CONTRIBUIÇÕES DE UM MUSEU DE CIÊNCIAS PARA A FORMAÇÃO DOCENTE EM FÍSICA
DOI:
https://doi.org/10.22600/1518-8795.ienci2017v22n1p78Palabras clave:
Formação Inicial, Museus de Ciências, Mediação, Necessidades FormativasResumen
Neste artigo, apresentamos parte do resultado de uma pesquisa de mestrado que teve como objetivo avaliar quais são as contribuições que a atuação como monitor de Física em um Museu de Ciências têm para a formação inicial e o início da carreira docente. Embasando a nossa análise, adotamos como pressupostos teóricos os Saberes Docentes e as Necessidades Formativas. Realizamos entrevistas comum grupo de dez professores que desempenharam a função de monitor de Física no Museu Dinâmico Interdisciplinar (MUDI) da Universidade Estadual de Maringá (UEM) e as submetemos ao processo de Análise Textual Discursiva (ATD). Os resultados permitiram-nos perceber que as contribuições vão além do esperado, revelando um grande potencial dos museus de ciências como auxílio à formação inicial, contribuindo para o desenvolvimento de competências e habilidades que hoje se exige dos professores, e lhes proporcionando uma carga de experiências que de outra forma não seriam possíveis.Citas
Abib, M. L. V. S., Lamas, A. P. N., Castro, C., & Lourenço, A. B. (2012). Os Espaços não formais e sua relação com a formação de professores no contexto brasileiro. In XVI ENDIPE: Políticas de formação inicial e continuada de professores [anais] (pp. 5176-5187). Araraquara, SP: Junqueira & Marin.
Bogdan, R. C., & Biklen, S. K. (1994). Investigação qualitativa em educação: uma introdução à teoria e aos métodos. Porto: Porto Editora
Brasil. Ministério da Educação. (2007). Escassez de professores no Ensino Médio: propostas estruturais e emergenciais. Relatório produzido pela Comissão Especial instituída para estudar medidas que visem a superar o déficit docente no Ensino Médio (CNE/CEB). Recuperado de http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/escassez1.pdf
Cachapuz, A., Gil-Pérez, D., Carvalho, A. M. P., Praia, J., & Vilches, A. (Orgs). (2011). A necessária renovação do ensino das ciências. (3a. ed.). São Paulo: Cortez.
Carvalho, A. M. P., & Gil-Pérez, D. (2011). Formação de Professores de Ciências: tendências e inovações. (10a. ed.). São Paulo: Cortez.
Carvaho, A. M. P. (2012). Critérios estruturantes para o ensino das ciências. In Carvalho, A. M. P. (Org.) Ensino de Ciências: unindo a pesquisa e a prática (pp.01-17). São Paulo: Cengage Learning.
CAPES. (2015) PIBID: apresentação. Recuperado dehttp://www.capes.gov.br/educacao-basica/capespibid
Cazelli, S., Marandino, M., & Studart, D. (2003) Educação e Comunicação em Museus de Ciência: aspectos históricos, pesquisa e prática. In Gouvêa, G., Marandino, M., & Leal, M. C. (Orgs). Educação e Museu: a construção social do caráter educativo dos museus de ciência (pp.83-106). Rio de Janeiro: Acess.
Costa, A. G. Os “explicadores” devem explicar? (2007) In Massarani, L., Merzagora, M., & Rodari, P. (Orgs.). Diálogos & Ciência: mediação em museus e centros de ciência (pp.27-30). Rio de Janeiro: Casa de Oswaldo Cruz/Fiocruz.
Freitas, D., & Villani, A. (2002). Formação de professores de ciências: um desafio sem limites. Investigação em Ensino de Ciências, 7(3), 215-230.
Gaspar, A. (1993).Museus e centros de Ciências: conceituação e proposta de um referencial teórico. Tese de Doutorado). Faculdade de Educação, Universidade de São Paulo, São Paulo.
Gatti, B. A. (2009).Atratividade da Carreira Docente no Brasil. São Paulo: Fundação Carlos Chagas.
Gatti, B. A., Barreto, E. S. S., & André, M. E. D. A. (2011) Políticas docentes no Brasil: um estado da arte. Brasília: UNESCO.
Gohn, M. G. (2006) Educação não formal, participação da sociedade civil e estruturas colegiadas nas escolas. Ensaio: Avaliação e Políticas Públicas em Educação,14(50), 27-38. DOI: 10.1590/S0104-40362006000100003
Gomes, L. C. (2005) Um experimento como instrumento motivador no aprendizado dos conceitos de reflexão e refração da luz. (Monografia de Graduação). Departamento de Física, Universidade Estadual de Maringá, Maringá.
Jacobucci, D. F. C. (2006) A Formação continuada de professores em Centros e Museus de Ciências no Brasil. (Tese de Doutorado). Faculdade de Educação, Universidade Estadual de Campinas, Campinas.
MCMANNUS, P. (2013) Educação em museus: pesquisas e prática. São Paulo: FEUSP,
Marandino, M. (2003) A formação inicial de professores e os museus de Ciências. Selles, S.E.; Ferreira, M.S. (Orgs). Formação docente em Ciências memórias e práticas (pp. 59-76). Niterói: EdUFF,
Marandino, M. (Org.). (2008) Educação em museus: mediação em foco. São Paulo: Geenf/FEUSP.
Messias, M. J. M. (2004). O lúdico e a aprendizagem no museu: as perspectivas das crianças sobre as visitas escolares às instituições. (Dissertação de Mestrado). Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias. Lisboa.
Mora, M. C. S. (2007) Diversos enfoques sobre as visitas guiadas nos museus de ciência. Massarani, L., Merzagora, M., & Rodari, P. (Orgs.). Diálogos & Ciência: mediação em museus e centros deciência (pp.22-27). Rio de Janeiro: Casa de Oswaldo Cruz/Fiocruz.
Moraes, R. (2003) Uma Tempestade de Luz: a compreensão possibilitada pela análise textual discursiva. Ciência & Educação, 9(2) 191-211.
Moraes, R., Bertoletti, J. J., Bertoletti, A. C., & Almeida, L. S. (2007) Mediação em museus e centros de ciências: o caso do Museu de Ciências e Tecnologia da PUCRS. Massarani, L., Merzagora, M., & Rodari, P. (Orgs.). Diálogos & Ciência: mediação em museus e centros de ciência (pp.56-67). Rio de Janeiro: Casa de Oswaldo Cruz/Fiocruz.
Moraes, R., & Galiazzi, M. C. (2006) Análise textual discursiva: processo reconstrutivo de múltiplas faces. Ciência & Educação. 12(1), 117-128. DOI: 10.1590/S1516-73132006000100009
Moraes, R., & Galiazzi, M. C. (2011). Análise textual discursiva. Ijuí: Unijuí.
OCDE.(2006). Professores são importantes: atraindo, desenvolvendo e retendo professores eficazes. São Paulo: Moderna.
Otofuji, M. (2013). A experiência museal do Museu Dinâmico Interdisciplinar (MUDI) /UEM): análise de visitas escolares 2012.(Dissertação deMestrado). Programa de Pós-Graduação em Educação para a Ciência e a Matemática, Universidade Estadual de Maringá. Maringá.
Ovigli, D. F. B. (2009). Os saberes da mediação humana em centros de ciências: contribuições à formação inicial de professores. (Dissertação de Mestrado). Programa de Pós-Graduação em Educação, Universidade Federal de São Carlos, São Carlos.
Pavão, A. C., & Leitão, A. (2007) Hands-on? Minds-on? Hearts-on? Social-on? Explainers-on? Massarani, L., Merzagora, M., & Rodari, P. (Orgs.). Diálogos & Ciência: mediação em museus e centros de ciência (pp.39-46). Rio de Janeiro: Casa de Oswaldo Cruz/Fiocruz.
Pereira, J. S., & Braga, J. L. M. (2013) Museus e experiências docentes. Ensino em Revista, 20(1) 83-94.
Perrenoud, P. (2002). A formação dos professores no século XXI. In Perrenoud, P., Thurler, M. G., Macedo, L., Machado, N. J., & Allessandrini, C. D. As competências para ensinar no século XXI: a formação dos professores e o desafio da avaliação (pp.11-33). Porto Alegre: Artmed.
Queiroz, G., Krapas, S., Valente, M. E., David, E., Damas, E., & Freire, F. (2002). Construindo saberes da mediação na educação em museus de ciências: o caso dos mediadores do Museu de Astronomia e Ciências Afins/Brasil. Revista Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências, 2(2) 77-88.
Queiroz, G., Gouvêa, G., & Franco, C. (2002). Formação de professores e Museus de Ciência.Gouvêa, G., Marandino, M., & Leal, M. C. (Orgs). Educação e Museu: a construção social do caráter educativo dos museus de ciência (pp. 207-220). Rio de Janeiro: Acess.
Ribeiro, M. G., & Frucchi, G. (2007). Mediação: a linguagem humana dos museus. Massarani, L., Merzagora, M., & Rodari, P. (Orgs.). Diálogos & Ciência: mediação em museus e centros de ciência (pp. 68-74). Rio de Janeiro: Casa de Oswaldo Cruz/Fiocruz.
Rodari, P., & Merzagora, M. (2007). Mediadores em museus e centros de ciências: Status, papéis e capacitação. Uma visão geral europeia. Massarani, L., Merzagora, M., & Rodari, P. (Orgs.). Diálogos & Ciência:mediação em museus e centros de ciência (pp.08-21). Rio de Janeiro: Casa de Oswaldo Cruz/Fiocruz.
Sasseron, L. H., & Carvalho, A. M. P. (2008). Almejando a alfabetização científica no ensino fundamental: a proposição e a procura de indicadores do processo. Investigações em Ensino de Ciências, 13 (3), 333-352.
Soares, J. M. (2003). Saberes da mediação humana em museus de ciência e tecnologia. (Dissertação de Mestrado). Programa de Pós-Graduação em Educação, Universidade Federal Fluminense, Niterói.
Tardif, M. (2002). Saberes docentes e formação profissional. Petrópolis: Vozes.
Trilla, J. (2008). Educação não-formal. Arantes, V. A. (org). Educação formal e não-formal 15-58. São Paulo: Summus Editorial.
Valente, M. E. (2003). A Conquista do Caráter Público do Museu. Gouvêa, G., Marandino, M., & Leal, M. C. (Orgs). Educação e Museu: a construção social do caráter educativo dos museus de ciência (pp.21-45). Rio de Janeiro: Acess.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
La IENCI es una revista de acceso libre (Open Access) y no hay cobro de ninguna tasa ya sea por el envío o procesamiento de los artículos. La revista adopta la definición de la Budapest Open Access Initiative (BOAI), es decir, los usuarios tienen el derecho de leer, descargar, copiar, distribuir, imprimir, buscar y hacer links directos a los textos completos de los artículos publicados en esta revista.
El autor responsable por el envío representa a todos los autores del trabajo y, al enviar este artículo para su publicación en la revista está garantizando que posee el permiso de todos para hacerlo. De igual manera, garantiza que el artículo no viola los derechos de autor y que no hay plagio en lugar alguno del trabajo. La revista no se responsabiliza de las opiniones emitidas en los artículos.
Todos los artículos de publican con la licencia Reconocimiento-NoComercial 4.0 Internacional (CC BY-NC 4.0). Los autores mantienen sus derechos de autor sobre sus producciones y deben ser contactados directamente en el caso de que hubiera interés en el uso comercial de su obra.