PENSAMIENTO CRÍTICO PROMOVIDO EN CLASES DE QUÍMICA ORGÁNICA DURANTE LA RESOLUCIÓN DE UN ESTUDIO DE CASO POR ESTUDIANTES DE LICENCIATURA EN QUÍMICA DE EDUCACIÓN SUPERIOR
DOI:
https://doi.org/10.22600/1518-8795.ienci/2025v30n1p227Palabras clave:
Habilidades de escritura; Contextualización; Modelo de KortlandResumen
Se observa, aún hoy en día, un modelo tradicional de enseñanza que valora la memorización de conceptos, que poco contextualiza los contenidos con la realidad del estudiante y que muchas veces comprende la Ciencia como inmutable y aislada de otros contextos. Ante esto, se verifica la necesidad de que el educador comprenda y proponga actividades problematizadoras, para que los estudiantes sean desafiados a levantar y probar hipótesis, discutir sus ideas con los demás estudiantes y profesores, argumentar, resolver problemas y desarrollar su pensamiento crítico. En este sentido, un enfoque de enseñanza basado en el Estudio de Caso se ha mostrado prometedor. Así, el presente trabajo investigó qué habilidades de pensamiento crítico fueron manifestadas por estudiantes de química, a través de la escritura, durante la resolución de un Estudio de Caso en una asignatura de Química Orgánica. La asignatura teórica de Química Orgánica, cuya metodología de enseñanza se basó en el Estudio de Caso, fue impartida presencialmente a un grupo de 20 estudiantes del 3º semestre del curso. A través de los resultados se observó que los tres textos elaborados por los alumnos en diferentes momentos de la asignatura presentaron niveles inferiores de pensamiento crítico al principio, sin embargo, estos niveles fueron elevándose a lo largo de la asignatura. Los datos referentes a los análisis del pensamiento crítico indicaron que el Estudio de Caso colocó al estudiante de manera activa en la búsqueda de información que los ayudaría en la resolución del problema, lo que posibilitó el desarrollo de diversas habilidades características del Pensamiento Crítico, tales como investigar, ampliar los conocimientos, analizar un hecho o fenómeno desde diversos puntos de vista, trabajar en equipo, levantar hipótesis, argumentar, criticar, dialogar y proponer soluciones para diversos problemas. Además, la metodología de Estudio de Caso pudo haber resultado en un cambio de postura, tanto de la profesora como de los estudiantes, ya que requirió de la profesora una reflexión más criteriosa sobre su práctica docente y exigió de los estudiantes una actitud más autónoma en relación al aprendizaje de los contenidos. Por lo tanto, se puede concluir que la utilización del Estudio de Caso en la asignatura parece ser una metodología prometedora de enseñanza y de desarrollo de diversas habilidades relevantes para la actuación más consciente del estudiante en la sociedad.Referencias
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