Agribusiness and the Amazon: pedagogical action as communicative action in the integrated reading of a colonized world
DOI:
https://doi.org/10.22600/1518-8795.ienci2023v28n1p281Keywords:
Teaching, Socio-environmental issues, Agribusiness, Integrated Panel, Research-trainingAbstract
Agribusiness, that can be addressed in science education, is an economic activity related to the trade of agricultural products that is based by the capitalist logic of profit. In the Amazon, we see an expansion of the agricultural frontier with the occupation of land and changes in land use. In the unveiling of the liabilities arising from this enterprise in the Amazon, we conducted in the context of a research-training, an experience of pedagogical action in communicative action, with dialogue as the basis for interactions in the thematization of agribusiness. The research-training, of qualitative nature, was developed with students of the Integrated Degree in Sciences, Mathematics and Languages, of the Federal University of Pará, whose methodological strategy of action was represented by the integrated panel. The appreciation of the research results (students' manifestations) was based on content analysis, precisely by the enunciation analysis technique. The results indicated that the communicative pedagogical action made it possible to the students to perceive (in)visible connections of the different aspects of agribusiness in the Amazon, achieving the overcoming of naive consciousness, for a critical consciousness, in the unveiling of the contradictions of the socio-environmental reality of the Amazon, important for science education. The educational practice, based on the communicative action, favored the emancipation, the self-enlightenment and thinking in different ways to transform the reality, plausible to the social and environmental scenario in the Amazon. The counter-hegemonic educational action raised positions contrary to the colonization of the world of life. Certainly, because we refuse to act from an instrumental perspective, in favor of a communicative rationality.References
Acselrad, H., Almeida, A. W., Bermann, C., Brandão, C. A., Carneiro, E., Leroy, J. P., Lisboa, M., Meirelles, J., Mello, C., Milanez, B., Novoa, L. F., O´Dwyer, E. C., Rigotto, R., Sant'ana Júnior, H. A., Vainer, C. B., & Zhouri, A. (2012). Desigualdade ambiental e acumulação por espoliação: o que está em jogo na questão ambiental? E-cadernos CES, 17,164-183. Recuperado de https://journals.openedition.org/eces/1138
Adorno, T. W., & Horkheimer, M. (1985). Dialética do Esclarecimento. (Tradução de Guido Antônio de Almeida). Rio de Janeiro, RJ: Zahar Editores.
Almeida, A. W. B., & Marin, R. A. (2010). Campanhas de desterritorialização na Amazônia: o agronegócio e a reestruturação do mercado de terras. In W. Bolle, E. Castro, & M. Vejmelka, (Orgs.). Amazônia: região universal e teatro do mundo (pp.141-159). Globo.
Andreola, B. A. (2000). Dinâmica de Grupo: jogo da vida e didática do futuro (2000). Petrópolis, RJ: Vozes.
Bardin, L. (2009). Análise de Conteúdo. Tradução: Luís antero Reto e Augusto Pinheiro, Lisboa, Portugal: Edições70.
Barros, G. S. C. (2022). AGRONEGÓCIO: conceito e evolução. São Paulo: Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada - ESALQ/USP. Recuperado de https://cepea.esalq.usp.br/upload/kceditor/files/agro%20conceito%20e%20evolu%C3%A7%C3%A3o_jan22_.pdf
Camacho, R. S. (2012). A barbárie moderna do agronegócio versus a agricultura camponesa: implicações sociais e ambientais. Geographos, 3, 1-29. Recuperado de https://web.ua.es/es/revista-geographos-giecryal/documentos/articulos/agricultura-camponesa.pdf
Camacho, R. S. (2010). A produção do espaço e do território: as relações de trabalho subordinadas ao modo de produção capitalista. Entre-Lugar, 1(1), 73-98. Recuperado de https://ojs.ufgd.edu.br/index.php/entre-lugar/article/view/613
Cardoso, A. S. R., Sousa, R. A. D., & Reis, L. C. (2019). O Agro é Tech, é Pop, é Tudo: o (des) velar dessa realidade. Geosul, 34(71), 836-857. Recuperado de https://periodicos.ufsc.br/index.php/geosul/article/view/1982-5153.2019v34n71p836
Carson, R.(2010). Primavera Silenciosa. Tradução: Claudia Sant’Anna Martins. São Paulo, SP: Gaia.
Fernandes, B. M., & Molina, M. C. (2004). O campo da Educação do Campo. In M. C. Molina, & S. M. S. A. Jesus (Orgs.). Contribuições para a construção de um projeto de Educação do Campo. Articulação Nacional "Por Uma Educação do Campo”. Coleção Por Uma Educação do Campo, 5, 1(pp. 3-52). Recuperado de http://www.gepec.ufscar.br/publicacoes/livros-e-colecoes/livros-diversos/contribuicoes-para-a-construcao-de-um-projeto-de.pdf/view
Figueiredo, A. M., Santos, M. L., & Lima, J. F. (2012). Importância do agronegócio para o crescimento econômico de Brasil e Estados Unidos. Gestão & Regionalidade, 28(82), 5-17. Recuperado de https://seer.uscs.edu.br/index.php/revista_gestao/article/view/402
Freire, P. (2019). Educação como prática de liberdade. (45a. ed.). São Paulo, SP: Paz e Terra.
Freire, P. (2018). Educação e Mudança. (38a. ed.). São Paulo, SP: Paz e Terra.
Freire, P. (2016). Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. (54a. ed.). Paz e Terra.
Freire, P. (2000). Pedagogia da Indignação: cartas pedagógicas e outros escritos. São Paulo, SP: Unesp.
Habermas, J. (2000). O discurso filosófico da modernidade. (Tradução: Luiz Sérgio Repa e Rodnei Nascimento.) São Paulo, SP: Martins Fontes.
Habermas, J. (2012a). Teoria do Agir Comunicativo 1: racionalidade da ação e racionalização social. (Tradução: Paulo Astor Soethe). São Paulo, SP: Martins Fontes.
Habermas, J. (2012b). Teoria do Agir Comunicativo 2: sobre a crítica da razão funcionalista. (Tradução: Flávio Beno Siebeneichler). São Paulo, SP: Martins Fontes.
Hauradou, G. R., & Amaral, M. V. B. (2019). Mineração na Amazônia Brasileira: aspectos da presença e avanço do capital na região. Revista de Políticas Públicas, 23(1), 402-420. Recuperado de https://www.periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/rppublica/article/view/11929
Josso, M. C. (2004). Experiências de vida e formação. São Paulo, SP: Cortez.
Lacerda, E. (2011). Associação Brasileira do Agronegócio (ABAG) e a institucionalização dos interesses do empresariado rural no Brasil. Ruris, 5(1), 183-207. Recuperado de https://www.ifch.unicamp.br/ojs/index.php/ruris/article/view/965
Larrosa, J. (2019). Tremores: escritos sobre experiência. (Tradução: Cristina Antunes e João Wanderley Geraldi). Belo Horizonte, BH: Autêntica.
Latouche, S. (2010). Existirá uma vida após o desenvolvimento? Estudos de Sociologia, 16(2), 217-230. Recuperado de https://periodicos.ufpe.br/revistas/revsocio/article/view/235295/28293
Lopes, C. V. A., & Alburquerque, G. S. C. (2018). Agrotóxicos e seus impactos na saúde humana e ambiental: uma revisão sistemática. Saúde Debate, 42(117), 518-534. Recuperado de https://saudeemdebate.org.br/sed/article/view/1071/143
Maniglia, E. (2009). As interfaces do direito agrário e dos direitos humanos e a segurança alimentar. São Paulo, SP: Cultura Acadêmica.
Marques, G. S. (2019). Amazônia: riqueza, degradação e saque. São Paulo, SP: Expressão Popular.
Martinazzo, C. J. (2005). Pedagogia do entendimento intersubjetivo: razões e perspectivas para uma racionalidade comunicativa na pedagogia. Ijuí, RS: Unijuí.
Masetto, M. (2012). Ensinar e aprender no Ensino Superior: por uma epistemologia da curiosidade na formação universitária. São Paulo, SP: Cortez.
Minayo, M. C. de S. (2016). O desafio da pesquisa social. In. M. C. de S. Minayo (Org.), Delandes, S. F., & Gomes, R. Pesquisa social: teoria, método e criatividade (pp. 9-28). Petrópolis, RJ: Vozes.
Mitidiero Junior, M. A., & Goldfarb, Y. (2021). O agro não é tech, o agro não é pop e muito menos tudo. Associação Brasileira da Reforma Agrária. Recuperado de https://library.fes.de/pdf-files/bueros/brasilien/18319-20211027.pdf
Múhl, E. H., & Esquinsani, V. (2004). O diálogo ressignificando o cotidiano escolar. Passo Fundo, RS: UPF.
Oliveira, V. L., & Bühler, E. A. (2016). Técnica e natureza no desenvolvimento do “agronegócio”. Caderno CRH, 29(77), 261-280. Recuperado de https://www.scielo.br/j/ccrh/a/BJc8CMJsnMpq9pzncrptwKB/
Pey, M. O. (1991). Reflexões sobre a prática pedagógica. São Paulo, SP: Loyola.
Picoli, F. (2006). O Capital e a Devastação da Amazônia. São Paulo, SP: Expressão Popular.
Pizzi, J. (2005). O conteúdo moral do agir comunicativo. São Leopoldo, RS: Unisinos.
Porto-Gonçalves, C. W. (2018). A globalização da natureza e a natureza da globalização. Civilização Brasileira.
Pucci, B. (2000). Adorno: o poder educativo do pensamento crítico. Petrópolis, RJ: Vozes.
Resolução n. 510, de 7 de abril de 2016. (2016). Conselho Nacional de Saúde. Ministério da Saúde. Diário Oficial da União, Publicada no DOU nº 98, 24 de maio de 2016, seção 1, páginas 44, 45, 46. Brasília, DF. Recuperado de https://conselho.saude.gov.br/resolucoes/2016/Reso510.pdf
Rockström, J. Steffen, W., Noone, K., Persson, A., Chapin, F. S., Lambin, E. F., Lenton, T. M., Scheffer, M., Folke, C., Schellnhuber, H. J., Nykvist, B., Wit, C. A., Hughes, T., Van der Leeuw, S., Rodhe, H., Sörlin, S., Snyder, P. K., Costanza, C., Svedin, U., Falkenmark, M., Karlberg, L., Corell, T. W., Victoria, J., Fabry, V. J., Hansen, J., Brian Walker, B., Liverman, D., Richardson, K., Crutzen, P., &. Foley, J. A. (2009). A safe operating space for humanity. Nature, 461(24), 472-475. Recuperado de https://www.nature.com/articles/461472a.pdf
Santos, A. D. G., Silva, D. V., & Maciel, K. N. (2019). A campanha publicitária “Agro é tech, agro é pop, agro é tudo”, da Rede Globo de Televisão, como difusora da propaganda sobre o agronegócio no Brasil. Revista Epetic, 21(1), 46-61. Recuperado de https://seer.ufs.br/index.php/eptic/article/view/10910/8460
Santos, B. S. (2009). Para além do pensamento abissal: das linhas globais a uma ecologia de saberes. In: Santos, B. S., & Meneses, M. P. Epistemologias do Sul. São Paulo, SP: Cortez.
Santos, C. R., & Silva, S. N. (2020). O que dizem os professores de ciências de uma escola do interior da Bahia sobre o tema socioambiental “Agronegócio”. Ensino, Saúde e Ambiente, 3(13), 110-123. Recuperado de https://periodicos.uff.br/ensinosaudeambiente/article/view/40114/28372
Santos, M. & Glass, V. (Orgs.). (2018). Atlas do agronegócio: fatos e números sobre as corporações que controlam o que comemos. Fundação Heinrich Böll. Recuperado de https://br.boell.org/sites/default/files/atlas_agro_final_06-09.pdf
Santos, W. L. P., & Mortimer, E. F. (2001). Tomada de decisão para ação social responsável no ensino de ciências. Ciência & Educação, 7(1), 95-111, 2001. Recuperado de https://www.scielo.br/j/ciedu/a/QHLvwCg6RFVtKMJbwTZLYjD/?lang=pt&format=pdf
Silva, A. J., Monteiro, M. S. L., & Barbosa, E. L. (2017). Territorialização da agricultura empresarial em Uruçuí/PI: de “espaço vazio” aos imperativos do agronegócio. Caderno de Geografia, 27(1), 138-158. Recuperado de http://periodicos.pucminas.br/index.php/geografia/article/view/p. 2318-2962.2017v27nesp1p138
Silva, C. A. (2011). Educação Socioambiental na escola: algumas experiências do cotidiano a luz da metodologia da ação social. Rio de Janeiro, RJ: Consequência.
Souza, L. C. A. B., & Marques, C. A. (2017). Agro é tech, agro é pop? Racionalidades expressas por professores do ensino técnico agrícola brasileiro. Revista Dynamis, 23(1), 58-76. Recuperado de https://bu.furb.br/ojs/index.php/dynamis/article/viewFile/6529/3751
Steffen, W., Richardson, K., Rockström, J., Cornell, S. E., Fetzer, I., Bennett, E. M., Biggs, R., Carpenter, S. R., Vries, W., Wit, C. A., Folke, C., Gerten, D., Heinke, J., Mace, G. M., Persson, L. M., Ramanathan, V., Reyers, B., & Sörlin, S. (2015). Planetary boundaries: guiding human development on a changing planet. Science, 347 (6223), 1259855-1-1259855-10. Recuperado de https://science.sciencemag.org/content/sci/347/6223/1259855.full.pdf
Tacca, M. C. V. R. (2006). Aprendizagem e trabalho pedagógico. Campinas, SP: Alínea.
Zalavsky, A. (2010). Analítica da ação comunicativa: do discurso explicativo ao uso didático da linguagem. (Tese de doutorado). Programa de Pós-Graduação em Educação. Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, RS.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2023 Ivone dos Santos Siqueira, Elinete Oliveira Raposo, Nadia Magalhães da Silva Freitas
![Creative Commons License](http://i.creativecommons.org/l/by-nc/4.0/88x31.png)
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
IENCI is an Open Access journal, which does not have to pay any charges either for the submission or processing of articles. The journal has adopted the definition of the Budapest Open Access Initiative (BOAI), which states that the users have the right to read, write down, copy, distribute, print, conduct searches and make direct links with the complete texts of the published articles.
The author responsible for the submission represents all the authors of the work and when the article is sent to the journal, guarantees that he has the permission of his/her co-authors to do so. In the same way, he/she provides an assurance that the article does not infringe authors´ rights and that there are no signs of plagiarism in the work. The journal is not responsible for any opinions that are expressed.
All the articles are published with a Creative Commons License Attribution Non-commercial 4.0 International. The authors hold the copyright of their works and must be contacted directly if there is any commercial interest in the use of their works.