O USO DO STOP MOTION NO ENSINO DE BIOQUÍMICA PARA O NÍVEL MÉDIO
DOI:
https://doi.org/10.22600/1518-8795.ienci2021v26n2p127Palavras-chave:
Stop Motion, Ensino de Biologia, Respiração Celular, Ferramentas Didáticas, Bioquímica no Ensino MédioResumo
Este trabalho analisa a produção e a aplicação de vídeos de animação usando a técnica de Stop Motion em uma Sequência Didática com o objetivo de operacionalizar os conhecimentos sobre respiração celular aeróbica, o que oportunizou construir conhecimentos científicos na perspectiva da Aprendizagem Significativa. Os estudantes de uma turma de terceiro ano do Ensino Médio realizaram pesquisas e trabalhos em equipe para a criação, com intervenções artesanais, das estruturas representativas das reações bioquímicas sobre o tema, acrescido de socialização do conhecimento construído e identificação de equívocos nas representações com as animações. Essas intervenções mobilizaram reestruturações nas concepções prévias sobre a Bioquímica, reorganização cognitiva com ancoramento de novas informações e subsunçores modificados, implicando mudanças significativas quando se analisam resultados de testes Pré e Pós-construção e socialização das animações. Por tais resultados, compreendemos que o uso do Stop Motion oportunizou os estudantes a reestruturarem suas concepções e conceitos sobre o assunto de forma constante, no percurso que surgiam dúvidas e alcançavam novos entendimentos, culminando na socialização das animações prontas para novas aprendizagens e reorganização de suas representações mentais sobre o tema respiração celular aeróbica.Referências
Alves, T. A., Falcão, L. S., Souza, A. T., Amaral, T. S., Lima, S. P., & Carvalho T. B. (2016). Fisio card game: um jogo didático para o ensino da fisiologia na educação básica. Journal of biochemistry education: Revista de Ensino de Bioquímica, 14(1), 99-120. https://doi.org/10.16923/reb.v14i1.614
Ausubel, D. P., Novak, J. D., & Hanesian, H. (1980). Psicologia educacional. (Trad. Eva Nick et al., da 2a ed. Educational psychology: a cognitive view). Rio de Janeiro, RJ: Interamericana.
Barbosa, M. C., Santos, P. H., Alcoforado, M. G., & Sartore, A. R. (2012). Educando com design de animação: uma metodologia de ensino e aprendizagem. Revista brasileira de Design da Informação/ Brazilian journal of information design, São Paulo, 9(1), 21-32. https://doi.org/10.51358/id.v9i1.112.
Bardin, L. (2011). Análise de conteúdo. São Paulo, SP: Edições 70.
Beckhauser, P. F., Almeida, E. M., & Zeni, A. L. B. (2006) O universo discente e o ensino de bioquímica. Journal of biochemistry education: Revista de Ensino de Bioquímica, São Paulo, (2) B1-B7. http://dx.doi.org/10.16923/reb.v4i2.24.
Bossler, A. P., & Caldeira, P. Z. (2013). Evidências das aprendizagens em ciências e biologia em atividades de produção de animação com massa de modelar usando a técnica Stop Motion. In.: Atas do IX Congreso Internacional sobre Investigación en Didáctica de las Ciencias. (p.474). Girona, Espanha. Recuperada de https://raco.cat/index.php/Ensenanza/article/view/296144.
Canga, J. L., Gonçalves, T. V. O., & Buza, R. G. C. (2010) Ciência e ensino de ciências: ideias e práticas de professores de ciências no ensino médio em cabinda/angola. Revista de Educação em Ciências e Matemáticas, Amazõnia, 6(12) 23-31. http://dx.doi.org/10.18542/amazrecm.v7i0.1693.
Glaser, V., Pierre, P. M. O., & Fioreze, A. C. C. L. (2017) Estratégias didático-pedagógicas como alternativas para o ensino de Biologia Celular: curso aos professores de escolas públicas de Ensino Médio de Curitibanos-SC. Journal of Biochemistry Education: Revista de Ensino de Bioquímica, São Paulo, 15(2) 49-74. http://dx.doi.org/10.16923/reb.v15i2.675.
Jófili, Z. M. S., Sá, R. G. B.,. & Carneiro-Leão, A. M. A. (2010) A via glicolítica: investigando a formação de conceitos abstratos no ensino de biologia. In Atas do V Congreso Iberoamericano de Educación en Ciências Experimentales. Florianópolis, SC, Brasil. Recuperada de https://www.academia.edu/2434978/A_via_glicol%C3%ADtica_investigando_a_forma%C3%A7%C3%A3o_de_conceitos_abstratos_no_ensino_de_biologia
Lima, G. H., Santos, J. P. J. P., Matias, K. T. G., & Lima. K. E. C. (2015) Animações Stop Motion no estudo contextualizado do sistema digestivo para o ENEM. In: Atas do X Encontro Nacional de Pesquisa em Educação em Ciências. Águas de Lindóia, SP, Brasil. Recuperada de http://www.abrapecnet.org.br/enpec/x-enpec/anais2015/resumos/R0625-1.PDF
MEC – Ministério da Educação. (2018). Base Nacional Comum Curricular: Educação é a base. Brasília: MEC. Recuperada de http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf.
Nascimento, J. M. (2016). Stop Motion como estratégia metodológica aplicada ao ensino de Biologia: Relato de experiência didática no âmbito do PIBID. 28f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Ciências Biológicas)- Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, 2016. Recuperada de http://dspace.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/123456789/10171
Oliveira, F. G. (2010). Panorama e proposições da animação em Stop Motion. Dissertação (Mestrado em Processos e Sistemas Visuais, Educação e Visualidade) - Universidade Federal de Goiás, Goiânia, 217 f. Recuperada de https://repositorio.bc.ufg.br/tede/handle/tde/2834
Pinheiro, W. A., & Pompilho, W. M. (2011). O ensino de enzimas: uma abordagem experimental de baixo custo. Journal of Biochemistry Education: Revista de Ensino de Bioquímica, São Paulo, (1) A1-A8. http://dx.doi.org/10.16923/reb.v9i1.43
Ribeiro, R. J., Silva, S. C. S., & Koscianski, A. (2012). Organizadores prévios para aprendizagem significativa em Física: o formato curta de animação. Revista Ensaio, Belo Horizonte, v. 14(3) 167-183. http://dx.doi.org/10.1590/1983-21172012140311
Rodrigues, E. V., & Lavino, D. (2020). Modelagem no ensino de Física via produção de Stop Motion, com o computador Raspberry Pi. Revista Brasileira de Ensino de Física, 42, e20190012. http://dx.doi.org/10.1590/1806-9126-rbef-2019-0012
Sarmento, A. C. H., Muniz, C. R. R., Silva, N. R., Pereira, V. A., Santana, M. A. S., Sá, T. S., & El-Hani, C. N. (2013). Investigando princípios de design de uma sequência didática sobre metabolismo energético. Ciência e Educação, Bauru, 19(3) 573-598. https://doi.org/10.1590/S1516-73132013000300006.
Scatigno, A. C., &; Torres, B. B. (2016). Diagnósticos e intervenções no ensino de bioquímica. Journal of Biochemistry Education: Revista de Ensino de Bioquímica, 24(1) 19-51. http://dx.doi.org/10.16923/reb.v14i1.626.
Shaw, S. (2012). Stop Motion: Técnicas manuais para animação com modelos. Rio de Janeiro, RJ: Elsevier..
Silva, C. N., & Santos, V. S. (2017). O açaí como contexto para uma aula de bioquímica na educação de jovens e adultos da amazônia. In.: X Congreso Internacional sobre investigación en Didactica de las Ciencias. Sevilla, Espanha. Recuperada de https://core.ac.uk/download/pdf/147042872.pdf
Silva, R. F., & Correa, E. S. (2014) Novas Tecnologias e Educação: a evolução do processo de ensino e aprendizagem na sociedade contemporânea. Educação & Linguagem, 1(1) 23-35. Recuperada de https://www.fvj.br/revista/wp-content/uploads/2014/12/2Artigo1.pdf
Vieira, L. Q., Nicoli, J. R., Prado, V. F., Santoro, M. M., Teixeira, S. M. R., Bemquerer, M., & Beirão, P. S. L. (2001) Abordagem Prática Para o Ensino de Bioquímica. Journal of Biochemistry Education: Revista de Ensino de Bioquímica, (1), 1-7. http://dx.doi.org/10.16923/reb.v1i1.6
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
A IENCI é uma revista de acesso aberto (Open Access), sem que haja a necessidade de pagamentos de taxas, seja para submissão ou processamento dos artigos. A revista adota a definição da Budapest Open Access Initiative (BOAI), ou seja, os usuários possuem o direito de ler, baixar, copiar, distribuir, imprimir, buscar e fazer links diretos para os textos completos dos artigos nela publicados.
O autor responsável pela submissão representa todos os autores do trabalho e, ao enviar o artigo para a revista, está garantindo que tem a permissão de todos para fazê-lo. Da mesma forma, assegura que o artigo não viola direitos autorais e que não há plágio no trabalho. A revista não se responsabiliza pelas opiniões emitidas.
Todos os artigos são publicados com a licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional. Os autores mantém os direitos autorais sobre suas produções, devendo ser contatados diretamente se houver interesse em uso comercial dos trabalhos.