ANÁLISE LOCAL, PENSAMENTO GLOBAL: ESTRUTURA E DINÂMICA DE RELAÇÕES COLABORATIVAS NA PESQUISA EM ENSINO DE CIÊNCIAS
DOI:
https://doi.org/10.22600/1518-8795.ienci2024v29n1p427Palavras-chave:
Sociologia do conhecimento científico, Ensino não formal, Coautoria, Análise de redes sociais, Ciência AbertaResumo
Este artigo se fundamenta na perspectiva estrutural de redes sociais para explicitamente endereçar lacunas na pesquisa em Ensino de Ciências. Primeiro, avalia-se a estrutura e a evolução da rede de coautoria na pesquisa em Ensino de Ciências em espaços não formais em 40 anos de investigação. Destaca-se a fragmentação e a propriedade de um modelo de mundo-pequeno, com pesquisadores que criam novos laços de coautoria formando agrupamentos localmente conectados, e pesquisadores que cruzam fronteiras. As implicações dessas constatações para a atividade de pesquisa na área são então discutidas. Com isso, é ampliada a discussão para outras temáticas na área de pesquisa em Ensino de Ciências, sugerindo que a múltipla atuação em diferentes temáticas é um eixo organizador das relações de colaboração que resultam em coautoria. Empiricamente, constata-se que os trabalhos com dois ou três autores e altos índices de fragmentação constituem o padrão nas temáticas da área. Além disso, há indicativos que a especificidade de um tema na área de pesquisa em Ensino de Ciências não o torna mais colaborativo. Por fim, discutimos as limitações e propomos encaminhamentos para futuros trabalhos. Conclui-se que a superação de desafios metodológicos na construção de um banco de dados consolidado é mais um passo importante na maturidade da área de pesquisa em Ensino de Ciências.Referências
Agostini, G., & Massi, L. (2023). A área 46 na CAPES: origem, mudanças e consolidação como “ensino” no campo acadêmico-científico. Investigações em Ensino de Ciências, 28(2), 65-91. https://doi.org/10.22600/1518-8795.ienci2023v28n2p65
Ajiferuke, I., Burell, Q., & Tague, J. (1988). Collaborative coefficient: A single measure of the degree of collaboration in research. Scientometrics, 14(5), 421-433. https://doi.org/10.1007/bf02017100
Akbaritabar, A., & Barbato, G. (2021). An internationalised Europe and regionally focused Americas: A network analysis of higher education studies. European Journal of Education, 56(2), 219-234. https://doi.org/10.1111/ejed.12446
Akkerman, S. F., & Bakker, A. (2011). Boundary crossing and boundary objects. Review of educational research, 81(2), 132-169. https://doi.org/10.3102/0034654311404435
Albuquerque, M. B. (2018).O perfil dos estudos brasileiros sobre ciência, tecnologia e sociedade baseado nas publicações nacionais da área de ensino de ciências. (Tese de doutorado). Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca, Rio de Janeiro, RJ..
Alexandrino, D. M., & Queiroz, S. L. (2020). Pesquisas do tipo estado arte sobre o Ensino de Química no Brasil (2000-2016). Revista Electrónica de Enseñanza de las Ciencias, 19(3), 638-655. https://reec.uvigo.es/volumenes/volumen19/REEC_19_3_7_ex1703_335.pdf
Alves, D. A. R. S., Passos, M. M., & Arruda, S. M. (2010). A educação não formal em periódicos da área de ensino de ciências no Brasil (1979-2008). Revista Brasileira de Ensino de Ciência e Tecnologia, 3(1). https://doi.org/10.3895/S1982-873X2010000100002
Alves, G. D. C. R., & Terra, B. T. (2022). Educação Ambiental na educação formal brasileira: uma análise da produção científica. Revista Brasileira de Educação Ambiental (RevBEA), 17(4), 1-16. https://doi.org/10.34024/revbea.2022.v17.13590
Anderson, K. A., Crespi, M., & Sayre, E. C. (2017). Linking behavior in the physics education research coauthorship network. Physical Review Physics Education Research, 13(1), 010121. https://doi.org/10.1103/PhysRevPhysEducRes.13.010121
Ansell, C., Lundin, M., & Öberg, P. O. (2017). Learning networks among Swedish municipalities: Is Sweden a small world? In J. Glückler, E. Lazega, & I. Hammer (Eds.). Knowledge and Networks (pp. 315-336). Springer International Publishing. https://doi.org/10.1007/978-3-319-45023-0_15
Araújo, C. A. (2006). Bibliometria: evolução histórica e questões atuais. Em Questão, 12(1), 11-32.
Barabási, A. L., Jeong, H., Néda, Z., Ravasz, E., Schubert, A., & Vicsek, T. (2002). Evolution of the social network of scientific collaborations. Physica A: Statistical mechanics and its applications, 311(3-4), 590-614. https://doi.org/10.1016/S0378-4371(02)00736-7
Barbastefano, R. G., Souza, C., Costa, J. de S., & Teixeira, P. M. (2013). Impactos dos nomes nas propriedades de redes sociais: Um estudo em rede de coautoria sobre sustentabilidade. Perspectivas em Ciências da Informação, 18(3), 78-95. Recuperado de http://portaldeperiodicos.eci.ufmg.br/index.php/pci/article/download/1773/1194
Barros, L. G. (2020). Uma análise cienciométrica da produção acadêmica sobre ensino de Ciências em espaços não formais em periódicos e eventos da área (2008–2019). (Tese de doutorado). Programa de Pós-Graduação em Educação para a Ciência, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, Bauru, SP. Recuperado de https://repositorio.unesp.br/handle/11449/194481
Barros, L. G., & Langhi, R. (2023). Um estudo cienciométrico da pesquisa em ensino de ciências em espaços não formais em periódicos nacionais da área de ensino (2008-2019). Investigações em Ensino de Ciências, 28(2), 36-64. https://doi.org/10.22600/1518-8795.ienci2023v28n2p36
Bastian, M., Heymann, S., & Jacomy, M. (2009). Gephi: an open source software for exploring and manipulating networks. Icwsm, 8, 361-362.
Bitzenbauer, P. (2021). Quantum physics education research over the last two decades: a bibliometric analysis. Education Sciences, 11(11), 699-719. https://doi.org/10.3390/educsci11110699
Blondel, V. D., Guillaume, J. L., Lambiotte, R., & Lefebvre, E. (2008). Fast unfolding of communities in large networks. Journal of statistical mechanics: theory and experiment, 2008(10), P10008. https://doi.org/10.1088/1742-5468/2008/10/P10008
Borgatti, S. P., Lopez-Kidwell, V. (2011). Network theory. In J. Scott, & P. J. Carrington (Eds.). The SAGE Handbook of Social Network Analysis. SAGE Publications.
Bottero, W., & Crossley, N. (2011). Worlds, fields and networks: Becker, Bourdieu and the structures of social relations. Cultural Sociology, 5(1), 99-119. https://doi.org/0.1177/1749975510389726
Bridges, D. (2006). The disciplines and discipline of educational research. Journal of Philosophy of Education, 40(2), 259-272. https://doi.org/10.1111/j.1467-9752.2006.00503.x
Burt, R. S. (2004). Structural holes and good ideas. American Journal of Sociology, 110(2), 349-399. https://doi.org/10.1086/421787
Cainelli, G., Maggioni, M. A., Uberti, T. E., & Felice, A. (2015). The strength of strong ties: How co-authorship affect productivity of academic economists?. Scientometrics, 102, 673–699. https://doi.org/10.1007/s11192-014-1421-5
Campbell S. E., & Simberloff, D. (2022). Forty years of invasion research: more papers, more collaboration… bigger impact? NeoBiota, 75, 57–77. https://doi.org/10.3897/neobiota.75.86949
Carvalho, T. A., Dias, K. M. P., Russo, A. L. R. G., Braga, E. D. S. O., dos Santos, A. R., dos Santos, T. C., & Chrispino, Á. (2021). A contextualização no ensino CTS: uma análise das redes sociais. Revista Brasileira de Ensino de Ciência e Tecnologia, 14(1), 238-260. https://revistas.utfpr.edu.br/rbect/article/view/12594
Chen, C. (2013). Mapping Scientific Frontiers: the quest for knowledge visualization (2a ed.). London, England: Springer.
Coelho, Y. C. M., Oliveira, E. M., & Almeida, A. C. P. C. (2021). Discussões e tendências das teses e dissertações sobre formação de professores de ciências em espaços não formais: uma revisão bibliográfica sistemática. Ensaio: Pesquisa em Educação em Ciências (Belo Horizonte), 23(e19989), 1-18. http://dx.doi.org/10.1590/1983-21172021230103
Cordeiro, M. D., & Soares, R. G. (2020). Um significado epistemológico para as pesquisas interpretativas de campo e seu papel nas investigações em ensino de física. In Anais do XVIII Encontro de Pesquisa em Ensino de Física. Florianópolis, Santa Catarina, SC.
De Prá, G., & Tomio, D. (2014). Clube de Ciências: condições de produção da pesquisa em educação científica no Brasil. Alexandria: Revista de Educação em Ciência e Tecnologia, 7(1), 179-207. Recuperado de https://periodicos.ufsc.br/index.php/alexandria/article/view/38208
Delizoicov, D. (2004). Pesquisa em ensino de ciências como ciências humanas aplicadas. Caderno Brasileiro de ensino de Física, 21(2), 145-175. Recuperado de https://periodicos.ufsc.br/index.php/fisica/article/view/6430
Ebadi, A., & Schiffauerova, A. (2015). On the relation between the small world structure and scientific activities. PLoS One, 10(3), e0121129–e0121129. https://doi.org/10.1371/journal.pone.0121129
Engeström, Y. (2001). Expansive learning at work: Toward an activity theoretical reconceptualization. Journal of education and work, 14(1), 133-156. https://doi.org/10.1080/13639080020028747
Ferreira, N. S. D. A. (2002). As pesquisas denominadas "estado da arte". Educação & Sociedade, 23(79), 257-272. https://doi.org/10.1590/S0101-73302002000300013
Fontes, D. T. M., & Rodrigues, A. M. (2022). Tendencias de investigación en la enseñanza de la física en revistas académicas iberoamericanas. Revista de Enseñanza de la Física, 34(2), 33–45. https://doi.org/10.55767/2451.6007.v34.n2.39481
Fontes, D. T. M., Bueno, R., Ghuron, E., & Rodrigues, A. M. (2023). Redes de coautoría en la investigación en educación en electromagnetismo. Revista de Enseñanza de la Física, 35, 123–130. Recuperado de https://revistas.unc.edu.ar/index.php/revistaEF/article/view/43286
Fontes, D. T. M., & Rodrigues, A. M. (2023). Science education collaboration network: the case of the Cultural-Historical Activity Theory. Science & Education, 32, 1-21. https://doi.org/10.1007/s11191-023-00479-8
Fontes, D. T. M., Viggiano, E., Rodrigues, A. M., & Mattos, C. (no prelo). Studying relationships of technology in curriculum research: a network approach to connections and collaborations. Revista e-Curriculum.
Fortunato, S. (2010). Community detection in graphs. Physics reports, 486(3-5), 75-174. https://doi.org/10.1016/j.physrep.2009.11.002
Fernandes, R. C. A., & Megid Neto, J. (2007). Pesquisas sobre o estado da arte em educação em ciências: uma revisão em periódicos científicos brasileiros. In Anais do VI Encontro Nacional de Pesquisa em Educação em Ciências. Florianópolis, Santa Catarina, SC.
Freeman, L. C. (2004). The development of social network analysis: a study in the sociology of science. Canada: Empirical Press.
Freitas, L. Q. (2010). Medidas de Centralidade em Grafos. Dissertação. (Mestrado em Engenharia de Produção). Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ. Recuperado de http://objdig.ufrj.br/60/teses/coppe_m/LeandroQuintanilhaDeFreitas.pdf
Freitas, T. S., Vittorazzi, D. L., Gouveia, D. D. S. M., Fejolo, T. B., & da Silva, A. M. T. B. (2019). Pesquisas em representações sociais: uma análise em rede da produção bibliográfica em periódicos nacionais avaliados na área de ensino. Investigações em Ensino de Ciências, 24(2), 1-16. https://doi.org/10.22600/1518-8795.ienci2019v24n2p01
Garg, K. C., & Padhi, P. (2001). A study of collaboration in laser science and technology. Scientometrics, 51(2), 415-427. https://doi.org/10.1023/A:1012709919544
Gil, A. C. (2012). Métodos e técnicas de Pesquisa Social (6a ed). São Paulo, SP: Atlas.
Glückler, J., Lazega, E., & Hammer, I. (2017). Exploring the interaction of space and networks in the creation of knowledge: An introduction. In J. Glückler, E. Lazega, & I. Hammer (Eds.), Knowledge and Networks (pp. 1–21). Cham: Springer. https://doi.org/10.1007/978-3-319-45023-0_1
Goldstein, D. G. (2009). Social Cogs and wheels: Heuristics. In P. Hedström, P. Bearman (Eds.). The Oxford handbook of analytical sociology. United States of America: Oxford University Press.
Gomes, R. R., & Barbosa, M. W. (2018). An analysis of the structure and evolution of the distance education research area community in terms of coauthorships. International Journal of Distance Education Technologies, 16(2), 65-79. https://doi.org/10.4018/IJDET.2018040105
Granovetter, M. (1983). The strength of weak ties: a network theory revisited, Sociological Theory, 1, 201–233. https://doi.org/10.2307/202051
Guimerà, R., Uzzi, B., Spiro, J., & Amaral, L. A. N. (2005). Team Assembly Mechanisms Determine Collaboration Network Structure and Team Performance. Science, 308, 697-702. https://doi.org/10.1126/science.1106340
Harzing, A-W. (2015). Health warning: might contain multiple personalities: the problem of homonyms in Thomson Reuters Essential Science Indicators. Scientometrics, 105, 2259-2270. https://doi.org/10.1007/s11192-015-1699-y
Hayashi, C. R. M. (2004). Presença da Educação brasileira na base de dados Francis: uma abordagem bibliométrica. (Dissertação de mestrado). Programa de pós-graduação em Educação. Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, SP. Recuperado de https://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/2487
Heeffer, S., Thijs, B., & Glänzel, W. (2013). Are registered authors more productive?. Proceedings of ISSI, 2, 1864-1867.
Henriksen, D. (2016). The rise in co-authorship in the social sciences (1980–2013). Scientometrics, 107, 455–476. https://doi.org/10.1007/s11192-016-1849-x
Humphries, M. D., & Gurney, K. (2008). Network ‘small-world-ness’: A quantitative method for determining canonical network equivalence. PLoS One, 3(4), e0002051. https://doi.org/10.1371/journal.pone.0002051
Jesus, A. M. P., & Razera, J. C. C. (2020). Paulo Freire em artigos sobre formação de professores na área brasileira de educação em ciências [1996-2018]: uma análise de citações. Investigações em Ensino de Ciências, 25(3), 361-378. https://doi.org/10.22600/1518-8795.ienci2020v25n3p361
Jesus, A. M. P., Razera, J. C. C., & Teixeira, P. M. M. (2022). Artigos publicados na área brasileira de educação em ciências sobre aprendizagem significativa: um estudo métrico (1996-2018). Investigações em Ensino de Ciências, 27(3), 219-238. https://doi.org/10.22600/1518-8795.ienci2022v27n3p219
Jesus, A. M. P. (2023). A inserção do ensino de química na área brasileira de educação em ciências: considerações baseadas em um perfil métrico (1996-2018). Alexandria: Revista de Educação em Ciência e Tecnologia, 16(1), 31-62. https://doi.org/10.5007/1982-5153.2023.e85988
Katz, J. S., & Martin, B. R. (1997). What is research collaboration?. Research policy, 26(1), 1-18. https://doi.org/10.1016/S0048-7333(96)00917-1
Kundlatsch, A., Agostini, G., & Rodrigues, G. L. (2019). Um estudo com bases cienciométricas sobre experimentação na revista Química Nova na Escola. Scientia Naturalis, 1(3), 265-278. https://periodicos.ufac.br/index.php/SciNat/article/view/2566
Latour, B. (2012). Reagregando o social: uma introdução à teoria do Ator-Rede. Salvador: BA: Edufba; Bauru, SP:Edusc.
Laudel, G. (2001). Collaboration, creativity and rewards: why and how scientists collaborate. International Journal Technology Management, 22(7-8), 762-781. https://doi.org/10.1504/IJTM.2001.002990
Levitt, J. M. (2015). What is the optimal number of researchers for social science research? Scientometrics, 102, 213-225. https://doi.org/10.1007/s11192-014-1441-1
Lima, L. F., dos Santos, A. G. F., d’Escoffier, L. N., dos Santos, T. C., & Chrispino, A. (2018). A interdisciplinaridade em CTS: um estudo da produção científica voltada para o ensino de ciências com análise bibliométrica e de redes. Revista Eletrônica Debates em Educação Científica e Tecnológica, 8(01), 20-54. https://doi.org/10.36524/dect.v8i01.1050
Luukkonen, T., Persson, O., & Siversten, G. (1992). Understanding patterns of international scientific collaboration. Science, Technology & Human Values, 17(1), 101-126. https://doi.org/10.1177/016224399201700106
Maia, M. F. S., & Caregnato, S. E. (2008). Co-autoria como indicador de redes de colaboração científica. Perspectivas em Ciência da Informação, 13(2), 18-31. https://doi.org/10.1590/S1413-99362008000200003
Maltseva, D., & Batagelj, V. (2022). Collaboration between authors in the field of social network analysis. Scientometrics, 127(6), 3437-3470. https://doi.org/10.1007/s11192-022-04364-z
Martins, L. M., & Lavoura, T. N. (2018). Materialismo histórico-dialético: contributos para a investigação em educação. Educar em Revista, 34, 223-239. https://doi.org/10.1590/0104-4060.59428
Mega, D. F., Souza, D. G., Vera-rey, E. A., & Veit, E. A. (2020). Comunidades de prática no ensino de ciências: uma revisão da literatura de 1991 a 2018. Revista Brasileira de Ensino de Física, 42(e20190264). https://doi.org/10.1590/1806-9126-RBEF-2019-0264
Megid Neto, J. (1999). Tendências da pesquisa acadêmica sobre o ensino de Ciências no nível fundamental. (Tese de doutorado). Programa de Pós-Graduação em Educação, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, SP. Recuperado de https://hdl.handle.net/20.500.12733/1587834
Megid Neto, J. (2000). Sobre as pesquisas em ensino de física nos podemos saber; mas... como socializar conhecimentos elaborados nessas pesquisas. In Anais do VII Encontro de Pesquisa em Ensino de Física. Florianópolis, Santa Catarina, SC.
Melo, T. B., Aquino, D. F., Dionysio, L. G. M., Lima, N. L. A., Vidal, C. S., & Chrispino, A. (2021). Um olhar sobre controvérsias nas publicações nacionais de ensino CTS pela análise de redes sociais. Alexandria: Revista de Educação em Ciência e Tecnologia, 14(2), 357-381. http://dx.doi.org/10.5007/1982-5153.2021.e76883
Mena‐Chalco, J. P., Digiampietri, L. A., Lopes, F. M., & Cesar, R. M. (2014). Brazilian bibliometric coauthorship networks. Journal of the Association for Information Science and Technology, 65(7), 1424-1445. https://doi.org/10.1002/asi.23010
Mendonça, P. C. C., & Franco, L. G. (2021). A ciência aberta e a área de educação em ciências: perspectivas e diálogos. Ensaio: Pesquisa em Educação em Ciências (Belo Horizonte), 23(e29175). https://doi.org/10.1590/1983-21172021230102
Milgram, S. (1967). The small world problem. Psychology Today, 2(1), 60-67.
Moody, J. (2004). The structure of a social science collaboration network: Disciplinary cohesion from 1963 to 1999. American sociological review, 69(2), 213-238. https://doi.org/10.1177/000312240406900204
Moreira, M. A. (2002). A área de ensino de ciências e matemática na Capes: panorama 2001/2002 e critérios de qualidade. Revista Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências, 2(1), 36-59. Recuperado de https://periodicos.ufmg.br/index.php/rbpec/article/view/4149
Mugnaini, R., Jannuzzi, P. M., & Quoniam, L. (2004). Indicadores bibliométricos da produção científica brasileira: uma análise a partir da base Pascal. Ciência da Informação, 33(2), 123-131. https://doi.org/10.1590/S0100-19652004000200013
Nardi, R. (2005). A área de ensino de ciências no Brasil: fatores que determinaram sua constituição e suas características, segundo pesquisadores brasileiros. (Tese de livre docência). Faculdade de Ciências, Universidade Estadual Paulista, Bauru, SP. Recuperado de https://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/setembro2013/quimica_artigos/area_ensin_brasil_tese_livre_docenc_nardi.pdf
Nardi, R., & Almeida, M. J. P. M. (2004). Formação da área de ensino de ciências: memórias de pesquisadores no Brasil. Revista Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências, 4(11), 90-100. Recuperado de https://periodicos.ufmg.br/index.php/rbpec/article/view/4098
Nascimento, M. M. (2023). Pesquisa em Ensino de Física ou Ensino de Ciências: lutas concorrenciais por uma autonomia científica. Caderno Brasileiro de Ensino de Física, 40(1), 1-7. Recuperado de https://periodicos.ufsc.br/index.php/fisica/article/view/93701/52919
Nascimento, M. M., Agostini, G., & Massi, L. (2022). Testando as fronteiras do Ensino: análise da taxa de aderência à área dos seus bolsistas de produtividade. Ciência & Educação (Bauru), 28, e22011. https://doi.org/10.1590/1516-731320220011
Newman, M. E. (2001). The structure of scientific collaboration networks. Proceedings of the national academy of sciences, 98(2), 404-409. https://doi.org/10.1073/pnas.98.2.404
Newman, M. E. (2004). Co-authorship networks and patterns of scientific collaboration. Proceedings of the National Academy of Sciences, 101(1), 5200–5205. https://doi.org/10.1073/pnas.0307545100
Ossenblok, T. L., Verleysen, F. T., & Engels, T. C. (2014). Coauthorship of journal articles and book chapters in the social sciences and humanities (2000–2010). Journal of the association for information science and technology, 65(5), 882-897. https://doi.org/10.1002/asi.23015
Ovigli, D. F. B. (2015). Panorama das pesquisas brasileiras sobre educação em museus de ciências. Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos, 96(244), 577-595. https://doi.org/10.1590/S2176-6681/33891329
Pin, J. R., Rocha, M., Rodrigues, L., & Góes, Y. (2018). As trilhas ecológicas como espaços para o ensino de ciências: levantamento de dissertações e teses brasileiras. Revista de Educação, Ciências e Matemática, 8(2), 125-139. Recuperado de https://publicacoes.unigranrio.edu.br/index.php/recm/article/view/4415
Porto, I. C. S., & Silva, A. L. F. (2023). Educação não formal: uma revisão de literatura em periódicos científicos no portal da CAPES no período de 2012 a 2021. Revista Educar Mais, 7, 144-162. https://doi.org/10.15536/reducarmais.7.2023.3085
Ramos, C., & Silva, J. A. (2014). A emergência da área de Ensino de Ciências e Matemática da CAPES enquanto comunidade científica: um estudo documental. Investigações em Ensino de Ciências, 19(2), 363-380. Recuperado de https://ienci.if.ufrgs.br/index.php/ienci/article/view/84
Razera, J. C. C. (2016). A formação de professores em artigos da revista Ciência & Educação (1998-2014): uma revisão cienciométrica. Ciência & Educação (Bauru), 22(3), 561-583. https://doi.org/10.1590/1516-731320160030002
Ribeiro, T. V., Santos, A. T., & Genovese, L. G. R. (2017). A História Dominante do Movimento CTS e o seu Papel no Subcampo Brasileiro de Pesquisa em Ensino de Ciências CTS. Revista Brasileira De Pesquisa em Educação em Ciências, 17(1), 13–43. https://doi.org/10.28976/1984-2686rbpec201717113
Rodrigues, A. M. (2013). Movimento e contradição: a disciplina de práticas em ensino de física e a formação inicial de professores de física sob uma perspectiva histórico-cultural. (Tese de doutorado). Programa de Pós-Graduação Interunidades em Ensino de Ciências, Universidade de São Paulo, São Paulo, SP. Recuperado de https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/81/81131/tde-25072014-171649/publico/Andre_Machado_Rodrigues.pdf
Rosas, S. R., Kagan, J. M., Schouten, J. T., Slack, P. A., & Trochim, W. M. K. (2011). Evaluating research and impact: a bibliometric analysis of research by the NIH/NIAID HIV/AIDS clinical trials networks. PLoS ONE, 6(3). https://doi.org/10.1371/journal.pone.0017428
Salem, S. (2012). Perfil, evolução e perspectivas da pesquisa em ensino de física no Brasil. (Tese de doutorado). Programa de Pós-Graduação Interunidades em Ensino de Ciências, Universidade de São Paulo, São Paulo, SP.
Santos, F. M. T., & Greca, I. M. (2013). Metodologias de pesquisa no ensino de ciências na América Latina: como pesquisamos na década de 2000. Ciência & Educação (Bauru), 19(1), 15-33. https://doi.org/10.1590/S1516-73132013000100003
Savanur, K., & Srikanth, R. (2010). Modified collaborative coefficient: a new measure for quantifying the degree of research collaboration. Scientometrics, 84(2), 365-371. https://doi.org/10.1007/s11192-009-0100-4
Scott, J. (2012). What is social network analysis? New York, United States of America: Bloomsbury Academic.
Souza, C. G. D., Barbastefano, R. G., & Lima, L. S. D. (2012). Redes de colaboração científica na área de química no Brasil: um estudo baseado nas coautorias dos artigos da revista Química Nova. Química Nova, 35(4), 671-676. https://doi.org/10.1590/S0100-40422012000400003
Spinak, E. (1996). Dicionario enciclopédico de bibliometría, cienciometría e informetría. Caracas: UNESCO.
Spinak, E. (1998). Indicadores Cienciometricos. Ciência da Informação, 27(2), 141–148.
Star, S. L. (2010). This is not a boundary object: Reflections on the origin of a concept. Science, Technology, & Human values, 35(5), 601-617. https://doi.org/10.1177/0162243910377624
Star, S. L. (1989). The structure of ill-structured solutions: Boundary objects and heterogeneous distributed problem solving. In L. Gasser, & M. N. Huhns (Eds.), Distributed artificial intelligence (pp. 37-54). Morgan Kaufmann.
Star, S. L., & Griesemer, J. R. (1989). Institutional ecology, translations' and boundary objects: Amateurs and professionals in Berkeley's Museum of Vertebrate Zoology, 1907-39. Social Studies of Science, 19(3), 387-420. https://doi.org/10.1177/030631289019003001
Stefano, D., Fuccella, V., Vitale, M. P., & Zaccarin, S. (2013). The use of different data sources in the analysis of co-authorship networks and scientific performance. Social Networks, 35(3), 370-381. https://doi.org/10.1016/j.socnet.2013.04.004
Teixeira, P. M. M. (2023). Estados da arte: aparando arestas na compreensão dessa modalidade de pesquisa. Ciência & Educação (Bauru), 29(e23034). https://doi.org/10.1590/1516-731320230034
Thelwall, M., & Maflahi, N. (2022). Research coauthorship 1900–2020: continuous, universal, and ongoing expansion. Quantitative Science Studies, 3(2), 331–344. https://doi.org/10.1162/qss_a_00188
Tight, M. (2004). Research into higher education: an a-theoretical community of practice? Higher Education Research & Development, 23(4), 395-411. https://doi.org/10.1080/0729436042000276431
Tomassini, M., & Luthi, L. (2007). Empirical analysis of the evolution of a scientific collaboration network. Physica A: Statistical Mechanics and its Applications, 385(2), 750-764. https://doi.org/10.1016/j.physa.2007.07.028
Uzzi, B., & Spiro, J. (2005). Collaboration and creativity: The small world problem. American Journal of Sociology, 111(2), 447–504. https://doi.org/10.1086/432782
Vanz, S. A. S., & Stumpf, I. R. C. (2010). Colaboração científica: revisão teórico-conceitual. Perspectivas em Ciência da Informação, 15(2), 42-55. https://doi.org/10.1590/S1413-99362010000200004
Velden, T., Haque, A., & Lagoze, C. (2010). A new approach to analyzing patterns of collaboration in co-authorship networks: mesoscopic analysis and interpretation. Scientometrics, 85(1), 219-242. https://doi.org/10.1007/s11192-010-0224-6
Vera, E. R., & Schupp, T. (2006). Network analysis in comparative social sciences. Comparative Education, 42(3), 405-429. https://doi.org/10.1080/03050060600876723
Vlegels, J., & Huisman, J. (2021). The emergence of the higher education research field (1976–2018): Preferential attachment, smallworldness and fragmentation in its collaboration networks. Higher Education, 81(5), 1079-1095. https://doi.org/10.1007/s10734-020-00600-8
Wasserman, S., & Faust, K. (1994). Social network analysis: Methods and applications. Cambridge, United Kingdom: Cambridge University Press.
Watts, D. J. (1999). Networks, dynamics, and the small-world phenomenon. American Journal of Sociology, 105(2), 493-527. https://doi.org/10.1086/210318
Wenger, E. (1998). Communities of practice, learning, meaning and identity. Cambridge, United Kingdom: Cambridge University Press.
Wenger, E. (2000). Communities of practice and social learning systems. Organization, 7(2), 225-246. https://doi.org/10.1177/135050840072002
White, D. R., & Harary, F. (2001). The cohesiveness of blocks in social networks: Node connectivity and conditional density. Sociological Methodology, 31(1), 305-359. https://doi.org/10.1111/0081-1750.00098
Yang, L., Oldac, Y. I., & Nkansah, J. O. (2023). What makes scientists collaborate? International collaboration between scientists in traditionally non-central science systems. Higher Education Research & Development, 43(1), 243-259. https://doi.org/10.1080/07294360.2023.2218803
Zervas, P., Tsitmidelli, A., Sampson, D. G., & Chen, N. S. (2014). Studying research collaboration via coauthorship analysis in the field of TeL: The case of Educational Technology & Society Journal. In Anais do IEEE 14th International Conference on Advanced Learning Technologies. https://doi.org/10.1109/ICALT.2014.112
Zuckerman, H. (2018). The sociology of science and the Garfield effect: Happy accidents, unanticipated developments and unexploited potentials. Frontiers in Research Metrics and Analytics, 3(20), 1-19. https://doi.org/10.3389/frma.2018.00020
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2024 Daniel Trugillo Martins Fontes, André Machado Rodrigues
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
A IENCI é uma revista de acesso aberto (Open Access), sem que haja a necessidade de pagamentos de taxas, seja para submissão ou processamento dos artigos. A revista adota a definição da Budapest Open Access Initiative (BOAI), ou seja, os usuários possuem o direito de ler, baixar, copiar, distribuir, imprimir, buscar e fazer links diretos para os textos completos dos artigos nela publicados.
O autor responsável pela submissão representa todos os autores do trabalho e, ao enviar o artigo para a revista, está garantindo que tem a permissão de todos para fazê-lo. Da mesma forma, assegura que o artigo não viola direitos autorais e que não há plágio no trabalho. A revista não se responsabiliza pelas opiniões emitidas.
Todos os artigos são publicados com a licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional. Os autores mantém os direitos autorais sobre suas produções, devendo ser contatados diretamente se houver interesse em uso comercial dos trabalhos.