CONHECIMENTOS TRADICIONAIS E O ENSINO DE CIÊNCIAS NA EDUCAÇÃO ESCOLAR QUILOMBOLA: UM ESTUDO ETNOBIOLÓGICO

Autores/as

  • Joaklebio Alves da Silva Universidade de Pernambuco, Campus Mata Norte
  • Marcelo Alves Ramos Universidade de Pernambuco, Campus Mata Norte

DOI:

https://doi.org/10.22600/1518-8795.ienci2019v24n3p121

Palabras clave:

Etnobiologia, Diálogo intercultural entre conhecimentos, Processo de ensino e aprendizagem, Manguezal

Resumen

A relação entre os seres humanos e o meio ambiente resulta na geração de conhecimentos que estão ligados com a cultura local e é de fundamental importância ser considerado na formação educativa do indivíduo. A presente pesquisa objetivou identificar, com base na etnobiologia, como estudantes de uma escola pública e quilombola localizada no Município de Goiana, Estado de Pernambuco, Brasil, conhecem e representam a biodiversidade de sua comunidade, e descrever como esses conhecimentos contribuíram para o ensino de ciências através do diálogo intercultural. Por meio da metodologia da pesquisa-ação foi solicitado que os estudantes produzissem um desenho que representassem seus conhecimentos acerca da biodiversidade local e o descrevessem através de uma produção textual. Os dados coletados procederam a análise de conteúdo em uma perspectiva analítico-interpretativa. Os conhecimentos identificados foram agrupados em categorias de análise e, posteriormente, contextualizados através do planejamento de sequências didáticas aplicadas em turmas de anos iniciais do ensino fundamental. Os resultados indicam que os estudantes quilombolas detêm conhecimentos tradicionais ligados ao ambiente em que vivem, especificamente ao ecossistema manguezal e demais aspectos da mata atlântica. Pôde-se notar que esses conhecimentos estabelecem relações diretas com os saberes científicos na escola, os quais, quando considerados em sala de aula, contribuíram para o ensino de ciências com base no diálogo intercultural entre conhecimentos tradicionais e científicos em uma perspectiva etnobiológica, revelando a relevância da contextualização de conhecimentos no ensino de ciências como proposta para o trabalho docente no âmbito da cultura quilombola.

Biografía del autor/a

Joaklebio Alves da Silva, Universidade de Pernambuco, Campus Mata Norte

Mestre em Educação pela Universidade de Pernambuco, Campus Mata Norte. Graduado em Licenciatura em Ciências Biológicas e Especialista em Educação Ambiental com Ênfase em Saúde Pública. Integrante do Grupo de Pesquisa de Ensino das Ciências e Matemática da Universidade de Pernambuco (UPE/CNPq) e do Grupo de Pesquisa Rede de Estudos em Ecologia e Evolução Biocultural da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE/CNPq). É vinculado ao Laboratório de Estudos Etnobiológicos da UPE Campus Mata Norte (LEET/UPE). No campo de pesquisa, o principal interesse é investigar os conhecimentos construídos por meio das relações estabelecidas entre seres humanos e o ambiente em que vivem e suas contribuições para o ensino e aprendizagem escolar por meio da Etnobiologia. Além disso, tem interesse em temáticas voltadas a Formação de Professores para o ensino de Ciências, Biologia e Matemática; Processos de ensino e aprendizagem em Ciências, Biologia e Matemática; Educação Ambiental; Educação Escolar Quilombola e Educação para as relações étnico-raciais no ensino de Ciências e Biologia.

Marcelo Alves Ramos, Universidade de Pernambuco, Campus Mata Norte

Possui Pós-Doutorado em Ecologia (CAPES/PNPD), Doutorado em Botânica pela Universidade Federal Rural de Pernambuco (2011) com estágio sanduíche na Universidade do Porto (Portugal), Mestrado em Ciências Florestais e Graduação em Licenciatura em Ciências Biológicas pela mesma instituição. Atualmente é Professor Adjunto da Universidade de Pernambuco (UPE), Campus Mata Norte, e atua como professor do Programa de Pós-Graduação em Educação (nível: mestrado) da UPE e no Programa de Pós-Graduação em Etnobiologia e Conservação da Natureza (nível: mestrado e doutorado) da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE). Atualmente é Coordenador Geral de Pesquisa da Pró-reitoria de Pós-Graduação, Pesquisa e Inovação da UPE e em suas pesqusas tem atuado, principalmente, dentro da interface Ecologia, Etnobiologia e Educação, avaliando de que forma diferentes populações humanas relacionam-se com os recursos naturais disponíveis no ambiente em que vivem.

Citas

Absher, T. M., Ferreira Junior, A. L., & Christo, S. W. (2015). Conchas de moluscos marinhos do Paraná. Museu de Ciências Naturais, MCN- SCB- UFPR. Rio de Janeiro, RJ: Publiki.

Albuquerque, U. P., & Alves, A. G. C. (2014). O que é etnobiologia? In U. P. Albuquerque (Org). Introdução à Etnobiologia. (pp 17-22). Recife, PE: NUPEEA.

Alves, J. R. P. (2001). Manguezais: educar para proteger. Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável. Rio de Janeiro, RJ: FEMAR: SEMADS.

Alves, A. B. (2015). História, memória, cotidiano e sobrevivência no manguezal da microrregião Bragantina. Revista Saúde e Ciência. 4(2), 39-53. Recuperado de http://www.ufcg.edu.br/revistasaudeeciencia/index.php/RSC-UFCG/article/viewFile/252/166

Andretta, F. C. Currículo e conhecimento escolar: uma reflexão sobre algumas relações teóricas e práticas. Revista Perspectiva, 37(140), 93-102. Recuperado de http://www.uricer.edu.br/site/pdfs/perspectiva/140_376.pdf

Baptista, G. C. S. (2007). A contribuição da etnobiologia para o ensino e a aprendizagem de ciências: estudo de caso em uma escola pública do estado da Bahia. (Dissertação de mestrado em Ensino, Filosofia e História das Ciências). Universidade Federal da Bahia: Universidade Estadual de Feira de Santana, Salvador, BA. Recuperado de https://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/15805

Baptista, G. C. S. (2010). Importância da demarcação de saberes no ensino de ciências para sociedades tradicionais. Ciência & Educação, 16(3), 679-694.

http://dx.doi.org/10.1590/S1516-73132010000300012

Baptista, G. C. S. (2015). Um enfoque etnobiológico na formação do professor de ciências sensível à diversidade cultural: estudo de caso. Ciência & Educação (Bauru), 21(3), 585-603. http://dx.doi.org/10.1590/1516-731320150030005

Baptista, G. C. S., & Nascimento, J. G. A. (2017). Formação de professores de ciências para o diálogo intercultural: análise de um caso. Revista Ensaio - Pesquisa em Educação em Ciências, 19(2772), 1-22. http://dx.doi.org/10.1590/1983-21172017190124

Barraza, L., & Ceja-Adame, M. P. (2003). Los niños de la comunidade: su conocimiento ambiental y su percepción sobre “naturaliza”. In A. Velázquez, A. Torres, & G. Bocco, Las enseñanzas de San Juan: Investigación participativa para el manejo integral de recursos naturales. NE-SEMARNAT.

Bardin. L. (2011). Análise de conteúdo. São Paulo, SP: Edições 70.

Begossi, A. (1993). Ecologia humana: um enfoque das relações homem-ambiente. Interciência, 18(3), 121-132. Recuperado de http://www.interciencia.org/v18_03/art01/

Benite, A. M. C., & Amauro, N. Q. (2017). Por uma produção de ciência negra: experiências nos currículos de química, física, matemática, biologia e tecnologias. Revista da Associação Brasileira de Pesquisadores/as Negros/as (ABPN), 9(22), 03-08. Recuperado de http://abpnrevista.org.br/revista/index.php/revistaabpn1/article/view/392

Blog do Tenente Menezes. (2011). Paradisíaco litoral de Goiana-PE. Recuperado de http://blogdotenentemenezes.blogspot.com/2011/07/paradisiaco-litoral-de-goiana-pe.html

Cappelle, V., & Munford, D. (2015). Desenhando e escrevendo para aprender ciências nos anos iniciais do ensino fundamental. Alexandria- Revista de Educação em Ciências e Tecnologia, 8(2), 123-142. Recuperado de https://periodicos.ufsc.br/index.php/alexandria/article/view/1982-5153.2015v8n2p123

Carvalhal, F., & Berchez, F. (2018). Conhecendo o manguezal: aspectos ecológicos e sociais. In Textos Educativos: Conheça os Ecossistemas Costeiros. Recuperado de http://www.ib.usp.br/ecosteiros/textos_educ/mangue/index.htm

Clément, D. (1998). Ethnobiology. Anthropologica, 40(1), 7-34. Recuperado de https://www.jstor.org/stable/i25605867

Diegues, A. C. (2000). Etnoconservação: novos rumos para a conservação da natureza. São Paulo, SP: Hucitec.

Garrido, L. S., & Meirelles, R. M. S. (2014). Percepção sobre meio ambiente por alunos das séries iniciais do ensino fundamental: considerações à luz de Marx e de Paulo Freire. Ciência & Educação (Bauru), 20(3), 671-685. http://dx.doi.org/10.1590/1516-73132014000300010

Gomes, R. (2012). Análise de Interpretação de dados de pesquisa qualitativa. In M. C. S. Minayo, S. F Deslandes, & R. Gomes, (Orgs.). Pesquisa Social: Teoria, método e criatividade. (pp 79-108). Petrópolis, RJ: Vozes, 2012.

Guimarães, M., & Vasconcellos, M. M. N. (2006). Relações entre educação ambiental e educação em ciências na complementaridade dos espaços formais e não formais de educação. Educar, 27,147-162. Recuperado de http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S0104-40602006000100010&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt

Kato, D. S., & Kawasaki, C. S. (2011). As concepções de contextualização do ensino em documentos curriculares oficiais e de professores de ciências. Ciência & Educação (Bauru), 17(1), 35-50. http://dx.doi.org/10.1590/S1516-73132011000100003

Katon, G. F., Towata, N., & Saito, L. C. (2013). A cegueira botânica e o uso de estratégias para o ensino de botânica. In A. M. Lopez, (Org.) III Botânica no Inverno (Org.) Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo, São Paulo, SP. (p 183).

Lima Santos, L. (2011). Mapa mental e lugar: a percepção dos moradores das Vilas Rurais Recanto Verde e Nova Jerusalém. Revista Caminhos da Geografia. 12(40), 231-242. Recuperado de http://www.seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia/article/view/16423/9179

Lopes, A. C., & Macedo, E. (2011). Teorias de currículo. São Paulo, SP: Cortez.

Mansano, C. N., Obara, A. T., Kiouranis, N. M. M., & Pezzato, J. P. (2010). A escola e o bairro: percepção ambiental e representação da paisagem por alunos de uma 7º série do ensino fundamental. Secretaria de Educação do Paraná. Recuperado de http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/2010/artigos_teses/teses_geografia2008/artigocleresnascimentomansanoetall.pdf

Mãos de Pernambuco. (2014). Quilombolas de São Lourenço. Recuperado de http://www.maosdepernambuco.com.br/#!/quilombolas-de-sao-lourenco/sobre

Mattos, P. P., Konig, A., Freire, F. A. M., & Aloufa, M. A. I. (2012). Etnoconhecimento e percepção dos povos pesqueiros da Reserva Ponta do Tubarão acerca do ecossistema manguezal. Revista Brasileira Biociências, 10(4), 481-489. Recuperado de http://www.ufrgs.br/seerbio/ojs/index.php/rbb/article/view/2102

MEC - Ministério da Educação (2010). Diretrizes curriculares nacionais gerais para a educação básica. Resolução CNE/CEB nº 7/2010. Recuperado de http://portal.mec.gov.br/dmdocuments/rceb004_10.pdf

MEC - Ministério da Educação (2011). Diretrizes curriculares nacionais para educação escolar quilombola: algumas informações. Câmara de Educação Básica (CEB) do Conselho Nacional de Educação (CNE). Brasília.

MEC - Ministério da Educação (2012). Diretrizes curriculares nacionais para a educação escolar quilombola. Parecer CNE/CEB Nº. 16/2012. Recuperado de http://www.seppir.gov.br/portal-antigo/arquivos-pdf/diretrizes-curriculares

Medeiros, M. T., & Albuquerque (2012). U. P. (Org.). Dicionário brasileiro de etnobiologia e etnoecologia. Recife: SBEE/NUPEEA.

Mercer, N., & Hoew, C. (2012). Explaining the dialogic processes of teaching and learning: The value and potential of sociocultural theory. Learning, Culture and Social Interaction. 1(1), 12–21. Recuperado de https://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S2210656112000049

Meyer, X., & Barbara A. (2011). Teaching science as a cultural way of knowing: merging authentic inquiry, nature of science, and multicultural strategies. Cultural Studies of Science Education, 6(3), 525-547. https://doi.org/10.1007/s11422-011-9318-6

Nascibem, F. G., & Viveiro, A. (2015). Para além do conhecimento científico: a importância dos saberes populares para o ensino de ciências. Interacções, 11(39), 285-295. https://doi.org/10.25755/int.8738

Oliveira, V. C. A. (2015). O novo desenvolvimento no nordeste brasileiro e o impacto para o quilombo de São Lourenço em Goiana Pernambuco: o caso das marisqueiras que se tornaram operárias. In 39º Encontro Anual da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Ciências Sociais (ANPOCS). (pp 1-35). Recuperado de https://www.anpocs.com/index.php/papers-39-encontro/gt/gt31/9740-o-novo-desenvolvimentismo-do-nordeste-brasileiro-e-o-impacto-para-o-quilombo-de-sao-lourenco-em-goiana-pe-o-caso-das-marisqueiras-que-se-tornaram-operarias/file

Pellier, A. S., Wells, J. A., Abram, N. K., Gaveau, D., & Meijaard, E. (2014). Through the eyes of children: perceptions of environmental change in tropical forests. PLoS ONE 9(8). https://doi.org/10.1371/journal.pone.0103005

Pinto, M. F., Silva, J. R. F., Nishida, A. K., & Alves, R. R. N. (2010). Os animais do manguezal do estuário do Rio Jaguaribe, Aracati, Ceará: uma abordagem etnozoológica. In R. R. N. Alves, W. M. S. Souto, & J. S. Mourão(Orgs). A etnozoologia no Brasil: importância, status atual e perspectivas. (pp 233-250). Recife, PE: Nuppea.

Posey, D. A. (1987). Etnobiologia: teoria e prática. In R. B. Suma etnológica brasileira. 1, Etnobiologia. (pp. 15-25). Petrópolis, RJ: Vozes.

Prudêncio, C. A. V. (2013). Perspectiva CTS em estágios curriculares em espaços de divulgação científica: contributos para a formação inicial de professores de ciências e biologia. (Tese de Doutorado) Faculdade de Educação, Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, SP. Recuperado de https://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/2332

Rapimán, D. Q. (2015). Pesquisa qualitativa em educação. In M. Tavares & R. J. Richardson (Orgs.). Metodologias Qualitativas: teoria e prática. (pp 211-230). Curitiba, PR: CRV.

Reigota, M. (2007). Meio ambiente e representação social. São Paulo, SP: Cortez.

Richardson, R. J., & Rodrigues, L. A. R. (2013). Investigação e intervenção na gestão escolar/metodologia do trabalho científico. In Curso de Especialização em Gestão e Avaliação da Educação Pública. Módulo III. Recife.

Robles-Piñeros, J., Baptista, G. C. S., & Costa-Neto, E. M. (2018). Uso de desenhos como ferramenta para investigação das concepções de estudantes agricultores sobre a relação inseto-planta e diálogo intercultural. Investigação em Ensino de Ciências, 23(2), 159-171. http://dx.doi.org/10.22600/1518-8795.ienci2018v23n2p159

Rodrigues, L. L., & Farrapeira, C. M. R. (2008). Percepção e educação ambiental sobre o ecossistema manguezal incrementando as disciplinas de ciências e biologia em escola pública do Recife-PE. Investigações em Ensino de Ciências, 13(1), 79-93. Recuperado de https://www.if.ufrgs.br/cref/ojs/index.php/ienci/article/view/421/252

Santana, R. S., Capecchi, M. C. V. M., & Franzolin, F. (2018). O ensino de ciências por investigação em anos iniciais: possibilidades na implementação de atividades investigativas. Revista Electrónica de Enseñanza de las Ciencias, 17(3), 686-710. Recuperado de http://reec.uvigo.es/volumenes/volumen17/REEC_17_3_9_ex1245.pdf

Santos, A. S. (2011). Os gêneros textuais na sala de aula: a reportagem. Periódico de Divulgação Científica da FALS, 5(6), 1-22. Recuperado de http://fals.com.br/novofals/revela/REVELA%20XVII/artigo4_revelaXI.pdf

Santos, N. R. Z., Kirchner, R. M., & Fleig, A. P. (2009). Avaliação da percepção da comunidade em relação às paisagens de uma unidade de conservação. Ciência e Natura, 31(2), 107-120. Recuperado de https://periodicos.ufsm.br/cienciaenatura/article/view/9919

Schaeffer-Novelli, Y. (2018a). Mangue e manguezal. In Atlas dos manguezais do Brasil. (pp 17-22). Brasília, DF: Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade. Recuperado de http://www.icmbio.gov.br/portal/images/stories/manguezais/atlas_dos_manguezais_do_brasil.pdf

Schaeffer-Novelli, Y. (2018b). A diversidade do ecossistema manguezal. In Atlas dos manguezais do Brasil. (pp 23-36). Brasília, DF: Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade. Recuperado de http://www.icmbio.gov.br/portal/images/stories/manguezais/atlas_dos_manguezais_do_brasil.pdf

Silva, L. J. C. (2013). Estudo da percepção ambiental dos alunos do ensino médio no Colégio Estadual Manoel de Jesus, Bahia. (Monografia de Especialização em Gestão Ambiental em Municípios). Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Medianeira, PR. Recuperado de http://repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/4551/1/MD_GAMUNI_2014_2_8.pdf

Silva, S. T., Tiburcio, I. C. S., Correia, G. Q. C., & Aquino, R. C. T. (2005). Escorpiões, aranhas e serpentes: aspectos gerais e espécies de interesse médico no Estado de Alagoas. Maceió, AL: Edufal.

Silva, T. S., & Freire, E. M. X. (2010). Perception and use of fauna resources in communities surrounding a conservation unit in northeast Brazil. Acta Scientiarum Biological Sciences, 32(4), 365-371. https://doi.org/10.4025/actascibiolsci.v32i4.5668

Tosta, S. P., & Costa, L. M. L. (2013). Alunos quilombolas, escola e identidades etnicorraciais. Revista Reflexão e Ação, 21 (n. esp.), 149-171 http://dx.doi.org/10.17058/rea.v0i0.3287

Tréz, T. A. (2011). Feyerabend, interculturalismo e etnobiologia: algumas possíveis articulações no ensino de biologia. Biotemas. 24(3), 129-140. https://doi.org/10.5007/2175-7925.2011v24n3p129

Wandersee, J. H., & Schussler, E. E. (2001). Towards a theory of plant blindness. Plant Science Bulletin. 47(1), 2-9.

Wells, K. D. (2007). The ecology and behavior of amphibians. Chicago, United States of America: The University of Chicago Press Chicago and London.

Vigotsky, L. S. (1991). Pensamento e linguagem. São Paulo, SP: Martins Fontes.

Vinholi Jr., A. J., & Vargas, I. A. (2014). Saberes tradicionais sobre plantas medicinais: interfaces com o ensino de botânica. Imagens da Educação. 4(3), 37-48. http://dx.doi.org/10.4025/imagenseduc.v4i3.25739

Zabala, A. (1998). A prática educativa: como ensinar. Porto Alegre, RS: Artmed.

Zômpero, A. F., & Laburú, C. E. (2011). Atividades investigativas no ensino de ciências: aspectos históricos e diferentes abordagens. Revista Ensaio (Belo Horizonte), 13(3), 67-80. Recuperado de http://www.scielo.br/pdf/epec/v13n3/1983-2117-epec-13-03-00067.pdf

Publicado

2019-12-30

Cómo citar

Silva, J. A. da, & Ramos, M. A. (2019). CONHECIMENTOS TRADICIONAIS E O ENSINO DE CIÊNCIAS NA EDUCAÇÃO ESCOLAR QUILOMBOLA: UM ESTUDO ETNOBIOLÓGICO. Investigaciones En Enseñanza De Las Ciencias, 24(3), 121–146. https://doi.org/10.22600/1518-8795.ienci2019v24n3p121