PERCEÇÕES DO BEM-ESTAR ANIMAL EM CRIANÇAS DO 1º CICLO

Autores

  • António Almeida Centro de Geologia da Universidade do Porto / Escola Superior de Educação de Lisboa Rua do Campo Alegre 4169-007 Porto, Portugal
  • Clara Vasconcelos Centro de Geologia da Universidade do Porto / Faculdade de Ciências da Universidade do Porto Rua do Campo Alegre 4169-007 Porto, Portugal
  • Joana Torres Centro de Geologia da Universidade do Porto Rua do Campo Alegre 4169-007 Porto, Portugal

Palavras-chave:

relação criança-animal, antropocentrismo, biocentrismo, ecocentrismo

Resumo

Este estudo procura verificar a perceção das crianças acerca do bem-estar dos animais, de estimação, domésticos e selvagens, tendo sido entrevistadas 123 crianças entre os 8 e os 10 anos a frequentar o 1º ciclo de escolaridade. As perguntas procuraram gerar argumentação antropocêntrica (centrada no ser humano) e/ou argumentação biocêntrica (centrada no interesse dos outros seres), apelando a aspetos vivenciais e valores da criança. Os resultados evidenciam uma elevada incidência de argumentação biocêntrica, associada a uma vivência de contato com os animais onde a natureza se encontra gerida (zoológicos e outros parques temáticos com animais), contrariando a ideia de que a criança durante a infância possui uma visão exclusivamente utilitária dos animais e, por isso, centrada no ser humano. Algumas possuem mesmo uma perceção do seu papel ecológico, avançando com argumentos de caráter ecocêntrico.

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Publicado

2016-06-30

Como Citar

Almeida, A., Vasconcelos, C., & Torres, J. (2016). PERCEÇÕES DO BEM-ESTAR ANIMAL EM CRIANÇAS DO 1º CICLO. Investigações Em Ensino De Ciências, 18(1), 161–176. Recuperado de https://ienci.if.ufrgs.br/index.php/ienci/article/view/167

Edição

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