Revisiting the physics education projects in a Bakhitinian perspective

Authors

  • José Ortega Programa de Pós-Graduação Interunidades em Ensino de Ciências Universidade de São Paulo Rua do Matão 1371, Cidade Universitária, São Paulo, Brasil
  • André Machado Rodrigues Instituto de Física Universidade de São Paulo Rua do Matão 1371, Cidade Universitária, São Paulo, Brasil
  • Cristiano Mattos Instituto de Física Universidade de São Paulo Rua do Matão 1371, Cidade Universitária, São Paulo, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.22600/1518-8795.ienci2017v22n3p16

Keywords:

Physics teaching projects, Sociology of education, Speech genres, Speech analysis

Abstract

In this article, we point out correlations between the 1970s social-historical context and the of physics teaching sphere at the time, through the analysis of utterances expressed in two educational projects texts: The Physics Project at Harvard University and the Project of Physical Education at the University of Sao Paulo. Given the infinity and complexity of mediations between society and projects, we focus on mediations that refer to the broader spheres of social activity. We want to outline the socio-historical mediations that allow us to identify the social and historical limits to which they were submitted. Therefore, it is in this dialectical relationship between educational work and the historical horizon of a society that we take the bakhtinian concept of discursive genre, which allows representing the relations between history and discourse. Within this relationship social teleology, communicative intentions and the discursive choices of the subjects of human activity are established. Thus our discursive, social, and historical perspective of analysis indicates that the educational discourses they produced, is an expression of the needs, values and commitments of organized social groups of those societies, and that their ideological productions were reflected and refracted in the thematic content, composition and genre style produced within the teaching in that context.

References

Alves Filho, J. de P. (2000). Atividades experimentais: do método à prática construtivista (Tese de Doutorado, Universidade Federal de Santa Catarina). Recuperado de https://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/79015

Andrade Filho, D. A. (2010). O livro didático como mercadoria - 1990 a 2003. Emblemas - Revista do Departamento de História e Ciências Sociais - UFG/CAC, 1(4), 19-28. Recuperado de http://www.revistas.ufg.br/index.php/emblemas/article/view/11633/7635

Bakhtin, M. (2006). Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes.

Barnett, N. (2013). “Russia wins space race”: The British Press and the Sputnik Moment, 1957. Media History, 19(2), 182–195. DOI:10.1080/13688804.2013.791419

Barra, V. M., & Lorenz, K. M. (1986). Produção de materiais didáticos de Ciências no Brasil, período: 1950 a 1980. Ciência & Cultura, 38(12), 1970–1983.

Bittencourt, D. R. S. (1977). Uma análise do Projeto de Ensino de Física - Mecânica. Universidade de São Paulo, São Paulo.

Cachapuz, A., Paixão, F., Lopes, J. B., & Guerra, C. (2008). Do estado da arte da pesquisa em educação em Ciências: linhas de pesquisa e o caso “Ciência-Tecnologia-Sociedade”. Alexandria Revista de Educação em Ciência e Tecnologia, 1(1), 27–49. DOI:10.5007/%25x

Carr, E. H. (1996). O que é história? São Paulo: Paz & Terra.

Engeström, Y., & Sannino, A. (2010). Studies of expansive learning: Foundations, findings and future challenges. Educational Research Review, 5(1), 1–24.

Feyerabend, P. (2007). Contra o método. São Paulo: UNESP. Recuperado de http://books.google.com.br/books?id=Is68ro1jFA4C

Garcia, N. M. D. (2006). Ensinando a ensinar física: um projeto desenvolvido no Brasil nos anos 1970. In IV Congresso Brasileiro de História da Educação (pp. 1–10). Goiás: Universidade Católica de Goiás. Recuperado de http://www.sbhe.org.br/novo/congressos/cbhe4/individuais-coautorais/eixo02/Nilson%20Marcos%20Dias%20Garcia.pdf%20

Gaspar, A. (1997). Cinqüenta Anos de Ensino de Física: Muitos Equívocos, Alguns Acertos e a Necessidade do Resgate do Papel do Professor. In Anais do XV Encontro de físicos do norte e nordeste (pp. 1–13). Natal: SBF. Recuperado de https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/3360182/mod_resource/content/0/CINQ%C3%9CENTA%20ANOS%20DE%20ENSINO%20DE%20F%C3%8DSICA.pdf

Gaspar, A. (2005). Cinqüenta anos de ensino de física: muitos equívocos, alguns acertos e a necessidade de recolocar o professor no centro do processo educacional. Educação, 13(21), 71–91.

Guisasola, J., Almudí, J. M., & Furió, C. (2005). The nature of science and its implications for physics textbooks: The case of classical magnetic field theory. Science & Education, 14(5), 321–328. DOI:10.1007/s11191-004-7936-z

Hamburger, E. W., & Moscati, G. (Orgs.). (1971a). Projeto de Ensino de Física: Eletricidade. São Paulo: MEC/Fename.

Hamburger, E. W., & Moscati, G. (Orgs.). (1971b). Projeto de Ensino de Física: Mecânica. São Paulo: MEC/Fename.

Hamburger, E. W., & Moscati, G. (Orgs.). (1974). Projeto de Ensino de Física (Vol. 3–eletromagnetismo). Rio de Janeiro: Fename.

Hartman, A. (2008). Education and the Cold War: The Battle for the American School. New York: Palgrave Macmillan.

Heckert, A. L. C. (2004). Narrativas de resistência: educação e políticas (RJ). (Tese de Doutorado. Universidade Federal Fluminense). Recuperado de http://www.bdtd.ndc.uff.br/tde_arquivos/2/TDE-2004-11-16T14:34:59Z-45/Publico/Texto%20completo%20(Tese-Ana%20Heckert).pdf

Hobsbawm, E. (2005). A era dos extremos: o breve século XX. São Paulo: Cia. das Letras.

Holton, G. (1976). The project physics course: Notes on its educational philosophy. Physics Education, 11(5), 330–335.

Holton, G. (2003). The Project Physics Course, Then and Now. Science & Education, 12(8), 779–786. DOI:1023/B:SCED.0000004544.55635.40

Holton, G., Rutherford, F. J., & Watson, F. G. (Orgs.). (1980a). Projeto Física – HARVARD. Unidade 1: Conceitos de Movimento (Vol. 1). Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian.

Holton, G., Rutherford, F. J., & Watson, F. G. (Orgs.). (1980b). Projeto Física – HARVARD. Unidade 2: Movimento nos céus (Vol. 2). Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian.

Holton, G., Rutherford, F. J., & Watson, F. G. (Orgs.). (1980c). Projeto Física – HARVARD. Unidade 4: Luz e Eletromagnetismo (Vol. 4). Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian.

Hunt, L. (1991) Secret Agenda: The United States Government, Nazi Scientists, and Project Paperclip, 1945 to 1990. New York: St. Martin’s Press.

Jacobsen, A. M. (2014). Operation Paperclip: The Secret Intelligence Program that Brought Nazi Scientists to America. New York: Little, Brown and Company.

Krasilchik, M. (1987). O professor e o currículo de ciências. São Paulo: Edusp.

Krasilchik, M. (1995). Inovação no ensino das Ciências. In Inovação Educacional no Brasil: Problemas e Perspectivas (pp. 177–194). São Paulo: Cortez e Autores Associados.

Krasilchik, M. (2000). Reformas e realidade: o caso do ensino das ciências. São Paulo em Perspectiva, 14(1), 85–93. DOI:10.1590/S0102-88392000000100010

Kuhn, T. S. (2005). A estrutura das revoluções científicas. São Paulo: Perspectiva.

Lagemann, E. C. (2002). An Elusive Science: The Troubling History of Education Research. Chicago: University of Chicago Press.

Mattos, C. R. (2014). Conceptual Profile as a Model of a Complex World. In Conceptual Profile: A theory of teaching and learning scientific concepts (pp. 263–291). Dordrecht: Springer.

Maybury, R. H. (1975). Technical Assistance and innovation in science education. The Ford Foundation. Science Education: an Interscience Publication. New York: John Wilwy and Suns.

Medviédev, P. N. (2010). O método formal nos estudos literários: Introdução a uma poética sociológica. São Paulo: Contexto.

Moreira, M. A., & Axt, R. (1986). A questão das ênfases curriculares e a formação de professores de ciência. Caderno Catarinense de Ensino de Física, 3(2), 66–68.

Munakata, K. (2012). O livro didático como mercadoria. Pro-Posições, 23(3), 51–66. DOI:10.1590/S0103-73072012000300004

Nardi, R. (2005). Memórias da educação em Ciências no Brasil: a pesquisa em ensino de Física. Investigações em Ensino de Ciências, 10(1), 63–101.

Neufeld, M. J. (2013). Overcast, Paperclip, Osoaviakhim: Looting and the Transfer of German Military Technology. In D. Junker, P. Gassert, W. Mausbach, & D. B. Morris (Orgs.). The United States and Germany in the Era of the Cold War: 1945–1968. A handbook (pp. 197–203). Cambridge: Cambridge University Press.

Nicioli Junior, R. B., & Mattos, C. R. (2006). A influência francesa nos livros didáticos de física no fim do século XIX e início do século XX. In Anais da 58a Reunião Anual da SBPC.

Nicioli Junior, R. B., & Mattos, C. R. (2008). A disciplina e o conteúdo de cinemática nos livros didáticos de física do Brasil (1801 a 1930). Investigações Em Ensino de Ciências, 13(3), 275–298.

Nicioli Junior, R. B., & Mattos, C. R. (2012). História e memória do ensino de física no brasil: a Faculdade de Medicina de São Paulo (1913-1943). Investigações Em Ensino de Ciências, 18(4), 851–873.

Pacca, J. L. de A. (1976). Análise do desempenho de alunos frente a objetivos do PEF. (Dissertação de Mestrado). Universidade de São Paulo, São Paulo.

Pacheco, J. A. (2000). Reconceptualização curricular: os caminhos de uma teoria curricular crítica. Perspectiva, 18(33), 11–33. DOI:10.5007/%25x

Ricardo, E. C., & Zylbersztajn, A. (2008). Os parâmetros curriculares nacionais para as ciências do ensino médio: uma análise a partir da visão de seus elaboradores. Investigação Em Ensino de Ciências, 13(3), 257–274.

Riehl, N., & Seitz, F. (1996). Stalin’s Captive: Nikolaus Riehl and the Soviet Race for the Bomb. New York: Chemical Heritage Foundation.

Rodrigues, A. M., & Mattos, C. R. (2007). Reflexões sobre a noção de significado em contexto. Indivisa, Boletín de Estudios e Investigación, 7(1), 323–331.

Rudolph, J. L. (2002). Scientists in the Classroom: The Cold War Reconstruction of American Science Education. New York: Macmillan.

Santos, A. R., & Casali, A. D. (2009). Currículo e educação: origens, tendências e perspectivas na sociedade contemporânea. Olhar de Professor, 12(2), 207–231. DOI:10.5212/OlharProfr.

Santos, W. L. P. (2007). Educação científica na perspectiva de letramento como prática social: funções, princípios e desafios. Revista Brasileira de Educação, 12, 474–492. DOI:10.1590/S1413-24782007000300007

Silva, C. C. (2007). The role of models and analogies in the electromagnetic theory: a historical case study. Science & Education, 16(4), 835–848.

Simon, J. (2013). Physics and Textbooks Physics in the Nineteenth Textbooks and Twentieth Centuries. In J. Z. Buchwald & R. Fox (Orgs.). The Oxford Handbook of the History of Physics (pp. 651–678). New York: Oxford University Press.

Skidmore, T. (1988). Brasil: de Castelo a Tancredo. Rio de Janeiro: Paz e Terra.

Sodré, N. W. (1984). Vida e Morte da Ditadura. Petrópolis: Vozes.

Stuhlinger, E., & Ordway, F. (1996). Wernher von Braun, Crusader for Space: A Biographical Memoir. Malabar: Krieger Publishing Company.

Stuhlinger, E., Ordway, F., McCall, J. C., & Bucher, G. C. (1962). From Peenemuende to Outer Space: Commemorating the Fiftieth Birthday of Wernher von Braun. Huntsville: U.S. Dep. of Commerce - National Technical Information Service.

Vigotski, L. S. (2001). A construção do pensamento e da linguagem. São Paulo: Martins fontes.

Violin, A. G. (1976). O Projeto de Ensino de Física. (Dissertação de Mestrado). Universidade de São Paulo, São Paulo.

Volochinov/Bakhtin, M. (2006). Marxismo e filosofia da linguagem. São Paulo: Hucitec.

Published

2017-12-16

How to Cite

Ortega, J., Rodrigues, A. M., & Mattos, C. (2017). Revisiting the physics education projects in a Bakhitinian perspective. Investigations in Science Education, 22(3), 16-39. https://doi.org/10.22600/1518-8795.ienci2017v22n3p16