O QUE CONTA COMO CONHECIMENTO SOBRE ENSINO DE CIÊNCIAS POR INVESTIGAÇÃO? CONSTRUÇÃO DE OPORTUNIDADES DE APRENDIZAGEM DOCENTE EM UM CONTEXTO DE REFORMA CURRICULAR
DOI:
https://doi.org/10.22600/1518-8795.ienci2024v29n3p287Palavras-chave:
Formação continuada de professores, Ensino de Ciências por Investigação, Oportunidades de aprendizagem, Etnografia Interacional, Reforma curricularResumo
Com o propósito de compreender como dois grupos de professores construíram oportunidades de aprendizagem sobre o Ensino de Ciências por Investigação (EnCI), analisamos eventos de um curso de formação continuada oferecido em uma rede pública de ensino no contexto de um movimento de reforma curricular, orientados por uma perspectiva etnográfica e adotando princípios e práticas da Etnografia Interacional. Por meio de uma análise macroscópica dos registros audiovisuais e das notas em caderno de campo, selecionamos um conjunto de eventos nos quais dois grupos de professores identificam as fases do Ciclo Investigativo em sequências didáticas que compõem o material curricular produzido no âmbito da reforma. Em seguida, produzimos mapas de eventos e transcrevemos as interações dos professores em unidades de mensagem. Buscamos compreender, nesses dados, quais relações intertextuais e intercontextuais são propostas em cada grupo de professores e como elas apoiam a construção de oportunidades de aprendizagem docente sobre o EnCI. A partir de uma análise microscópica do discurso, mostramos como cada grupo construiu oportunidades de aprendizagem docente sobre o EnCI por meio do estabelecimento de relações intertextuais e intercontextuais de naturezas distintas. Enquanto, no Grupo 1, tais oportunidades se deram por meio de relações intertextuais com o documento curricular, no Grupo 2, elas foram construídas por meio de relações intertextuais e intercontextuais com o contexto da prática de sala de aula das professoras do grupo. Com base nessas análises, discutimos as diferenças nos grupos em relação ao que conta como conhecimento sobre Ensino de Ciências por Investigação em tais eventos e apresentamos implicações para a formação de professores de Ciências.Referências
Allchin, D. (2013). Teaching the Nature of Science: Perspectives & Resources (Illustrated edition). Saint Paul, United States of America: Ships Education Press.
Almeida, R. A. F. (2017). Mobilização de saberes docentes de uma professora pedagoga nos anos iniciais do ensino fundamental: Um estudo de interações discursivas em aulas de Ciências. (Dissertação de Mestrado). Pós-Graduação em Educação – Conhecimento e Inclusão Social. Universidade Federal de Minas Gerais. Belo Horizonte. MG. https://repositorio.ufmg.br/handle/1843/BUOS-AQNQX5
Bloome, D., Beierle, M., Grigorenko, M., & Goldman, S. (2009). Learning over time: Uses of intercontextuality, collective memories, and classroom chronotopes in the construction of learning opportunities in a ninth-grade language arts classroom. Language and Education, 23(4), 313–334. https://doi.org/10.1080/09500780902954257
Bloome, D., Carter, S. P., & Christian, B. M. (2004). Discourse analysis and the study of classroom language and literacy events: A microethnographic perspective. London: United Kingdom: Routledge.
Bloome, D., & Egan-Robertson, A. (1993). The social construction of intertextuality in classroom reading and writing lessons. Reading Research Quarterly, 28(4), 305–333. https://doi.org/10.2307/747928
Buchanan, R. (2015). Teacher identity and agency in an era of accountability. Teachers and Teaching, 21(6), 700–719. https://doi.org/10.1080/13540602.2015.1044329
Cairns, D., & Areepattamannil, S. (2019). Exploring the relations of inquiry-based teaching to science achievement and dispositions in 54 countries. Research in Science Education, 49(1), 1–23. https://doi.org/10.1007/s11165-017-9639-x
Campos, N., & Scarpa, D. (2018). Que desafios e possibilidades expressam os licenciandos que começam a aprender sobre ensino de ciências por investigação? Tensões entre visões de ensino centradas no professor e no estudante. Revista Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências, 18(2), 727-759. https://doi.org/10.28976/1984-2686rbpec2018182727
Cappelle, V., Franco, L. G., & Munford, D. (2023). Use of drawings and connections between epistemic practices in grade 1 science lessons. Science & Education. https://doi.org/10.1007/s11191-023-00458-z
Capps, D. K., & Crawford, B. A. (2013). Inquiry-Based Professional Development: What does it take to support teachers in learning about inquiry and nature of science? International Journal of Science Education, 35(12), 1947–1978. https://doi.org/10.1080/09500693.2012.760209
Cardoso, M. J. C., & Scarpa, D. L. (2018). Diagnóstico de elementos do ensino de ciências por investigação (DEEnCI): Uma ferramenta de análise de propostas de ensino investigativas. Revista Brasileira De Pesquisa em Educação em Ciências, 18(3), 1025–1059. https://doi.org/10.28976/1984-2686rbpec20181831025
Castanheira, M. L., Crawford, T., Dixon, C. N., & Green, J. L. (2000). Interactional Ethnography: An approach to studying the social construction of literate practices. Linguistics and Education, 11(4), 353–400. https://doi.org/10.1016/S0898-5898(00)00032-2
Cochran-Smith, M., & Lytle, S. L. (1999). Relationships of knowledge and practice: Teacher learning in communities. Review of Research in Education, 24, 249–305. https://doi.org/10.2307/1167272
Cohen, R., Zafrani, E., & Yarden, A. (2020). Science teachers as proponents of socio-scientific inquiry-based learning: From professional development to classroom enactment. Em Science Teacher Education for Responsible Citizenship (pp. 117–132). https://doi.org/10.1007/978-3-030-40229-7_8
Conrado, D. M., & Nunes-Neto, N. (Orgs.). (2018). Questões sociocientíficas: Fundamentos, propostas de ensino e perspectivas para ações sociopolíticas. EDUFBA. https://doi.org/10.7476/9788523220174
Crawford, B. A., & Capps, D. K. (2018). Teacher cognition of engaging children in scientific practices. In Y. J. Dori, Z. R. Mevarech, & D. R. Baker (Eds.), Cognition, Metacognition, and Culture in STEM Education: Learning, Teaching and Assessment (pp. 9–32). Cham, Switzerland: Springer International Publishing. https://doi.org/10.1007/978-3-319-66659-4_2
de Sá Ibraim, S., & Justi, R. (2021). Discussing paths trodden by PCK: An invitation to reflection. Research in Science Education, 51(2), 699–724. https://doi.org/10.1007/s11165-019-09867-z
Delclaux, M., & Saltiel, E. (2013). An evaluation of local teacher support strategies for the implementation of inquiry-based science education in French primary schools. Education 3-13, 41(2), 138–159. https://doi.org/10.1080/03004279.2011.564198
Dixon, C. N., Frank, C. R., & Green, J. L. (1999). Classrooms as cultures: Understanding the constructed nature of life in classrooms. Primary Voices K-6, 7(3), 4–8.
Douglas, A. (2010). What and how do student teachers learn from working in different social situations of development in the same school? In V. Ellis, A. Edwards, & P. Smagorinsky (Eds.), Cultural-Historical Perspectives on Teacher Education and Development: (pp. 30–44). United Kingdom: Routledge: Taylor & Francis Group.
Duschl, R. (2008). Science Education in three-part harmony: Balancing conceptual, epistemic, and social learning goals. Review of Research in Education, 32(1), 268–291. https://doi.org/10.3102/0091732X07309371
Franco, L. G., & Munford, D. (2017). Aprendendo a usar evidências nos anos iniciais do ensino fundamental ao longo do tempo: Um estudo da construção discursiva de formas de responder questões em aulas de ciências. Revista Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências, 17(2), 662–688. https://doi.org/10.28976/1984-2686rbpec2017172662
Franco, L. G., & Munford, D. (2020). O Ensino de Ciências por Investigação em construção: Possibilidades de articulações entre os domínios conceitual, epistêmico e social do conhecimento científico em sala de aula. Revista Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências, 20, 687–719. https://doi.org/10.28976/1984-2686rbpec2020u687719
Glazier, J. A. (2009). The challenge of repositioning: Teacher learning in the company of others. Teaching and Teacher Education, 25(6), 826–834. https://doi.org/10.1016/j.tate.2008.11.014
Grandy, R., & Duschl, R. A. (2007). Reconsidering the character and role of inquiry in school science: Analysis of a conference. Science & Education, 16(2), 141–166. https://doi.org/10.1007/s11191-005-2865-z
Gray, R., McDonald, S., & Stroupe, D. (2022). What you find depends on how you see: Examining asset and deficit perspectives of preservice science teachers’ knowledge and learning. Studies in Science Education, 58(1), 49–80. https://doi.org/10.1080/03057267.2021.1897932
Green, J.L. & Bridges, S.M. Interactional Ethnography. F. Fischer (Ed..). (2018). International Handbook of the Learning Sciences. London, United Kingdom: Routledge, Taylor & Francis Group.
Green, J.L. & Dixon, C. (1994). The social construction of classroom life. International encyclopedia of English and the Language Arts, 1075-1078. New York, United States of America: A. Purves.
Green, J. L., Skukauskaite, A., Baker, W. D. (2012). Ethnography as Epistemology. In J. Arthur, M. Waring, R., Coe, & L. V, Hedges, (Eds.). Research Methods and Methodologies in Education (pp.309-321). London, United Kingdom: SAGE Publications Ltd.
Green, J., & Bloome, D. (2004). Ethnography and Ethnographers of and in Education: A situated perspective. Em Handbook of Research on Teaching Literacy Through the Communicative and Visual Arts. London, United Kingdom: Routledge.
Green, J., & Castanheira, M. L. (2012). Exploring Classroom Life and Student Learning. Em B. Kaur (Ed.), Understanding Teaching and Learning: Classroom Research Revisited (pp. 53–65). Rotterdam, Netherlands: SensePublishers. https://doi.org/10.1007/978-94-6091-864-3_3
Green, J., Castanheira, M. L., & Yeager, B. (2011). Researching the opportunities for learning for students with learning difficulties in classrooms: An ethnographic perspective. In C. Wyatt-Smith, J. Elkins, & S. Gunn (Eds.), Multiple Perspectives on Difficulties in Learning Literacy and Numeracy (pp. 49–90). Dordrecht, Netherlands: Springer Netherlands. https://doi.org/10.1007/978-1-4020-8864-3_3
Green, J. L., Dixon, C. N., & Zaharlick, A. (2005). A etnografia como uma lógica de investigação. Educação em Revista, 21(42), Art. 42. https://periodicos.ufmg.br/index.php/edrevista/article/view/45228
Herranen, J., Kousa, P., Fooladi, E., & Aksela, M. (2019). Inquiry as a context-based practice – a case study of pre-service teachers’ beliefs and implementation of inquiry in context-based science teaching. International Journal of Science Education, 41(14), 1977–1998. https://doi.org/10.1080/09500693.2019.1655679
Herrington, D. G., Bancroft, S. F., Edwards, M. M., & Schairer, C. J. (2016). I want to be the inquiry guy! How research experiences for teachers change beliefs, attitudes, and values about teaching science as inquiry. Journal of Science Teacher Education, 27(2), 183–204. https://doi.org/10.1007/s10972-016-9450-y
Hodson, D. (2014). Learning Science, Learning about Science, Doing Science: Different goals demand different learning methods. International Journal of Science Education, 36(15), 2534–2553. https://doi.org/10.1080/09500693.2014.899722
Imants, J., & Van der Wal, M. M. (2020). A model of teacher agency in professional development and school reform. Journal of Curriculum Studies, 52(1), 1–14. https://doi.org/10.1080/00220272.2019.1604809
Ireland, J., Watters, J. J., Brownlee, J. L, & Lupton, M. (2014). Approaches to Inquiry Teaching: Elementary teacher’s perspectives. International Journal of Science Education, 36(10), 1733–1750. https://doi.org/10.1080/09500693.2013.877618
Kang, E. J. S., Bianchini, J. A., & Kelly, G. J. (2013). Crossing the border from science student to science teacher: Preservice teachers’ views and experiences learning to teach inquiry. Journal of Science Teacher Education, 24(3), 427–447. https://doi.org/10.1007/s10972-012-9317-9
Kawasaki, J., & Sandoval, W. A. (2019). The role of teacher framing in producing coherent NGSS-aligned teaching. Journal of Science Teacher Education, 30(8), 906–922. https://doi.org/10.1080/1046560X.2019.1657765
Kelly, G. J. (2014). Inquiry teaching and learning: Philosophical considerations. Em International Handbook of Research in History, Philosophy and Science Teaching (pp. 1363–1380). Dordrecht, Netherlands: Springer Netherlands. https://doi.org/10.1007/978-94-007-7654-8_42
Kelly, G. J., & Crawford, T. (1997). An ethnographic investigation of the discourse processes of school science. Science Education, 81(5), 533–559. https://doi.org/10.1002/(SICI)1098-237X(199709)81:5<533::AID-SCE3>3.0.CO;2-B
Kelly, G. J., & Green, J. L. (Eds.). (2018). Theory and Methods for Sociocultural Research in Science and Engineering Education. London, United Kingdom: Routledge. https://doi.org/10.4324/9781351139922
Kelly, G. J., & Licona, P. (2018). Epistemic Practices and Science Education. In M. R. Matthews (Ed.), History, Philosophy and Science Teaching: New Perspectives (pp. 139–165). Cham, Switzerland: Springer International Publishing. https://doi.org/10.1007/978-3-319-62616-1_5
Kelly, P. (2006). What is teacher learning? A sociocultural perspective. Oxford Review of Education, 32(4), 505–519. https://doi.org/10.1080/03054980600884227
Keys, C. W., & Bryan, L. A. (2001). Co-constructing inquiry-based science with teachers: Essential research for lasting reform. Journal of Research in Science Teaching, 38(6), 631–645. https://doi.org/10.1002/tea.1023
Lave, J., & Wenger, E. (1991). Situated Learning: Legitimate Peripheral Participation. Higher Education from Cambridge University Press. Cambridge, United Kingdom: Cambridge University Press. https://doi.org/10.1017/CBO9780511815355
Lin, T.-J., Lin, T.-C., Potvin, P., & Tsai, C.-C. (2019). Research trends in science education from 2013 to 2017: A systematic content analysis of publications in selected journals. International Journal of Science Education, 41(3), 367–387. https://doi.org/10.1080/09500693.2018.1550274
Lindvall, J., & Ryve, A. (2019). Coherence and the positioning of teachers in professional development programs. A systematic review. Educational Research Review, 27, 140–154. https://doi.org/10.1016/j.edurev.2019.03.005
Little, J. W. (2002). Locating learning in teachers’ communities of practice: Opening up problems of analysis in records of everyday work. Teaching and Teacher Education, 18(8), 917–946. https://doi.org/10.1016/S0742-051X(02)00052-5
Lotter, C. R., Thompson, S., Dickenson, T. S., Smiley, W. F., Blue, G., & Rea, M. (2018). The Impact of a Practice-Teaching Professional Development Model on Teachers’ Inquiry Instruction and Inquiry Efficacy Beliefs. International Journal of Science and Mathematics Education, 16(2), 255–273. https://doi.org/10.1007/s10763-016-9779-x
Lotter, C., Rushton, G. T., & Singer, J. (2013). Teacher enactment patterns: How can we help move all teachers to reform-based inquiry practice through professional development? Journal of Science Teacher Education, 24(8), 1263–1291.
Lotter, C., Smiley, W., Thompson, S., & Dickenson, T. (2016). The impact of a professional development model on middle school science teachers’ efficacy and implementation of inquiry. International Journal of Science Education, 38(18), 2712–2741. https://doi.org/10.1080/09500693.2016.1259535
Luft, J. A., & Hewson, P. W. (2014). Research on teacher professional development programs in Science. In. Handbook of Research on Science Education, Volume II. London, United Kingdom: Routledge.
Maximo-Pereira, M., & Cunha, A. M. (2021). O professor que desenvolve o ensino de ciências por investigação: o que dizem as pesquisas? Investigações em Ensino de Ciências, 26(3), 134-156 https://doi.org/10.22600/1518-8795.ienci2021v26n3p134
McLaughlin, C. A., & MacFadden, B. J. (2014a). At the elbows of scientists: Shaping science teachers’ conceptions and enactment of inquiry-based instruction. Research in Science Education, 44(6), 927–947. https://doi.org/10.1007/s11165-014-9408-z
MEC. Brasil. (2017). Base Nacional Comum Curricular. Brasília. Recuperado de http://basenacionalcomum.mec.gov.br/
Mitchell C. J. (1984). Typicality and the case study. In Ellen R. F. (Ed.). Ethnographic research: A guide to general conduct (p. 238–241). London, United Kingdom: Academic Press.
Mølstad, C. E., & Prøitz, T. S. (2019). Teacher-chameleons: The glue in the alignment of teacher practices and learning in policy. Journal of Curriculum Studies, 51(3), 403–419. https://doi.org/10.1080/00220272.2018.1504120
Munford, D., & Lima, M. E. C. de C. e. (2007). Ensinar ciências por investigação: Em quê estamos de acordo? Ensaio Pesquisa em Educação em Ciências (Belo Horizonte), 9, 89–111. https://doi.org/10.1590/1983-21172007090107
Munford, D., & Teles, A. P. S. S. (2015). Argumentação e a construção de oportunidades de aprendizagem em aulas de ciências. Ensaio Pesquisa em Educação em Ciências, 17(esp.), 161-185. https://doi.org/10.1590/1983-2117201517s09
National Science Education Standards. (1996). Washington, United States of America: National Academies Press. https://doi.org/10.17226/4962
Next Generation Science Standards: For States, By States. (2013). Washington, United States of America: National Academies Press. https://doi.org/10.17226/18290
Oliver, M., McConney, A., & Woods-McConney, A. (2021). The efficacy of inquiry-based instruction in science: A comparative analysis of six countries using PISA 2015. Research in Science Education, 51(2), 595–616. https://doi.org/10.1007/s11165-019-09901-0
Pedaste, M., Mäeots, M., Siiman, L. A., de Jong, T., van Riesen, S. A. N., Kamp, E. T., Manoli, C. C., Zacharia, Z. C., & Tsourlidaki, E. (2015). Phases of inquiry-based learning: Definitions and the inquiry cycle. Educational Research Review, 14, 47–61. https://doi.org/10.1016/j.edurev.2015.02.003
Peressini, D., Borko, H., Romagnano, L., Knuth, E., & Willis, C. (2004). A conceptual framework for learning to teach secondary mathematics: A situative perspective. Educational Studies in Mathematics, 56(1), 67–96. https://doi.org/10.1023/B:EDUC.0000028398.80108.87
Priestley, M., Edwards, R., Priestley, A., & Miller, K. (2012). Teacher agency in curriculum making: Agents of change and spaces for manoeuvre. Curriculum Inquiry, 42(2), 191–214. https://doi.org/10.1111/j.1467-873X.2012.00588.x
Putnam, R. T., & Borko, H. (2000). What do new views of knowledge and thinking have to say about research on teacher learning? Educational Researcher, 29(1), 4–15. https://doi.org/10.3102/0013189X029001004
Reis, A., Apolinário de Azevedo, E., Freguglia, J., & Scarabelli Ribeiro, L. (2021). BNCC e as práticas epistêmicas e científicas nos anos finais do ensino fundamental. Revista Insignare Scientia, 4(3), 487-503. https://doi.org/10.36661/2595-4520.2021v4i3.12143
Ricketts, A. (2018). Analyzing the generative nature of science teachers’ professional development discourse. In. G. J. Kelly, G. J., & J. L. Green, J. L. (Eds.). Theory and Methods for Sociocultural Research in Science and Engineering Education. (pp. 206-233). London, United Kingdom: Routledge. https://doi.org/10.4324/9781351139922
Russ, R. S., Sherin, B. L., & Sherin, M. G. (2016). What constitutes teacher learning? Em D. H. Gitomer & C. A. Bell (Eds.), Handbook of Research on Teaching (p. 391–438). Washington, United States of America: American Educational Research Association.
Santana, R. S., & Franzolin, F. (2018). O Ensino de Ciências por investigação e os desafios da implementação na práxis dos professores. Revista de Ensino de Ciências e Matemática, 9(3), Art. 3. https://doi.org/10.26843/rencima.v9i3.1427
Sasseron, L. H. (2015). Alfabetização científica, ensino por investigação e argumentação: relações entre ciências da natureza e escola. Ensaio Pesquisa em Educação em Ciências (Belo Horizonte), 17(esp.), 49–67. https://doi.org/10.1590/1983-2117201517s04
Sasseron, L. H. (2018). Ensino de ciências por investigação e o desenvolvimento de práticas: Uma mirada para a Base Nacional Comum Curricular. Revista Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências, 18(3), 1061–1085. https://doi.org/10.28976/1984-2686rbpec20181831061
Scarpa, D. L., & Campos, N.F. (2018). Potencialidades do Ensino de Biologia por Investigação. Estudos Avançados, 32(94), 25-41. https://doi.org/10.1590/s0103-40142018.3294.0003
Scarpa, D., Sasseron, L., & Silva, M. (2017) O ensino por investigação e a argumentação em aulas de ciências naturais. Tópicos Educacionais, 23(1), 7-27. https://doi.org/10.51359/2448-0215.2017.230486
Scarpa, D., & Silva, M. (2013) A Biologia e o ensino de Ciências por investigação: dificuldades e possibilidades. In Ensino de Ciências por Investigação: condições para implementação em sala de aula. São Paulo, SP: Cengage Learning, 129-52.
Silva, A. L., & Mølstad, C. E. (2020). Teacher autonomy and teacher agency: A comparative study in Brazilian and Norwegian lower secondary education. The Curriculum Journal, 31(1), 115–131. https://doi.org/10.1002/curj.3
Silva, M. B. e, Gerolin, E. C., & Trivelato, S. L. F. (2018). A importância da autonomia dos estudantes para a ocorrência de práticas epistêmicas no ensino por investigação. Revista Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências, 905–933. https://doi.org/10.28976/1984-2686rbpec2018183905
Silva, M. B. e, & Sasseron, L. H. (2021). Alfabetização científica e domínios do conhecimento científico: proposições para uma perspectiva formativa comprometida com a transformação social. Ensaio Pesquisa em Educação em Ciências (Belo Horizonte), 23, e34674. https://doi.org/10.1590/1983-21172021230129
Stroupe, D. (2015). Describing “Science Practice” in learning settings. Science Education, 99(6), 1033–1040. https://doi.org/10.1002/sce.21191
Taylor, D. L., & Lelliott, A. D. (2022). Teacher agency in social-justice aspirations and inquiry-based science instruction. Research in Science Education, 52(4), 1375–1386. https://doi.org/10.1007/s11165-021-10015-9
Tuyay, S., Jennings, L., & Dixon, C. (1995). Classroom discourse and opportunities to learn: An ethnographic study of knowledge construction in a bilingual third grade classroom. Discourse Processes, 19(1), 75–110. https://doi.org/10.1080/01638539109544906
Viana, G. M., Munford, D., Ferreira, M. S., & Fernandes, P. C. (2015). Relações teoria-prática na formação de professores de Ciências: Um estudo das interações discursivas no interior de uma disciplina acadêmica. Education Policy Analysis Archives, 23, 100–100. https://doi.org/10.14507/epaa.v23.2049
Walkoe, J. D. K., & Luna, M. J. (2020). What we are missing in studies of teacher learning: A call for microgenetic, interactional analyses to examine teacher learning processes. Journal of the Learning Sciences, 29(2), 285–307. https://doi.org/10.1080/10508406.2019.1681998
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2024 Lucas Vechiato, Daniela Lopes Scarpa
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
A IENCI é uma revista de acesso aberto (Open Access), sem que haja a necessidade de pagamentos de taxas, seja para submissão ou processamento dos artigos. A revista adota a definição da Budapest Open Access Initiative (BOAI), ou seja, os usuários possuem o direito de ler, baixar, copiar, distribuir, imprimir, buscar e fazer links diretos para os textos completos dos artigos nela publicados.
O autor responsável pela submissão representa todos os autores do trabalho e, ao enviar o artigo para a revista, está garantindo que tem a permissão de todos para fazê-lo. Da mesma forma, assegura que o artigo não viola direitos autorais e que não há plágio no trabalho. A revista não se responsabiliza pelas opiniões emitidas.
Todos os artigos são publicados com a licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional. Os autores mantém os direitos autorais sobre suas produções, devendo ser contatados diretamente se houver interesse em uso comercial dos trabalhos.
