ESTUDIO INTERPRETADOR DE LOS DISCURSOS DE LOS PROFESORES DE QUÍMICA SOBRE EL CURRÍCULO
CONCEPTO, TEORÍAS Y FORMACIÓN DOCENTE
DOI:
https://doi.org/10.22600/1518-8795.ienci2024v29n2p479Palabras clave:
curriculo, enseñanza de ciencias, FORMACIÓN DOCENTEResumen
Los estudios educativos demuestran cómo la compleja relación entre políticas públicas-curriculum-docente es relevante para la construcción de propuestas de mejora para la educación brasileña. Para contribuir al debate sobre este tema, nuestro trabajo investigó cómo cinco profesores de Química se expresan en relación al currículo. Entrevistamos a cinco profesores de la provincia de Minas Gerais sobre el concepto de currículo, el papel social de la escuela y sus motivaciones para enseñar Química. Buscamos asociar sus respuestas con las teorías curriculares y los énfasis curriculares para la enseñanza de las ciencias discutidos en la literatura. También entrevistamos a una formadora de profesores de Química sobre los desafíos de su trabajo. Aún con las limitaciones inherentes a los datos generados a través de las entrevistas, observamos que, a pesar de reportar conceptos curriculares descriptivos y poco relacionados con intereses sociales y políticos, los docentes se expresaron de manera más crítica en relación al rol social de la escuela. Fue posible asociar los enunciados con diferentes teorías curriculares, como las teorías científicas y poscríticas. Las teorías críticas fueron las menos representadas y son las que relacionan la explotación capitalista con las desigualdades sociales que permean la escuela. Al analizar los énfasis curriculares presentes en la expresión de los docentes respecto a la enseñanza de la Química, notamos una tendencia a valorar la perspectiva y la experiencia de los estudiantes. Sin embargo, hubo un vacío en discusiones más problematizadoras, como las que relacionan Ciencia, Tecnología y Sociedad. A través de nuestros resultados y los discursos del formador de docentes que entrevistamos, concluimos que los procesos de formación que brindan oportunidades para el debate sobre la dimensión política del trabajo de los docentes y del currículo y que fomentan una agencia docente más auténtica pueden ser contribuciones relevantes a la enseñanza de las ciencias en Brasil. Además, los procesos colectivos de debate y materialización de políticas curriculares en las escuelas, asociados a alianzas con las universidades, también parecen ser contribuciones prometedoras al tema.Referencias
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