CONTRIBUIÇÕES DE UMA SEQUÊNCIA DIDÁTICA COM MODELOS TÁTEIS PARA AS REPRESENTAÇÕES MENTAIS DE ALUNOS UNIVERSITÁRIOS SOBRE PROTEÍNAS
DOI:
https://doi.org/10.22600/1518-8795.ienci2019v24n2p17Palabras clave:
Modelos mentais, Johnson-Laird, Proteínas, Ensino de Ciências, Ensino superiorResumen
Nesse estudo investigamos as representações mentais a respeito de proteínas, dentre treze alunos universitários de dois cursos da área de Ciências da Natureza, e a contribuição de uma sequência didática para a formação/reelaboração destas representações. Para tal, realizamos uma entrevista inicial, um curso de nove horas sobre proteínas e uma entrevista final. O curso foi ministrado por meio de atividades práticas com a utilização de modelos pré-fabricados para montagem de biomoléculas. Os dados coletados foram registros escritos e audiovisuais e modelos táteis de estruturas proteicas montados com materiais de baixo custo. Utilizamos a análise de conteúdo e a teoria dos Modelos Mentais de Jonhson-Laird para categorizar os alunos em modelizadores e não modelizadores e respectivas subcategorias. A sequência didática promoveu um aumento do número de alunos modelizadores, cujos modelos táteis montados e as explicações a eles associadas foram mais complexos, com detalhamento das interações intra e intermoleculares.Citas
Ainsworth, S. (2008). The educational value of multiple-representations when learning complex scientific concepts. In J. K. Gilbert, M. Reiner, & M. Nakhleh (Eds.). Visualization: Theory and practice in science education (pp. 191-208). Dordrecht, The Netherlands: Springer.
Beltramini, L. M., Araújo, A. P., Oliveira, T. H., Santos, L. D. A., Silva, A. R., & Santos, N. F. (2006). A new three-dimensional educational model kit for building DNA and RNA molecules: development and evaluation. Biochemistry and Molecular Biology Education, 34(3), 187-193. https://dx.doi.org/10.1002/bmb.2006.49403403187
Carlisle, D., Tyson, J., & Nieswandt, M. (2015). Fostering spatial skill acquisition by general chemistry students. Chemistry Education Research and Practice, 16(3), 478-517. https://dx.doi.org/10.1039/C4RP00228H
Carvalho, J. C. Q., Abel, L. D. S., Beltramini, L., & Bossolan, N. R. S. (2014). “Sintetizando Proteínas”, o jogo: proposta e avaliação de uma ferramenta educacional. Revista de Ensino de Bioquímica, 12(1), 48-68. https://dx.doi.org/10.16923/reb.v12i1.328
Carvalho, J. C. Q., Couto, S. G., & Bossolan, N. R. S. (2012). Algumas concepções de alunos do ensino médio a respeito das proteínas. Ciência & Educação (Bauru), 18(4), 897-912. https://dx.doi.org/10.1590/S1516-73132012000400010
Cohen, L., Manion, L., & Morrison, K. (2000). Research Methods in Education. London: Routledge/ Falmer.
Franco, M. L. P. B. (2005). Análise de conteúdo. (2a ed.). Brasília, DF: Líber Livro.
Gil, A. C. (1999). Métodos e técnicas de pesquisa social. (5a ed.). São Paulo, SP: Atlas.
Greca, I. M., & Moreira, M. A. (1997) The kinds of mentals representations models, propositions and images- used by college physics students regarding the concept of electromagnetic field. International Journal of Science Education, 19(6), 711-724. https://dx.doi.org/10.1080/0950069970190607
Greca, I. M., & Moreira, M. A. (2000). Mental models, conceptual models, and modelling. International Journal of Science Education, 22(1), 1-11. https://dx.doi.org/10.1080/095006900289976
Greca, I. M., & Santos, F. M. T. (2006). Algumas metodologias para o estudo de modelos mentais. In F. M. T. Santos & I. M. Greca. A pesquisa em ensino de ciências no Brasil e suas metodologias (pp. 391-428). Ijuí, RS: Unijuí.
Harle, M., & Towns, M. H. (2013). Students’ understanding of primary and secondary protein structure: Drawing secondary protein structure reveals student understanding better than simple recognition of structures. Biochemistry and Molecular Biology Education, 41(6), 369-376. https://dx.doi.org/10.1002/bmb.20719
Harris, M. A., Peck, R. F., Colton, S., Morris, J., Chaibub Neto, E., & Kallio, J. (2009). A combination of hand-held models and computer imaging programs helps students answer oral questions about molecular structure and function: a controlled investigation of student learning. CBE Life Sciences Education, 8(1), 29-43. https://dx.doi.org/10.1187/cbe.08-07-0039
Höst, G. E., Larsson, C., Olson, A., & Tibell, L. A. (2013). Student Learning about Biomolecular Self-Assembly Using Two Different External Representations. CBE-Life Science Education, 12(3), 471-482. https://dx.doi.org/10.1187/cbe.13-01-0011
Ibrahim, B., & Rebello, N.S. (2003). Role of mental representations in problem solving: Students’ approaches to nondirected tasks. Physical Review Special Topics - Physics Education Research, 9(2), 020106-1 – 020106-17. https://dx.doi.org/10.1103/PhysRevSTPER.9.020106
Jittivadhna, K., Ruenwongsa, P., & Panijpan, B. (2010). Beyond textbook illustrations: hand-held models of ordered dna and protein structures as 3D supplements to enhance student learning of helical biopolymers. Biochemistry and Molecular Biology Education, 38(6), 359-364. https://dx.doi.org/10.1002/bmb.20427
Johnson-Laird, P. N. (1983). Mental models. Cambridge, Massachusetts: Harvard University Press.
Justi, R. (2006). La enseñanza de ciencias basada en la elaboración de modelos. Enseñanza de lãs Ciencias, 24(2), 173-184. Recuperado de https://www.raco.cat/index.php/Ensenanza/article/view/75824/96328
Lagreca, M. C. B., & Moreira, M. A. (1999). Tipos de representações mentais utilizadas por estudantes de física geral na área de Mecânica clássica e possíveis modelos mentais nessa área. Revista Brasileira de Ensino de Física, 21(1), 202-215. Recuperado de http://www.sbfisica.org.br/rbef/pdf/v21_202.pdf
Linemberger, K. J., & Bretz, S. L. (2014). Biochemistry Students’ Ideas About Shape and Charge in Enzyme–Substrate Interactions. Biochemistry and Molecular Biology Education, 42(3), 203-212. https://dx.doi.org/10.1002/bmb.20776
Lüdke, M., & André, M. E. D. A. (1986). Pesquisa em educação: abordagens qualitativas. São Paulo, SP: Epu.
Moreira, M. A. (1996). Modelos mentais. Investigações em Ensino de Ciências, 1(3), 193-232. Recuperado de http://www.if.ufrgs.br/ienci/artigos/Artigo_ID17/v1_n3_a1.pdf
Moreira, M. A., Greca, I. M., & Palmero, M. L. R. (2002). Modelos mentales y modelos conceptuales en la enseñanza & aprendizaje de las ciencias. Revista Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências, 2(3), 36-56. Recuperado de https://www.if.ufrgs.br/~moreira/modelosmentalesymodelosconceptuales.pdf
Moreira, M. A., & Lagreca, M. C. B. (1998). Representações mentais em alunos de mecânica clássica: três casos. Investigações em Ensino de Ciências, 3(2), 83-106. Recuperado de https://www.if.ufrgs.br/cref/ojs/index.php/ienci/article/view/619/408
Moutinho, S., Moura, R., & Vasconcelos, C. (2016). Mental models about seismic effects: students’ profile based comparative analysis. ?International Journal of Science and Mathematics Education, 14(3), 391-415. https://doi.org/10.1007/s10763-014-9572-7
Oh, P. S., & Oh, S. J. (2011). What teachers of science need to know about models: An overview. International Journal of Science Education, 33(8), 1109-1130. https://dx.doi.org/10.1080/09500693.2010.502191
Palmero, M. L. R., Acosta, J. M., & Moreira, M. A. (2001). La teoría de los modelos mentales de Johnson-Laird y sus principios: una aplicación con modelos mentales de célula en estudiantes del curso de orientación universitária. Investigações em Ensino de Ciências, 6(3), 243-268. Recuperado de https://www.if.ufrgs.br/cref/ojs/index.php/ienci/article/view/575
Roberts, J. R., Hagedorn, E., Dillenburg, P., Patrick, M., & Herman, T. (2005). Physical models enhance molecular three-dimensional literacy in an introductory biochemistry course. Biochemistry and Molecular Biology Education, 33(2), 105-110. https://dx.doi.org/10.1002/bmb.2005.494033022426
Rotbain, Y., Marbach-Ad, G., & Stavy, R. (2006) Effect of bead and illustrations models on high school students' achievement in molecular genetics. Journal of Research in Science Teaching, 43(5), 500-529. Recuperado de https://files.eric.ed.gov/fulltext/EJ1050891.pdf
Schönborn, K. J., & Anderson, T. R. (2006). The Importance of Visual Literacy in the Education of Biochemists. Biochemistry and Molecular Biology Education, 34(2), 94-102. https://dx.doi.org/10.1002/bmb.2006.49403402094
Silva, A. R. (2010). Desenvolvimento e avaliação de modelos representativos para a construção de aminoácidos e de estruturas de proteína. (Tese doutorado em Física Aplicada - Biomolecular). Instituto de Física de São Carlos, Universidade de São Paulo, São Carlos, SP. Recuperado de http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/76/76132/tde-16022011-091415/pt-br.php
Silva, M. F. (2012). Compreensão da estrutura de proteínas por estudantes de nível superior, na perspectiva da teoria dos modelos mentais de Johnson-Laird. (Dissertação mestrado em Física Aplicada – Biomolecular). Instituto de Física de São Carlos, Universidade de São Paulo, São Carlos, SP. Recuperado de http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/76/76132/tde-09042013-083924/pt-br.php
Srivastava, A. (2016). Building mental models by dissecting physical models. Biochemistry and Molecular Biology Education, 44(1), 7-11. https://dx.doi.org/10.1002/bmb.20921
Tauceda, K. C., & Pino, J. C. D. (2010). Modelos e outras representações mentais no estudo do DNA em alunos do ensino médio. Investigações em Ensino de Ciências, 15(2), 337-354. Recuperado de https://www.if.ufrgs.br/cref/ojs/index.php/ienci/article/view/299
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
La IENCI es una revista de acceso libre (Open Access) y no hay cobro de ninguna tasa ya sea por el envío o procesamiento de los artículos. La revista adopta la definición de la Budapest Open Access Initiative (BOAI), es decir, los usuarios tienen el derecho de leer, descargar, copiar, distribuir, imprimir, buscar y hacer links directos a los textos completos de los artículos publicados en esta revista.
El autor responsable por el envío representa a todos los autores del trabajo y, al enviar este artículo para su publicación en la revista está garantizando que posee el permiso de todos para hacerlo. De igual manera, garantiza que el artículo no viola los derechos de autor y que no hay plagio en lugar alguno del trabajo. La revista no se responsabiliza de las opiniones emitidas en los artículos.
Todos los artículos de publican con la licencia Reconocimiento-NoComercial 4.0 Internacional (CC BY-NC 4.0). Los autores mantienen sus derechos de autor sobre sus producciones y deben ser contactados directamente en el caso de que hubiera interés en el uso comercial de su obra.