The representation of science in articles of a popular science magazine: The SuperInteressante Cosmology
DOI:
https://doi.org/10.22600/1518-8795.ienci2021v26n1p343Keywords:
Science Culture, Scientific Divulgation, Nature of ScienceAbstract
The present article is a product of a Master’s Degree in Education developed in the Universidade Federal do Triângulo Mineiro. At the time we figured that the scientific education of individuals from a specific society shouldn’t be subjugated only to the educational and non-formal environment. We believe that all members of a society, in its diversity of spaces and times, should contribute to education promotion. Also, we consider that science is a place where cultural products, material and symbolic, are built. Some of these symbolic products can be conceptions on what, who and how science is made. We understand that these conceptions are promoted by and in society through some social actors that should promote the above-mentioned scientific education. Therefore, we consider relevant investigating how science is presented in the digital version of a popular science magazine that has youngsters as their audience in Brazil, SuperInteressante, between 2010 and 2019. We outlined our research to the articles that had Cosmology as their main subject because we see it as curious by the audience and with low approaches in Brazilian classrooms. The analysis on the articles was qualitative, made through Textual Discourse Analysis. We consider 5 fundamental elements to understand how science is presented in this magazine. These elements are our main categories: (i) scientific knowledge, (ii) scientific work, (iii) the scientist, (iv) scientific development and (v) its influences. We found trustworthy presentations about science, but also fancy or even fictional conceptions. We discussed and concluded about the influences that these presentations may impact society and their audience.References
Abdalla, M.C.B. (2005). Sobre o discreto charme das partículas elementares. Física na Escola, 6(1), 38-44.
Aikenhead, G. S. (2009). Research into STS science education. Revista Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências, 9(1). Recuperado de https://periodicos.ufmg.br/index.php/rbpec/article/view/4005
Alters, B. J. (1997). Whose nature of science. Journal of Research in the Science Teaching, 34(1), 39-55.
Auler, D., & Bazzo, W. A. (2001). Reflexões para a implementação do movimento CTS no contexto educacional brasileiro. Ciência & Educação (Bauru), 7(1), 1-13. Recuperado de http://dx.doi.org/10.1590/S1516-73132001000100001
Bueno, W. C. (2010). Comunicação científica e divulgação científica: aproximações e rupturas. Informação & Informação, Londrina, 15(n.esp.), 1-12. Recuperado de https://brapci.inf.br/index.php/article/download/14078
Cardoso, D., Noronha, A., Watanabe, G., & Gurgel, I. (2015). Textos jornalístico sobre a ciência: Uma análise do discurso sobre a natureza da ciência. Alexandria - Revista de Educação em Ciência e Tecnologia, 8(3), 229-251. Recuperado de https://doi.org/10.5007/1982-5153.2015v8n3p229
Chalmers, A. F. (1993). O que é Ciência afinal? São Paulo, SP: Brasiliense.
Cunha, M. B. d., & Giordan, M. (2009). A divulgação científica como um gênero de discurso: Implicações na sala de aula. In Atas do VII Encontro Nacional de Pesquisa em Educação em Ciências – SC. Florianópolis, Santa Catarina, Brasil. Recuperado de http://axpfep1.if.usp.br/~profis/arquivos/viienpec/VII%20ENPEC%20-%202009/www.foco.fae.ufmg.br/cd/pdfs/89.pdf
Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa. (2010). DESVENDAR. Positivo Soluções Didáticas LTDA, aplicativo de celular. Recuperado de https://play.google.com/store/apps/details?id=br.com.editorapositivo.aurelio&hl=pt_BR
Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa. (2010). NERD. Positivo Soluções Didáticas LTDA, aplicativo de celular. Recuperado de https://play.google.com/store/apps/details?id=br.com.editorapositivo.aurelio&hl=pt_BR
Diniz, N. de P., & Rezende Junior, M. F. (2018). Percepções sobre a natureza da ciência em textos de divulgação científica da revista Ciência Hoje Online. Acta Scientiae (Canoas), 20(4), 571-592. Recuperado de https://doi.org/10.17648/acta.scientiae.v20iss4id4038
Feyerabend, P. (1977). Contra o Método. (2a ed.). Rio de Janeiro: Editora Francisco Alves.
Feyerabend, P. (1979). Consolando o especialista. In I Lakatos, & A. Musgrave (Orgs.). A Crítica e o Desenvolvimento do Conhecimento (pp. 244-284). São Paulo, SP: Universidade de São Paulo.
Fioresi, C. A., & Silva, H. C. (2017). Textos de Divulgação Científica: Uma análise sobre a Natureza da Ciência. In Atas do XI Encontro Nacional de Pesquisa em Educação em Ciências – SC. Florianópolis, Santa Catarina, Brasil. Recuperado de http://www.abrapecnet.org.br/enpec/xi-enpec/anais/resumos/R0565-1.pdf
Gil-Pérez, D., Montoro, I. F., Alís, J. C., Cachapuz, A., & Praia, J. (2001). Para uma imagem não deformada do trabalho científico. Ciência & Educação (Bauru), 7(2), 125-153. Recuperado de http://dx.doi.org/10.1590/S1516-73132001000200001
Góes, A. C. de S., & Oliveira, B. V. X. (2014). Projeto Genoma Humano: Um retrato da construção do conhecimento científico sob a ótica da revista Ciência Hoje. Ciência & Educação (Bauru), 20(3), 561-577. Recuperado de http://dx.doi.org/10.1590/1516-73132014000300004
Gontijo, G. B., Mota, G. P. R., & Oliveira, J. R. (2015). Análise da revista Minas Faz Ciência: a divulgação científica sob o olhar da sociologia de Latour. In Atas do X Encontro Nacional de Pesquisa em Educação em Ciências – SP, Águas de Lindóia, São Paulo, Brasil. Recuperado de http://www.abrapecnet.org.br/enpec/x-enpec/anais2015/resumos/R0385-1.PDF
Grigolleto, E. O. (2005). O discurso da divulgação científica: um espaço intervalar. Tese de Doutorado em Teorias do Texto e do Discurso - Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre. Recuperado de https://lume.ufrgs.br/handle/10183/5322
Jané, M B. (2003). Información y divulgación científica: dos conceptos paralelos y complementarios en el periodismo científico. Estudios sobre el Mensaje Periodístico, 9, 43-53. Recuperado de https://revistas.ucm.es/index.php/ESMP/article/view/ESMP0303110043A/12657
Kantor, C. A. (2012). Educação em Astronomia sob uma perspectiva humanístico-científica: a compreensão do céu como espelho da evolução cultural. (Tese de doutorado em Educação). Universidade de São Paulo. Recuperado de https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48134/tde-12062012-150132/publico/CARLOS_APARECIDO_KANTOR_rev.pdf
Kuhn. T. S. (1970). Estrutura das Revoluções Científicas. (5a ed.). São Paulo, SP: Perspectiva
Kuhn. T. S. (1979a). Lógica da descoberta ou psicologia da pesquisa? In I. Lakatos & A. Musgrave (Orgs.). A Crítica e o Desenvolvimento do Conhecimento (pp. 5-32). São Paulo, SP: Universidade de São Paulo.
Kuhn. T. S. (1979b). Reflexões sobre os meus críticos. In I. Lakatos, & A. Musgrave (Orgs.). A Crítica e o Desenvolvimento do Conhecimento (pp. 285-343). São Paulo, SP: Universidade de São Paulo.
Lakatos, I. (1978). La metodologia de los programas de investigación científica. Madrid, España: Alianza Editorial.
Lakatos, I. & Musgrave, A. (Orgs.). (1979). A Crítica e o Desenvolvimento do Conhecimento. São Paulo, SP: Universidade de São Paulo.
Levy-Leblond, J. (2006). Cultura Científica: Impossível e Necessária. In C. Vogt (Org.). Cultura Científica: Desafios (pp. 28-43). São Paulo, SP: Universidade de São Paulo.
Lüdke, M., & André, M. E. D. A. (1986). Pesquisa em educação: abordagens qualitativas. São Paulo: EPU.
Marandino, M., Silveira, R. V. M., Chelini, M. J., Fernandes, A. B., Rachid, V., Martins, L. C. et al. (2003). A educação não formal e a Divulgação Científica: o que pensa quem faz? In: Atas do IV Encontro Nacional de Pesquisa em Educação em Ciências – SP. Bauru, São Paulo, Brasil. Recuperado de http://abrapecnet.org.br/enpec/iv-enpec/orais/ORAL009.pdf
Martins, R. A. (2005). A dinâmica relativística antes de Einstein. Revista Brasileira de Ensino de Física, 27(1), (pp. 11-26). Recuperado de http://dx.doi.org/10.1590/S0102-47442005000100003
McComas, W. F., Almazroa, H., & Clough, M. P. (1998). The nature of science in science education: An introduction. Science & Education, 7, 511-532. Recuperado de https://www.researchgate.net/publication/226566562_The_Nature_of_Science_in_Science_Education_An_Introduction
McComas, W. F. (1998). The Principal Elements of the Nature of Science: Dispelling the myths. In W. F. McComas (Orgs.). Science Education, 53-72. New York, Boston, Dodretch, Moscow: Kluwer Academic Publisher.
Moraes, R., & Galiazzi, M. C. (2016). Análise Textual Discursiva. (3a ed.). Ijuí, RS: Unijuí.
Moura, B. A. (2014). O que é natureza da ciência e qual a sua relação com a história e filosofia da ciência? Revista Brasileira de História da Ciências, 7(1), 32-46. Recuperado de https://www.sbhc.org.br/arquivo/download?ID_ARQUIVO=1932#:~:text=Segundo%20estes%20trabalhos%2C%20o%20entendimento,e%20organiza%C3%A7%C3%A3o%20do%20conhecimento%20cient%C3%ADfico.
Mussato, G. A., & Catelli, F. (2015). Concepções epistemológicas de reportagens sobre ciência a mídia brasileira e suas implicações no âmbito educacional. Investigações em Ensino de Ciências. 20(1), 35-39. Recuperado de http://dx.doi.org/10.22600/1518-8795.ienci2016v20n1p35
Nogueira, S. (2017). A maior revolução na astronomia em 400 anos. Superinteressante, São Paulo, 2017, n. 383, 24 nov. 2017. Recuperado de https://super.abril.com.br/ciencia/a-maior-revolucao-na-astronomia-em-400-anos/#:~:text=EM%2014%20de%20setembro%20de,Gravitacionais%20por%20Interfer%C3%B4metro%20de%20Laser.
Ostermann, F., & Moreira, M. A. (2000). Uma revisão bibliográfica sobre a área de pesquisa “física moderna e contemporânea no ensino médio”. Investigações em Ensino de Ciências, 5(1), 23-48.
Pereira, A. P., & Ostermann, F. (2009). Sobre o ensino de física moderna e contemporânea: uma revisão da produção acadêmica recente. Investigações em Ensino de Ciências, 14(3), 393-420.
Popper, K. R. (1953). A lógica da pesquisa científica. São Paulo, SP: Pensamento – Cultrix.
Popper, K. R. (1979). A Ciência normal e seus Perigos. In I Lakatos, I. & A. Musgrave (Orgs.). A Crítica e o Desenvolvimento do Conhecimento. (pp. 63-71). São Paulo, SP: Universidade de São Paulo.
Praia, J., Gil-Pérez, D. & Vilches, A. (2007). O papel da natureza da ciência na educação para cidadania. Ciência & Educação, 13(2), 141-156. Recuperado de http://dx.doi.org/10.1590/S1516-73132007000200001
Redação da Revista SuperInteressante. (2011). O som do espaço. Superinteressante, São Paulo, n. 295, 15 nov. 2011. Recuperado de https://super.abril.com.br/ciencia/som-do-espaco/
Redação da Revista SuperInteressante. (2012a). O bóson de Higgs não deu nem pro começo. Superinteressante, São Paulo, n. 307, 15 ago. 2012. Recuperado de https://super.abril.com.br/ciencia/o-boson-de-higgs-nao-deu-nem-pro-comeco/#:~:text=O%20mundo%20assistiu%20recentemente%20a,%C3%A9%20o%20b%C3%B3son%20de%20Higgs.&text=E%20o%20resultado%20dessa%20intera%C3%A7%C3%A3o,%C3%A9%20um%20raio%20de%20luz).
Redação da Revista SuperInteressante E. (2012b). E se o Big Bang não tivesse acontecido? Superinteressante, São Paulo, n. 307, 2 set. 2012. Recuperado de https://super.abril.com.br/ciencia/e-se-o-big-bang-nao-tivesse-acontecido/
Redação da Revista SuperInteressante. (2014). Rachaduras nas paredes do universo. Superinteressante, São Paulo, n. 332. 15 set. 2014. Recuperado de https://super.abril.com.br/ciencia/rachaduras-nas-paredes-do-universo/#:~:text=%C3%89%20que%2C%20se%20existem%20ondas,como%20cicatrizes%20daquele%20crescimento%20fulminante.
Rezende, R. (2010). O que havia antes do Big Bang? Superinteressante, São Paulo, n. 281, 20 set. 2010. Recuperado de https://super.abril.com.br/ciencia/o-que-havia-antes-do-big-bang/
Rezende, R. (2015). "O humor é uma arma da Ciência". Superinteressante. n. 344, 5 dez. 2015. Recuperado de https://super.abril.com.br/ciencia/o-humor-e-uma-arma-da-ciencia/
Romero, L. (2015). LHC, depois da festa vem o quê? SuperInteressante, São Paulo, n. 344, 6 dez. 2015. Recuperado de https://super.abril.com.br/ciencia/lhc-depois-da-festa-vem-o-que/#:~:text=%C3%89%20isso%20que%20o%20LHC%20faz.&text=Quando%20voc%C3%AA%20bate%20uma%20coisa,transformam%2Dse%20em%20energia%20pura.
Santos, M. E. V. M. (2005a). Educação pela Ciência e educação sobre Ciência nos manuais escolares. In Atas do II Encontro Iberoamericano sobre investigações básicas de pesquisa em educação em ciências – Burgos, Burgos, Espanha, 76-89.
Santos, M. E. V. M. (2005b). Cidadania, conhecimento, ciência e educação CTS: Rumos a “novas” dimensões epistemológicas. Revista CTS, 6(2), 137-157.
Santos, W. L. P., & Mortimer, E. F. (2002). Uma análise de pressupostos teóricos da abordagem C-T-S (Ciência-Tecnologia-Sociedade) no contexto brasileiro. Revista Ensaio – Pesquisa em Educação em Ciências, 2(2). Recuperado de http://dx.doi.org/10.1590/1983-21172000020202
Silva, R. R. M. (2020). A Cosmologia em revista: Uma ciência SuperInteressante? Dissertação de Mestrado em Educação – Universidade Federal do Triângulo Mineiro, Uberaba, MG. Recuperado de https://drive.google.com/file/d/1v8wCTcE16wa5fBSnMDbR6E1_3klTMW1V/view?usp=sharing
Smith, M. U., Lederman, N. G., Bell, R. L., McComas, W. F., & Clough, M. P. (1997). How Great is the Disagreement about the Nature of Science: A Response to Alters. Journal of Research in Science Teaching, 34(10), 1101-1103. Recuperado de https://doi.org/10.1002/(SICI)1098-2736(199712)34:10<1101::AID-TEA8>3.0.CO;2-V
Snow, C. P. (2015). As Duas Culturas e uma Segunda Leitura. São Paulo, SP: Universidade de São Paulo.
Szklarz, E., & Garattoni, B. (2013). De onde viemos? Superinteressante, São Paulo, SP. n. 316, 3 jun. 2013. Recuperado de https://super.abril.com.br/ciencia/de-onde-viemos-3/#:~:text=Por%20dois%20longos%20e%20tediosos,anos%20atr%C3%A1s%2C%20algo%20revolucion%C3%A1rio%20aconteceu.
Triviños, A. N. S. (1987). Introdução à pesquisa em Ciências Sociais: A pesquisa qualitativa em educação. São Paulo, SP: Atlas.
Vaiano, B. (2019). Marcelle Soares-Santos: a caçadora de luz. Superinteressante, São Paulo, 2019, n. 402, 23 abr. 2019. Recuperado de https://super.abril.com.br/especiais/a-cacadora-de-luz/
Vogt, C. A. (2003). Espiral da Cultura Científica. ComCiência – Revista Eletrônica. Recuperado de http://www.comciencia.br/dossies-1-72/reportagens/cultura/cultura01.shtm
Vogt.C. A. (2006). O desafio de divulgar ciência: entrevista. Recuperado de http://www.unicamp.br/unicamp/unicamp_hoje/ju/outubro2006/ju342pag11.html
Watkins, J. W. N. (1979). Contra a Ciência normal. In I. Lakatos & A. Musgrave, (Orgs.). A Crítica e o Desenvolvimento do Conhecimento. (pp. 33-48). São Paulo: Universidade de São Paulo.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
IENCI is an Open Access journal, which does not have to pay any charges either for the submission or processing of articles. The journal has adopted the definition of the Budapest Open Access Initiative (BOAI), which states that the users have the right to read, write down, copy, distribute, print, conduct searches and make direct links with the complete texts of the published articles.
The author responsible for the submission represents all the authors of the work and when the article is sent to the journal, guarantees that he has the permission of his/her co-authors to do so. In the same way, he/she provides an assurance that the article does not infringe authors´ rights and that there are no signs of plagiarism in the work. The journal is not responsible for any opinions that are expressed.
All the articles are published with a Creative Commons License Attribution Non-commercial 4.0 International. The authors hold the copyright of their works and must be contacted directly if there is any commercial interest in the use of their works.