FORMAÇÃO INICIAL DOCENTE X EDUCAÇÃO INCLUSIVA: DESAFIOS E POSSIBILIDADES
DOI:
https://doi.org/10.22600/1518-8795.ienci2021v26n2p113Palabras clave:
Aprendizagem baseada em equipes, Currículo, Diálogo, Formação de professores, InclusãoResumen
Ao longo da história da educação inclusiva, muitas foram as percepções que a moldaram. Assim, através de pesquisas nesse campo da educação, estudos contribuíram para a implementação de grandes marcos e acontecimentos legais que passaram a reger a realidade da educação inclusiva. Uma dessas implementações relaciona-se com a formação inicial de professores, uma vez que os currículos dos cursos devem contemplar a educação especial. Dessa forma, o presente estudo teve por finalidade investigar as concepções, os saberes e as práticas pedagógicas relacionados à educação inclusiva de acadêmicos do curso de licenciatura em ciências biológicas de uma universidade situada no vale dos sinos/RS, através da utilização da estratégia de aprendizagem baseada em equipes (ABE). A respectiva metodologia mostrou-se efetiva, visto que proporcionou espaços para a construção de diálogos. Em contrapartida, evidenciaram-se muitas inseguranças relacionadas à prática docente voltada à educação inclusiva, expondo a fragilidade existente na oferta de disciplinas que abordam a inclusão. Assim, faz-se necessário que os docentes sejam mais bem qualificados para compreender a inclusão na sua essência. Para tal, é preciso oportunizar espaços que promovam a discussão e a construção de um olhar reflexivo frente a educação inclusiva.Citas
Bastos, A. R. B. (2009). Sendero inclusivo: O caminho da escola peregrina na inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais (Tese de doutorado). Programa de pós-graduação em educação, Universidade do Vale do Rio dos Sinos, São Leopoldo, RS. Recuperado de http://www.repositorio.jesuita.org.br/bitstream/handle/UNISINOS/2096/AmeliaBastosEducacao.pdf
Benite, A. M. C., Naves, A. T., Pereira, L. L. S., & Lobo, P. O. (2008). Parceria colaborativa na formação de professores de ciências: A educação inclusiva em questão. In O. M. Guimarães (Org.). Conhecimento Químico: desafios e possibilidades na ação docente: Encontro Nacional de Ensino de Química. Curitiba, PR: Imprensa Universitária da UFPR, v. 1, p. 1-12. Recuperado de http://quimica.ufpr.br/eduquim/eneq2008/resumos/R0150-1.pdf
Carneiro, R. U. C. (2015). Educação Inclusiva: desafios da construção de um novo paradigma. In A. A. Viveiro & A. M. Bego (Orgs.) O Ensino de Ciências no Contexto da Educação Inclusiva: Diferentes matizes de um mesmo desafio. V.1, pp. 31-39. Jundiai, SP: Paco Editorial.
Carvalho, E. N. S. (1999). Adaptações curriculares: uma necessidade. In MEC – Ministério da Educação (Org.). Salto para o Futuro: Educação especial: tendências atuais. v. 9, pp. 51-58. Brasília, DF: Ministério da Educação. Recuperado de http://mecsrv137.mec.gov.br/download/texto/me002692.pdf
Carvalho, R. E. (2005). Educação inclusiva: do que estamos falando? Cadernos de Educação Especial, Santa Maria, (26), 15-26. Recuperado de https://periodicos.ufsm.br/educacaoespecial/article/view/4395/2569
Freitas, S. N. (2006). A formação de professores na educação inclusiva: construindo a base de todo o processo. In D. Rodrigues (Org.). Inclusão e educação: Doze olhares sobre a educação inclusiva. (pp. 161?181). São Paulo, SP: Summus. https://doi.org/10.5216/ia.v31i2.1261
Glat, R., Santos, M. P., Sousa, L. P. F., & Xavier, K. R. (2006). Formação de professores na educação inclusiva: diretrizes políticas e resultados de pesquisas. In Anais do XIII Encontro Nacional de Didática e Prática de Ensino. Recife, PE. Recuperado de http://www.lapeade.com.br/publicacoes/artigos/endipe%202006.pdf
Krug, R. R., Vieira, M. S. M., Maciel, M. V. A., Erdmann, T. R., Vieira, F. C. F., Koch, M. C., & Grosseman, S. (2016). O “Bê-Á-Bá” da Aprendizagem Baseada em Equipe. Revista Brasileira de Educação Médica, 40(4), 602-610. https://doi.org/10.1590/1981-52712015v40n4e00452015
Lei 9.394 (1996, 20 de dezembro de 1996). Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial de União, 23/12/1996, p. 27833-27841. Brasília, DF: Diário Oficial da República Federativa do Brasil. Recuperado de http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/lei9394_ldbn1.pdf
Libâneo, J. C. (1994). Didática. São Paulo, SP: Cortez.
Lippe, E. M. O., & Camargo, E. P. (2009). Análise da formação de inicial de professore de ciências e biologia frente ao desafio da inclusão escolar: uma questão curricular. In M. C. Marquezine & E. D. O. Tanaka (Orgs.). Anais do V Congresso Brasileiro Multidisciplinar de Educação Especial. Paraná, PR. Recuperado de http://www.uel.br/eventos/congressomultidisciplinar/pages/arquivos/anais/2009/075.pdf
Mantoan, M. T. E. (2003). Inclusão escolar: O que é? Por quê? Como fazer? São Paulo, SP: Moderna.
Mantoan, M. T. E., & Lima, N. S. T. (2017). Notas sobre inclusão, escola e diferença. Educação Temática Digital, 19(4), 824-832. https://doi.org/10.20396/etd.v19i4.8646274
Mattos, S. M. N. (2008). A afetividade como fator de inclusão escolar. Revista Teias, 9(18), 50-59. Recuperado de https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/revistateias/article/view/24043/17012
MEC – Ministério da Educação (2002). Diretrizes curriculares nacionais para a formação de professores da educação básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena. Brasília, DF: MEC. Recuperado de http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/009.pdf
MEC – Ministério da Educação (2008). Política nacional de educação especial na perspectiva da educação inclusiva. Brasília, DF: MEC. Recuperado de http://portal.mec.gov.br/arquivos/pdf/politicaeducespecial.pdf
MEC – Ministério da Educação (2018). Base nacional comum curricular. Secretaria de Educação Básica. Brasília, DF: MEC/SEB. Recuperado de http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf
Pedroso, C. C. A., Campos, J. A. P. P, & Duarte, M. (2013). Formação de professores e educação inclusiva: análise das matrizes curriculares dos cursos de licenciatura. Revista Unisinos, 17(1), 40-47. https://doi.org/10.4013/edu.2013.171.1953
Resolução CNE/CEB 02/2001, de 11 de setembro de 2001. (2001). Institui Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica. Conselho Nacional de Educação. Diário Oficial da União. Brasília, DF: Diário Oficial da República Federativa do Brasil. Recuperado de http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/CEB0201.pdf
Rodrigues, D. (Org.). (2006). Inclusão e educação: Doze olhares sobre a educação inclusiva. São Paulo, SP: Summus.
Skliar, C. (2006). A inclusão que é “nossa” e a diferença que é do “outro”. In D. Rodrigues (Org.). Inclusão e educação: Doze olhares sobre a educação inclusiva. (p. 15-34). São Paulo, SP: Summus.
Vaz, J. M. C., Paulino, A. L. S., Bazon, F. V. M., Kiill K. B., Orlando, T. C., & Reis, M. X. (2012). Material Didático para Ensino de Biologia: Possibilidades de Inclusão. Revista Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências, 12(3), 81-104. Recuperado de https://periodicos.ufmg.br/index.php/rbpec/article/view/4243/2808
Zabala, A. (2014). A prática educativa: Como ensinar. Porto Alegre, RS: Penso.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
La IENCI es una revista de acceso libre (Open Access) y no hay cobro de ninguna tasa ya sea por el envío o procesamiento de los artículos. La revista adopta la definición de la Budapest Open Access Initiative (BOAI), es decir, los usuarios tienen el derecho de leer, descargar, copiar, distribuir, imprimir, buscar y hacer links directos a los textos completos de los artículos publicados en esta revista.
El autor responsable por el envío representa a todos los autores del trabajo y, al enviar este artículo para su publicación en la revista está garantizando que posee el permiso de todos para hacerlo. De igual manera, garantiza que el artículo no viola los derechos de autor y que no hay plagio en lugar alguno del trabajo. La revista no se responsabiliza de las opiniones emitidas en los artículos.
Todos los artículos de publican con la licencia Reconocimiento-NoComercial 4.0 Internacional (CC BY-NC 4.0). Los autores mantienen sus derechos de autor sobre sus producciones y deben ser contactados directamente en el caso de que hubiera interés en el uso comercial de su obra.