Milk adulteration: an inquiry proposal experienced by a group of deaf students in the bilingual perspective
DOI:
https://doi.org/10.22600/1518-8795.ienci2020v25n3p01Keywords:
chemistry teaching, deaf students, inquiry teaching sequence, bilingual proposalAbstract
Chemical knowledge makes possible the understanding of the transformations that occur in Nature, as well as contributes to the formation of critical citizens prepared for the decision making in the solution of daily problems. The learning of chemical concepts is most effective when students participate in the process of building this knowledge. This work is a cut from a master's thesis aiming to verify how the construction of chemical concepts occurs during an Inquiry Teaching Sequence (ITS) with the theme of milk adulteration, developed with a group of deaf students from high school, in a bilingual perspective. The research was carried out in a qualitative approach using action research. The ITS was realized in three stages: i) initial conceptions, problematization and hypothesis collection; ii) experimental activity; iii) systematization and post-experiment discussion. The research data were collected from participant observation, class recording, student productions, questionnaires applied before and after the ITS and the semi-structured interview. At each stage, analyses seeking possibilities for constructing chemical concepts based on the topic addressed were sought. The results indicated that the ITS allowed the students to build a more reasoned argument when discussing the topic addressed and in the solution of the proposed problem, contributing to the apprehension of chemical concepts, promoting intellectual development and autonomy. Furthermore, the debate on the subject and classroom communication in the mother tongue of the deaf (Libras) allowed the construction of scientific concepts and promoted greater involvement of students in the activities carried out.References
Bardin, L. (2011). Análise de conteúdo. Lisboa, Portugal: Edições 70.
Bogdan, R. C., & Biklen, S. K. (1994). Investigação qualitativa em educação: Uma introdução à teoria e aos métodos. Porto, Portugal: Porto.
Cachapuz, A., Gil-Pérez, D., Carvalho, A. M. P., Praia, J., & Vilches, A. (2011). A necessária renovação do ensino das Ciências. São Paulo, SP: Cortez.
Campello, A. R. S. (2008). Aspectos da visualidade na educação de surdos (Tese de doutorado, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, SC). Recuperado de
http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/91182
Capecchi, M. C. V. M. (2013). Problematização no Ensino de Ciências. In A. M. P. Carvalho (Org.), Ensino de Ciências por Investigação: Condições para implementação em sala de aula (pp. 21–40). São Paulo, SP: Cengage Learning.
Capovilla, F. C., Raphael, W. D., & Mauricio, A. C. L. (2009). Novo Deit-Libras: dicionário enciclopédico ilustrado trilíngue da língua de sinais brasileira baseado em linguística e neurociências cognitivas. São Paulo: INEP/CNPq/EDUSP. Recuperado de https://repositorio.usp.br/single.php?_id=001788461
Carvalho, A. M. P. (2013). O ensino de Ciências e a proposição de sequências de ensino investigativa. In A. M. P. Carvalho (Org), Ensino de Ciências por Investigação: Condições para implementação em sala de aula (pp. 1-20). São Paulo, SP: Cengage Learning.
Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. (1988). Recuperado de http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm
Decreto n. 5.626, de 22 de dezembro de 2005. (2005). Regulamenta a Lei n. 10.436, de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais- Libras, e o art. 18 da Lei n. 10.098, de 19 de dezembro de 2000. Diário Oficial de União. Brasília, DF: Diário Oficial da República Federativa do Brasil. Recuperado de http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2005/decreto/d5626.htm
Fernandes, S., & Moreira, L. C. (2014). Políticas de Educação Bilíngue para Surdos: O contexto brasileiro. Educar em Revista, (2), 51-69. http://dx.doi.org/10.1590/0104-4060.37014
Fernandes, S. (1998). Surdez e Linguagem: É possível o diálogo entre as Diferenças? (Dissertação de mestrado). Universidade Federal do Paraná, Curitiba, PR). Recuperado de https://hdl.handle.net/1884/24321
Gomes, E., & Catão, V. (2014). Mediação do conhecimento científico articulada pelo professor durante uma aula sobre transformações químicas para estudantes surdos In XVII Encontro Nacional de Ensino de Química - ENEQ, Ouro Preto, MG. Recuperado de http://www.sbq.org.br/eneq/xvii/anais_xvii_eneq.pdf
Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996. (1996). Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, Diário Oficial de União. Brasília, DF: Diário Oficial da República Federativa do Brasil. Recuperado de http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm
Lei n. 10.436, de 24 de abril de 2002. (2002). Dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS e dá outras providências. Diário Oficial de União. Brasília, DF: Diário Oficial da República Federativa do Brasil. Recuperado de http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10436.htm
Lei n. 12.319, de 1º de setembro de 2010. (2010). Regulamenta a profissão de tradutor e intérprete da Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS, Diário Oficial de União. Brasília, DF: Diário Oficial da República Federativa do Brasil. Recuperado de https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2010/lei/l12319.htm
MEC. (1994). Ministério da Educação. Declaração de Salamanca: Sobre Princípios, Políticas e Práticas na Área das Necessidades Educativas Especiais. Brasília: MEC. Recuperado de http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/salamanca.pdf
MEC. (1999). Ministério da Educação. Parâmetros Curriculares Nacionais: Ensino Médio (PCNEM). Brasília, DF: MEC/SEB. Recuperado de http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/ciencian.pdf
MEC. (2002). Ministério da Educação. Orientações Educacionais Complementares aos Parâmetros Curriculares Nacionais: Ensino Médio (PCN+). Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias. Brasília: MEC/SEB. Recuperado de http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/CienciasNatureza.pdf
Moraes, R (Org). (2011). Construtivismo e ensino de ciências: Reflexões epistemológicas e metodológicas. Porto Alegre, RS: EDIPUCRS.
Nascimento, S. P. F., & Costa, M. R. (2014). Movimentos surdos e os fundamentos e metas das escolas bilíngues de surdos: Contribuições ao debate institucional. EDUCAR em Revista (2), 159-178. http://dx.doi.org/10.1590/0104-4060.37021
Oliveira, W. D., Melo, A. C. C., & Benite, A. M. C. (2012). Ensino de ciências para deficientes auditivos: um estudo sobre a produção de narrativas em classes regulares inclusivas. REIEC em Revista, 7(1), 1-9. Recuperado de http://ppct.caicyt.gov.ar/index.php/reiec/issue/view/462
Pimenta, M. L. (2008). Produção e compreensão textual: Um estudo comparativo junto a universitários surdos e ouvintes (Tese de doutorado, Instituto de Psicologia, Universidade de Brasília, Brasília. DF). Recuperado de https://repositorio.unb.br/bitstream/10482/3991/1/2008_MeireluceLeitePimenta.pdf
Pozo, J. I., & Crespo, M. A. G. (2009). A aprendizagem e o ensino de ciências: Do conhecimento cotidiano ao conhecimento científico (5a ed.). Porto Alegre, RS: Artmed.
Quadros, R. M. (1997). A educação de surdos: A aquisição da linguagem. Porto Alegre, RS: Artmed.
Quadros, R. M. (2000). Alfabetização e o ensino da língua de sinais. Textura, Canoas, (3), 53-62. Recuperado de http://www.periodicos.ulbra.br/index.php/txra/article/view/888/665
Queiroz, T. G. B., Silva, D. F. E., Macedo, K. G., & Benite, A. M. C. (2010). Estudos sobre o papel da linguagem no ensino de ciências/química para aluno surdo. In Anais da 33ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira de Química. Águas de Lindoia, SP.
Razuck, R. S. C. R., & Razuck, B. F. (2010). A importância da abordagem no processo de inclusão de alunos surdos no ensino de química. In: XV Encontro Nacional de Ensino de Química - ENEQ, Brasília, DF. Recuperado de http://www.sbq.org.br/eneq/xv/lista_area_11.htm
Rosito, B. A. (2011). O ensino de ciências e a experimentação. In R. Moraes (Org.), Construtivismo e ensino de ciências: Reflexões epistemológicas e metodológicas (pp. 195-208). Porto Alegre, RS: EDIPUCRS.
Saldanha, J. C. (2011). O ensino de química em Língua de Brasileira de Sinais (Dissertação de mestrado, Universidade Básica do Grande Rio “Prof. José de Souza Herdy” - UNIGRANRIO, Duque de Caxias, RJ). Recuperado de https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/190706
Sasseron, L. H. (2013). Interações discursivas e investigação em sala de aula: O papel do professor. In A. M. P. Carvalho (Org.), Ensino de Ciências por Investigação: Condições para implementação em sala de aula (pp. 41-62). São Paulo: Cengage Learning.
Sedano, L. (2013). Ciências e Leitura: Um encontro possível. In A. M. P. Carvalho (Org.), Ensino de Ciências por Investigação: Condições para implementação em sala de aula (pp. 77-92). São Paulo, SP: Cengage Learning.
Sousa, S. F & Silveira, H. E. (2011). Terminologias químicas em Libras: A utilização de sinais na aprendizagem de alunos surdos. Química Nova Na Escola, 33(1), 37-46. Recuperado de http://qnesc.sbq.org.br/online/qnesc33_1/06-PE6709.pdf
Thiollent, M. (2011). Metodologia Da Pesquisa-Ação (18a ed.). São Paulo, SP: Cortez.
Trivinos, A. N. S. (2013). Introdução à pesquisa em ciências sociais: A pesquisa qualitativa em educação. São Paulo, SP: Atlas.
Vygotsky, L. (2007). Pensamento e Linguagem. (Lisboa, Portugal: Relógio D’água Editores.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
IENCI is an Open Access journal, which does not have to pay any charges either for the submission or processing of articles. The journal has adopted the definition of the Budapest Open Access Initiative (BOAI), which states that the users have the right to read, write down, copy, distribute, print, conduct searches and make direct links with the complete texts of the published articles.
The author responsible for the submission represents all the authors of the work and when the article is sent to the journal, guarantees that he has the permission of his/her co-authors to do so. In the same way, he/she provides an assurance that the article does not infringe authors´ rights and that there are no signs of plagiarism in the work. The journal is not responsible for any opinions that are expressed.
All the articles are published with a Creative Commons License Attribution Non-commercial 4.0 International. The authors hold the copyright of their works and must be contacted directly if there is any commercial interest in the use of their works.