Alfabetização Biológica: uma proposta de modelo com base em níveis e dimensões

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.22600/1518-8795.ienci/2025v30n3p01

Palabras clave:

Alfabetização Biológica, Alfabetização Científica, Biologia, Ensino de Biologia, Educação Biológica

Resumen

Este artigo apresenta uma proposta teórica para a Alfabetização Biológica, compreendida como a capacidade dos indivíduos de compreender os princípios e conceitos da Biologia de forma inter-relacionada aos aspectos sociais, históricos, filosóficos, culturais, econômicos e tecnológicos, possibilitando transformar a sociedade e solucionar problemas contemporâneos a partir do conhecimento biológico e de métodos científicos. O modelo, desenvolvido por meio de revisão da literatura e análise documental de diretrizes curriculares, organiza a Alfabetização Biológica em cinco níveis de desenvolvimento: Analfabetismo Biológico, Alfabetização Biológica Nominal, Funcional, Estrutural e Multidimensional, baseando-se nas formulações teóricas de Uno e Bybee (1994). Esses níveis são complementados por sete dimensões: Cognitiva, Natureza da Biologia (NdB), Afetiva, Interdisciplinar, Sustentabilidade, Bioética e Carreiras Relacionadas à Biologia, ampliando as dimensões propostas por Semilarski e Laius (2021). Além disso, propõem-se três domínios: Psicológico, Epistêmico e Social, que estruturam as dimensões e fortalecem a integração da Biologia com outras áreas. O modelo serve como ferramenta flexível e abrangente para a criação de currículos, o desenvolvimento de materiais didáticos e a avaliação da Alfabetização Biológica, promovendo uma formação cidadã crítica, ética e reflexiva.

Biografía del autor/a

  • Adriano Angelo, UFS
    Doutorando em Ensino (RENOEN/UFS), Mestre em Educação (PPGE/UFPB), Licenciado em Ciências Biológicas (UFPB). Coordenador de Área (Ciências Naturais) e Professor de Biologia da Escola Estadual Prof Elizângela Glória Cardoso, da Secretaria de Educação do Estado do Tocantins (SEDUC-TO). Áreas de interesse: Ensino de Ciências e Matemática, Ensino de Biologia, Alfabetização Científica, Alfabetização Biológica, Práticas Epistêmicas, Interações Discursivas no Ensino de Ciências e Matemática, Identidade Docente, Formação Docente e Formação Profissional da Área de Saúde.
  • Adjane da Costa Tourinho e Silva, UFS
    Possui Licenciatura em Química pela Universidade Federal de Sergipe (1989), Mestrado em Educação pela Universidade Federal de Sergipe (2000), Doutorado em Educação pela Universidade Federal de Minas Gerais, na linha de Ensino de Ciências (2008), com período sanduiche na Pennsylvania State University (2007) e pós-doutorado na Universidade Estadual Paulista (2016-2017). É professora titular aposentada da Universidade Federal de Sergipe, atuando como voluntária no Núcleo de Pós-Graduação em Ensino de Ciência e Matemática. Tem experiência na área de Educação, com ênfase em ensino de ciências, atuando principalmente nos seguintes temas: interações discursivas e argumentação, aspectos epistêmicos das salas de aula de ciências, ensino e aprendizagem de ciências e formação de professores de ciências da natureza.
  • Marcelo Tadeu Motokane, USP
    Possui graduação em Biologia pela Universidade de São Paulo (1992), mestrado em Educação pela Universidade de São Paulo (2000) e doutorado em Educação pela Universidade de São Paulo (2005). Atualmente é Professor Associado do Departamento de Biologia da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo. Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Ensino de Ciências (modalidade Biologia), atuando principalmente nos seguintes temas: argumentação no ensino de ciências e biologia, linguagem e ensino de ciências, educação ambiental, formação de professores de ciências e biologia. Orientador do Programa de Pós-Graduação Interunidade de Ensino de Ciências (modalidade Biologia) e Programa de Pós-Graduação de Biologia Comparada, ambos da Universidade de São Paulo. Coordena o grupo de pesquisa LINCE (Linguagem e Ensino de Ciências) e o Laboratório de Ensino de Biologia (LEB) do departamento de biologia da FFCLRP.

Referencias

American Association for the Advancement of Science. (2011). Vision and change in undergraduate biology education: A call to action (C. A. Brewer & D. Smith, Eds.). https://nabt.org/files/galleries/Vision-and-Change-Final-Report.pdf

Aranha, M. L. de A. (2006). Os valores. In Filosofia da educação (2a ed., pp. 118-127). Moderna.

Bar-Yam, Y. (1997). Dynamics of complex systems. Addison-Wesley.

Baumgartner, E., Biga, L., Bledsoe, K., Dawson, J., Grammer, J., Howard, A., & Snyder, J. (2015). Exploring phytoplankton population growth to enhance quantitative literacy: Putting vision & change into action. The American Biology Teacher, 77(4), 265-272. https://doi.org/10.1525/abt.2015.77.4.6

Biological Sciences Curriculum Study. (1993). Developing biological literacy: a guide to developing secondary and post-secondary biology curricula. Kendall/Hunt Publishing Company.

Brasil. (2018). Base Nacional Comum Curricular - Ensino Médio. Ministério da Educação. https://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/historico/BNCC_EnsinoMedio_embaixa_site_110518.pdf

Burggren, W., Chapman, K., Keller, B. B., Monticino, M., & Torday, J. S. (2017). Interdisciplinarity in the biological sciences. In R. Frodeman, J. T. Klein, & R. C. S. Pacheco (Eds.), The Oxford handbook of interdisciplinarity (2ª ed., pp. 101-113). Oxford University Press. https://doi.org/10.1093/oxfordhb/9780198733522.013.9

Bybee, R. W. (1997). Achieving scientific literacy: From purposes to practices. Heinemann.

Chassot, A. (2003). Alfabetização científica: uma possibilidade para a inclusão social. Revista Brasileira de Educação, (22), 89-100. https://doi.org/10.1590/S1413-24782003000100009

Chassot, A. (2018). Alfabetização científica: Questões e desafios para a educação (8a ed.). Unijuí.

Cleland, C. E. (2020). Is it possible to scientifically reconstruct the history of life on Earth? In K. Kampourakis & T. Uller (Eds.), Philosophy of science for biologists (pp. 193-215). Cambridge University Press. https://doi.org/10.1017/9781108648981.011

Coutinho, F. Â., Mortimer, E. F., & El-Hani, C. N. (2007). Construção de um perfil para o conceito biológico de vida. Investigações em Ensino de Ciências, 12(1), 115-137. https://www.if.ufrgs.br/cref/ojs/index.php/ienci/article/view/480

Dale, A., & Newman, L. (2005). Sustainable development, education and literacy. International Journal of Sustainability in Higher Education, 6(4), 351-362. https://doi.org/10.1108/14676370510623847

Dane, E., & Pratt, M. G. (2007). Exploring intuition and its role in managerial decision making. Academy of Management Review, 32(1), 33-54. https://doi.org/10.5465/amr.2007.23463682

Dorfner, T., Förtsch, C., Germ, M., & Neuhaus, B. J. (2018). Biology instruction using a generic framework of scientific reasoning and argumentation. Teaching and Teacher Education, 75, 232-243. https://doi.org/10.1016/j.tate.2018.07.003

Durigan, G., & Ratter, J. A. (2016). The need for a consistent fire policy for Cerrado conservation. Journal of Applied Ecology, 53(1), 11-15. https://doi.org/10.1111/1365-2664.12559

Emmeche, C. (1998). Defining life as a semiotic phenomenon. Cybernetics & Human Knowing, 5(1), 3-17.

Emmeche, C., & El-Hani, C. N. (2000). Definindo vida. In C. N. El-Hani & A. A. P. Videira (Eds.), O que é vida? Para entender a biologia do século XXI (pp. 31-56). Relume Dumará.

Fazenda, I. C. A. (2011). Integração e interdisciplinaridade no ensino brasileiro: Efetividade ou ideologia? Edições Loyola.

Fazenda, I. C. A. (2017). Interdisciplinaridade: História, teoria e pesquisa. Papirus.

Feitosa, A. A. M., Medeiros, F. V. G. de, & Cavalcante, C. A. M. (2021). Educação científica na era da pós-verdade: a fragilização dos conhecimentos biológicos. Revista Brasileira de Ensino de Ciências e Matemática, 5(1). https://doi.org/10.5335/rbecm.v5i1.11733

Freire, P. (2013). Educação e mudança. Paz e Terra.

Gardner, G. E., Bonner, J., Landin, J., Ferzli, M., & Shea, D. (2016). Nonmajors’ shifts in attitudes & perceptions of biology & biologists following an active-learning course: An exploratory study. The American Biology Teacher, 78(1), 43-48. https://doi.org/10.1525/abt.2016.78.1.43

Gerard, A., Noblin, S., Hashmi, S. S., Bean, A. J., Bergstrom, K., Hurst, C. B., Mattox, W. & Stevens, B. (2019). Undergraduate student perceptions and awareness of genetic counseling. Journal of Genetic Counseling, 28(1), 27-39. https://doi.org/10.1007/s10897-018-0284-y

Goergen, P. (2005). Educação e valores no mundo contemporâneo. Educação & Sociedade, 26(92), 983-1011. https://doi.org/10.1590/S0101-73302005000300013

Gutierez, S. B. (2015). Integrating socio-scientific issues to enhance the bioethical decision-making skills of high school students. International Education Studies, 8(1), 142-151. https://doi.org/10.5539/ies.v8n1p142

IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. (2019). Biomas e sistema costeiro-marinho do Brasil: Compatível com a escala 1:250.000. Série Relatórios Metodológicos, v. 45. Coordenação de Recursos Naturais e Estudos Ambientais. https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv101676.pdf

Jacobi, P. (2003). Educação ambiental, cidadania e sustentabilidade. Cadernos de Pesquisa, (118), 189-206. https://doi.org/10.1590/S0100-15742003000100008

Jantsch, E. (1972). Towards interdisciplinarity and transdisciplinarity in education and innovation. In L. Apostel, G. Berger, A. Briggs & G. Michaud (Eds.), Interdisciplinarity: Problems of teaching and research in universities (pp. 97-121). OECD Publications Center.

Jeronen, E., Palmberg, I., & Yli-Panula, E. (2017). Teaching methods in biology education and sustainability education including outdoor education for promoting sustainability – A literature review. Education Sciences, 7(1), 1. https://doi.org/10.3390/educsci7010001

Kauano, R. V., & Marandino, M. (2022). Paulo Freire na educação em ciências naturais: Tendências e articulações com a alfabetização científica e o movimento CTSA. Revista Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências, 22(e35064), 1-28. https://doi.org/10.28976/1984-2686rbpec2022u521548

Kloser, M. (2012). A place for the nature of biology in biology education. Electronic Journal of Science Education, 16(1), 1-18. https://ejrsme.icrsme.com/article/view/10994

Krasilchik, M. (2019). Prática de ensino de biologia (4a ed.). Edusp.

Krasilchik, M. & Marandino, M. (2004). Ensino de ciências e cidadania. Moderna.

Laugksch, R. C. (2000). Scientific literacy: A conceptual overview. Science Education, 84(1), 71-94. https://doi.org/10.1002/(SICI)1098-237X(200001)84:1<71::AID-SCE6>3.0.CO;2-C

Lederman, N. G. (2007). Nature of science: Past, present, and future. In S. K. Abell, K. Appleton, & D. Hanuscin (Eds.), Handbook of research on science education (pp. 831-879). Routledge.

Lederman, N. G. (2018). Nature of scientific knowledge and scientific inquiry in biology teaching. In K. Kampourakis & M. J. Reiss (Eds.), Teaching biology in schools: Global research, issues, and trends (pp. 216-235). Routledge. https://doi.org/10.4324/9781315110158-18

Mahoney, A. A., & Almeida, L. R. de. (2007). A dimensão afetiva e o processo ensino-aprendizagem. In L. R. de Almeida & A. A. Mahoney (Eds.), Afetividade e aprendizagem: contribuições de Henri Wallon (pp. 15-24). Loyola.

Mayr, E. (1996). The autonomy of biology: The position of biology among the sciences. The Quarterly Review of Biology, 71(1), 97-106. https://doi.org/10.2307/3037832

Mayr, E. (1998). This is biology: The science of the living world. Harvard University Press.

Mayr, E. (2005). Biologia, ciência única. Companhia das Letras.

McCain, K. (2020). What is biological knowledge? In K. Kampourakis & T. Uller (Eds.), Philosophy of science for biologists (pp. 36-54). Cambridge University Press. https://doi.org/10.1017/9781108648981.004

McComas, W. F. (2015). The nature of science & the next generation of biology education. The American Biology Teacher, 77(7), 485-491. https://doi.org/10.1525/abt.2015.77.7.2

Medeiros, F. V. G. de, Feitosa, A. A. M., Ribeiro, F. A., & Cavalcante, A. C. M. (2024). Letramento biológico: vinculando conhecimentos científicos à cidadania. Revista DoCEntes, 9(28), 30-38. https://revistadocentes.seduc.ce.gov.br/revistadocentes/article/view/1065

Miller, J. D. (1983). Scientific literacy: A conceptual and empirical review. Daedalus, 112(2), 29-48. http://www.jstor.org/stable/20024852

Miller, J. G. (1973). The nature of living systems. The Quarterly Review of Biology, 48(1, Part 2), 63-91. https://doi.org/10.1086/407588

Mistry, J., & Berardi, A. (2014). World savannas. Routledge. https://doi.org/10.4324/9781315839523

Moura, B. A. (2014). O que é natureza da ciência e qual sua relação com a história e filosofia da ciência? Revista Brasileira de História da Ciência, 7(1), 32-46. https://doi.org/10.53727/rbhc.v7i1.237

Nascimento, L. A. do, & Motokane, M. T. (2023). A recontextualização do discurso sobre biodiversidade em um curso de formação para professores de ciências. Ensaio Pesquisa em Educação em Ciências (Belo Horizonte), 25. https://doi.org/10.1590/1983-21172022240133

National Research Council. (2012). A framework for K-12 science education. National Academies Press. https://doi.org/10.17226/13165

Norris, S. P., & Phillips, L. M. (2003). How literacy in its fundamental sense is central to scientific literacy. Science Education, 87(2), 224-240. https://doi.org/10.1002/sce.10066

Norris, S. P., & Phillips, L. M. (2009). Scientific literacy. In D. R. Olson & N. Torrance (Eds.), The Cambridge handbook of literacy (pp. 271-285). Cambridge University Press.

Oliveira, J. V. de, Faria Lopes, S. de, Barboza, R. R. D., Trovão, D. M. de M. B., Ramos, M. B., & Alves, R. R. N. (2019). Wild vertebrates and their representation by urban/rural students in a region of northeast Brazil. Journal of Ethnobiology and Ethnomedicine, 15(1), 1-23. https://doi.org/10.1186/s13002-018-0283-y

Onel, A., & Durdukoca, S. F. (2019). Identifying the predictive power of biological literacy and attitudes toward biology in academic achievement in high school students. International Online Journal of Educational Sciences, 11(2), 214-228. https://doi.org/10.15345/iojes.2019.02.014

Orefice, C. (2024). Towards a definition of bioethics as a discipline. In I. Cambra-Badii, E. Busquets-Alibés, N. Terribas-Sala & J. E. Baños (Ed.), Bioethics: Foundations, applications and future challenges (pp. 3-18). CRC Press.

Osborne, J. (2023). Science, scientific literacy, and science education. In N. G. Lederman, D. L. Zeidler, & J. S. Lederman (Eds.), Handbook of research on science education (Vol. 3, pp. 785-816). Routledge. https://doi.org/10.4324/9780367855758-30

Piaget, J. (1972). The Epistemology of Interdisciplinary Relationships. In L. Apostel, G. Berger, A. Briggs, & G. Michaud (Eds.), Interdisciplinarity: Problems of teaching and research in universities (pp. 127-139). OECD Publications Center.

Poliseli, L., Oliveira, E. F. de, & Christoffersen, M. L. (2013). O arcabouço filosófico da biologia proposto por Ernst Mayr. Revista Brasileira de História da Ciência, 6(1), 106-120. https://doi.org/10.53727/rbhc.v6i1.246

Reiss, M. (2008). The use of ethical frameworks by students following a new science course for 16–18 year-olds. Science & Education, 17(8-9), 889-902. https://doi.org/10.1007/s11191-006-9070-6

Rescher, N. (1998). Complexity: A Philosophical Overview. Routledge.

Ribeiro, J. F., & Walter, B. M. T. (2008). As principais fitofisionomias do bioma Cerrado. In S. M. Sano, S. P. de Almeida, & J. F. Ribeiro (Eds.), Cerrado: ecologia e flora (pp. 151-213). Embrapa Informação Tecnológica.

Roberts, D. A. (2007). Scientific literacy/science literacy. In S. A. Abell & N. G. Lederman (Eds.), Handbook of research on science education (pp. 729-780). Routledge.

Roberts, D. A. (2010). Competing visions of scientific literacy: The influence of a science curriculum policy image. In C. Linder, L. Östman, D. A. Roberts, P. O. Wickman, G. Ericksen, & A. MacKinnon (Eds.), Exploring the landscape of scientific literacy (pp. 11-27). Routledge. https://doi.org/10.4324/9780203843284

Sadler, T. D., & Zeidler, D. L. (2005). Patterns of informal reasoning in the context of socioscientific decision making. Journal of Research in Science Teaching, 42(1), 112-138. https://doi.org/10.1002/tea.20042

Santana, A. J. S., & Mota, M. D. A. (2022). Natureza da biologia, ensino por investigação e alfabetização científica: uma revisão sistemática. Revista Educar Mais, 6, 450-466. https://doi.org/10.15536/reducarmais.6.2022.2735

Santos, L. D. dos, Angelo, J. A. C., & Silva, J. Q. (2020). Letramento científico na perspectiva biológica: Um estudo sobre práticas docentes e educação cidadã. Revista Electrónica de Enseñanza de las Ciencias, 19(2), 474-496. http://reec.uvigo.es/volumenes/volumen19/REEC_19_2_11_ex1707_341F.pdf

Sasseron, L. H., & Carvalho, A. M. P. de. (2008). Almejando a alfabetização científica no ensino fundamental: a proposição e a procura de indicadores do processo. Investigações em Ensino de Ciências, 13(3), 333-352. https://ienci.if.ufrgs.br/index.php/ienci/article/view/445

Schrödinger, E. (1945). What is life? Macmillan.

Semilarski, H. (2022). An assessment of biology learning and an evaluation of biology self-perceptions by upper secondary school students related to biological literacy [Doctoral dissertation, University of Tartu]. University of Tartu DSpace. https://hdl.handle.net/10062/83198

Semilarski, H., & Laius, A. (2019). A complex instrument for measuring the components of gymnasium students’ biological literacy. In Proceedings of EDULEARN19 Conference (pp. 6285-6293). https://doi.org/10.21125/edulearn.2019.1504

Semilarski, H., & Laius, A. (2021). Exploring biological literacy: A systematic literature review of biological literacy. European Journal of Educational Research, 10(3), 1181-1197. https://doi.org/10.12973/eu-jer.10.3.1181

Seniciato, T., Silva, P. G. P. da, & Cavassan, O. (2006). Construindo valores estéticos nas aulas de ciências desenvolvidas em ambientes naturais. Ensaio Pesquisa em Educação em Ciências (Belo Horizonte), 8(2), 119-131. https://doi.org/10.1590/1983-21172006080202

Silva, P. F. da, & Krasilchik, M. (2013). Bioética e ensino de ciências: o tratamento de temas controversos - dificuldades apresentadas por futuros professores de ciências e de biologia. Ciência & Educação (Bauru), 19(2), 379-392. https://doi.org/10.1590/S1516-73132013000200010

Silva, M. B. e, & Sasseron, L. H. (2021). Alfabetização científica e domínios do conhecimento científico: Proposições para uma perspectiva formativa comprometida com a transformação social. Ensaio Pesquisa em Educação em Ciências (Belo Horizonte), 23. https://doi.org/10.1590/1983-21172021230129

Sinatra, G. M., Southerland, S. A., McConaughy, F., & Demastes, J. W. (2003). Intentions and beliefs in students’ understanding and acceptance of biological evolution. Journal of Research in Science Teaching, 40(5), 510-528. https://doi.org/10.1002/tea.10087

Smith, M. U., Siegel, H., & McInerney, J. D. (1995). Foundational issues in evolution education. Science & Education, 4(1), 23-46. https://doi.org/10.1007/BF00486589

Šorgo, A., & Špernjak, A. (2020). Biology content and classroom experience as predictors of career aspirations. Journal of Baltic Science Education, 19(2), 317-332. https://doi.org/10.33225/jbse/20.19.317

Turgut, D., & Yakar, Z. (2020). Does teacher education program affect on development of teacher candidates’ bioethical values, scientific literacy levels and empathy skills? International Education Studies, 13(5), 80-93. https://doi.org/10.5539/ies.v13n5p80

UNESCO. (2005). Declaração universal sobre bioética e direitos humanos. https://unesdoc.unesco.org/ark:/48223/pf0000146180

Uno, G. E., & Bybee, R. W. (1994). Understanding the dimensions of biological literacy. BioScience, 44(8), 553-557. https://doi.org/10.2307/1312283

Valladares, L. (2021). Scientific literacy and social transformation. Science & Education, 30(3), 557-587. https://doi.org/10.1007/s11191-021-00205-2

Veríssimo, A., & Ribeiro, R. (2001). A biologia no contexto da educação em ciências. In A. Veríssimo, A. Pedrosa, & R. Ribeiro (Eds.), Ensino experimental das ciências (pp. 155-163). Departamento do Ensino Secundário. http://www.dge.mec.pt/sites/default/files/Secundario/Documentos/Programas/CE_Programa/publicacoes_repensar.pdf

Walter, B. M. T., Carvalho, A. M. de, & Ribeiro, J. F. (2008). O conceito de savana e de seu componente Cerrado. In S. M. Sano, S. P. de Almeida, & J. F. R. Ribeiro (Eds.), Cerrado: Ecologia e flora (pp. 19-46). Embrapa Informação Tecnológica.

Wandersee, J. H., Fischer, K. M., & Moody, D. E. (2002). The nature of biology knowledge. In K. M. Fischer, J. H. Wandersee, & D. E. Moody (Eds.), Mapping biology knowledge (pp. 25-37). Kluwer Academic Publishers.

Zabala, A. (2014). A prática educativa: Como ensinar. Penso.

Publicado

2025-11-28

Cómo citar

Angelo, A., Silva, A. da C. T. e, & Motokane, M. T. (2025). Alfabetização Biológica: uma proposta de modelo com base em níveis e dimensões. Investigaciones En Enseñanza De Las Ciencias, 30(3), 01-31. https://doi.org/10.22600/1518-8795.ienci/2025v30n3p01