A AÇÃO MEDIADA NO PROCESSO DE FORMAÇÃO DOS CONCEITOS CIENTÍFICOS DE FOTOSSÍNTESE E RESPIRAÇÃO CELULAR EM AULAS DE BIOLOGIA
DOI:
https://doi.org/10.22600/1518-8795.ienci2016v21n2p121Palabras clave:
Mediação, Fotossíntese, Formação de conceitosResumen
Esta pesquisa tem como objetivo analisar a mediação pedagógica realizada por uma professora de Biologia com alunos da 1ª série do Ensino Médio durante o desenvolvimento dos conceitos científicos de fotossíntese e respiração celular em uma escola estadual de Vitória/ES. A pesquisa, de cunho qualitativo e colaborativo, utilizou, como instrumentos de produção dos dados, observações do trabalho desenvolvido na sala de aula e nas atividades no laboratório de Ciências, com registro em diário de campo e filmagens das aulas. As análises se apoiaram na matriz histórico-cultural. Na análise da ação mediada realizada, foi possível apontar que o processo de formação/elaboração dos conceitos científicos de fotossíntese e de respiração celular, nessa sala de aula de Biologia, seguiu uma ação mediada intencional e organizada que considerou os agentes em interação (professora e alunos) e o uso de ferramentas culturais ou mediacionais que propiciaram o desenvolvimento desses conceitos dentro de um sistema, ou seja, dentro de uma rede de outros conceitos que estão associados a eles, abrangendo graus diferentes de generalidade.Citas
Barbier, R. (2002). A pesquisa-ação. Brasília, DF: Plano.
Barker, M. (1995). A plant is an animal standing on its head. Journal of Biological Education, 29 (3), 201-208.
Barker, M., & Carr, M. (1989). Teaching and learning about photosynthesis. Part 1: An assessment in terms of students’ prior knowledge. International Journal of Science Education, 11(1), 49-56.
Borges, A. T. (2002). Novos rumos para o laboratório escolar de ciências. Caderno Brasileiro de Ensino de Física, 19(3), 291-313.
Cañal, P. (1999). Photosynthesis and ‘inverse respiration’ in plants: an inevitable misconception? International Journal of Science Education, 21(4), 363-371.
Carlsson, B. (2002). Ecological understanding 1: ways of experiencing photosynthesis. International Journal of Science Education, 24(7), 681-699.
Eisen, Y., & Stavy, R. (1993). How to make the learning of photosynthesis more relevant. International Journal of Science Education, 15(2), 117-125.
Franco, M. A. R. S. (2012). Pedagogia e prática docente. São Paulo, SP: Cortez.
Franco, M. A. S. (2008). Pesquisa-ação e prática docente: articulações possíveis. In Pimenta, S. G. & Franco, M. A. S. (Orgs). Pesquisa em Educação: possibilidades investigativas/formativas da pesquisa-ação. (103-138). São Paulo, SP: Edições Loyola.
Lima, M. E. C. C., Aguiar Junior, O., & Caro, C. M. (2011). A formação de conceitos científicos: reflexões a partir da produção de livros didáticos. Ciência & Educação, 17(4), 855-871. doi: 10.1590/S1516-73132011000400006
Marandino, M., Selles, S. E., & Ferreira, M. S. (2009). Ensino de Biologia: histórias e práticas em diferentes espaços educativos. São Paulo, SP: Cortez.
Marmaroti, P., & Galanopoulou, D. (2006). Pupils’ understanding of photosynthesis: a questionnaire for the simultaneous assessment of all aspects. International Journal of Science Education, 28(4), 383-403.
Medeiros, S. C. S., Costa, M. F. B., & Lemos, E. S. (2009). O ensino e a aprendizagem dos temas fotossíntese e respiração: práticas pedagógicas baseadas na aprendizagem significativa. Revista Electrónica de Enseñanza de las Ciencias, 8(3), 923-935. Recuperado de http://reec.uvigo.es/volumenes/volumen8/ART9_Vol8_N3.pdf
Mortimer, E. F., & Scott, P. (2003). Meaning making in secondary science classrooms. Maidenhead, Philadelphia: Open University Press.
Ogborn, J., et al. (1996). Explaining science in the classroom. Buckingham, Philadelphia: Open University Press.
Ozay, E., & Oztas, H. (2003). Secondary students’ interpretations of photosynthesis and plant nutrition. Journal of Biological Education, 37(2), 68-70.
Sarmento, A. C. H. et al. (2013). Investigando princípios de design de uma sequência didática sobre metabolismo energético. Ciência & Educação, 19(3) 573-598. doi: 10.1590/S1516-73132013000300006.
Sessa, P. S., & Trivelato, S. L. F. (2011). A ação mediada no ensino de biologia e argumentação: tensões permanentes. In Atas do VIII Encontro Nacional de Pesquisa em Educação em Ciências. Campinas, SP, Brasil. Recuperado de http://www.nutes.ufrj.br/abrapec/viiienpec/resumos/R0231-2.pdf
Seymour, J., & Longden, B. (1991). Respiration: that's breathing isn't it? Journal of Biological Education, 25(3) 177-183.
Souza, S. C., & Almeida, M. J. P. M. (2002). A fotossíntese no ensino fundamental: compreendendo as interpretações dos alunos. Ciência & Educação, 8(1), 97-111. doi: 10.1590/S1516-73132002000100008
Stavy, R., Eisen, Y., & Yaakobi, D. (1987). How students aged 13-15 understand photosynthesis. International Journal of Science Education, 9(1), 105-115.
Vianna, H. M. (2003). Pesquisa em educação: a observação. Brasília, DF: Plano.
Vigotski, L. S. (2009). A construção do pensamento e da linguagem. São Paulo, SP: Martins Fontes.
Waheed, T., & Lucas, A. M. (1992). Understanding interrelated topics: photosynthesis at age 14, Journal of Biological Education, 26(3), 193-199.
Wertsch, J. V. (1999). La mente en acción. Buenos Aires, AR: Aique.
Ypi, D. Y. (1998). Identification of misconceptions in novice biology teachers and remedial strategies for improving biology learning. International Journal of Science Education, 20(4), 461-477.
Zompero, A. F., & Laburú, C. E. (2012). Implementação de atividades investigativas na disciplina de ciências em escola pública: uma experiência didática. Investigações em Ensino de Ciências, 17(3), 675-684. Recuperado de https://www.if.ufrgs.br/cref/ojs/index.php/ienci/article/view/181/121
Zompero, A. F., & Laburú, C. E.(2011). Significados de fotossíntese apropriados por alunos do ensino fundamental a partir de uma atividade investigativa mediada por multimodos de representação. Investigações em Ensino de Ciências, 16(2), 179-199. Recuperado de https://www.if.ufrgs.br/cref/ojs/index.php/ienci/article/view/226
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
La IENCI es una revista de acceso libre (Open Access) y no hay cobro de ninguna tasa ya sea por el envío o procesamiento de los artículos. La revista adopta la definición de la Budapest Open Access Initiative (BOAI), es decir, los usuarios tienen el derecho de leer, descargar, copiar, distribuir, imprimir, buscar y hacer links directos a los textos completos de los artículos publicados en esta revista.
El autor responsable por el envío representa a todos los autores del trabajo y, al enviar este artículo para su publicación en la revista está garantizando que posee el permiso de todos para hacerlo. De igual manera, garantiza que el artículo no viola los derechos de autor y que no hay plagio en lugar alguno del trabajo. La revista no se responsabiliza de las opiniones emitidas en los artículos.
Todos los artículos de publican con la licencia Reconocimiento-NoComercial 4.0 Internacional (CC BY-NC 4.0). Los autores mantienen sus derechos de autor sobre sus producciones y deben ser contactados directamente en el caso de que hubiera interés en el uso comercial de su obra.