Promoting Scientific Literacy through a teaching unit on Man's Journey to the Moon
DOI:
https://doi.org/10.22600/1518-8795.ienci/2025v30n2p510Keywords:
Science Education, Scientific Literacy, Astronomy Teaching, Nature of Science, STS ApproachAbstract
This paper presents the results of a qualitative case study that investigated the contributions of a didactic unit (DU) entitled “The Man’s Journey to the Moon” to the promotion of Scientific Literacy (SL) among high school students. The DU was implemented in a private school in the metropolitan region of Porto Alegre, involving 16 first-year high school students in the elective Astronomy course, part of the Science and Technology learning pathway. The theoretical framework was based on the structural axes of SL proposed by Sasseron and Carvalho (2011). Data were collected through participant observation, open-ended questionnaires, and students’ written productions, and analyzed using Discursive Textual Analysis. The results indicate evidence of SL development, particularly in the expansion of scientific vocabulary and the integration of content from different curricular components. The unit also fostered critical reflection on the political, social, and environmental implications of scientific activity. Regarding the Nature of Science (NoS), students showed heterogeneous understandings, ranging from advanced perspectives (such as recognizing scientific cooperation) to simplistic views (such as Eurocentric and empiricist approaches). It is concluded that contextualized and interdisciplinary teaching proposals, such as the one analyzed, are relevant strategies for fostering critical scientific education aimed at citizenship formation. However, aspects related to NoS and the STS (Science-Technology-Society) approach should be addressed explicitly in the classroom.References
Aikenhead, G. S. (2009). Research into STS science education. Revista Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências, 9(1). https://periodicos.ufmg.br/index.php/rbpec/article/view/4005
Aikenhead, G. S. (1987). High-School Graduates' Beliefs about Science-Technology-Society. III. Characteristics and Limitations of Scientific Knowledge. Science education, 71(4), 459-487. https://dx.doi.org/10.1002/sce.3730710402
Allchin, D., Andersen, H. M., & Nielsen, K. (2014). Complementary approaches to teaching nature of science: Integrating student inquiry, historical cases, and contemporary cases in classroom practice. Science Education, 98(3), 461-486. https://dx.doi.org/10.1002/sce.21111
Auler, D., & Delizoicov, D. (2001). Alfabetização científico-tecnológica para quê?. Ensaio Pesquisa em Educação em Ciências (Belo Horizonte), 3(2), 122-134. https://doi.org/10.1590/1983-21172001030203
Azevedo, N. H., & Scarpa, D. L. (2017). Revisão sistemática de trabalhos sobre concepções de natureza da ciência no ensino de ciências. Revista Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências, 17(2), 579-619. https://periodicos.ufmg.br/index.php/rbpec/article/view/4551
Batista, C. A. S., & Peduzzi, L. O. (2019). Concepções epistemológicas de Larry Laudan: uma ampla revisão bibliográfica nos principais periódicos brasileiros do ensino de ciências e ensino de física. Investigações em Ensino de Ciências, 24(2), 38-55. http://dx.doi.org/10.22600/1518-8795.ienci2019v24n2p38
Bazzo, W. A. (1998). Ciência, tecnologia e sociedade: e o contexto da educação tecnológica. Ufsc
Bejarano, N. R. R., Aduriz-Bravo, A., & Bonfim, C. S. (2019). Natureza da Ciência (NOS): para além do consenso. Ciência & Educação (Bauru), 25(4), 967-982. https://dx.doi.org/10.1590/1516-731320190040008
Bogdan, R., & Biklen, S. (1994). Investigação qualitativa em educação: uma introdução à teoria e aos métodos. Porto.
Breunig, E. T., Oestreich, L., Paim, M. G., & Goldschmidt, A. I. (2021). Alfabetização científica nos anos iniciais: ressignificando os cientistas. ACTIO: Docência em Ciências, 6(2), 1-24. https://dx.doi.org/10.3895/actio.v6n2.13405
Bunge, M. (1980). Epistemología. Ariel.
Chizzotti, A. (2018). Pesquisa em ciências humanas e sociais. Cortez.
Creswell, J. W., & Clark, V. L. P. (2015). Pesquisa de Métodos Mistos: Série Métodos de Pesquisa. Penso.
Dutra, G. E., Oliveira, E. C., & Del Pino, J. C. (2017). Alfabetização científica e tecnológica na formação do cidadão. Revista Signos, 38(2), 56-62. https://dx.doi.org/10.22410/issn.1983-0378.v38i2a2017.1375
Feitosa, F. C. B., & Kiouranis, N. M. M. (2020). Levantamento das concepções acerca das relações CTS na formação inicial de professores de química: potencialidades de um instrumento problematizador. Indagatio Didactica, 12(4), 193-206. https://dx.doi.org/10.34624/id.v12i4.21697
Forato, T. C. M., Pietrocola, M., & Martins, R. A. (2011). Historiografia e natureza da ciência na sala de aula. Caderno Brasileiro de Ensino de Física, 28(1), 27-59. https://dx.doi.org/10.5007/2175-7941.2011v28n1p27
Freire, P. (2005). A importância do ato de ler – em três artigos que se completam. Cortez.
Grinspun, M. P. S. Z., & Rodrigues, A. M. M. (1999). Educação tecnológica: desafios e perspectivas. Cortez.
Gil-Pérez, D., Montoro, I. F., Alís, J. C., Cachapuz, A., & Praia, J. (2001). Para uma imagem não deformada do trabalho científico. Ciência & Educação (Bauru), 7, 125-153. https://dx.doi.org/10.1590/S1516-73132001000200001
Harres, J. B. S. (1999). Uma revisão de pesquisas nas concepções de professores sobre a natureza da ciência e suas implicações para o ensino. Investigações em Ensino de ciências, 4(3), 197-211. https://ienci.if.ufrgs.br/index.php/ienci/article/view/603
Hazen, R. M., & Trefil, J. (1995). Saber ciência. Cultura Editores Associados.
Irez, S. (2006). Are we prepared?: An assessment of preservice science teacher educators' beliefs about nature of science. Science Education, 90(6), 1113-1143. https://dx.doi.org/10.1002/sce.20156
Junges, A. L., & Massoni, N. T. (2018). O consenso científico sobre aquecimento global antropogênico: considerações históricas e epistemológicas e reflexões para o ensino dessa temática. Revista brasileira de pesquisa em educação em ciências, 18(2), 455–491. https://dx.doi.org/10.28976/1984-2686rbpec2018182455
Kleiman, A. B. (1995). Os significados do letramento: uma nova perspectiva sobre a prática social da escrita. Mercado de Letras.
Krupczak, C., Lorenzetti, L., & Aires, J. A. (2020). Controvérsias sociocientíficas como forma de promover os eixos da alfabetização científica. Tear: Revista de Educação, Ciência e Tecnologia, 9(1). https://dx.doi.org/10.35819/tear.v9.n1.a3820
Kubiak, F., Machado, C. J., & Silveira, R. M. C. F. (2020). Concepções CTS dos professores da educação básica. EDUCA-Revista Multidisciplinar em Educação, 7(17), 327-349. https://dx.doi.org/10.26568/2359-2087.2020.4320
Langhi, R. (2009). Educação em astronomia e formação continuada de professores: a interdisciplinaridade durante um eclipse lunar total. Revista Latino-Americana de Educação em Astronomia, (7), 15-30. https://relea.ufscar.br/index.php/relea/article/view/124
Langhi, R. (2011). Educação em Astronomia: da revisão bibliográfica sobre concepções alternativas à necessidade de uma ação nacional. Caderno Brasileiro de Ensino de Física, 28(2), 373-399. https://dx.doi.org/10.5007/2175-7941.2011v28n2p373
Marcelino, A. G. (2020). Conhecimentos dos alunos do Ensino Médio acerca da Astronomia: Uma aula sobre o sistema solar. Experiências em Ensino de Ciências, 15(1), 289-300.
Martins, R. A. Introdução: a história da ciência e seus usos na educação. In C. C. Silva (Org.) (2006). Estudos de História e Filosofia das Ciências: subsídios para a aplicação no ensino. Livraria da Física.
Martins, A. F. P. (2015). Natureza da Ciência no ensino de ciências: uma proposta baseada em “temas” e “questões”. Caderno Brasileiro de Ensino de Física, 32(3), 703-737. https://dx.doi.org/10.5007/2175-7941.2015v32n3p703
McComas, W. F. (1998). The principal elements of the nature of science: Dispelling the myths. In The nature of science in science education: Rationales and strategies (pp. 53-70). Springer Netherlands.
MEC – Ministério da Educação (2018). Base Nacional Comum Curricular. https://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf
Mellado, V. (1997). Preservice teachers ‘classroom practice and their conceptions of the nature of science. Science & Education, 6, 331-354. http://dx.doi.org/10.1023/A:1008674102380
Moraes, R., & Galiazzi, M. D. C. (2016). Análise textual discursiva. revista e ampliada. Unijuí.
Moura, B. A. (2014). O que é natureza da Ciência e qual sua relação com a História e Filosofia da Ciência?. Revista Brasileira de História da ciência, 7(1), 32-46. https://dx.doi.org/10.53727/rbhc.v7i1.237
Narasimhan, M. G. (2001). Controversy in science. Journal of biosciences, 26(3), 299-304.
Pereira, J. C., & Teixeira, M. D. R. F. (2015). Alfabetização científica, letramento científico e o impacto das políticas públicas no ensino de ciências nos anos iniciais: uma abordagem a partir do PNAIC. In Anais do Encontro Nacional de Pesquisa em Educação em Ciências, 10. https://www.abrapec.com/enpec/x-enpec/anais2015/resumos/R1313-1.PDF
Pinheiro, N. A. M., Silveira, R. M. C. F., & Bazzo, W. A. (2007). Ciência, tecnologia e sociedade: a relevância do enfoque CTS para o contexto do ensino médio. Ciência & Educação (Bauru), 13, 71-84. https://dx.doi.org/10.1590/S1516-73132007000100005
Pinheiro, B. C. S. (2019). Educação em ciências na escola democrática e as relações étnico-raciais. Revista brasileira de pesquisa em educação em ciências, 19, 329-344. https://dx.doi.org/10.28976/1984-2686rbpec2019u329344
Porlán, R A. (1989). Teoría del conocimiento, teoría de la enseñanza y desarrollo profesional. Las concepciones epistemológicas de los profesores. [Tese de Doutorado não publicada]. Universidade de Sevilha.
Ribeiro, J. A. G., & Cavassan, O. (2013). Os conceitos de ambiente, meio ambiente e natureza no contexto da temática ambiental: definindo significados. Góndola, Enseñanza y Aprendizaje de las Ciencias: Góndola, Enseñanza y Aprendizaje de las Ciencias, 8(2), 61-76. https://revistas.udistrital.edu.co/index.php/GDLA/article/view/5149
Rubba, P. A., & Wiesenmayer, R. L. (1988). Goals and competencies for precollege STS education: recommendations based upon recent literature in environmental education. The Journal of Environmental Education, 19(4), 38-44. https://dx.doi.org/10.1080/00958964.1988.9942772
Santos, W. L. P., & Mortimer, E. F. (2000). Uma análise de pressupostos teóricos da abordagem CTS (Ciência-Tecnologia-Sociedade) no contexto da educação brasileira. Ensaio Pesquisa em educação em ciências (Belo Horizonte), 2(2), 1-23. https://dx.doi.org/10.1590/1983-21172000020202
Santos, M., Maia, P., & Justi, R. (2020). Um modelo de ciências para fundamentar a introdução de aspectos de natureza da ciência em contextos de ensino e para analisar tais contextos. Revista Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências, 20, 581-616. https://dx.doi.org/10.28976/1984-2686rbpec2020u581616
Sasseron, L. H. (2008). Alfabetização Científica no Ensino Fundamental: Estrutura e Indicadores deste processo em sala de aula. [Tese de Doutorado, Universidade de São Paulo]. Repositório da Produção USP. https://repositorio.usp.br/item/002263232
Sasseron, L. H., & de Carvalho, A. M. P. (2011). Alfabetização científica: uma revisão bibliográfica. Investigações em ensino de ciências, 16(1), 59-77. https://ienci.if.ufrgs.br/index.php/ienci/article/view/246/0
Stumpf, A., & de Oliveira, L. D. (2016). Júri Simulado: o uso da argumentação na discussão de questões sociocientíficas envolvendo radioatividade. Experiências em Ensino de Ciências, 11(2), 176-189. https://repositorio.pucrs.br/dspace/bitstream/10923/11961/2/Juri_simulado_o_uso_da_argumentacao_na_discussao_de_questoes_sociocientificas_envolvendo_radioatividade.pdf
Thuillier, P. (1989). O contexto cultural da ciência. Ciência Hoje, 9(50), 18-23.
Toulmin, S. (1977). La racionalidad humana. El uso colectivo y la evolución de los conceptos. Alianza.
Yin, R. K. (2015). Estudo de Caso: Planejamento e métodos. Bookman.
Downloads
Published
Issue
Section
License
Copyright (c) 2025 Ariel Gonçalves Marcelino, Luciano D. de Oliveira

This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
IENCI is an Open Access journal, which does not have to pay any charges either for the submission or processing of articles. The journal has adopted the definition of the Budapest Open Access Initiative (BOAI), which states that the users have the right to read, write down, copy, distribute, print, conduct searches and make direct links with the complete texts of the published articles.
The author responsible for the submission represents all the authors of the work and when the article is sent to the journal, guarantees that he has the permission of his/her co-authors to do so. In the same way, he/she provides an assurance that the article does not infringe authors´ rights and that there are no signs of plagiarism in the work. The journal is not responsible for any opinions that are expressed.
All the articles are published with a Creative Commons License Attribution Non-commercial 4.0 International. The authors hold the copyright of their works and must be contacted directly if there is any commercial interest in the use of their works.