“ATÉ QUE AS LUZES SE CURVARAM”: INVESTIGANDO CONCEPÇÕES DE CIÊNCIA DE PROFESSORES EM FORMAÇÃO POR MEIO DE UMA NARRATIVA HISTÓRICA SOBRE A TEORIA DA RELATIVIDADE GERAL
DOI:
https://doi.org/10.22600/1518-8795.ienci2024v29n2p201Palavras-chave:
Arthur Eddington, Teoria da Relatividade Geral, Narrativa Histórica, História e Filosofia da Ciência, Ensino de FísicaResumo
Pesquisas em Ensino de Ciências têm defendido a inserção de narrativas históricas como estratégia de ensino-aprendizagem nos diferentes níveis de ensino. No ensino, as narrativas históricas são vistas com simpatia, já que estimulam as relações entre o leitor/ouvinte em nível emotivo e cognitivo, seja despertando sentimentos como a empatia e identificação, seja levando a um maior envolvimento, compreensão e memorização dos tópicos narrados. Neste trabalho, desenvolvido com licenciandos em Física, utilizamos um episódio histórico da Teoria da Relatividade Geral (TRG) - a expedição do eclipse solar total de 29 de maio de 1919 - apresentado sob a forma de narrativa histórica, com o objetivo de promover e contextualizar debates sobre a ciência, sua natureza, sua relação com o contexto sócio-histórico e a influência de aspectos não-epistêmicos sobre o fazer científico. Mais especificamente, explorando impactos dos conflitos políticos sobre a ciência e investigando as influências da Primeira Guerra Mundial no estabelecimento da (TRG), caracterizamos e problematizamos as concepções epistemológicas dos licenciandos sobre as relações entre ciência e política. A construção da narrativa histórica se deu incorporando elementos de outra narrativa criada por pesquisas anteriores e também orientada por estudos de História e Filosofia da Ciência. A escrita é feita de forma que o texto é interrompido por questões do tipo “PENSE!” para que o professor possa discuti-lo e convidar os alunos a tomar partido das personagens da narrativa, colocando-os como parte integrante da história e podendo experimentar alguns dos dilemas e decisões envolvidos no trabalho científico. As discussões dos “PENSE!” foram propostas e conduzidas de maneira que nos permitissem identificar, classificar e problematizar as concepções epistemológicas dos sujeitos da pesquisa. Os dados foram coletados por meio de questionários (os próprios “PENSE!”), além de discussões ocorridas em aula, que foram gravadas e transcritas para que pudessem servir de base de dados. Posteriormente, as concepções foram classificadas de acordo com as seguintes categorias de análise: racionalismo, relativismo e posturas moderadas. De forma a abarcar outras concepções percebidas, foram adicionadas as categorias “senso comum” e “relativismo ingênuo”. De forma geral, além de ter-se encontrado nas narrativas históricas uma estratégia para orientar e contextualizar debates sobre a Natureza da Ciência, observou-se a predominância de concepções com tendências relativistas, ou seja, prevaleceu a ênfase em aspectos sociais em detrimento dos conteúdos da ciência (tendência racionalista), na análise das questões sobre as relações entre ciência e conflitos políticos. Observamos também concepções prescritivas e descritivas sobre as relações em questão, ou seja, como são, e como deveriam ser as relações entre a política e a prática científicaReferências
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