An analysis of the role of school in the formation of scientific concepts for visually impaired students
DOI:
https://doi.org/10.22600/1518-8795.ienci2021v26n3p331Keywords:
Science Teaching, Concept Formation, Visual ImpairmentAbstract
To understand the process of formation of spontaneous and scientific concepts by blind children based on interventions that take place in the classroom, we present in this paper, qualitative research whose methodological option was a case study on the role of mediation for the formation of scientific concepts in these children. To collect data, we used didactic activities, which were planned and applied separately to second and fourth-grade classes of elementary school, in a school specialized in assisting people with visual impairment. The guiding questions of this research were: How does the school collaborate to the formation and transformation of scientific thinking in the visually impaired child? What is the role of the teaching and learning process in the development of scientific concepts in these subjects? To answer these questions, we used content related to Physics, as this is an area that allows children to reflect, considering their spontaneous and original ideas about how things work. The topics chosen were: energy, force, and movement. Based on the activities performed by the two classes, we compared the students' perceptions about the concepts in question. As a main theoretical contribution, we used Vygotsky's studies and his cultural-historical theory, which has as one of its principles the idea that learning and, consequently, the development of concepts does not occur through direct assimilation but through interactions with the environment, objects, and others, in which the subject, through these relationships, builds his own thinking.References
Alves, B. C., Coelho B., Costa, R., Hallais, S., Monteiro, A., Nascimento, M. & Barbosa-Lima, M. C. (2019). A pedagogia multissensorial com crianças cegas ou com baixa visão. Benjamin Constant, 60(2), 137-150. Recuperado de http://revista.ibc.gov.br/index.php/BC/article/view/706
Bakhtin, M. (2017). Estética da criação verbal. São Paulo, SP: Martins Fontes.
Barbosa-Lima, M. C. (2010). Conversando com Lara sobre a terra e a Terra. Revista Latino Americana de Educação em Astronomia, 10, 23-35. https://doi.org/10.37156/RELEA/2010.10.023
Barbosa-Lima, M. C. & Sousa, E. (2019). Causos da lagoa. In M. C. Barbosa-Lima & E. Sousa (Orgs.) Histórias para ler e aprender (pp. 51-56). São Paulo, SP: Livraria da Física.
Batista, C. G. (2005). Formação de conceitos em crianças cegas: questões teóricas e implicações educacionais. Psicologia: Teoria e Pesquisa, 21(1), 007-015. https://doi.org/10.1590/S0102-37722005000100003
Decreto n. 5296, de 2 de dezembro de 2004. (2004). Regulamenta as leis nº 10.048, de 8 de novembro de 2000, que dá prioridade de atendimento às pessoas que especifica, e 10.098, de 19 de dezembro de 2000, que estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, e dá outras providências, Diário Oficial da União. Brasília, DF: Diário Oficial da República Federativa do Brasil. Recuperado de http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2004/decreto/d5296.htm
Camillo, J., & Mattos, C.R. (2014). Educação em ciências e a teoria da atividade Cultural-Histórica: Contribuições para a reflexão sobre tensões na prática educativa. Ensaio Pesquisa em Educação em Ciências, 16(01), 211-230. Recuperado de https://doi.org/10.1590/1983-21172014160113%20
Capecchi, M. C. V. de M., & Carvalho, A. M. P. (2000). Argumentação em uma aula de conhecimento físico com crianças na faixa de oito a dez anos. Investigações em Ensino de Ciências, 5(3), 171-189. Recuperado de https://www.if.ufrgs.br/cref/ojs/index.php/ienci/article/view/592
Coelho, Betty (1994). Contar histórias, uma arte sem idade. São Paulo, SP: Ática.
Fabri, F., & Silveira, E. M. C. F. (2013). O ensino de ciências nos anos iniciais do ensino fundamental sob a ótica CTS: uma proposta de trabalho diante dos artefatos tecnológicos que norteiam o cotidiano dos alunos. Investigações em Ensino de Ciências, 18(1), 77-105. Recuperado de https://www.if.ufrgs.br/cref/ojs/index.php/ienci/article/view/161
INEP - Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Nacionais Anísio Teixeira (2019). Resumo técnico: censo da educação básica 2018 [recurso eletrônico]. Brasília, DF: INEP. Recuperado de http://download.inep.gov.br/educacao_basica/censo_escolar/resumos_tecnicos/resumo_tecnico_censo_educacao_basica_2018.pdf
Junior, P. D. C., Lourenço, A. B., Sasseron, L. H., & Carvalho, A. M. P. (2012). Ensino de física nos anos iniciais: análise da argumentação na resolução de uma “atividade de conhecimento físico”. Investigações em Ensino de Ciências, 5(3), 171-189. Recuperado de https://www.if.ufrgs.br/cref/ojs/index.php/ienci/article/view/200
Laplane, A. L. F. & Batista, C. G. (2008). Ver, não ver e aprender: a participação de crianças com baixa visão e cegueira na escola. Cadernos cedes, 28(75), 209-227. Recuperado de https://www.scielo.br/pdf/ccedes/v28n75/v28n75a05.pdf
Lemke, J. L. (1997). Aprender a hablar ciencia: lenguaje, aprendizaje y valores. Barcelona, España: Paidos.
Lemke, J. L. (1998). Analysing verbal data: principles, methods and problems. In B. J. Fraser & K. G. Tobin, (Orgs.). International Handbook of Science Education. Kluwer Academic.
Leontiev, A (s.d). O desenvolvimento do psiquismo. São Paulo, SP: Moraes.
Mamcasz-Viginheski, L. V., Shimazaki, E. M., Silva, S. C. R., & Pacheco, E. R. (2017). Formação de conceitos em geometria e álgebra por estudante com deficiência visual. Ciência & Educação (Bauru) [online], 23(4), 867-879. https://doi.org/10.1590/1516-731320170040008
Moraes, T. S. V. ,& Carvalho, A. M. P. (2017). Investigação científica para o 1º ano do ensino fundamental: uma articulação entre falas e representações gráficas dos alunos. Revista Ciência & Educação (Bauru), 23(4), 941-961. https://doi.org/10.1590/1516-731320170040009
Moreira, F. D. dos S. (2021). Ensinando conceitos sobre a pandemia com símbolos tangíveis. Revista Brasileira de Educação Especial [online], 27. https://doi.org/10.1590/1980-54702021v27e0013
Moura, M. O.,Araújo, E. S., Souza F. D. de, Panossian, M. L., & Moretti, V. D. (2016). A atividade orientadora de ensino como unidade entre ensino e aprendizagem. In M. O. Moura (Org.) A atividade pedagógica na teoria histórico-cultural (2a ed., pp 88-103). Campinas, SP: Autores Associados.
Muline, L. S. (2018). O ensino de ciências no contexto dos anos iniciais da escola fundamental: a formação docente e as práticas pedagógicas. (Tese de doutorado). Programa de Pós-Graduação em Ensino em Biociências e Saúde, Instituto Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, RJ. Recuperado de https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/30995
Nascimento, C. & Barbosa-Lima, M. da C. (2011). O ensino de física nas séries iniciais do ensino fundamental: lendo e escrevendo histórias. Revista Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências, 6(3). Recuperado em https://periodicos.ufmg.br/index.php/rbpec/article/view/4043/2607
Nuernberg, A. (2008). Contribuições de Vigotski para a educação de pessoas com deficiência visual. Psicologia em Estudo, 13(2), 307-16. https://doi.org/10.1590/S1413-73722008000200013.
Nunes, S. da S., & Lomônaco, J. F. B. (2008). Desenvolvimento de conceitos em cegos congênitos: caminhos de aquisição do conhecimento. Psicologia Escolar e Educacional, 12(1), 119-138. https://doi.org/10.1590/S1413-85572008000100009.
Oliveira, L. A., de Sá, E. F. & Mortimer, E. F. (2019). Transformação da ação mediada a partir da ressignificação do uso de objetos mediadores em aulas do ensino superior. Revista Brasileira De Pesquisa em Educação em Ciências, 19, 251-274. https://doi.org/10.28976/1984-2686rbpec2019u251274
Rangel, F. A. (2021). A THC e as relações entre currículo, desenvolvimento e aprendizado na educação especial. Youtube. https://www.youtube.com/watch?v=v7bUupSd190
Rangel, F. A., & Victor, S. L. (2016). A brincadeira de faz de conta e sua influência no processo de alfabetização de crianças cegas. Benjamin Constant, 22(59), 6-24. Recuperado de http://revista.ibc.gov.br/index.php/BC/article/view/746
Rigon, A. J., Asbabr, F. da S. F., & Moretti, V. D. (2016). Sobre o processo de humanização. In M. O. Moura (Org.). A atividade pedagógica na teoria histórico-cultural (2a ed., pp 12-36). Campinas, SP: Autores Associados.
Sasseron, L. H., & Carvalho, A. M. P. (2008). Almejando a alfabetização científica no ensino fundamental: a proposição e a procura de indicadores no processo. Investigações em Ensino de Ciências. 13(3), 333-352. Recuperado de https://www.if.ufrgs.br/cref/ojs/index.php/ienci/article/view/445
Silva, R. S. & Amaral, C. L. C. (2020). A educação inclusiva no ensino de ciências e matemática: um mapeamento na Revista Educação Especial no período de 2000 a 2018. Revista Communitas, 4(7), 281–294. Recuperado de https://periodicos.ufac.br/index.php/COMMUNITAS/article/view/3244
Vigotski, L. S. (2018). Imaginação e criação na infância. (Trad. Z. Prestes & E. Tunes). São Paulo, SP: Expressão Popular.
Vygotski (2012a). Obras Escogidas V: Fundamentos de defectología. Madrid, España: Machado Grupo de Distribución.
Vygotski (2012b). Obras Escogidas II: Pensamiento y lenguaje, teoría del desarrollo cultural de las funciones psicológicas superiores. Madrid, España: Machado Grupo de Distribución.
Vygotski (2012c). Obras Escogidas III: Problemas del desarrollo de la psique. Madrid, España: Machado Grupo de Distribución.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
IENCI is an Open Access journal, which does not have to pay any charges either for the submission or processing of articles. The journal has adopted the definition of the Budapest Open Access Initiative (BOAI), which states that the users have the right to read, write down, copy, distribute, print, conduct searches and make direct links with the complete texts of the published articles.
The author responsible for the submission represents all the authors of the work and when the article is sent to the journal, guarantees that he has the permission of his/her co-authors to do so. In the same way, he/she provides an assurance that the article does not infringe authors´ rights and that there are no signs of plagiarism in the work. The journal is not responsible for any opinions that are expressed.
All the articles are published with a Creative Commons License Attribution Non-commercial 4.0 International. The authors hold the copyright of their works and must be contacted directly if there is any commercial interest in the use of their works.