INDICADORES DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA EM INVESTIGAÇÕES REALIZADAS POR ESTUDANTES DA EDUCAÇÃO BÁSICA
DOI:
https://doi.org/10.22600/1518-8795.ienci2024v29n1p235Palabras clave:
Ensino de Ciências, Educação Básica, Cultura Gaúcha, Etnomodelagem, EtnomodelosResumen
Mobilizar cognitiva, afetiva e comunicativamente estudantes da Educação Básica em torno de atividades que os instiguem a produzir trabalhos de natureza científica é uma experiência pedagógica que pode potencializar a sua iniciação científica. A partir desse pressuposto e tendo como cenário a cultura gaúcha, a pesquisa relatada neste artigo buscou responder o seguinte problema: Quais as contribuições de uma Oficina com ênfase em etnomodelos da cultura gaúcha para o desenvolvimento de competências de iniciação científica em estudantes do Ensino Fundamental? Para tanto, foram formulados sete indicadores de iniciação científica baseados em uma revisão de trabalhos acadêmico-científicos que discutem a educação voltada para a pesquisa e a produção autoral. Esses sete indicadores foram empregados para analisar os dados reunidos durante uma oficina ofertada, de forma remota para estudantes e professores dos anos finais do Ensino Fundamental, com o objetivo de instigar a elaboração de projetos investigativos e autorais para apresentação em Feiras de Ciências. Os dados reunidos nesta pesquisa foram analisados usando a Teoria da Triangulação. Os resultados mostram a contribuição da Oficina como propulsora da iniciação científica dos estudantes, que elaboraram trabalhos de natureza investigativa sobre temáticas relativas à cultura gaúcha. Os professores, por sua vez, relataram terem passado a orientar seus alunos na realização de projetos para Feiras de Ciências ao invés de apenas lhes propor trabalhos previamente. A pesquisa e a realização da Oficina confirmam a importância de promover a iniciação científica de estudantes da Educação Básica, pois é por meio dessa iniciação que eles desenvolvem competências investigativas, argumentativas e comunicativas.Citas
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