O EFEITO DA ACTIVIDADE EXPERIMENTAL NA APRENDIZAGEM DA CIÊNCIA PELAS CRIANÇAS DO PRIMEIRO CICLO DO ENSINO BÁSICO
Palabras clave:
ensino experimental de ciências, ensino fundamental, abordagem construtivistaResumen
Neste artigo apresenta-se uma reflexão sobre o ensino experimental da ciência no primeiro ciclo do ensino básico. Ao contrário do que sucede em outros países, o ensino experimental da ciência em Portugal nos primeiros anos de escolaridade não tem feito parte das práticas do dia a dia dos professores na sala de aula. Esta comunicação pretende questiona este facto. Trata-se de uma reflexão resultante de uma investigação envolvendo duas turmas do 4º ano da escolaridade obrigatória. Ela aponta para uma abordagem construtivista e investigativa do ensino da ciência e permitiu não só analisar o entendimento de alunos dos oito aos dez anos sobre alguns conceitos de ciência, mas também comparar esse entendimento em alunos de duas turmas à partida consideradas equivalentes: uma turma em que os alunos foram envolvidos em actividades experimentais, numa lógica construtivista e investigativa (grupo experimental) e outra em que os alunos foram sujeitos ao ensino sobre os mesmos temas, nos moldes tradicionais, portanto sem realização de qualquer actividade experimental (grupo de controlo). Como suporte para esta reflexão e de modo a concretizá-la, apresenta-se uma das várias actividades experimentais que foram realizadas no grupo experimental durante a qual foi trabalhado um conceito geralmente abordado no ensino básico: o magnetismo.Citas
BARROW, L. H. (1987) – Magnet concepts and elementary students’ misconceptions. In J. Novk (Ed), Proceedings of the second international seminar on miscomceptions and educational strategies in science and mathematics (pp. 17-32). Ithaca, NY: Cornell University Press
BORGES, A. Tarciso (1996) – Mental models of electromagnetism. Tese de doutoramento, Department of science and tecnology education, Reading University, UK, 1996.
BRICKMAN, Nancy Altman; TAYLOR, Lynn Spencer (1996) – Aprendizagem activa. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian. Serviço de Educação, 1996.
BROOKS, Jacqueline; BROOKS, Martin (1999) – In Search of Understanding – The Case for Constructivist Classrooms (revised edition), 1999. http://www.ascd.org/readingroom/books/brooks99book.html
CHARPAK, Georges (1999) – Crianças: investigadores e cidadãos. Lisboa: Instituto Piaget, 1999. ISBN 972-771-241-X.
CONSTANTINOU, P. C.; RAFTOPOULOS, A.; SNAPOUDIS, G. – Young Children’s Construction of Operational Definitions in Magnetism: the role of cognitive readiness and scaffolding the learning environment.
http://www.hcrc.ed.ac.uk/cogsci2001/pdf-files/0232.pdf
CROWTHER, David (1997) – The Constructivist Zone (under construction). Electronic Journal of Science Education, Vol. 2, Nº 2, Editorial, 1997. http://unr.edu/homepage/jcannon/ejse/ejsev2n2ed.html
CUNNINGHAM, D; DUFFY T. M.; KNUTH, R. (1993) – Texbook of the Future. In C. McKnight (Ed.) Hypertext: A psychological perspective. London, Horwood Pubs, 1993.
DRIVER, Rosalind (1989) – The construction of scientific knowledge in school classrooms. In Doing Science: images of science in science education. London: The Falmer Press, 1989. p. 83-105.
DRIVER, Rosalind et al (1994) – Making sense of secondary science, research into children’s ideas. New York: Routledge, 1994. ISBN 0-415-097657.
DRIVER, Rosalind; GUESNE, E.; TIBERGHIEN A. (1996) – Ideas científicas en la infancia y la adolescencia. 3ª ed. Madrid: Ediciones Morata, 1996.
FRADE, Gabriel (2000) – Actividades experimentais assistidas por computador – Um estudo de caso com alunos do 11º ano de escolaridade. Tese de Mestrado. Lisboa: Universidade Aberta, 2000.
GOWIN, D. Bob (1981) – Educating, 1ª ed. Ithaca: Cornell University Press, 1981.
GRECA, Ileana; MOREIRA, Marco A. (1996) – Un estudo piloto sobre representações mentales, imagines, proposiciones y modelos mentales respecto al concepto de campo eletromagnetico en alunos de física general, estudiantes postgrado y fisicos profisionales. In Investigaciones en enseñanza de las ciencias, 1996, 1 (1).
HARPER, Barry; HEDBERG, John (1997). - Creating Motivating Interactive Learning Environments: a Constructivism View, 1997.
http://www.ascilite.org.au/conferences/perth97/papers/Harper/Harper.
JONASSEN, D. H. (1994) – Thinking Technology: Toward a constructivist design model. Educational Technology, 34(3), 34-37.
MATOS, M. Goreti (2000) – O ensino experimental das ciências no primeiro ciclo do ensino básico. Tese de Mestrado. Lisboa: Universidade Aberta, 2000.
MATOS, M. Goreti, VALADARES, Jorge (2000) – A acção e a reflexão na construção do conhecimento por alunos do 4º ano de escolaridade do 1º ciclo do Ensino Básico – Comunicação oral no IV Encontro Nacional de Didácticas e Metodologias da Educação- Percursos e Desafios, Universidade de Évora, 2001.
MCCALLUM, B. (2000). Formative Assessment – Implications for Classroom Practice, 2000. www.qca.org.uk/ca/5-14/afl/sa_formative.asp
MINTZES, Joel; WANDERSEE, James, NOVAK, Joseph (2000) – Ensinando Ciência para a compreensão. Lisboa: Plátano Edições Técnicas, 2000.
MOREIRA, Marco (2000) – Aprendizage significativo: teoría y práctica. Madrid: Visor, SA, 2000.
MOREIRA, Marco; BUCHWEITZ, Bernardo (1993) – Novas Estratégias de Ensino e Aprendizagem. Lisboa: Plátano Edições Técnicas, 1993.
NOVAK, Joseph.; GOWIN, D. Bob (1999) – Aprender a Aprender. 2ª ed. Lisboa: Plátano Edições Técnicas, 1999.
SAVERY, J. R. & DUFFY, T. M. (1996) - Problem based learning: An instructional model and its constructivist framework. In Brent G. Wilson (Ed), Constructivist learning environments: Case studies in instructional design. Englewood Cliffs, NJ: Educational Technology Publication, 1996.
SILVA, Augusto Santos; PINTO, José Madureira (1986) — Metodologia das ciências sociais. 5ª ed. Porto: Edições Afrontamento, 1986.
TROWBRIDGE L. W.; BYBEE, R. W. (1990) – Becoming a Secondary School Science Teacher. Fifth Edition. New York: Macmillan Publishing Company, 1990.
VALADARES, Jorge (2001) – Estratégias construtivistas e investigativas no ensino das ciências – Conferência proferida no Encontro «O ensino das Ciências no âmbito dos Novos Programas» na Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, 2001.
VALADARES, Jorge (2001) – Abordagens construtivistas e investigativas à actividade experimental – Comunicação oral no IV Encontro Nacional de Didácticas e Metodologias da Educação- Percursos e Desafios, Universidade de Évora, 2001.
VYGOTSKY, L. S. (1998) — A Formação Social da Mente. São Paulo: Martins Fontes, 1998.
Descargas
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
La IENCI es una revista de acceso libre (Open Access) y no hay cobro de ninguna tasa ya sea por el envío o procesamiento de los artículos. La revista adopta la definición de la Budapest Open Access Initiative (BOAI), es decir, los usuarios tienen el derecho de leer, descargar, copiar, distribuir, imprimir, buscar y hacer links directos a los textos completos de los artículos publicados en esta revista.
El autor responsable por el envío representa a todos los autores del trabajo y, al enviar este artículo para su publicación en la revista está garantizando que posee el permiso de todos para hacerlo. De igual manera, garantiza que el artículo no viola los derechos de autor y que no hay plagio en lugar alguno del trabajo. La revista no se responsabiliza de las opiniones emitidas en los artículos.
Todos los artículos de publican con la licencia Reconocimiento-NoComercial 4.0 Internacional (CC BY-NC 4.0). Los autores mantienen sus derechos de autor sobre sus producciones y deben ser contactados directamente en el caso de que hubiera interés en el uso comercial de su obra.