Principles for the teaching of structural representations of organic compounds
DOI:
https://doi.org/10.22600/1518-8795.ienci/2025v30n1p472Keywords:
Structural Representations, Organic Chemistry, Chemistry Education, Historical-Critical Pedagogy, Historical-Cultural PsychologyAbstract
The literature indicates that, in the field of organic chemistry, one of the specificities for its comprehension lies in the appropriation of a set of signs termed structural representations of compounds. Its teaching must be conceptualized beyond mere forms—that is, in relation to content. Thus, by mobilizing the foundations of Historical-Cultural Psychology and Critical-Historical Pedagogy, along with studies on the history of the development of structural representations of organic compounds, it becomes possible to formulate theoretical didactic principles. These principles are presented in this work to guide teachers in their pedagogical practice, emphasizing that learning structural representations involves: a) establishing a dialectical unity between the macroscopic and submicroscopic levels of chemical phenomena; b) highlighting human needs underlying the development of these representations; c) fostering conscious awareness of transitions between different representations. These principles should not be taken as recipes, but as guidelines for concrete organic chemistry teaching.References
Aguillon, A. (2015). Confómeros da molécula de butano em projeção de Newman e cavalete. Wikipédia. http://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Conf%C3%B3meros_da_molecula_de_butano.png
Almeida, E. G., Alves, R. C. S., Miranda Junior, P., & Marques, A. C. T. L. (2017). ‘Química Orgânica em jogo’: uma proposta de intervenção lúdica no ensino da química. Anais do 11° Encontro Nacional de Pesquisa em Educação em Ciências (pp. 1–10). UFSC. http://www.abrapec.com/enpec/xi-enpec/anais/resumos/R1712-1.pdf
Almeida, M. J. P. M. (2014). Apresentação. In T. Galieta & P. M. Giraldi (Orgs.), Linguagens e discursos na educação em ciências. Multifoco.
Andrade Neto, A. S., Raupp, D., & Moreira, M. A. (2009). A evolução histórica da linguagem representacional química: uma interpretação baseada na teoria dos campos conceituais. Anais do 7° Encontro Nacional de Pesquisa em Educação em Ciências (pp. 1–12). UFSC. http://fep.if.usp.br/~profis/arquivos/viienpec/VII%20ENPEC%20-%202009/www.foco.fae.ufmg.br/cd/pdfs/528.pdf
Antunes, M. T. (Ed.). (2013). Ser protagonista: Química (Vol. 3, 2a ed.,). Edições SM.
Araujo Neto, W. N. (2007). A noção clássica de valência e o limiar da representação estrutural. Química Nova na Escola, 7(1), 13–24. http://qnesc.sbq.org.br/online/cadernos/07/a04.pdf
Beltran, M. H. R. (2013). O tetraedro de Van’t Hoff: algumas considerações sobre o papel dos modelos na história da química e no ensino. Anais do 9° Encontro Nacional de Pesquisa em Educação em Ciências (pp. 1–8). Abrapec. http://hcensino.net.br/wp-content/uploads/2022/03/AR00002-O-tetraedro-de-van-t-hoff-algumas-consideracoes-sobre-o-papel-dos-modelos-da-historia-da-quimica-e-no-ensino.pdf
Butano. (2019). Toda Matéria: Conteúdos escolares. http://www.todamateria.com.br/butano/
Camel, T. O. (2010). A relevância das teorias da química orgânica na aceitação do conceito de molécula e de uma realidade atômica. [Tese de doutorado, Universidade Federal do Rio de Janeiro].
Cedran, D. P., Cedran, J. C., & Kiouranis, N. M. M. (2018). A importância da simbologia no ensino de Química e suas correlações com os aspectos macroscópicos e moleculares. Revista de Ensino de Ciências e Matemática, 9(4), 38–57. https://dx.doi.org/10.26843/.v9i4.1342
Cedran, J. C., & Santin Filho, O. (2019). A estrutura dos compostos orgânicos em livros didáticos de nível superior: Análise sob a perspectiva de Bachelard. Revista Exitus, 9(4), 376–405. https://dx.doi.org/10.24065/2237-9460.2019v9n4id1019
Cedro, W. L., & Moura, M. O. (2007). Uma perspectiva histórico-cultural para o ensino de álgebra: O clube de matemática como espaço de aprendizagem. Zetetiké, 15(27), 37–55. https://dx.doi.org/10.20396/zet.v15i27.8647015
Chassot, A. (2017). Alfabetização científica: Questões e desafios para a educação (7a. ed.). Unijuí.
Davidov, V. V. (1988a). La enseñanza escolar y el desarrollo psíquico. Editorial Progreso.
Davidov, V. V. (1988b). Problemas do ensino desenvolvimental: A experiência da pesquisa teórica e experimental na psicologia (J. C. Libâneo & R. A. M. da Madeira Freitas, Trads.). Editorial Progreso.
Flôr, C. C., & Cassiani, S. (2012). Estudos envolvendo linguagem e educação química no período de 2000 a 2008 – algumas considerações. Revista Ensaio: Ensino e Pesquisa em Educação em Ciências (Belo Horizonte), 14(1), 181–193. https://dx.doi.org/10.1590/1983-21172012140112
Fonseca, M. R. M. (2016). Química: Ensino médio (Vol. 3, 2a. ed.). Ática.
Galvão, A. C., Lavoura, T. N., & Martins, L. M. (2019). Fundamentos da didática histórico-crítica. Autores Associados.
Geison, G. L., & Secord, J. A. (1988). Pasteur and the process of discovery: The case of optical isomerism. Isis, 79(1), 6–36. https://dx.doi.org/10.1086/354632
Gouvea, M. M. (2020). Gênese e estrutura de Imperialismo, fase superior do capitalismo, de Lênin. Germinal: Marxismo e Educação em Debate, 12(2), 21–34. https://dx.doi.org/10.9771/gmed.v12i2.42024
Haraguchi, S. K., & Silva, A. A. (2021). Poliedros orgânicos: Um jogo didático para o ensino de nomenclatura dos compostos orgânicos. Revista de Ensino de Ciências e Matemática, 12(1), 1–26. https://dx.doi.org/10.26843/rencima.v12n1a04
Lavarda, T. C. F. S., & Pereira, P. B. (2019). Um levantamento histórico das pesquisas sobre linguagem no ensino de ciências no Brasil. ACTIO: Docência em Ciências, 4(1), 46–62. https://dx.doi.org/10.3895/actio.v4n1.7707
Leontiev, A. N. (1978). O desenvolvimento do psiquismo. Livros Horizonte.
Lima, L. R. F. F. (2021). A ludicidade na formação de professores de química: princípios para uma perspectiva crítica [Tese de doutorado, Universidade Federal da Bahia/Universidade Estadual de Feira de Santana]. http://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/33530/1/TESE%20LUIZA%20VERS%c3%83O%20FINAL%20Reposit%c3%b3rio%20UFBA.pdf
Magalhães, P. (2023). Bases anticoloniais para o ensino histórico-crítico de química: primeiras incinerações [Dissertação de mestrado, Universidade Federal da Bahia]. http://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/36861/4/Pedro%20Magalh%c3%a3es_Disserta%c3%a7%c3%a3o%20de%20Mestrado.pdf
Marcondes, M. E. R. (2015). Química orgânica: Reflexões e propostas para o seu ensino. GEPEC - IQUSP.
Martins, L. M. (2020). Pedagogia histórico-crítica e ensino de conteúdos [Vídeo]. YouTube. https://www.youtube.com/watch?v=FqHaw1QhsDc&t=4328s
Messeder, H. N. (2019). Apropriação dos conceitos de função: uma análise histórico-cultural [Dissertação de mestrado, Universidade Federal da Bahia/Universidade Estadual de Feira de Santana]. http://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/30799/5/Disserta%c3%a7%c3%a3o-%20Helen%20Nogueira%20Messeder.pdf
Messeder Neto, H. S. (2015). Contribuições da psicologia histórico-cultural para ludicidade e experimentação no ensino de química: além do espetáculo, além da aparência [Tese de doutorado, Universidade Federal da Bahia/Universidade Estadual de Feira de Santana]. http://ppgefhc.ufba.br/sites/ppgefhc.ufba.br/files/teseheliomesseder_cadastrada_no_sucupira.pdf
Messeder Neto, H. S. (2022). O ensino da química na pedagogia histórico-crítica: Considerações sobre conteúdo e forma para pensarmos o trabalho pedagógico concreto. Investigações em Ensino de Ciências, 27(2), 271–293. https://dx.doi.org/10.22600/1518-8795.ienci2022v27n2p271
Mortimer, E. F., & Machado, A. H. (2013). Química (Vol. 3). Scipione.
Netto, J. P. (2011). Entrevista: José Paulo Netto. Trabalho, Educação e Saúde, 9(2), 333–340. https://www.scielo.br/j/tes/a/V6gVSJn7fR8qtTTXTPN7syw/?format=pdf&lang=pt
Nogueira, H. S. A., & Porto, P. A. (2019). Entre tipos e radicais: A construção do conceito de valência. Química Nova, 42(1), 117–127. https://dx.doi.org/10.21577/0100-4042.20170311
Oliveira, R. W. L. (2021). “Professora, vale ponto?”: Princípios para a elaboração de uma avaliação de aprendizagem de química na ótica da pedagogia histórico-crítica [Trabalho de conclusão de curso, Universidade Federal da Bahia].
Oliveira, G., Silva, H. R. G., Rodrigues A. P, Silva, J. S., & Silva S. K. (2012). O uso da cotidianização como ferramenta para o ensino de química orgânica no ensino médio. Anais do 1° Encontro Nacional de Educação, Ciência e Tecnologia da Universidade Estadual da Paraíba (pp. 1–8). Realize. http://www.editorarealize.com.br/editora/anais/enect/2012/17362bb2b25f73d3c94a0853375157f9_598.pdf
Pasqualini, J. C. (2010). Princípios para a organização do ensino na educação infantil na perspectiva histórico-cultural: um estudo a partir da análise da prática do professor [Tese de doutorado, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”]. http://repositorio.unesp.br/server/api/core/bitstreams/5c04582b-b3a7-4bdd-80c1-ce3804366564/content
Pasqualini, J. C. (2015). Objetivos do ensino na educação infantil à luz da perspectiva histórico-crítica e histórico-cultural. Germinal: Marxismo e Educação em Debate, 7(1), 200–209. https://dx.doi.org/10.9771/gmed.v7i1.12776
Ramberg, P. J., & Somsen, G. J. (2001). The young J. H. van 't Hoff: The background to the publication of his 1874 pamphlet on the tetrahedral carbon atom, together with a new English translation. Annals of Science, 58(1), 51–74. https://dx.doi.org/10.1080/000337901457696
Roque, N. F., & Silva, J. L. P. B. (2008). A linguagem química e o ensino da química orgânica. Química Nova, 31(4), 921–923. https://dx.doi.org/10.1590/S0100-40422008000400034
Santos, W. L. P. S., & Mól, G. S. (Coords.). (2013). Química cidadã. AJS.
Saviani, D. (1996). Educação: Do senso comum à consciência filosófica (11a ed.). Autores Associados.
Saviani, D. (2011). Pedagogia histórico-crítica: Primeiras aproximações (11a ed.). Autores Associados.
Silva, C. S. (2021). “Professor, o que são esses traços no quadro?”: Princípios histórico-críticos para o ensino de representações estruturais de compostos orgânicos [Dissertação de mestrado, Universidade Federal da Bahia]. http://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/33535/1/Disserta%c3%a7%c3%a3o%20-%20Caio%20Silva-%202021.pdf
Silva, C. S., & Messeder Neto, H. S. (2021). O ensino de química como unidade dialética entre os níveis macroscópicos e submicroscópicos: Para além do triângulo do Johnstone. Revista Exitus, 11(1), e020201. https://dx.doi.org/10.24065/2237-9460.2021v11n1ID1607
Silva Júnior, C. A. B., & Bizerra, A. M. C. (2015). Estruturas e nomenclaturas dos hidrocarbonetos: É possível aprender jogando? Holos, (6), 146–155. https://dx.doi.org/10.15628/holos.2015.3616
Vigotski, L. S. (2009). A construção do pensamento e da linguagem (P. Bezerra, Trad., 2a ed.). Martins Fontes.
Villela, G. (2011). Isomeria óptica. Química sem Segredos. http://quimicasemsegredos.com/isomeria-optica/
Downloads
Published
Issue
Section
License
Copyright (c) 2025 Caio de Souza Silva, Helio da Silva Messeder Neto

This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
IENCI is an Open Access journal, which does not have to pay any charges either for the submission or processing of articles. The journal has adopted the definition of the Budapest Open Access Initiative (BOAI), which states that the users have the right to read, write down, copy, distribute, print, conduct searches and make direct links with the complete texts of the published articles.
The author responsible for the submission represents all the authors of the work and when the article is sent to the journal, guarantees that he has the permission of his/her co-authors to do so. In the same way, he/she provides an assurance that the article does not infringe authors´ rights and that there are no signs of plagiarism in the work. The journal is not responsible for any opinions that are expressed.
All the articles are published with a Creative Commons License Attribution Non-commercial 4.0 International. The authors hold the copyright of their works and must be contacted directly if there is any commercial interest in the use of their works.