EXPERIMENTOS HISTÓRICOS E O ENSINO DE FÍSICA: AGREGANDO REFLEXÕES A PARTIR DA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA DA ÁREA E DA HISTÓRIA CULTURAL DA CIÊNCIA

Autores

  • Wagner Tadeu Jardim Departamento de Educação e Ciências/ Núcleo de Física Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sudeste de Minas Gerais R. Bernardo Mascarenhas, 1283 - Fábrica, Juiz de Fora - MG, Brasil http://orcid.org/0000-0002-0635-1982
  • Andreia Guerra Programa de Pós-graduação em Ciência, Tecnologia e Educação do CEFET/RJ Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca, Av. Maracanã, 229 - Maracanã, Rio de Janeiro - RJ, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.22600/1518-8795.ienci2017v22n3p244

Palavras-chave:

Experimentos Históricos, Ensino de Física, Revisão Bibliográfica, História Cultural da Ciência, História da Ciência

Resumo

No presente artigo apresentamos uma discussão acerca dos objetivos de ensino encontrados na literatura relacionada ao trabalho com experimentos históricos. Como ponto de partida, realizamos uma revisão bibliográfica, nos websites de seis periódicos de grande relevância nacional para a área do ensino de ciências, e em especial, para o Ensino de Física. O critério de busca se baseou, a princípio, em trabalhos publicados entre os anos de 2001 a 2016, a partir de termos como “experimentos históricos”, “museus” e “experiência”. Em um segundo momento, devido ao grande número de publicações encontrado, foi desenvolvido um processo de triagem a partir da análise de títulos, resumos, palavras-chave e, quando necessário, do corpo do texto, tendo como intuito o de identificar quais as pesquisas enfatizavam o trabalho com experimentos históricos no ensino de Física, seja em uma perspectiva teórica, seja na manipulação de uma réplica de um aparato histórico. As propostas selecionadas foram dispostas em categorias adaptadas do trabalho de Heering e Höttecke (2014) para que pudéssemos traçar um paralelo entre a produção nacional e internacional que acabaram por apresentar escopos consonantes.  Além disso, análise dos resultados nos leva a inferir que, de maneira geral, fatores extra laboratoriais, inerentes a ciência, quando não negligenciados, são colocados de maneira periférica. Assim, traçamos considerações teóricas baseadas em Historiadores da Ciência, que se pautam no viés da História Cultural da Ciência, buscando agregar reflexões ao que vem sendo desenvolvido acerca dos experimentos históricos no ensino de Física até o momento.

Biografia do Autor

Wagner Tadeu Jardim, Departamento de Educação e Ciências/ Núcleo de Física Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sudeste de Minas Gerais R. Bernardo Mascarenhas, 1283 - Fábrica, Juiz de Fora - MG, Brasil

Graduado em Física pela Universidade Federal de Juiz de Fora (2009), Mestre em Ensino de Ciências e Matemática pelo CEFET/RJ (2012) e doutorando em Educação, Ciência e Tecnologia pelo CEFET/RJ. É professor de Física no Ensino Médio e na Licenciatura em Física do Instituto Federal Sudeste de Minas Gerais - Campus Juiz de Fora. Trabalha com História e Filosofia da Ciência no Ensino de Física explorando as diversas relações que permeiam  a construção do saber científico a partir da vertente da História Cultural da Ciência.

Andreia Guerra, Programa de Pós-graduação em Ciência, Tecnologia e Educação do CEFET/RJ Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca, Av. Maracanã, 229 - Maracanã, Rio de Janeiro - RJ, Brasil

Andreia Guerra possui graduação em Física pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1986), mestrado (1993) e doutorado em História e Filosofia da Ciência e Ensino na Engenharia de Produção pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2002). É professora e pesquisadora do de Ciência, Tecnologia e Educação do Centro Federal de Educação Tecnológica de Celso Suckow da Fonseca- RJ (CEFET;RJ). Foi coordenadora do Programa de Pós-graduação em Ensino de Ciências e Matemática do CEFET/RJ no período de agosto de 2011 a abril de 2014. É co-autora da coleções; Breve História da Ciência Moderna, Ed. Zahar, e Ciência no Tempo, Ed. Atual.  Líder do grupo de pesquisa do CNPq História e Filosofia da Ciência no Ensino e co-editora do Caderno Brasileiro de Ensino de Física . É presidente-eleita do International, History, Philosophy and Science Teaching (IHPST).

Referências

Allchin, D. (2014). From science studies to scientific literacy: A view from the classroom. Science & Education, 23(9),1911-1932. DOI:10.1007/s11191-013-9672-8

Araújo, M. S. T., & Abib, M. L. V.S. (2003). Atividades experimentais no ensino de física: diferentes enfoques, diferentes finalidades. Revista Brasileira de Ensino de Física, 25(2), 176-194. Recuperado de http://www.scielo.br/pdf/rbef/v25n2/a07v25n2

Arruda, S. M., & Villani, A. (1996). Sobre as Origens da Relatividade Especial: Relações Entre Quanta e Relatividade Em 1905. Caderno Catarinense de Ensino de Física. 13(1), 32-47. Recuperado de https://periodicos.ufsc.br/index.php/fisica/article/view/7077

Barth, M. (2000). Eletromagnetic Induction Rediscovered Using Original Texts. Science & Educantion, 9(4), 375-387. DOI:10.1023/A:1008659005521

Batista, G. L. F., Drummond, J. M. H. F., & Freitas, D. B. (2015). Fontes primárias no ensino de física: considerações e exemplos de propostas. Caderno Brasileiro de Ensino de Física, Florianópolis, 32(3), 663-702. Recuperado de https://periodicos.ufsc.br/index.php/fisica/article/view/2175-7941.2015v32n3p663

Biagioli, M., & Galison, P. (2014). Scientific authorship: Credit and intellectual property in science. Routledge.

Borges, A. T. (2002). Novos rumos para o laboratório escolar de ciências. Caderno Brasileiro de Ensino de Física,19(3), 291-313. https://periodicos.ufsc.br/index.php/fisica/article/view/6607

Braga, M., Guerra, A., & Reis, J. C. (2012). The role of historical-philosophical controversies in teaching sciences: The debate between biot and ampere. Science & Education, 21(6), 921-934. DOI:10.1007/s11191-010-9312-5

Brasil. (2000). Parâmetros Curriculares Nacionais. Parâmetros Curriculares Nacionais: Ensino Médio. Brasília: MEC. Recuperado de http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/blegais.pdf

Brasil. (2002). BASES LEGAIS–Parâmetros Curriculares Nacionais; MÉDIO, Parâmetros Curriculares Nacionais Ensino. PCN+ para o Ensino de Ciências e Matemática. Brasília: Ministério da Educação. Recuperado de http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/CienciasNatureza.pdf

Brockliss, L. (2013). Starting-out, Getting-on and Becoming Famous in the Eighteenth-Centrury Republic of Letters Background. In Holenstein, A. Steike, H. Stuber, & M. Scholars . In Action: The Practice of Knowledge and the Figure of the Savant in the 18th Century. (pp.71-100) Leida: Brill.

Burke, P. (2005). O que é história cultural? Rio de Janeiro: Jorge Zahar.

Burke, P. (2008). Uma história social do conhecimento 2: Da Enciclopédia à Wikipédia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar.

Caldas, J., Lima, M. C., & Crispino, L. C. B. (2016). Explorando História da Ciência na Amazônia: O Museu Interativo da Física. Revista Brasileira de Ensino de Física, 38(4), e4301-1-e4307-10. DOI:10.1590/1806-9126-RBEF-2016-0097

Caraça, J. (1997). Os Instrumentos de Uma Cultura. In COIMBRA. O Engenho e a Arte; Coleção de Instrumentos do Real Gabinete de Física. Universidade de Coimbra – Faculdade de Ciências, e Tecnologia, Museu de Física.

Cardoso, L. R., & Paraíso, M. A. (2014). Álbum fotográfico: um mapa de cenários discursivos na produção acadêmica brasileira sobre aulas experimentais de Ciências. Ciência & Educação, 20(1), 83-115. Recuperado de http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-73132014000100006&lng=en&nrm=iso&tlng=pt

Carvalho, M. C. M. (1988). Construindo o saber: técnicas de metodologia científica. São Paulo.

Carvalho, R. (1997). A Física na Reforma Pombalina, In COIMBRA. O Engenho e a Arte; Coleção de Instrumentos do Real Gabinete de Física. Universidade de Coimbra – Faculdade de Ciências, e Tecnologia, Museu de Física

Cavicchi E. M. (2008). Historical Experiments in Students’ Hands: Unfragmenting Science through Action and History. Science & Education, 17(7), 717–749. DOI:10.1007%2Fs11191-006-9005-2?LI=true

Chaib, J. P. M. C., & Assis, A. K. T. (2007). Experiência de Oersted em sala de aula. Revista Brasileira de Ensino de F?sica, 29(1), 41-51. Recuperado de http://www.scielo.br/pdf/%0D/rbef/v29n1/a09v29n1.pdf

Chang, H. (2011). How Historical Experiments Can Improve Scientific Knowledge and Science Education: The Cases of Boiling Water and Electrochemistry. Science & Education. 20(3), 317–341. Recuperado de DOI:10.1007/s11191-010-9301-8

Chinelli, M, V., & Aguiar, L. E. V. (2016). Experimentos e contextos nas exposições interativas dos centros e museus de ciências. Investigações em Ensino de Ciências, 14(3), 377-392. Recuperado de https://www.if.ufrgs.br/cref/ojs/index.php/ienci/article/view/348

Crawford, E. (1993). A Critique of curriculum reform: Using history to develop thinking. Physics Education, 28(4), 204-208. Recuperado de https://researchportal.hw.ac.uk/en/publications/a-critique-of-curriculum-reform-using-history-to-develop-thinking

Daston, L. (1991). The Ideal and Reality of the Republic of Letters in the Enlightenment. Science in context, 4(2), 367-386. Recuperado de https://www.cambridge.org/core/journals/science-in-context/article/the-ideal-and-reality-of-the-republic-of-letters-in-the-enlightenment/004F2F5CE92F2883266037F9136CCB4E

Daston, L., & Galison, P. (2007). Objectivity. New York: Zone Books.

Daston, L., & Lunbeck, E. (2011). Histories of scientific observation. Chicago: University of Chicago Press.

Daston, L. (2016). History of Science without Structure. In Richard, R. J., & Daston, L. Kuhn's Structure of Scientific Revolutions at Fifty: Reflections on a Science Classic.

Devons, S., & Hartmann, L. (1970). A history-of-physics laboratory, Physics today, 23(2), 44-49. Recuperado de http://physics.columbia.edu/files/physics/content/a%20history%20of%20physics%20laboratory%20-%20phys%20today%2070.pdf

Eggen, P. O., Kvittingen, L., Lykknes, A., & Wittje, R. (2012). Reconstructing iconic experiments in electrochemistry: Experiences from a history of science course. Science & Education, 21(2), 179-189. DOI:10.1007/s11191-010-9316-1

Forato, T. C. M., Pietrocola, M. & Martins, R. A. (2011). Historiografia e natureza da ciência na sala de aula. Caderno Brasileiro de Ensino de Física,28(1), 27-59. Recuperado de https://periodicos.ufsc.br/index.php/fisica/article/view/2175-7941.2011v28n1p27

Galison, P. (1987). How Do Experiments End. Chicago: University of Chicago Press.

Germano, G. G., Lima, I. P. C., & Silva, A. P. B. (2012). Pilha Voltaica: Entre Rãs, Acaso e Necessidades. Caderno Brasileiro de Ensino de Física. 29(1), 145-155. Recuperado de https://periodicos.ufsc.br/index.php/fisica/article/view/2175-7941.2012v29n1p145

Goodman, D. (1996) The republic of letters: A cultural history of the French enlightenment. Ithaca: Cornell University Press.

Guerra, A, Braga, M; Reis, J, C. (2004). Uma Abordagem Histórico-Filosófica Para o Eletromagnetismo no Ensino Médio. Caderno Brasileiro de Ensino de Física, 21(2), 224-248. Recuperado de https://periodicos.ufsc.br/index.php/fisica/article/viewFile/6433/13267

Heering, P. (1994). The replication of the torsion balance experiment: The inverse square Law and its refutation by early 19th-century German physicists. Restaging Coulomb: Usages, controverses et réplications autour de la balance de torsion. Florence: Olschki.

Heering, P. (2000) Getting Shocks: Teaching Secondary School Physics Through History. Science & Education. 9(4), 363–373. Recuperado de DOI:10.1023/A:1008665723050

Heering, P., Muller, F. (2002). Cultures of Experimental Practice – An Approach in a Museum. Science & Education 11(2), 203–214. Recuperado de https://link.springer.com/article/10.1023%2FA%3A1014483404018?LI=true

Heering, P. (2005). Analysing unsuccesful experiments and instruments with the replication method. Endoxa, 1(19), 315-341. Recuperado de http://revistas.uned.es/index.php/endoxa/article/view/5113

Heering, P. (2006). Regular twists: Replicating Coulomb’s wire-torsion experiments. Physics in Perspective, 8(1), 52-63. DOI:10.1007/s00016-005-0262-2

Heering, P. (2007a). Public Experiments and their Analysis with the Replication Method. Science & Education. 16(6), 637-645. DOI:10.1007/s11191-006-9013-2

Heering, P. (2007b). Educating and entertaining: Using enlightenment experiments for teacher training. In ________. Constructing scientific understanding through contextual teaching, (pp. 65-81). Berlin: Frank&Timme.

Heering, P. , & Wittje, R. (2012a). Learning by Doing: Experiments and Instruments in the History of Science Teaching. Science & Education, 21(9), 1375–1380. DOI:10.1007/s11191-012-9467-3

Heering, P., & Wittje, R. (2012b). An Historical Perspective on Instruments and Experiments in Science Educadion. Science & Education. 21(2), 151–155. DOI:10.1007/s11191-010-9334-z

Heering, P., & Höttecke, D. (2014) Historical-Investigative Approacches in Science Teaching. In Matthews, M. R. (Org.). International handbook of research in history, philosophy and science teaching (pp. 1473-1502). New York: Springer.

Höttecke, D. (2000). How and what can we learn from replicating historical experiments? A case study. Science & Education, 9(4),343-362. DOI:10.1023/A:1008621908029

Höttecke, D., & Silva, C. C. (2011). Why implementing history and philosophy in school science education is a challenge: An analysis of obstacles. Science & Education 20(3-4), 293-316. DOI:10.1007/s11191-010-9285-4

Irzik, G., & Nola, R. (2011). A family resemblance approach to the nature of science for science education. Science & Education, 20(7-8),591-607. DOI:10.1007/s11191-010-9293-4

Jardim, W. T. (2016). Visualizando a Difração e Interferência de Ondas através do Software Google Earth: Discutindo a Natureza da Luz. A Física na Escola (Online), 14(22-26). Recuperado de http://www1.fisica.org.br/fne/index.php/edicoes/category/2-n-1-maio

Júnior, E. R., Luna, F. J., Hygino, C. B., Linhares, M. P., & Araújo, M. R. D. C. F. (2016). Um estudo de caso histórico sobre o experimento de Foucault no Brasil, elaborado por uma professora do ensino médio na formação continuada a distância. Caderno Brasileiro de Ensino de Física, 33(1), 162-193. Recuperado de https://periodicos.ufsc.br/index.php/fisica/article/view/2175-7941.2016v33n1p162

Junior, L. A. R., Cunha, M. F., & Laranjeiras, C. C. (2012). Simulação de experimentos históricos no ensino de física: uma abordagem computacional das dimensões histórica e empírica da ciência na sala de aula. Revista Brasileira de Ensino de Física. 34(4). Recuperado de http://www.scielo.br/pdf/rbef/v34n4/a23v34n4.pdf

Kipnis, N. (1996). The ‘historical-investigative’approach to teaching science. Science & Education, 5(3), 277-292. DOI:10.1007%2FBF00414317?LI=true

Kipnis, N. (1998). A history of science approach to the nature of science: Learning science by rediscovering it. In McComas, W. F. The nature of science in science education. (pp. 177-196). Netherland: Springer.

Klassen. S. (2007). The application of historical narrative in science learning: The Atlantic cable story. Science & Education,16(3-5), 335-352. DOI:10.1007%2Fs11191-006-9026-x?LI=true

Klein, U. (2003). Experiments, models, paper tools: Cultures of organic chemistry in the nineteenth century. Redwood City: Stanford University Press.

Martins, A. F. P. (2007). História e filosofia da ciência no ensino: há muitas pedras nesse caminho. Caderno Brasileiro de Ensino de Física, 24(1), 112-131. Recuperado de https://periodicos.ufsc.br/index.php/fisica/article/view/6056

Martins, A. F. P. (2015). Natureza da Ciência no ensino de ciências: uma proposta baseada em “temas” e “questões”. Caderno Brasileiro de Ensino de Física. 32(3), 703-737. Recuperado de https://periodicos.ufsc.br/index.php/fisica/article/view/2175-7941.2015v32n3p703

Matthews, M. R. (1994). Science Teaching: the Role of History and Philosophy of Science. New York: Routledge.

Martins, R. A. (2012). O éter e a óptica dos corpos em movimento: a teoria de Fresnel e as tentativas de detecção do movimento da Terra, antes dos experimentos de Michelson e Morley (1818-1880). Caderno Brasileiro de Ensino de Física, Florianópolis, 29(1), 52-80. Recuperado de https://periodicos.ufsc.br/index.php/fisica/article/view/24280

Maurine, L., & Beaufils, D. (2013). Teaching the Nature of Science in Physics Courses: The Contribution of Classroom Historical Inquiries. Science & Education. 22(6), 1443–1465. DOI:10.1007/s11191-012-9495-z

McComas, W. F. (1998). The Principal Elements Of The Nature Of Science: Dispelling The Myths. In Mccomas, W. F. (Ed). The Nature Of Science In Science Education. Rationales And Strategies. Netherland: Kluwer Academic Publishers.

McComas, W. F. (2008). Seeking historical examples to illustrate key aspects of the nature of science. Science & Education, 17(2-3), 249-263. Recuperado de DOI:10.1007/s11191-007-9081-y

McGuire, J., & Tuchanska, B. (2013). Da ciência descontextualizada à ciência no contexto social e histórico. Revista Brasileira de História da Ciência, Rio de Janeiro, 6(2),151-182. Recuperado de www.sbhc.org.br/arquivo/download?ID_ARQUIVO=1097

Medeiros, A., & Monteiro, Jr. (2001) Reconstrução de experimentos históricos como uma ferramenta heurística no ensino de Física. In Atas do Encontro nacional de pesquisa em ensino de ciências. Recuperado de http://www.nutes.ufrj.br/abrapec/iiienpec/Atas em html/o12.htm

Metz, D., & Stinner, A. (2007). A Role for Historical Experiments: Capturing the Spirit of Intinerant Lectures of the 18th Century. Science & Education 16(6), 613-624. DOI:10.1007%2Fs11191-006-9016-z?LI=true

Moura, C. B., & Guerra, A. (2016) História Cultural da Ciência: Um Caminho Possível para a Discussão sobre as Práticas Científicas no Ensino de Ciências? Revista Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências, 16(3), 725-748. Recuperado de https://seer.ufmg.br/index.php/rbpec/article/view/2859/2798

Niaz, M., & Rodriguez, M. A. (2005). The oil drop experiment: Do physical chemistry textbooks refer to its controversial nature?. Science & Education,14(1),43-57. DOI:10.1007%2Fs11191-004-4664-3?LI=true

Niaz, M. (2009). Progressive transitions in chemistry teachers’ understanding of nature of science based on historical controversies. Science & Education, 18(1), 43–65. DOI:10.1007/s11191-007-9082-x

Oliveira, R. A., & Silva, A. P. B. (2014). William Herschel, os raios invisíveis e as primeiras ideias sobre radiação infravermelha. Revista Brasileira de Ensino de Física. 36(4),1-11. Recuperado de http://www.scielo.br/pdf/rbef/v36n4/v36n4a22.pdf

Pimentel, J. (2007) La Revolución Cientifica in História de Europa. In Artola, M. (Org.), (pp. 163-238) S.L.U. Espasa Libros.

Pimentel, J. (2010). ¿Qué es la historia cultural de la ciencia? Arbor,186(743), 417-424.

Porto, P. A. (2010). História e Filosofia da Ciência no Ensino de Química: em busca dos objetivos educacionais da atualidade. In Santos, W. L. P. (Org.). Ensino de química em foco. (pp. 159-180). Ijuí: Editora Unijuí.

Raicik, A. C., & Peduzzi, L. O. Q. (2015). Potencialidades e Limitações de um Módulo de Ensino: Uma Discussão Histórico-Filosófica dos Estudos de Gray d Du Fay/Potentials and limitations of a teaching module: a historical-philosophical discussion of the studies of Gray and Du Fay. Investigações em Ensino de Ciências, 20(2),138-160. Recuperado de https://www.if.ufrgs.br/cref/ojs/index.php/ienci/article/viewFile/47/26

Raicik, A. C., & Peduzzi, L. O. Q. (2016). Um resgate histórico e filosófico dos estudos de Stephen Gray. Revista Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências,16(1),109-128. Recuperado de https://seer.ufmg.br/index.php/rbpec/article/view/2543

Rinaldi, E. & Guerra, A. (2011). História da ciência e o uso da instrumentação: construção de um transmissor de voz como estratégia de ensino. Caderno Brasileiro de Ensino de Física, 28(3), 653-675. Recuperado de https://periodicos.ufsc.br/index.php/fisica/article/view/22309

Roberts, L. (1999). Going Dutch: Situating science in the Dutch enlightenment. In Clark, W., Golinski, J., Schaffer, S. The Sciences in Enlightened Europe. Chicago: University of Chicago Press.

Rodrigues, F. M. E. A., & Afonso, A. S. C. (2015). A natureza das interações verbais durante visitas de estudo à seção de ótica de um museu de ciência. Revista Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências, v. 15(1),173-194. Recuperado de https://seer.ufmg.br/index.php/rbpec/article/view/2511

Rossi, P. O. (2001). Ciência Moderna Na Europa, Nascimento. Tradução: Antonio Angonese. Bauru/SP: EDUSC.

Santos, A. J.J., & Voelzke, M. R. & Araújo, M. S. T. (2012). O Projeto Eratóstenes: a reprodução de um experimento histórico como recurso para a inserção de conceitos da Astronomia no Ensino Médio. Caderno Brasileiro de Ensino de Física, 29(3),1137-1174. Recuperado de https://periodicos.ufsc.br/index.php/fisica/article/view/24605

Schiffer, H., & Guerra, A. (2014). Electricity and Vital Force: Discussing the Nature of Science Through a Historical Narrative. Science & Education, 24(4) 409-434. DOI:10.1007/s11191-014-9718-6

Shapin, S. (1989). The invisible technician. American scientist, 554-563. Recuperado de http://www.jstor.org/stable/27856006

Silva, L. C. M., Santos, W. M. S., & Dias, P. M. C. (2011). A carga espec?fica do elétron. Um enfoque histórico e experimental. Revista Brasileira de Ensino de Física, 33(1), 1601-1-1601-7. Recuperado de http://www2.unifap.br/rsmatos/files/2013/10/carga_esp_eletr.pdf

Silva, A. P. B., & Oliveira, R. A. (2014). Herschel e os raios invisíveis de calor: experimentos históricos e as tecnologias atuais. In Anais do IHPST Santiago do Chile. Recuperado de http://laboratoriogrecia.cl/wp-content/uploads/2015/05/C034-DA-SILVA-OLIVEIRA.pdf

Silva, C. C., & Martins, R. A. (2003). A teoria das cores de newton: um exemplo do uso da história da ciência em sala de aula. Ciência & Educação. (Bauru), 9(1), 53-65. Recuperado de http://www.scielo.br/pdf/ciedu/v9n1/05.pdf

Silva, M. A. M. (2016). A utilização da controvérsia mendeliano-biometricista na questão da hereditariedade no início do século XX: um caminho para se trabalhar a hereditariedade na educação básica?. (Dissertação de Mestrado). Centro Federal de Educação Tecnológica – RJ, Rio de Janeiro. Recuperado de http://dippg.cefet-rj.br/index.php?option=com_docman&task=doc_view&gid=1890&tmpl=component&format=raw&Itemid=166

Souza, R. S., Silva, A. P. B., & Araujo, T. S. (2014). James Prescott Joule e o equivalente mecânico do calor: Reproduzindo as dificuldades do laboratório. Revista Brasileira de Ensino de Física, 36(3), 3309-1-3309-9. Recuperado de http://www.scielo.br/pdf/rbef/v36n3/09.pdf

Tao, P. (2003). Eliciting and developing junior secondary students' understanding of the nature of science through a peer collaboration instruction in science stories. International Journal of Science Education, v. 25(2),147-171. DOI:10.1080/09500690210126748

Teichmann, J. (2015). Historical Experiments and Science Education-From Conceptual Planning of Exhibitions to Continuing Education for Teachers. Interchange, 46(1), 31-43. Recuperado de DOI:/10.1007/s10780-015-9234-x

Trumper, R. (2003). The physics laboratory–a historical overview and future perspectives. Science & Education,12(7), 645-670. DOI:10.1023%2FA%3A1025692409001?LI=true

Valente, M. E. A. (2005). O Museu de Ciência: espaço da História da Ciência. Ciência & Educação, 11(1), 53-62. Recuperado de http://www.scielo.br/pdf/ciedu/v11n1/05.pdf

Vera, F., Rivera, R., & Núñez, C. (2011). Burning a candle in a vessel, a simple experiment with a long history. Science & Education, 20(9), 881-893. Recuperado de http://www.math.harvard.edu/~knill/pedagogy/waterexperiment/vera_rivera_nunez.pdf

Videira, A. A. P. (2007). Historiografia e história da ciência. Escritos. Revista da Casa de Rui Barbosa, 1, 111-58. Recuperado de http://www.casaruibarbosa.gov.br/escritos/numero01/FCRB_Escritos_1_6_Antonio_Augusto_Passos_Videira.pdf

Wise, M. N. (2011). Science as (Historical) Narrative. Erkenntnis. 75(3), 349-376. DOI:10.1007/s10670-011-9339-2

Wivagg, D., & Allchin, D. (2002). The Dogma of “The” Scientific Method. The American Biology Teacher, 64(9). Recuperado de http://shipseducation.net/sacredbovines/dogma.pdf

Downloads

Publicado

2017-12-16

Como Citar

Jardim, W. T., & Guerra, A. (2017). EXPERIMENTOS HISTÓRICOS E O ENSINO DE FÍSICA: AGREGANDO REFLEXÕES A PARTIR DA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA DA ÁREA E DA HISTÓRIA CULTURAL DA CIÊNCIA. Investigações Em Ensino De Ciências, 22(3), 244–263. https://doi.org/10.22600/1518-8795.ienci2017v22n3p244

Edição

Seção

Artigos