ELABORAÇÃO E VALIDAÇÃO DE UM INSTRUMENTO DE ANÁLISE SOBRE O PAPEL DO CIENTISTA E A NATUREZA DA CIÊNCIA E DA TECNOLOGIA
DOI:
https://doi.org/10.22600/1518-8795.ienci2018v23n2p256Palabras clave:
Concepções, Natureza da Ciência, Natureza da Tecnologia, Visão sobre os Cientistas, Ensino de Ciências, Educação não formalResumen
Este estudo apresenta a elaboração e validação de um instrumento de categorias para analisar três concepções: 1) concepção sobre o papel do cientista, 2) concepção sobre a Natureza da Ciência (NdC) e 3) concepção sobre a Natureza da Tecnologia (NdT). Neste sentido, o trabalho apresenta alguns aspectos que caracterizam a compreensão sobre o papel do cientista e a Natureza da Ciência e da Tecnologia (NdC&T) de 20 crianças e jovens de diferentes países que desenvolvem atividades científicas e tecnológicas em um espaço não formal de ensino e aprendizagem. O instrumento de coleta de dados consistiu num questionário e numa entrevista semiestruturada. Os resultados sugerem que os participantes possuem concepções ingênuas sobre a NdC, ou seja, com visões empíricas e técnica-instrumental. Eles caracterizam a NdT, principalmente, como aparato instrumental, aplicação do conhecimento e, até mesmo, como algo importante que faz parte de suas vidas. Em relação ao papel do cientista, possuem compreensões estereotipadas (desenvolvimento de métodos, comprovação dos fatos, relação com aparatos tecnológicos etc.).Citas
AAAS. (1990). Science for all Americans. New York, Oxford University Press.
Abd-El-Khalick, F., Lederman, N. G., Bell, R. L., & Schwartz, R. S. (2001). Views of Nature of Science Questionnaire (VNOS): Toward Valid and Meaningful Assessment of Learners’ Conceptions of Nature of Science. Recuperado de http://eric.ed.gov/?q=Views+of+nature+of+science+questionnaire%3a+Toward+valid+and+meaningful+assessment+of+learners%27+conceptions+of+nature+of+science&id=ED472901
Acevedo, J. A., Alonso, Á. V., Massero, M. A., & P. Acevedo, R. (2003). Creencias sobre la tecnología y sus relaciones con la ciencia. Revista Electrónica de Enseñanza de Las Ciencias, 2(3), 353–376. Disponível em http://reec.uvigo.es/volumenes/volumen2/REEC_2_3_9.pdf
Akerson, V., Buck, G., Donnelly, L., Nargund-Joshi, V., & Weiland, I. (2011). The Importance of Teaching and Learning Nature of Science in the Early Childhood Years. Journal of Science Education and Technology, 20(5), 537–549. DOI: 10.1007/s10956-011-9312-5
Akerson, V. L., & Abd-El-Khalick, F. S. (2005). “How should i know what scientists do?—I am just a kid”: fourth-grade students’ conceptions of nature of science. Journal of Elementary Science Education, 17(1), 1–11. DOI: 10.1007/BF03174669
Beauchamp, G. (2011). Interactivity and ICT in the primary school: categories of learner interactions with and without ICT. Technology, Pedagogy and Education, 20, 175–190. DOI: 10.1080/1475939X.2011.588408
Bell, R. L., & Lederman, N. G. (2003). Understandings of the nature of science and decision making on science and technology based issues. Science Education, 87(3), 352–377. DOI: 10.1002/sce.10063
Buldu, M. (2006). Young children’s perceptionsof scientists: a preliminary study. Educational Research, 48(1), 121–132. DOI: 10.1080/00131880500498602
Cachapuz, A., Gil-Pérez, D., Carvalho, A. M. P. de, Praia, J., & Vilches, A. (2011). A necessária renovação do ensino das ciências. São Paulo: Cortez Editora.
Cardoso, G., Espanha, R., & Lapa, T. (2007). E-Generation: Os Usos de Media pelas Crianças e Jovens em Portugal. Lisboa: CIES/ISCTE. Disponível em http://cies.iscte.pt/destaques/documents/E-Generation.pdf
Chang, C., & Tsai, C. (2005). The interplay between different forms of CAI and students’ preferences of learning environment in the secondary science class. Science Education, 89(5), 707–724. DOI: 10.1002/sce.20072
Constantinou, C., Hadjilouca, R., & Papadouris, N. (2010). Students’ Epistemological Awareness Concerning the Distinction between Science and Technology. International Journal of Science Education, 32(2), 143–172. DOI: 10.1080/09500690903229296
DiGironimo, N. (2011). What is Technology? Investigating Student Conceptions about the Nature of Technology. International Journal of Science Education, 33(10), 1337–1352. DOI: 10.1080/09500693.2010.495400
Dixon-Woods, M. (2010). Systematic Reviews and Qualitative Methods. In Qualitative research: theory, method and practice (3nd ed., pp. 331–346). London: SAGE Publications Ltd.
Driver, R., Leach, J., Millar, R., & Scott, P. (1996). Young People’s Images Of Science. Buckingham: Open University Press.
Ferreira Gauchía, C., Gil Pérez, D., & Vilches, A. (2006). Imagen de la tecnología transmitida por los textos de educación tecnológica. Didáctica de Las Ciencias Experimentales Y Sociales, (20), 23–46. Recuperado de https://ojs.uv.es/index.php/dces/article/view/2436/1981
Ferreira-Gauchía, C., Vilches, A., & Gil Pérez, D. (2012). Concepciones docentes acerca de la naturaleza de la tecnología y de las relaciones Ciencia, Tecnología, Sociedad y Ambiente en la educación tecnológica. Enseñanza de las Ciencias, 30(2). DOI: 10.5565/rev/ec/v30n2.557
Gil-Pérez, D., Montoro, I. F., Alís, J. C., Cachapuz, A., & Praia, J. (2001). Para uma imagem não deformada do trabalho científico. Ciência & Educação (Bauru), 7(2), 125–153. DOI: 10.1590/S1516-73132001000200001
Gil-Pérez, D., Vilches, A., Fernández, I., Cachapuz, A., Praia, J., Valdés, P., & Salinas, J. (2005). Technology as “Applied Science”: A Serious Misconception that Reinforces Distorted and Impoverished Views of Science. Science & Education, 14(3-5), 309–320. DOI: 10.1007/s11191-004-7935-0
Jonassen, D. H. (2000). Computadores, Ferramentas Cognitivas: desenvolver o pensamento crítico nas escolas (2nd ed.). Porto: Porto Editora.
Karakas, M. (2011). Science Instructors’ Views of Science and Nature of Science. Qualitative Report, 16(4), 1124–1159.
Kosminsky, L., & Giordan, M. (2002). Visões de Ciências e sobre cientista entre estudantes do ensino médio. Química Nova Na Escola, 15(1), 11–18. Disponível em http://qnesc.sbq.org.br/online/qnesc15/v15a03.pdf.
Lederman, N. G. (1992). Students’ and teachers’ conceptions of the nature of science: A review of the research. Journal of Research in Science Teaching, 29(4), 331–359. DOI: 10.1002/tea.3660290404
Lederman, N. G. (2007). Nature of Science: Past, Present, and Future. In Handbook of Research on Science Education (pp. 831–879). Mahwah, N.J: Routledge.
Lederman, N. G., Abd-El-Khalick, F., Bell, R. L., & Schwartz, R. S. (2002). Views of nature of science questionnaire: Toward valid and meaningful assessment of learners’ conceptions of nature of science. Journal of Research in Science Teaching, 39(6), 497–521. DOI: 10.1002/tea.10034
Lee, S. W., Tsai, C., Wu, Y., Tsai, M., Liu, T., Hwang, F., … Chang, C. (2011). Internet?based Science Learning: A review of journal publications. International Journal of Science Education, 33(14), 1893–1925. DOI: 10.1080/09500693.2010.536998
Newton, L. D., & Newton, D. P. (1998). Primary children’s conceptions of science and the scientist: is the impact of a National Curriculum breaking down the stereotype? International Journal of Science Education, 20(9), 1137–1149. DOI: 10.1080/0950069980200909
NRC. (1996). National Science Education Standards (DC: National Academy Press). Washington. Disponível em http://www.nap.edu/catalog.php?record_id=4962
NRC. (2000). Inquiry and the National Science Education Standards: A Guide for Teaching and Learning (DC: National Academy Press.). Washington. Disponível em http://www.nap.edu/catalog.php?record_id=9596
Park, D.-Y., & Lee, Y. B. (2009). Different Conceptions of the Nature of Science among Preservice Elementary Teachers of Two Countries. Journal of Elementary Science Education, 21(2), 1–14.
Park, H., Khan, S., & Petrina, S. (2009). ICT in Science Education: A quasi?experimental study of achievement, attitudes toward science, and career aspirations of Korean middle school students. International Journal of Science Education, 31(8), 993–1012. DOI: 10.1080/09500690701787891
Pérez Gomez, Á. I. (2012). Educarse en la era digital (1nd ed.). Madrid: Ediciones Morata, S.L.
Ponte, C. (2012). Acesso, usos e competências: resultados nacionais do inquérito “EU Kids Online.” In C. Ponte, A. Jorge, J. A. Simões, & D. S. Cardoso, Crianças e internet em Portugal (pp. 21–39). Coimbra: Edições MinervaCoimbra.
Praia, J., Cachapuz, A., & Gil-Pérez, D. (2002). A hipótese e a experiência científica em educação em ciência: contributos para uma reorientação epistemológica. Ciência & Educação (Bauru), 8(2), 253–262. DOI: 10.1590/S1516-73132002000200009
Scherz, Z., & Oren, M. (2006). How to change students’ images of science and technology. Science Education, 90(6), 965–985. DOI: 10.1002/sce.20159
Silverman, D. (2001). Interpreting Qualitative Data: Methods for Analysing Talk, Text and Interaction (2nd ed.). London: SAGE Publications Ltd.
Silverman, D. (2010). Qualitative research: theory, method and practice (3nd ed.). London: SAGE.
Sousa, A. B. (2009). Investigação em Educação (2nd ed.). Lisboa: Livros Horizonte.
Teixeira, E. S., Freire Jr., O., & El-Hani, C. N. (2009). The influence of contextual approach on the conceptions about the nature of science among physics undergraduate students. Ciência & Educação (Bauru), 15(3), 529–556. DOI: 10.1590/S1516-73132009000300006
Yin, R. K. (2003). Case study research: design and methods. Thousand Oaks, Calif.: Sage Publications.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
La IENCI es una revista de acceso libre (Open Access) y no hay cobro de ninguna tasa ya sea por el envío o procesamiento de los artículos. La revista adopta la definición de la Budapest Open Access Initiative (BOAI), es decir, los usuarios tienen el derecho de leer, descargar, copiar, distribuir, imprimir, buscar y hacer links directos a los textos completos de los artículos publicados en esta revista.
El autor responsable por el envío representa a todos los autores del trabajo y, al enviar este artículo para su publicación en la revista está garantizando que posee el permiso de todos para hacerlo. De igual manera, garantiza que el artículo no viola los derechos de autor y que no hay plagio en lugar alguno del trabajo. La revista no se responsabiliza de las opiniones emitidas en los artículos.
Todos los artículos de publican con la licencia Reconocimiento-NoComercial 4.0 Internacional (CC BY-NC 4.0). Los autores mantienen sus derechos de autor sobre sus producciones y deben ser contactados directamente en el caso de que hubiera interés en el uso comercial de su obra.