K. (1994). Investigação qualitativa em educação: uma introdução à teoria e aos métodos. Porto, Portugal: Porto Editora.

Lei n. 9.394 (1996, 20 de dezembro). Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, Diário Oficial de União, 23/12/1996, p. 27833-27841. Brasília, DF: Diário Oficial da República Federativa do Brasil. Recuperado de http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm.

MEC (2002). PCN+ Ensino Médio: Orientações Educacionais Complementares aos Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio. Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias. Ministério da Educação/Secretaria da Educação Média e Tecnológica, Brasília, DF. Recuperado de http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/CienciasNatureza.pdf

Britner, S. L., & Pajares, F. (2001). Self-Efficacy beliefs, motivation, race, and gender in middle school science. Journal of Women and Minorities in Science and Engineering, 7(4), 269-283. http://dx.doi.org/10.1615/JWomenMinorScienEng.v7.i4.10

Brito Menezes, A. P. de A. (2006). Contrato Didático e Transposição Didática: Inter-relações entre os fenômenos didáticos na iniciação à álgebra na 6ª série do ensino fundamental. (Tese de Doutorado). Universidade Federal de Pernambuco - Centro de Educação, Recife, PE. Recuperado de https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/3811/1/arquivo253_1.pdf

Brousseau, G. (1986). Fondements et méthodes de la didactique des mathématiques. Recherches em Didactique des Mathématiques, 7(2), 33-115. Recuperado de https://revue-rdm.com/1986/fondements-et-methodes-de-la/

Brousseau, G. (2000). Fundamentos e métodos da didática da matemática. In J. Brun. Didática das Matemáticas (pp. 35-113). Lisboa, Portugal: Horizontes Pedagógicos - Instituto Piaget.

Brousseau, G., & Warfield, V. M. (1999). The case of Gael: The study of a child with mathematical difficulties. The journal of mathematical behavior, 18(1). Recuperado de http://www.math.washington.edu/~warfield/articles/gael/Gael20.html

Bzuneck, J. A. (1996). Crenças de auto-eficácia de professoras do primeiro grau e sua relação com outras variáveis de predição e de contexto. Arquivos brasileiros de psicologia, 48(4), 57-89. Recuperado de https://www.uky.edu/~eushe2/Pajares/Bzuneck.pdf

Bzuneck, J. A. (2002) A motivação do aluno: aspectos introdutórios. In E. Boruchovitch & J. A. Bzuneck (Eds.). A motivação do aluno: contribuições da psicologia contemporânea (pp. 9-36). Petrópolis, RJ: Vozes.

Caraway, K., Tucker, C. M., Reinke, W. M., & Hall, C. (2003). Self-efficacy, goal orientation and fear of failure as predictors of school engagement in high school students. Psychology in the Schools, 40(4), 417–427. https://doi.org/10.1002/pits.10092

Chemers, M. M., & Hu, L., & Garcia, B. F. (2001). Academic Self-Efficacy and First-Year College Student Performance and Adjustment. Journal of Educational Psychology, 93(1), 55-64. https://doi.org/10.1037/0022-0663.93.1.55

Chevallard, Y. (1991). La Transposición Didáctica: Del Saber Sabio Al Saber Enseñado. Buenos Aires, Argentina: La Pensée Sauvage.

Dantas, M. A., Guerreiro-Casanova, D. C., Azzi, R. G., & Benassi, M. de T. (2015). Relações entre autoeficácia acadêmica e estratégias de estudo de aprendizagem: mudanças ao longo do primeiro semestre do ensino Médio. Psicologia Ensino e Formação, 6(1), 33-51. Recuperado de http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2177-20612015000100004&lng=pt&tlng=pt.

De Vleeschouwer, M., & Gueudet, G. (2011). Secondary-tertiary transition and evolution of didactic contract: the example of duality in linear algebra. In M. Pytlak, T. Rowland, & E. Swoboda (Eds.). Proceedings of CERME 7 (pp. 2113-2122), Rzesvow, Poland: University of Rzesvow. Recuperado de https://core.ac.uk/download/pdf/52849439.pdf

Eccles, J., Wigfield, A., & Schiefele, U. (1998). Motivation to succeed. In W. Damon, & N. Eisenberg (Eds.). Handbook of child psychology: Social, emotional, and personality development (pp. 1017-1095). New York, United States of America: Wiley.

Elia, I., Gagatsis, A., Panaoura, R., Zachariades, T., & Zoulinaki, F. (2009). Geometric and algebraic approaches in the concept of "limit" and the impact of the "didactic contract". International Journal of Science and Mathematics Education, 7(4), 765-790. http://dx.doi.org/10.1007/s10763-009-9149-z

Espinosa, T., Selau, F. F., Araujo, I. S., & Veit, E. A. (2017). Medidas de autoeficácia discente e métodos ativos de ensino de física: um estudo de caso explanatório. Revista de Enseñanza de la Física, 29(2), 7-20. Recuperado de https://dialnet.unirioja.es/servlet/articulo?codigo=6280418&orden=0&info=link

Evers, W. J. G., Brouwers, A., & Tomic, W. (2002). Burnout and Self-Efficacy: A Study on Teachers’ Beliefs when Implementing an Innovative Educational System in the Netherlands. British Journal of Educational Psychology, 72, 227-245. https://doi.org/10.1348/000709902158865

Evnitskaya, N., & Aceros, J. C. (2008). "We are a good team": El contrato didáctico en parejas de aprendices de lengua extranjera. Revista Española de Lingüística Aplicada, 21, 45-70. Recuperado de https://dialnet.unirioja.es/descarga/articulo/2925980.pdf

Ferreira, G. K., & Custódio, J. F. (2013). Influência do domínio afetivo em atividades de resolução de problemas de física no ensino médio. Latin-American Journal of Physics Education, 7(3), 363-377. Recuperado de http://www.lajpe.org/sep13/07-LAJPE_796_Gabriela_Kaiana.pdf

Ganda, D. R., & Boruchovitch, E. (2018). A autorregulação da aprendizagem: principais conceitos e modelos teóricos. Psicologia da Educação, 46, 71-80. Recuperado de https://revistas.pucsp.br/index.php/psicoeduca/article/view/39147/26520

Gibson, S., & Dembo, M. H. (1984). Teacher efficacy: a construct validation. Journal of Education Psychology, 76(4), 569-582. https://doi.org/10.1037/0022-0663.76.4.569

Gore, P. A. J. (2006). Academic Self-Efficacy as a Predictor of College Outcomes: Two Incremental Validity Studies. Journal of career assessment, 14(1), 92-115. https://doi.org/10.1177/1069072705281367

Guerreiro, D. C. (2007). Integração e autoeficácia na formação superior na percepção de ingressantes: mudanças e relações. (Dissertação de Mestrado). Universidade Estadual de Campinas. Campinas, SP. Recuperado de http://repositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/252111/1/Guerreiro_DanielaCouto_M.pdf

Jacob, A. V. (2001). O desempenho escolar e suas relações com o autoconceito e a auto-eficácia. (Tese de Doutorado). Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina. Ribeirão Preto, SP.

Jonnaert, P. (1996). Dévolution versus contre-dévolution! In C. Raisky & M. Caillot (Eds.), Au-delà des didactiques, le didactique, débats autour de concepts fédérateurs (pp. 115-144). Bruxelles, Belgique: De Boeck Université.

Joshua, S., & Dupin, J. J. (1993). La introduction à la didactique des sciences et des mathématiques. Paris, France: Presses Universitaires de France.

Klassen, R. M. (2010). Confidence to Manage Learning: The Self-Efficacy for Self-Regulated Learning of Early Adolescents with Learning Disabilities. Learning Disability Quarterly, 33(19),19-30. https://doi.org/10.1177/073194871003300102

Lopes, A. R., & Teixeira, M. O. (2012). Projetos de carreira, autoeficácia e sucesso escolar em ambiente multicultural. Revista Brasileira de Orientação Profissional, 13(1), 07-14. Recuperado de http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1679-33902012000100003&lng=pt&tlng=pt

Lüdke, M., & André, M. E. D. A. (1986). Pesquisa em educação: abordagens qualitativas. São Paulo, SP: E.P.U.

Martinelli, S. de C., & Sassi, A. de G. (2010). Relações entre Autoeficácia e Motivação Acadêmica. Psicologia Ciência e Profissão, 30(4),780-791. Recuperado de http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-98932010000400009&lng=pt&tlng=pt

Medeiros, P. C., Loureiro, S. R., Linhares, M. B. M., & Marturano, E. M. (2000). A auto-eficácia e os aspectos comportamentais de crianças com dificuldade de aprendizagem. Psicologia: Reflexão e Crítica, 13(3), 327-336. https://doi.org/10.1590/S0102-79722000000300002

Milner, H. R., & Woolfolk Hoy, A. (2003). Teacher self-efficacy and retaining talented teachers: A case study of an African American teacher. Teaching and Teacher Education, 19, 263-276. https://doi.org/10.1016/S0742-051X(02)00099-9

Munby, H. (1982). The place of teachers’ beliefs in research on teacher thinking and decision making, and an alternative methodology. Instructional Science, 11, 201-225. Recuperado de https://www.jstor.org/stable/23368318

Munby, H. (1984). A qualitative approach to the study of the teachers’ beliefs. Journal of Research in Science Teaching, 21, 27-38. https://doi.org/10.1002/tea.3660210104

Neves, L. F. (2002). Um estudo sobre as relações entre a percepção e as expectativas dos professores e dos alunos e o desempenho em matemática. (Dissertação de Mestrado). Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Educação. Campinas, SP. Recuperado de http://repositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/253556/1/Neves_LilianeFerreiradas_M.pdf

Pajares, F. (1992). Teachers' beliefs and educational research: Cleaning up a messy construct. Review of Educational Research, 62(3), 307-332. https://doi.org/10.3102/00346543062003307

Pajares, F. (1996a). Self-efficacy beliefs in academic settings. Review of Educational Research, 66(4), 543-578. https://doi.org/10.3102/00346543066004543

Pajares, F. (1996b). Current Directions in Self-efficacy Research. In M. Maehr & P. R. Pintrich (Eds.). Advances in motivation and achievement (pp. 01-49). Greenwich, United States of America: JAI Press.

Pajares, F. (2001). The Development of Academic Self-Efficacy. In A. Wigfield & J. Eccles (Eds.). Development of achievement motivation (pp. 01-26). San Diego, United States of America: Academic Press.

Pajares, F., & Olaz, F. (2008). Teoria Social cognitiva e auto-eficácia: uma visão geral. In A. Bandura, R. G. Azzi, & S. Polydoro (Eds.). Teoria Social Cognitiva: Conceitos Básicos (pp 97-114). Porto Alegre, RS: Artmed.

Pajares, F., & Schunk, D. H. (2001). Self beliefs and school sucess: self-efficacy, self concept, and school achievement. In R. Riding, & S. Rayner (Eds.). Self-perception (pp. 239-266). London, England: Ablex.

Parkay, F. W., Greenwood, G., Olejnik, S., & Proller, N. (1988). A study of the relationships among teacher efficacy, locus of control, and stress. Journal of Research & Development in Education, 21(4), 13–22.

Pinquart, M., Juang, L. P., & Silbereisen, R. K. (2003). Self-efficacy and successful school-to-work transition: A longitudinal study. Journal of Vocational Behavior, 63(3), 329-346. https://doi.org/10.1016/S0001-8791(02)00031-3

Pinto, N. B. (2003). Contrato didático ou contrato pedagógico? Revista Diálogo Educacional, 4(10), 01-14. http://dx.doi.org/10.7213/rde.v4i10.6437

Pintrich, P. R., & Schunk, D. H. (2002). Motivation in education: Theory, research, and applications. New Jersey, United States of America: Prentice Hall.

Ricardo, E. C. (2002). O Ensino por competências, as relações com os saberes e o contrato didático. In Anais do IV Seminário de Pesquisa em Educação da Região Sul, Florianópolis, SC. Recuperado de http://www.portalanpedsul.com.br/admin/uploads/2002/Didatica,_curriculos_e_processos_de_escolarizacao/Trabalho/05_09_13_t1005.pdf

Ricardo, E. C., Slongo, I., & Pietrocola, M. (2003). A Perturbação do Contrato Didático e o Gerenciamento dos Paradoxos. Investigações em Ensino de Ciências, 8(2), 153-163. Recuperado de https://www.if.ufrgs.br/cref/ojs/index.php/ienci/article/view/545/340

Riggs, I. M., & Enochs, L. G. (1990). Toward the development of an elementary teachers science teaching efficacy belief instrument. Science Education, 74(6), 625- 637. https://doi.org/10.1002/sce.3730740605

Rocha, D. M. (2017). Desempenho escolar na disciplina de Física: um estudo de caso sobre a relação entre as crenças de autoeficácia e o contrato didático. (Tese de doutorado). Programa de Pós-graduação em Educação: Área de concentração: Ensino de Ciências e Matemática, Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo, São Paulo, SP. Recuperado de https://teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48134/tde-14072017-160248/publico/DIEGO_MARCELI_ROCHA.pdf

Rocha, D. M., & Ricardo, E. C. (2019). As crenças de autoeficácia e o desempenho escolar dos estudantes de Física: construção e validação de um instrumento de análise. Revista de Enseñanza de la Física, 31(1), 37–54. Recuperado de https://revistas.unc.edu.ar/index.php/revistaEF/article/view/24679

Rocha, D. M., & Ricardo, E. C. (2020). Classificação das regras do Contrato Didático e o Ensino de Física: um estudo de caso. Alexandria: Revista de Educação em Ciência e Tecnologia, 13(2), 299-320. https://doi.org/10.5007/1982-5153.2020v13n2p299

Rodrigues, L. C., & Barrera, S. D. (2007). Auto-eficácia e desempenho escolar em alunos do Ensino Fundamental. Psicologia em Pesquisa, 1(2), 41-53. Recuperado de http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1982-12472007000200006&lng=pt&tlng=pt

Salomon, G. (1984). Television is "easy" and print is "tough": The differential investment of mental effort in learning as a function of perceptions and attributions. Journal of Educational Psychology, 76(4), 647–658. https://doi.org/10.1037/0022-0663.76.4.647

Sarrazy, B. (2002). Effects of variability of teaching on responsiveness to the didactic contract in arithmetic problem-solving among pupils of 9-10 years. European Journal of Psychology of Education, 42(4), 321-341. http://dx.doi.org/10.1007/BF03173589

Schubauer-Leoni, M. L. (1988a). Le contrat didactique dans une approche psycho-sociale des situations d'enseignement. Interactions Didatiques, 8, 63-75.

Schubauer-Leoni, M. L. (1988b). Le contrat didactique: une construction theorique et une connaissance pratique. Interactions Didatiques, 9, 68-80.

Schunk, D. H. (1982). Effects of effort attributional feedback on children's perceived self-efficacy and achievement. Journal of Educational Psychology, 74(4), 548-556. https://doi.org/10.1037/0022-0663.74.4.548

Schunk, D. H. (1983a). Developing children's self-efficacy and skills: The roles of social comparative information and goal setting. Contemporary Educational Psychology, 8(1), 76-86. Recuperado de https://core.ac.uk/download/pdf/149234015.pdf

Schunk, D. H. (1983b). Reward contingencies and the development of children's skills and self-efficacy. Journal of Educational Psychology, 75, 511-518. https://doi.org/10.1037/0022-0663.75.4.511

Schunk, D. H. (1984a). Self-efficacy perspective on achievement behavior. Educational Psychologist, 19(1), 48-58. https://doi.org/10.1080/00461528409529281

Schunk, D. H. (1984b). Sequential attributional feedback and children's achievement behaviors. Journal of Educational Psychology, 76(6), 1159-1169. https://doi.org/10.1037/0022-0663.76.6.1159

Schunk, D. H. (1984c). Enhancing self-efficacy and achievement through rewards and goals: Motivational and informational effects. Journal of Educational Research, 78(1), 29-34. https://doi.org/10.1080/00220671.1984.10885568

Schunk, D. H. (1991). Self-efficacy and academic motivation. Educational Psychologist, 26(3-4), 207-231. https://doi.org/10.1207/s15326985ep2603&4_2

Schunk, D. H. (1995). Self-efficacy and education and instruction. In J. E. Maddux (Ed.). Self-efficacy, adaptation, and adjustment: theory, research and application (pp. 281-304). New York, United States of America: Plenun.

Schunk, D. H., & Swartz, C. W. (1993). Goals and progress feedback: Effects on self-efficacy and writing achievement. Contemporary Educational Psychology, 18(3), 337-354. Recuperado de https://core.ac.uk/download/pdf/149233939.pdf

Sierpinska, A. (2007). I need the teacher to tell me if i am right or wrong. In J. Woo, H. Lew, K. P. Park, & D. Seo (Eds). Proceedings of the 31st Conference of the International Group for the Psychology of Mathematics Education (pp. 45-64). Seoul, South Korea: PME. Recuperado de http://files.eric.ed.gov/fulltext/ED499419.pdf

Silva, B. A. (1999). Contrato Didático. In A. Franchi, B. A. da Silva, J. L. M de Freitas, M. C. S. de A. Maranhão, R. F. Damm, S. B. C. Igliori, & S. D. A. Machado (Eds.). Educação Matemática: uma introdução (pp. 43-64). São Paulo, SP: EDUC.

Souza, L. F. N. I. de. (2010). Estratégias de aprendizagem e fatores motivacionais relacionados. Educar em Revista, (36), 95-107. https://doi.org/10.1590/S0104-40602010000100008

Souza, L. F. N. I. de, & Brito, M. R. F. de. (2008). Crenças de auto-eficácia, autoconceito e desempenho em matemática. Estudos de Psicologia, 25(2), 193-201. https://doi.org/10.1590/S0103-166X2008000200004

Triviños, A. N. S. (1987). Introdução à pesquisa em ciências sociais: a pesquisa qualitativa em educação. São Paulo, SP: Atlas.

Usher, E. L. (2009). Sources of Middle School Students’ Self-Efficacy in Mathematics: A Qualitative Investigation. American Educational Research Journal March, 46(1), 275-314. https://doi.org/10.3102/0002831208324517

Usher, E. L., & Pajares, F. (2008). Self-Efficacy for Self-Regulated Learning: A Validation Study. Educational and Psychological Measurement, 68(3), 443-463. https://doi.org/10.1177/0013164407308475

Venturini, P., & Amade-Escot, C. (2014). Analysis of conditions leading to a productive disciplinary engagement during a physics lesson in a disadvantaged area school. International Journal of Educational Research, 64, 170-183. https://doi.org/10.1016/j.ijer.2013.07.003

Vieira, D., & Coimbra, J. L. (2006). A autoeficácia na transição para o trabalho. In R. G. Azzi, & S. A. Polydoro (Eds.). Auto-eficácia em diferentes contextos (pp. 25-58). Campinas, SP: Alínea.

Woolfolk, A. E., & Hoy, W. K. (1990). Prospective teacher’s sense of efficacy and beliefs about control. Journal of Educational Psychology, 82(1), 81-91. https://doi.org/10.1037/0022-0663.82.1.81

Zimmerman, B. J. (1995). Self-efficacy and educational development. In A. Bandura (Eds.). Self-efficacy in changing societies (pp. 202-231). New York, United States of America: Cambridge University Press.

Zimmerman, B. J., & Martinez-Pons, M. (1990). Student differences in self-regulated learning: Relating grade, sex, and giftedness to selfefficacy and strategy use. Journal of Educational Psychology, 82(1), 51-59. https://doi.org/10.1037/0022-0663.82.1.51

Zimmerman, B. J., & Schunk, D. H. (2008). Motivation: An essential dimension of self-regulated learning. In D. H. Schunk, & B. J. Zimmerman (Eds.). Motivation and self-regulated learning: Theory, research, and applications (pp.01-30). New York, United States of America: Erlbaum.

Downloads

Publicado

2021-12-30

Como Citar

Rocha, D. M., & Ricardo, E. C. (2021). DESEMPENHO ESCOLAR: UM ESTUDO DE CASO SOBRE A RELAÇÃO ENTRE AS CRENÇAS DE AUTOEFICÁCIA EM FÍSICA E O CONTRATO DIDÁTICO. Investigações Em Ensino De Ciências, 26(3), 01–23. https://doi.org/10.22600/1518-8795.ienci2021v26n3p01

Edição

Seção

Artigos