Coloniality and Decoloniality in Science Education and Environmental Education Research: possibilities for fighting for social, racial and educational equality
DOI:
https://doi.org/10.22600/1518-8795.ienci/2025v30n3p230Keywords:
Coloniality, Decoloniality, Science Education, Environmental EducationAbstract
Coloniality – of power, knowledge and being – refers to a process that transcends colonization, persisting in former colonies even after political independence. According to the concept of the coloniality of powethis process is essentially sustained by the racial/ethnic classification of the world's population. In educational spaces, social relations are permeated by coloniality, where the colonizer’s worldview prevails. Processes of coloniality shape subjectivity and culture, leading to the marginalization of individuals who do not fit the model of the heterosexual white man. Bringing the concept of decoloniality—which opposes coloniality—into the fields of Science Education and Environmental Education involves addressing issues such as racial/ethnic prejudice and gender issues, which impact educational processes, social relations, and contribute to a less just and democratic society. The decolonial perspective implies a commitment to transforming the reality of subalternized peoples. Based on this theoretical framework, this study aimed to address the following question: in what ways can research in Science Education and Environmental Education on the concepts of coloniality and decoloniality contribute to building a more democratic and less unequal scientific education? To this end, we conducted a literature review in journals from these fields focusing on the themes of coloniality and decoloniality.References
Alves, C. T. S., Amaral, E. M. R., & Simões Neto, J. E. (2022). Decolonialidade e Conteúdos Cordiais: caminhos possíveis para estabelecer relações entre Ensino de Ciências e Educação em Direitos Humanos. Revista Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências, 22, 2-27. https://doi.org/10.28976/1984-2686rbpec2022u10011027
Azevedo, J. S., & Piol, S. M. (2023). Uma sequência didática decolonial para turmas de física calcada na inserção de cientistas negros e negras. A Física na Escola, 21, 1-7. Recuperado de https://fisicanaescola.org.br/index.php/revista/article/view/71
Ballestrin, L. (2013). América Latina e o giro decolonial. Revista Brasileira de Ciência Política, (11), 89-117.
Recuperado de https://www.scielo.br/j/rbcpol/a/DxkN3kQ3XdYYPbwwXH55jhv/abstract/?lang=pt#
Cardoso, C. P. (2014). Amefricanizando o feminismo: o pensamento de Lélia Gonzalez. Estudos Feministas, 22(3), 965-986. https://doi.org/10.1590/S0104-026X2014000300015
Cassiani, S. (2018). Reflexões sobre os efeitos da transnacionalização de currículos e da colonialidade do saber/poder em cooperações internacionais: foco na educação em ciências. Ciência & Educação, 24(1), 225-244. https://doi.org/10.1590/1516-731320180010015
Cassiani, S.; Selles, S. L. E. & Ostermann, F. (2022). Negacionismo científico e crítica à Ciência: interrogações decoloniais. Ciência & Educação, 28. https://doi.org/10.1590/1516-731320220000
Caurio, M. S., Cassiani, S., & Giraldi, P. M. (2021). O sul enquanto horizonte epistemológico: da produção de conhecimentos às pedagogias decoloniais. Revista de Ensino de Biologia da SBEnBio, 14(1), 680-699. https://doi.org/10.46667/renbio.v14i1.361
Fanon, F. (1961). Os condenados da Terra. Lisboa: Ulisseia limitada.
Fanon, F. (2008). Pele negra, máscaras brancas. Salvador: EDUFBA.
Faustino, D. M. (2013). Colonialismo, racismo e luta de classes: a atualidade de Frantz Fanon. In Simpósio Internacional Lutas Sociais na América Latina, V (p. 216-232). Londrina, PR, Brasil.
Freire, P. (1978). Cartas à Guiné-Bissau: registros de uma experiência em processo (2. ed.) Rio de Janeiro: Paz e Terra.
Freire, P. (1996). Pedagogia da Autonomia. São Paulo: Paz e Terra.
Freire, P. (1987). Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra.
Gonçalves, M. J., Domingues, M. V., & Kato, D. S. (2022). A branquitude no discurso sobre desenvolvimento sustentável nos livros didáticos de Biologia. Revista de Ensino de Biologia da SBEnBio, 15(nesp. 2), 888- 906. https://doi.org/10.46667/renbio.v15inesp2.740
Gonzalez, L. (2020). Por um feminismo afro latino americano (1 ed). Rio de Janeiro: Zahar.
Grosfoguel, R. (2016). A estrutura do conhecimento nas universidades ocidentalizadas: racismo/sexismo epistêmico e os quatro genocídios/epistemicídios do longo século XVI. Revista Sociedade e Estado, 31 (1), 25-49.
Lima, N. W.; Nascimento, M. M. (2019). Nos becos da Episteme: Caminhos confluentes para uma contra colonização didática em meio à crise da verdade. Caderno Brasileiro de Ensino de Física, 36(3), 589–598. https://doi.org/10.5007/2175-7941.2019v36n3p589
Machado, V. F., & Coppe, C. (2022). Educação científica contra o preconceito: da natureza às multinaturezas. Revista Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências, 22, 1-23. https://doi.org/10.28976/1984-2686rbpec2022u119141
Marandino, M. (2022). A invisibilização dos povos da floresta amazônica nos dioramas de museus. Revista de Ensino de Biologia da SBEnBio, 15(nesp. 2), 788-807. Recuperado de https://doi.org/10.46667/renbio.v15inesp2.757
Marçal, J. F., & Ranniery, T. (2023). Os “outros” do currículo. Revista de Ensino de Biologia da SBEnBio, 16(nesp. 1), 1127-1146. https://doi.org/10.46667/renbio.v16i2.1057
Mignolo, W. D. & Casas, A. (2005). Silencios da Autoridade: a colonialidade do ser e do saber. Grial, 43(165), 26-31.
Morais, R. F., & Santos, A. C. F. (2021). Decolonizando o ensino de física: rompendo com o projeto ocidentalcêntrico de mundo. In Santos, A. G. F., Oliveira, R. D. V. L., & QUEIROZ, G. R. P. C. (Org.). Conteúdos Cordiais: Física Humanizada para uma Escola sem Mordaça. São Paulo: Livraria da Física.
Pessoa, H. M. (2021). Produções da máquina desejanteambiental na composição de currículos nômades. Revista Eletrônica do Mestrado em Educação Ambiental, 38(2), 141-161. https://doi.org/10.14295/remea.v38i2.12428
Pinheiro, B. C. S. (2019). Educação em Ciências na Escola Democrática e as Relações Étnicoraciais. Revista Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências, 19, 329-344. Recuperado de https://doi.org/10.28976/1984- 2686rbpec2019u329344
Quijano, A. (1992). Colonialidad y Modernidad/Racionalidad. Perú Indígena, 13(29), 11-20. Recuperado de https://www.lavaca.org/wp-content/uploads/2016/04/quijano.pdf
Quijano, A. (2009). Colonialidade do poder e classificação social. In Santos, B. S., & Meneses, M. P. (Org.). Epistemologias do Sul. Coimbra: Almedina.
Quijano, A., & Wallerstein, I. (1992). Americanity as a concept or the Americas in the Modern World-System. International Social Science Journal, 134, 549-557. Recuperado de https://europhilomem.hypotheses.org/files/2018/07/Quijano-and-Wallerstein-Americanity-as-a- Concept.pdf
Rosa, K. (2023). Artigo-parecer: educação para as relações étnico-raciais: um ensaio sobre alteridades subalternizadas nas ciências físicas. Ensaio Pesquisa em Educação em Ciências, 25, 1-12. https://doi.org/10.1590/1983-21172022240140
Rosa, K., Alves-Brito, A., & Pinheiro, B. C. S. (2020). Pós-verdade para quem? Fatos produzidos por uma ciência racista. Caderno Brasileiro de Ensino de Física, 37 (3), 1440-1468. Recuperado de https://doi.org/10.5007/2175-7941.2020v37n3p1440
Santos, M. A., Camargo, M. J. R., & Benite, A. M. C. (2020). Quente e frio: sobre a Educação Escolar Quilombola e o ensino de Química. Química Nova na Escola, 43(3), 269-280. http://dx.doi.org/10.21577/0104-8899.20160209
Scanavaca, R. P., Cassiani, S., & Nascimento, C. C. (2022). Denúncias e anúncios na temática biomas nos livros didáticos de ciências da natureza. Revista de Ensino de Biologia da SBEnBio, 15(nesp. 2), 872-887. https://doi.org/10.46667/renbio.v15inesp2.737
Silva, J. S. (2013). La pedagogía de la felicidad en una educación para la vida. In Walsh, C. (Ed.). Pedagogías decoloniales: Prácticas insurgentes de resistir, (re)existir y (re)vivir. Quito: Abya Yala, (1). Recuperado de https://ayalaboratorio.com/2018/03/31/catherine-walsh-pedagogias-decoloniales-praticasinsurgentes-de- resistir-reexistir-e-reviver/
Souza, V. F. M. (2022). Artigo-parecer: instalações científicas em territórios de povos tradicionais: receitas para educação científica. Ensaio Pesquisa em Educação em Ciências, 24(1), 1-16. https://doi.org/10.1590/1983-21172022240127
Stortti, M. A. (2021). A Educação Ambiental “desde el sur” e os seus diálogos com o pensamento contra- colonial brasileiro. Ambiente & Educação, 26(1), 273-295. Recuperado de https://periodicos.furg.br/ambeduc/article/view/13260/9058
Tristão, M. (2012). A educação ambiental e a emergência de uma cultura sustentável no cenário da globalização. INTERthesis, 9(1), 207-222. https://doi.org/10.5007/1807-1384.2012v9n1p207
Tristão, M. (2016). Educação Ambiental e a descolonização do pensamento. Revista Eletrônica do Mestrado em Educação Ambiental, (ed. esp.), 28-49. Recuperado de https://periodicos.furg.br/remea/article/view/5958 . Acesso em: 10 nov. 2022.
Tristão, M. F., & Vieiras, R. R. (2017). Decolonizar o pensamento: apontamentos e entrelaçamentos epistêmicos com a Educação Ambiental. Revista Eletrônica do Mestrado em Educação Ambiental, (ed. esp.), 103-117. Recuperado de https://periodicos.furg.br/remea/article/view/7145
Vieira, F. P. (2018). Um exercício decolonial na educação ambiental: a territorialidade em uma reserva extrativista. Revista Eletrônica do Mestrado em Educação Ambiental, 35(2), 315-332. https://doi.org/10.14295/remea.v35i2.7993
Vieira, M.; Tristão, M. (2021). Algumas aproximações da educação ambiental com o pensamento decolonial, a ética Ubuntu e o Bem viver. Ambiente & Educação, 16(1), 296-324. https://doi.org/10.14295/ambeduc.v26i1.13109
Walsh, C. (2013). Lo pedagógico y lo decolonial. Entretejiendo caminos. In WALSH, C. (Ed.). Pedagogías decoloniales. Quito: Abya Yala, (1). Recuperado de https://ayalaboratorio.com/2018/03/31/catherine- walsh-pedagogias-decoloniales-praticasinsurgentes-de-resistir-reexistir-e-reviver/
Walsh, C. (2005). (Re)Pensamiento crítico y (de)colonialidad. In Walsh, C. (Ed.). Pensamiento crítico y matriz (de)colonial: reflexiones latinoamericanas. Quito: Abya Yala.
Downloads
Published
Issue
Section
License
Copyright (c) 2025 Madge Bianchi dos Santos, Flavia Rezende, Fernanda Ostermann

This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
IENCI is an Open Access journal, which does not have to pay any charges either for the submission or processing of articles. The journal has adopted the definition of the Budapest Open Access Initiative (BOAI), which states that the users have the right to read, write down, copy, distribute, print, conduct searches and make direct links with the complete texts of the published articles.
The author responsible for the submission represents all the authors of the work and when the article is sent to the journal, guarantees that he has the permission of his/her co-authors to do so. In the same way, he/she provides an assurance that the article does not infringe authors´ rights and that there are no signs of plagiarism in the work. The journal is not responsible for any opinions that are expressed.
All the articles are published with a Creative Commons License Attribution Non-commercial 4.0 International. The authors hold the copyright of their works and must be contacted directly if there is any commercial interest in the use of their works.