Teaching Practice and the Dialogue Between Knowledge in Botany Teaching
DOI:
https://doi.org/10.22600/1518-8795.ienci2024v29n1p157Keywords:
Education, Teacher training, Biology education, Teachers' conceptionsAbstract
One of the challenges in Brazilian education has been to develop pedagogical practices that contextualize teaching and to foster dialogue between different types of knowledge in the classroom. In this article we aimed to identify the Biology teachers’ conceptions regarding botany, and to answer the following questions: a) How is teaching practice conducted in high school botany classes? b) What are the challenges of teaching botany? c) What is the importance of practical classes for botany education according to the teachers' perspective? d) How do teachers understand and utilize students' local knowledge in botany classes?. The methodological approach used was qualitative. The research was conducted in four public schools within the State education system of Nazaré da Mata (PE), and the subjects were teachers who teach biology in the 2nd year of high school. We conducted semi-structured interviews, observations of botany classes, and meetings with teachers to discuss the study's theme and collect our data. We observed that the teaching practice regarding botany content was based on traditional teaching with a one-sided bias. According to the teachers, the main challenges for teaching these classes are the limited available time, the prioritization of content focused on external assessments, and the lack of school infrastructure. The teachers report difficulties in delivering the content and attribute these difficulties to their own training. Additionally, we observed a lack of dialogue between different types of knowledge in the classes, as most teachers were unaware of various forms of knowledge and how to approach them in the classroom.References
Albuquerque, U. P., & Alves, A. G. C. (2018). O que é Etnobiologia? In U. P. Albuquerque, & R. R. N. Alves (Orgs.). Introdução à Etnobiologia (pp. 19-24). Recife, PE: Nupeea.
Albuquerque, U.P., Ludwig, D., Feitosa, I.S., & Moura, J. M. B. (2021). Integrating traditional ecological knowledge into academic research at local and global scales. Regional Environmental Change, 21(45). https://doi.org/10.1007/s10113-021-01774-2
Almeida, M. I., & Pimenta, S. G. (2014). Estágios supervisionados na formação docente. São Paulo, SP: Cortez.
Baptista, G. C. S. (2010). A importância da demarcação de saberes no ensino de ciências para as sociedades tradicionais. Ciência & Educação (Bauru), 16(3), 679-694. https://doi.org/10.1590/S1516-73132010000300012
Baptista, G. C. S. (2015). Do cientificismo ao diálogo intercultural na formação do professor e ensino de ciências. Revista Interacções, 10(31), 28-53. https://doi.org/10.25755/int.6369
Barbosa, E. F. (2018). Instrumentos de coleta de dados em pesquisas educacionais. Curso de Especialização em Metodologias e Desenv. e Avaliação de Projetos Educacionais, 96 SEE-MG/CEFETMG/1999. Recuperado de https://www2.unifap.br/midias/files/2012/03/coleta_dados.pdf
Barbosa, G., Silva, J., & Ramos, M. (2021). Ressignificando a prática pedagógica e concepções docentes acerca do diálogo entre saberes para o ensino de Ciências. Cadernos de Pesquisa: Pensamento Educacional, 16(44), 122-145. https://doi.org/10.35168/21752613.UTP.pens_ed.2021.Vol16.N44.pp122-145
Bardin, L. (1977). Análise de conteúdo. Lisboa, Portugal: Edições 70.
Bizzo, N. (2002). Ciências: fácil ou difícil? São Paulo, SP: Ática.
MEC – Ministério da Educação. (2017). Base nacional comum curricular. Brasília, DF: Ministério da Educação. Recuperado de http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/historico/BNCC_EnsinoMedio_embaixa_site_110518.pdf
Cardoso, F. S. (2013). O uso de atividades práticas no ensino de ciências: na busca de melhores resultados no processo de ensino aprendizagem. (Trabalho de conclusão de curso). Centro Universitário UNIVATES, Lajeado, RS. Recuperado de https://www.univates.br/bdu/bitstream/10737/380/1/Fab%C3%ADola%20de%20SouzaCardoso.pdf
D’Ambrosio, U. (1999). Educação para uma sociedade em transição. Campinas, SP: Papirus.
Delizoicov, D., & Angotti, J. A. (2000). Metodologia do Ensino de Ciências. São Paulo, SP: Cortez.
Ferreira, G., Campos, M. D. G. P. A., Pereira, B. L., & Santos, G. B. (2017). A etnobotânica e o ensino de botânica do ensino fundamental: possibilidades metodológicas para uma prática contextualizada. FLOVET - Flora, Vegetação e Etnobotânica, 1(9), 86-101. Recuperado de https://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/flovet/article/view/5488.
Fonseca, L. R., & Ramos, P. (2017). O Ensino de Botânica na Licenciatura em Ciências Biológicas: uma revisão de literatura. Anais do XI Encontro Nacional de Pesquisa em Educação em Ciências – XI ENPEC, Florianópolis, Universidade Federal de Santa Catarina. Recuperado de http://abrapecnet.org.br/enpec/xi-enpec/anais/resumos/R1127-1.pdf
Freire, P. (1987). Pedagogia do oprimido. (17a ed.). Rio de Janeiro, RJ: Paz e Terra.
Gomes, D. (2019). O uso da experimentação no ensino das aulas de Ciências e Biologia. Revista Insignare Scientia - RIS, 2(3), 103-108. https://doi.org/10.36661/2595-4520.2019v2i3.11187
IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. (2023). IBGE Cidades. Recuperado de https://cidades.ibge.gov.br/brasil/pe/nazare-da-mata
Kinoshita, L. S., Torres, R. B., Tamashiro, J. Y., & Forni-Martins, E. R. (2006). A botânica no ensino básico: relatos de uma experiência transformadora. São Carlos, SP: Rima.
Krasilchik, M. (2004). Prática de ensino de biologia. (4a ed.). São Paulo, SP: Edusp.
Lopes, A. R. C. (1999). Conhecimento escolar: ciência e cotidiano. Rio de Janeiro, RJ: EdUERJ.
Medeiros, M. F. T., & Albuquerque, U. P. (2012). Dicionário brasileiro de etnobiologia e etnoecologia. Recife, PE: Nupeea.
Melo, M. N. S. M. P., Uceli, L. F., Gomes Filho, J. V. P., & Rezende, J. L. (2019). A utilização do tema “plantas medicinais” para contextualizar as aulas de botânica no ensino médio. Pedagogia em Foco, 14(11), 159-174. https://doi.org/10.29031/pedf.v14i11.369
Moraes, M. C. (2006). O paradigma educacional emergente. Campinas, SP: Papirus.
Moreira, M. A. (2012). ¿Al final, qué es Aprendizaje Significativo?. Revista Qurriculum, 25, 29-56. Recuperado de https://lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/96956/000900432.pdf
Moroz, M., & Gianfaldoni, M. H. T. A. (2002). O processo de pesquisa: iniciação. Brasília, DF: Plano Editora.
Nascimento, G. M., Sousa, T. B. B., Arnan, X., Lima, R. L. F. A., & Ribeiro, E. M. S. A. (2020). cartilha como instrumento de apoio didático: uma abordagem sobre os invertebrados da Caatinga. Revista Brasileira de Educação Ambiental (RevBEA), 15(6), 17–51. https://doi.org/10.34024/revbea.2020.v15.11448
Nóvoa, A. (1995). Os professores e a sua formação. (2a ed.). Lisboa, Portugal: Dom Quixote.
Pereira, A.B., & Putzke, J. (1996). Ensino de Botânica e Ecologia: proposta metodológica. Porto Alegre, RS: Sagra-Luzzatto.
Pimenta, S. G., & Lima, M. S. L. (2012). Estágio e docência. São Paulo, SP: Cortez.
Ronca, A. C. C., & Escobar, V. F. (1988). Técnicas Pedagógicas: domesticação ou desafio à participação. (5a ed.). Petrópolis, RJ: Vozes.
Sacristán, J. G. (1999). Poderes instáveis em educação. Porto Alegre, RS: Artes Médicas.
Salatino, A., & Buckeridge, M. (2016). Mas de que te serve saber botânica?. Estudos avançados, 30(87), 177 – 196. Recuperado de http://www.scielo.br/pdf/ea/v30n87/0103-4014-ea-30-87-00177.pdf
Saviani, D. (2008). Escola e democracia. Campinas, SP: Autores Associados.
Silva, L. F. P., & Ramos, M. A. (2023). Ensino das Ciências Biológicas e a Contextualização de Saberes: uma análise do currículo de formação docente. Revista Teias, 24(74), 291-311https://doi.org/10.12957/teias.2023.67214
Silva, L. M. (2007). Metodologias para o ensino de Botânica: o uso de textos alternativos para a identificação de problemas da prática social. Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos, 88(219), 242-256. https://doi.org/10.24109/2176-6681.rbep.88i219.746
Silva, R. C. (2016). Estratégias de contextualização no ensino de botânica em livros didáticos de biologia do ensino médio. Revista Intersaberes, 11(24), 596–607. https://doi.org/10.22169/revint.v11i24.1053
Silva, M. J., Sampaio, S. M. V., & Coffani-Nunes, J. V. (2014). O que dizem os professores das escolas públicas de Maceió sobre o ensino de Botânica?. Revista da SBEnBio, (7), 5503-5514. Recuperado de https://www.sbenbio.org.br/revistas/revista-sbenbio-edicao-7/
Silva, T. S. (2015). A botânica na educação básica: concepções dos alunos de quatro escolas públicas estaduais em João Pessoa sobre o ensino de Botânica. (Trabalho de conclusão de curso). Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa, PB. Recuperado de http://www.ccen.ufpb.br/cccb/contents/monografias/2015/a-botanica-na-educacao-basica-concepcoes-dos-alunos-de-quatro-escolas-publicas-estaduais-em-joao-pessoa-sobre-o-ensino-de-botanica.pdf/view
Sotero, M. C., Alves, A. G. C., & Medeiros, M. F. T. (2018). Diferentes formas de conhecimento e o ensino de ciências: universalismo, multiculturalismo e pluralismo epistemológico. In M. F. T. Medeiros, & U. P. Albuquerque(Orgs.). Práticas para o Ensino de Etnobiologia (pp. 11-22). Recife, PE: Nupeea.
Sousa, T. B. B., Silva, T. C., & Ramos, M. A. (2021). What factors can influence children’s perception of forests today and in the future?. Ethnobiology and Conservation, 10. https://doi.org/10.15451/ec2021-04-10.19-1-13
Souza, S. E. (2007). O uso de recursos didáticos no ensino escolar. Revista Arquivos Mudi, (11), 110-114. Recuperado de http://www.dma.ufv.br/downloads/MAT%20103/2015-II/slides/Rec%20Didaticos%20-%20MAT%20103%20-%202015-II.pdf
Von Linsingen, L. (2010). Ciências Biológicas e os PCNs. Indaial, SC: Uniasselvi.
Vygotsky, L. S. (1998). A Formação Social da Mente. São Paulo, SP: Martins Fontes.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2024 Natália Maria da Silva, Thiago Braz Barbosa de Sousa, Marcelo Alves Ramos
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
IENCI is an Open Access journal, which does not have to pay any charges either for the submission or processing of articles. The journal has adopted the definition of the Budapest Open Access Initiative (BOAI), which states that the users have the right to read, write down, copy, distribute, print, conduct searches and make direct links with the complete texts of the published articles.
The author responsible for the submission represents all the authors of the work and when the article is sent to the journal, guarantees that he has the permission of his/her co-authors to do so. In the same way, he/she provides an assurance that the article does not infringe authors´ rights and that there are no signs of plagiarism in the work. The journal is not responsible for any opinions that are expressed.
All the articles are published with a Creative Commons License Attribution Non-commercial 4.0 International. The authors hold the copyright of their works and must be contacted directly if there is any commercial interest in the use of their works.