ARTICULAR PRÁTICAS DE AVALIAÇÃO PEDAGÓGICA PARA APRENDER EM CIÊNCIAS EXPERIMENTAIS
DOI:
https://doi.org/10.22600/1518-8795.ienci2021v26n2p333Palabras clave:
Articulação de práticas formativas e sumativas, Avaliação pedagógica, Rubricas de avaliação, Atividades práticas investigativas, Competências investigativasResumen
Este artigo estuda práticas pedagógicas que articulam a avaliação formativa e a avaliação sumativa, no ensino básico português (3.º ciclo), envolvendo os alunos em atividades de Ciências Experimentais. Numa perspetiva metodológica interpretativa, considera o caso da professora Eva. A recolha de dados usa a observação de aulas, entrevistas e recolha documental. A sua análise seguiu a análise de conteúdo. As práticas de avaliação pedagógica de Eva são analisadas segundo a sua intencionalidade, envolvimento e funcionalidade. Os resultados obtidos evidenciam que Eva desenvolve uma prática avaliativa formativa de forma estruturada e interativa, e a articula com a avaliação sumativa, em ações ao serviço da aprendizagem. Eva analisa o desempenho de competências em abordagem investigativa. Para tal, usa rubricas que lhe facilitam a informação avaliativa das necessidades dos alunos e a classificação do nível do seu desempenho. A professora Eva alinha a sua apreciação do trabalho do aluno aos critérios de avaliação da rubrica, e de acordo com os seus níveis de qualidade atribui um valor numérico na avaliação sumativa.Referencias
Andrade, H. (2000). Using rubrics to promote thinking and learning. Educational leadership: journal of the Department of Supervision and Curriculum Development, 57(5), 13-18. Recuperada de https://www.researchgate.net/publication/285750862
Andrade, H. (2005). Teaching with rubrics: The good, the bad, and the ugly. College Teaching, 53(1), 27-30. http://doi.org/10.3200/CTCH.53.1.27-31
Barros, S., Losada, C., & Alonso, M. (1998). Hacia la innovación de las actividades prácticas desde la formación del professorado. Enseñanza de las ciencias: revista de investigación y experiencias didácticas, 16(2), 353-366. Recuperada de https://www.raco.cat/index.php/Ensenanza/article/view/21541
Bassey, M. (2014). Case Studies. In A. R. Briggs, M. Coleman, & M. Morrison (Eds.), Research Methods in Educational Leadership and Management (pp. 155-169). London, England: Sage.
Black, P., & Wiliam, D. (2018). Classroom assessment and pedagogy, Assessment in Education: Principles, Policy & Practice, 25(6), 551-575. https://doi.org/10.1080/0969594X.2018.1441807
Carvalho, A. (2018). Fundamentos Teóricos e Metodológicos do Ensino por Investigação. Revista Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências, 18(3), 765–794. https://doi.org/10.28976/1984-2686rbpec2018183765
Chadwick, R., McLoughlin, E., & Finlayson, O. (2018). Assessment and development of scientific literacy through socio-scientific inquiry in pre-service teacher education. (Proceedings 8th Science and Mathematics Education Conference, junho, 2018.) Dublin: Centre for Advancement of STEM Teaching and Learning (CASTeL), Dublin City University. Recuperada de https://www.dcu.ie/sites/default/files/smec/smec2018_proceedings.pdf#page=12
Cowie, B., & Bell, B. (1999). A Model of Formative Assessment in Science Education. Assessment in Education: Principles, Policy & Practice, 6(1), 101-116. http://doi.org/10.1080/09695949993026
Dixson, D., & Worrell, F. (2016). Formative and Summative Assessment in the Classroom, Theory Into Practice, 55(2), 153-159. http://doi.org/10.1080/00405841.2016.1148989
Dolin, J., Black, P., Harlen, W & Tiberghien, A. (2018). Exploring relations between formative and summative assessment. In J. Dolin & R. Evans (Eds.), Transforming assessment: Through an interplay between practice, research and policy (pp 53-80). Cham, Switzerland: Springer International Publishing. https://doi.org/10.1007/978-3-319-63248-3
Earle, S. (2014) Formative and summative assessment of science in English primary schools: evidence from the Primary Science Quality Mark. Research in Science & Technological Education, 32(2), 216-228. https://doi.org/10.1080/02635143.2014.913129
Fernandes, D. (2005). Avaliação das aprendizagens: Desafios às teorias, práticas e políticas. Lisboa, Portugal: Texto Editores.
Fernandes, D. (2019). Para um enquadramento teórico da avaliação formativa e da avaliação sumativa das aprendizagens escolares. In M.I. R. Ortigão, D. Fernandes, T. V. Pereira, & L. Santos (Orgs.), Avaliar para aprender em Portugal e no Brasil: Perspectivas teóricas, práticas e de desenvolvimento (pp.139-164). Curitiba: CRV. http://doi.org/10.24824/978854443463.5
Flick, U. (2012). Introducción a la investigation cualitativa. Madrid, España: Morata.
Franco, L. G., & Munford, D. (2020). O Ensino de Ciências por Investigação em Construção: Possibilidades de Articulações entre os Domínios Conceitual, Epistêmico e Social do Conhecimento Científico em Sala de Aula. Revista Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências, 20, 687–719. https://doi.org/10.28976/1984-2686rbpec2020u687719
Franco, L.G. (2021). Os princípios orientadores para uma perspetiva investigativa em aulas de Biologia. In L. G. Franco (Org.). Ensinando Biologia por investigação: propostas para inovar a ciência na escola (pp. 19-41). São Paulo, SP: Na Raiz, 2021. http://doi.org/10.5281/zenodo.4635440
Galvão, C. Faria, C. Gonçalves, & M. Baptista (Orgs.). (2016). Atividades investigativas e avaliação das aprendizagens: o contributo do projeto internacional SAILS. Lisboa: Instituto de Educação – Universidade de Lisboa.
Gonçalves, F., Biagini, B., & Guaita, R. (2019). As transformações e as permanências de conhecimentos sobre atividades experimentais em um contexto de formação inicial de professores de química. Investigações em Ensino das Ciências, 24(3), 101-120. http://dx.doi.org/10.22600/1518-8795.ienci2019v24n3p101
Harlen, W. (2013). Assessment and Inquiry-Based Science Education: Issues in Policy and Practice. Trieste, Italy: Global Network of Science Academies. Recuperada de https://www.interacademies.org/sites/default/files/publication/ibse_assessment_guide_iap_sep.pdf
Hodgson, C. & K. Pyle. (2010). A Literature Review of Assessment for Learning in Science. Slough: Nfer. Recuperada de http://citeseerx.ist.psu.edu/viewdoc/download?doi=10.1.1.471.3251&rep=rep1&type=pdf
IEUL (2016). Carta Ética para a Investigação em Educação e Formação do Instituto de Educação da Universidade de Lisboa (CEIEF). Lisboa: Autor. Recuperada de http://www.ie.ulisboa.pt/investigacao/comissao-de-etica
Kurup, P., Levinson, R., & Li, X. (2021). Informed-decision regarding global warming and climate change among high school students in the United Kingdom. Canadian Journal for Science, Mathematics, and Technology Education, 21(1) https://doi.org/10.1007/s42330-020-00123-5
Lessard-Hébert, M., Goyette, G., & Boutin, G. (2010). Investigação qualitativa. Lisboa, Portugal: Instituto Piaget.
Mahmoudi, F. & Bu?ra, C. (2020). The effects of using rubrics and face to face feedback in teaching writing skill in higher education. International Online Journal of Education and Teaching, 7(1). 150-158. Recuperada de http://iojet.org/index.php/IOJET/article/view/693
Manz, E., Lehrer, R., & Schauble, L. (2020). Rethinking the classroom science investigation. Journal of Research in Science Teaching, 57(7), 1148-1174. https://doi.org/10.1002/tea.21625
[MEC] Ministério da Educação e Ciência. (2013). Metas curriculares do ensino básico – Ciências Naturais. Lisboa: Autor. Recuperada de https://www.dge.mec.pt/sites/default/files/ficheiros/eb_cn_metas_curriculares_5_6_7_8_ano_0.pdf
[NAS] National Academy of Sciences. (1996). National Science Education Standards. Washington, DC: National Academy Press. Recuperada de http://www.nap.edu/catalog/4962.html
[NRC] National Research Council. (2000). Inquiry and the National Science Education Standards: a guide for teaching. Washington, DC: National Academy Press. Recuperada de http://www.nap.edu/catalog/9596.html
[NRC] National Research Council. (2012). A framework for K?12 science education: Practices, crosscutting concepts, and core ideas. DC: National Academy Press.
Pinto, J., & Santos, L. (2006). Modelos de avaliação das aprendizagens. Lisboa, Portugal: Universidade Aberta.
Reis, P. (2021). Challenges to Science Education in Troubled Times. Ciência & Educação (Bauru), 27(1), https://doi.org/10.1590/1516-731320210000
Rönnebeck, S., Bernholt, S., & Ropohl, M. (2016). Searching for a common ground – A literature review of empirical research on scientific inquiry activities. Studies in Science Education, 52(1), 1-37. http://dx.doi.org/10.1080/03057267.2016.1206351
Rönnebeck, S., Nielsen, J. A., Olley, C., Ropohl, M. & Stables, K. (2018). The teaching and assessment of inquiry competences. In J. Dolin & R. Evans (Eds.), Transforming assessment: Through an interplay between practice, research and policy (pp 27-52). Cham, Switzerland: Springer International Publishing. https://doi.org/10.1007/978-3-319-63248-3
Rosado, A., Colaço, C., (Orgs.) Romero, F., Dias, L., Silva, C., & Ferreira, V. (2002). Avaliação das aprendizagens: fundamentos e aplicações no domínio das atividades físicas. Lisboa, Portugal: Omniserviços, Representações e Serviços, Ltda.
[SAILS] Strategies for Assessment of Inquiry Learning in Science. (2012). Report on IBSE Teacher Education and Assessment programme, STAGE 2. Dublin: Dublin City University. Recuperada de http://www.sails-project.eu/sites/default/files/outcomes/d4-2.pdf
Santos, L. (2011). Que critérios de qualidade para a avaliação formativa? In D. Fernandes (Org.), Avaliação em educação: Dez olhares sobre uma prática social incontornável (pp. 155-165). Curitiba, PR: Melo.
Santos, L. (2016). A articulação entre a avaliação somativa e a formativa, na prática pedagógica: Uma impossibilidade ou um desafio?. Revista Ensaio: Avaliação e Políticas Públicas em Educação, 24(92), 637-669. http://doi.org/10.1590/S0104-40362016000300006
Santos, L. (2019a). Reflexões em torno da avaliação pedagógica. In M. I. Ortigão, D. Fernandes, T. Pereira, & L. Santos (Orgs.), Avaliar para aprender no Brasil e em Portugal: Perspectivas teóricas, práticas e de desenvolvimento (pp. 165-190). Curitiba, PR: CRV. http://doi.org/10.24824/978854443463.5
Santos, L. (2019b). À conversa com… Os desafios da avaliação e a inovação curricular. Revista Nós & Outros, 3, 48-51. Recuperada de https://www.researchgate.net/publication/339940178
Santos, L., & Pinto, J. (2018). Ensino de conteúdos escolares: A avaliação como Fator estruturante. In F. Veiga (Coord.), O Ensino como fator de envolvimento numa escola para todos (pp. 503-539). Lisboa: Climepsi Editores. Recuperada de https://www.researchgate.net/publication/323704109
Sasseron, L. H. (2020). Vale a pena insistir no Ensino de Ciências por Investigação?. (Conferência do II Encontro de Ensino de Ciências por Investigação, outubro 2020). Minas Gerais: UFMG-UEMG. Recuperada de https://www.youtube.com/watch?v=CClZkAivcwQ&t=3128s
Schildkampa, K., Kleijb, F., Heitinka, M., Kippersa, W., & Veldkampa, B. (2020). Formative assessment: A systematic review of critical teacher prerequisites for classroom practice. International Journal of Educational Research, 103, 1-16. https://doi.org/10.1016/j.ijer.2020.101602
Silva, M. (2021). Prefácio. In L. G. Franco (Org.). Ensinando Biologia por investigação: propostas para inovar a ciência na escola (pp. 5-10). São Paulo, SP: Na Raiz. http://doi.org/10.5281/zenodo.4635440
Taras, M. (2005). Assessment – Summative and formative – Some theoretical reflections, British Journal of Educational Studies, 53(4), 466-478. https://doi.org/10.1111/j.1467-8527.2005.00307.x
Tunstall, P., & Gipps, C. (1996). Teacher feedback to young children in formative assessment: A tipology. British Educational Research Journal, 22(4), 389-404. https://doi.org/10.1080/0141192960220402
Wiliam, D. (2000). Integrating summative and formative functions of assessment. (1th Conference of European Association for Educational Assessment – Europe, november 2000) Praga, Czech Republic: AEA-Europe. Recuperada de https://discovery.ucl.ac.uk/id/eprint/10001151/
Wiliam, D. (2010). An Integrative summary of the research literature and implications for a new theory of formative assessment. In H. Andrade, & G. Cizek (Eds.), Handbook of Formative Assessment (pp. 18-40). New York: Routledge.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
La IENCI es una revista de acceso libre (Open Access) y no hay cobro de ninguna tasa ya sea por el envío o procesamiento de los artículos. La revista adopta la definición de la Budapest Open Access Initiative (BOAI), es decir, los usuarios tienen el derecho de leer, descargar, copiar, distribuir, imprimir, buscar y hacer links directos a los textos completos de los artículos publicados en esta revista.
El autor responsable por el envío representa a todos los autores del trabajo y, al enviar este artículo para su publicación en la revista está garantizando que posee el permiso de todos para hacerlo. De igual manera, garantiza que el artículo no viola los derechos de autor y que no hay plagio en lugar alguno del trabajo. La revista no se responsabiliza de las opiniones emitidas en los artículos.
Todos los artículos de publican con la licencia Reconocimiento-NoComercial 4.0 Internacional (CC BY-NC 4.0). Los autores mantienen sus derechos de autor sobre sus producciones y deben ser contactados directamente en el caso de que hubiera interés en el uso comercial de su obra.