Scientific literacy and STS approach in the view of biological science undergraduate students: a focal group analysis

Authors

  • Filipe Lima Malta Universidade do Estado do Rio de Janeiro - Faculdade de Formação de Professores/Mestrando no programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências, Ambiente e Sociedade (PPGEAS)
  • Luís Fernando Marques Dorvillé Universidade do Estado do Rio de Janeiro - Faculdade de Formação de Professores/Professor adjunto
  • Tatiana Galieta Nascimento Universidade do Estado do Rio de Janeiro - Faculdade de Formação de Professores/Professora adjunta

DOI:

https://doi.org/10.22600/1518-8795.ienci2020v25n2p98

Keywords:

Scientific Literacy, STS Approach, Focal Group

Abstract

In this work we present a qualitative research, in which we used the technique of focal group to investigate the views of biological science undergraduate students about Science, Technology, Society and their interrelations in order to understand their positions on the process of scientific literacy. The research was carried out with a group of 12 students from a public university in Rio de Janeiro. A roadmap for focus group activity was drawn up containing stimulus materials such as comic books, questions, and a clipping of academic work. The data collection was performed through audio recordings and its analysis was done through the transcribed activity. The group presented initially positive conceptions about science and technology, but with the course of the activity they converge towards more conscious positions on the subject. The participants discuss social inequality in the distribution of knowledge on scientific and technological issues. They agree that it is unethical for a scientific education for all to have a pre-established purpose, such as that of the individual's professional training, but they believe there is a level of knowledge about science that they consider to be essential to the lives of all people.

Author Biography

Filipe Lima Malta, Universidade do Estado do Rio de Janeiro - Faculdade de Formação de Professores/Mestrando no programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências, Ambiente e Sociedade (PPGEAS)

Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências, Ambiente e SociedadeUniversidade do Estado do Rio de Janeiro – Faculdade de Formação de Professores (UERJ-FFP)Rua Dr. Francisco Portela, 1470 – Patronato, São Gonçalo, Rio de Janeiro, Brasil

References

Abbagnano, N. (2007). Dicionário de Filosofia – Edição revista e ampliada (5a ed.). São Paulo, SP: Martins Fontes.

Araújo, A. B., & Silva, M. A. (2012). Ciência Tecnologia e Sociedade; Trabalho e Educação: possibilidades de integração no currículo da educação profissional tecnológica. Ensaio Pesquisa em Educação em Ciências (Belo Horizonte), 14(1), 99-112. http://dx.doi.org/10.1590/1983-21172012140107

Auler, D. (2002a). Interações entre ciência, tecnologia e sociedade no contexto da formação de professores de ciências. (Tese de doutorado). Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, SC. Recuperado de https://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/82610

Auler, D. (2002b). Alfabetização científico-tecnológica: um novo “paradigma”? Ensaio Pesquisa em Educação em Ciências (Belo Horizonte), 5(1), 01-16. http://dx.doi.org/10.1590/1983-21172003050107

Auler, D., & Delizoicov, D. (2001). Alfabetização científico-tecnológica para quê? Ensaio Pesquisa em Educação em Ciências (Belo Horizonte), 3(2), 122-134. https://doi.org/10.1590/1983-21172001030203

Backes, D. S., Colomé, J. S., Erdmann, R. H., & Lunardi, V. L. (2011). Grupo focal como técnica de coleta e análise de dados em pesquisas qualitativas. O Mundo da Saúde, 35(4), 438-442. https://dx.doi.org/10.15343/0104-7809.2011354438442

Baker, E., & Oreskes, N. (2017). It’s No Game: Post-Truth and the Obligations of Science Studies. Social Epistemology Review and Reply Collective, 6(8), 1-10. Recuperado de http://wp.me/p1Bfg0-3FB

Barbour, R. (2009). Grupos Focais. Porto Alegre, RS: Artmed.

Barbosa, R. E. P. L. (2011). Um olhar histórico sobre a tecnologia: inferências na natureza da tríade CTS. In Anais do 8º Encontro Nacional de Pesquisa em Educação em Ciências. Campinas, SP, Brasil. Recuperado de http://abrapecnet.org.br/atas_enpec/viiienpec/resumos/R0345-1.pdf

Batista, A. M. F. (2009). A Trajetória do Movimento da Alfabetização Científica (A.C.). In Anais do 25º Simpósio Nacional de História. Fortaleza, CE, Brasil. Recuperado de http://www.snh2011.anpuh.org/resources/anais/anpuhnacional/S.25/ANPUH.S25.1434.pdf

Bedin, F. C., Fantinelli, M., Santos, M. C. G., Baldaquim, M. J., Kiouranis, N. M. M., & Marani, P. F. (2019). Abordagem CTS como promotora da alfabetização científica: concepções de um grupo de licenciandos em química. Scientia Naturalis, 1(4), 1-12. Recuperado de https://periodicos.ufac.br/index.php/SciNat/article/view/2607

Beltran, M. H. R., & Saito, F. (2017). Algumas Propostas para Contribuir na Formação do Cidadão Crítico. In M. H. R. Beltran & L. S. P. Trindade (Orgs.). História da Ciência e Ensino: abordagens interdisciplinares (pp. 17-42). São Paulo, SP: Livraria da Física.

Cardoso, C. M. (1998). Ciência e Ética: Alguns Aspectos. Revista Ciência e Educação, 5(1), 1-6. http://dx.doi.org/10.1590/S1516-73131998000100001

Caruso, F., & Freitas, N. (2009). Física moderna no Ensino Médio: o espaço-tempo de Einstein em tirinhas. Caderno Brasileiro de Ensino de Física, 26(2), 355-366. https://doi.org/10.5007/2175-7941.2009v26n2p355

Carvalho, A. M. P. (2007). Habilidades de professores para promover a enculturação científica. Revista Contexto & Educação, 22(77), 25-49. https://doi.org/10.21527/2179-1309.2007.77.25-49

Chalmers, A. F. (1993). O que é ciência afinal? São Paulo, SP: Brasiliense.

Chassot, A. (2003). Alfabetização científica: questões e desafios para a educação (3a ed.). Ijuí, RS: Unijuí.

Collins, H., & Pinch, T. (2000). O Golem: o que você deveria saber sobre ciência. São Paulo, SP: Unesp.

Collins, H., & Pinch, T. (2010). O Golem à Solta: o que você deveria saber sobre tecnologia. Belo Horizonte, MG: Fabrefactum.

DeBoer, G. E. (2000). Scientific Literacy: Another look at its historical and contemporary meanings and its relationships to science education reform. Journal of research in science teaching, 37(6), 582-601. https://doi.org/10.1002/1098-2736(200008)37:6<582::AID-TEA5>3.0.CO;2-L

Delizoicov, D., Angotti, J. A., & Pernambuco, M. M. (2011). Ensino de Ciências: fundamentos e métodos (4ª ed.). São Paulo, SP: Cortez.

Dupas, G. (2006). O Mito do Progresso. São Paulo, SP: Unesp.

Dupas, G. (2007). O Mito do Progresso. Novos Estudos Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (77), 73-89. http://dx.doi.org/10.1590/S0101-33002007000100005

Francisco Junior, W. E., & Gama, E. J. S. (2017). História em quadrinhos para o ensino de química: contribuições a partir da leitura de licenciandos. Revista Electrónica de Enseñanza de las Ciencias, 16(1), 152-172. Recuperado de http://reec.educacioneditora.net/volumenes/volumen16/REEC_16_1_8_ex1148.pdf

Freire, P. (1967). Educação como prática da liberdade. Rio de Janeiro, RJ: Paz e Terra.

Gatti, B. A. (2005). Grupo Focal da Pesquisa em Ciências Sociais e Humanas. Brasília-DF: Líber Livro.

Gill, R. (2004). Análise de discurso. In M. W. Bauer & G. Gaskell (Orgs.). Pesquisa Qualitativa com Texto, Imagem e Som (3a ed.). Petrópolis, RJ: Vozes.

Gomes, A. A. (2005). Apontamentos sobre a pesquisa em educação: usos e possibilidades do grupo focal. Eccos – Revista Científica, 7(2), 275-290. https://doi.org/10.5585/eccos.v7i2.417

Gómez, R. J. (1997). Progreso, determinismo y pesimismo tecnológico. Redes, 4(10), 59-94. Recuperado de https://www.redalyc.org/pdf/907/90711303002.pdf

Gondim, S. M. G. (2003). Grupos focais como técnica de investigação qualitativa: desafios metodológicos. Paidéia, 12(24), 149-161. http://dx.doi.org/10.1590/S0103-863X2002000300004

Granger, G.G. (1994). A ciência e as ciências. São Paulo, SP: Unesp.

Kawamoto, E. M., & Campos, L. M. L. (2014) Histórias em quadrinhos como recurso didático para o ensino do corpo humano em anos iniciais do Ensino Fundamental. Ciência & Educação (Bauru), 20(1), 147-158. http://dx.doi.org/10.1590/1516-731320140010009

Kemp, A. C. (2000). Science Educator's Views on the Goal of Scientific Literacy for All: An Interpretive Review of the Literature. Paper presented at the Annual Meeting of the National Association for Research in Science Teaching. Recuperado de https://eric.ed.gov/?id=ED454099

Kitzinger, J. (1995). Qualitative Research: introducing focus groups. British Medical Journal, 311(7000), 299-302. https://doi.org/10.1136/bmj.311.7000.299

Lemke, J. L. (2006). Investigar para el futuro de la educación científica: nuevas formas de aprender, nuevas formas de vivir. Enseñanza de las ciencias: revista de investigación y experiencias didácticas, 24(1), 5-12. Recuperado de https://www.raco.cat/index.php/Ensenanza/article/view/73528

Lopes, A. R. C. (1999). Conhecimento Escolar: ciência e cotidiano. Rio de Janeiro, RJ: UERJ.

Lopes, W. Z., & Garcia, R. N. (2019). Abordagem dos temas alfabetização científica (AC) e ciência, tecnologia, sociedade (CTS). Revista Eletrônica Científica Ensino Interdisciplinar, 5(14), 283-301. http://dx.doi.org/10.21920/recei72019514283301

Lorenzetti, L. (2000). Alfabetização científica no contexto das séries iniciais. (Dissertação de mestrado). Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, SC. Recuperado de https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/79312

Lorenzetti, L., & Delizoicov, D. (2001). Alfabetização científica no contexto das séries iniciais. Ensaio Pesquisa em Educação em Ciências, 3(1). https://doi.org/10.1590/1983-21172001030104

Maciel, A.M. (2013). A importância da imagem no cenário da contemporaneidade: uma necessidade da educação do olhar. Revista Temas em Educação, 22(1), 95-109. Recuperado de: https://www.periodicos.ufpb.br/ojs/index.php/rteo/article/view/17537/10059

Mc Eneaney, E. H. (2003). The worldwide cachet of scientific literacy. Comparative Education Review, 47(2), 217-237. https://doi.org/10.1086/376539

Morais, J. F. R. (2002). Filosofia da ciência e da tecnologia: Introdução metodológica e crítica (7a ed.). Campinas, SP: Papirus.

Morgan, D. L., & Spanish, M. T. (1984). Focus Groups: A New Tool for Qualitative Research. Qualitative Sociology, 7(3), 253-270. https://doi.org/10.1007/BF00987314

Munhoz, A. V., Hattge, M. D., & Zanotelli, A. (2013). Acerca da alfabetização científica: representações e discursos no cotidiano de uma escola. Imagens da Educação, 3(3), 01-09. http://dx.doi.org/10.4025/imagenseduc.v3i3.20992

Pacey, A. (1983). The culture of technology. Cambridge, Massachusetts: MIT press.

Palacios, E. G., Von Linsingen, I., Galbarte, J. G., Cerezo, J. L., Luján, J. L., Pereira, L. T. V... & Bazzo. W. A. (2003). Introdução aos estudos CTS (Ciência, tecnologia e sociedade). Madrid, ES: Organização dos Estados Ibero-americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura (OEI). Recuperado de https://www.oei.es/historico/salactsi/introducaoestudoscts.php

Pereira, M. L. A. A., Olenka, L., & Oliveira, P.E.D.F. (2016). Física em Ação através de Tirinhas e Histórias em Quadrinhos. Caderno Brasileiro de Ensino de Física, 33(3), 896-926. http://dx.doi.org/10.5007/2175-7941.2016v33n3p896

Pinheiro, T. C., Westphal, M., & Pinheiro, T. F. (2005). Abordagem CTS e os PCN-EM: uma nova proposta metodológica ou uma nova visão de mundo? In Anais do 5º Encontro Nacional de Pesquisa em Educação em Ciências. Bauru, SP, Brasil. Recuperado de http://abrapecnet.org.br/atas_enpec/venpec/conteudo/artigos/3/pdf/p165.pdf

Ramos, F.P., Batista, M.C., Fontes, A.S., & Neves, M.C.D. (2019). Concepções sobre alfabetização científica entre alunos de pós-graduação em ensino de física. Revista Pontes, 6, 13-21. Recuperado de http://revistapontes.com.br/2019/11/10/concepcoes-sobre-alfabetizacao-cientifica-entre-alunos-de-pos-graduacao-em-ensino-de-fisica/

Santos, W. L. P. (2012). Educação CTS e Cidadania: confluências e diferenças. Amazônia Revista de Educação em Ciências e Matemáticas, 9(17), 49-62. http://dx.doi.org/10.18542/amazrecm.v9i17.1647

Sasseron, L. H. (2008). Alfabetização Científica no Ensino Fundamental – estrutura e indicadores deste processo em sala de aula. (Tese de doutorado). Programa de Pós Graduação em Educação, Universidade de São Paulo, SP. Recuperado de https://www.researchgate.net/publication/321529729_Alfabetizacao_Cientifica_no_Ensino_Fundamental_Estrutura_e_Indicadores_deste_processo_em_sala_de_aula

Sasseron, L. H., & Carvalho, A. M. P. (2011). Alfabetização científica: uma revisão bibliográfica. Investigações em Ensino de Ciências, 16(1), 59-77. Recuperado de https://www.if.ufrgs.br/cref/ojs/index.php/ienci/article/view/246/0

Shen, B. S. P. (1975). Science Literacy and the Public Understanding of Science. In S. B. Day (Ed.), Communication of Scientific Information (pp. 44-52). New York, NY. https://doi.org/10.1159/000398072

Strieder, R. B. (2012). Abordagens CTS na educação científica no Brasil: sentidos e perspectivas. (Tese de doutorado). Universidade de São Paulo, SP. Recuperado de https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/81/81131/tde-13062012-112417/en.php

Vitor, F. C., & Silva, A. P. B. (2017). Alfabetização e educação científicas: consensos e controvérsias. Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos, 98(249), 410-427. http://dx.doi.org/10.24109/2176-6681.rbep.98i249.2637

Yore, L. D. (2012). Science literacy for all: More than a slogan, logo, or rally flag! In Tan, K.C.D. & Kim, M. (Eds). Issues and challenges in science education research (pp. 5-23). Dordrecht, Netherlands: Springer. https://doi.org/10.1007/978-94-007-3980-2_2

Zabala, A. (2010). A Prática Educativa: como ensinar. Porto Alegre, RS: Artmed.

Published

2020-08-31

How to Cite

Malta, F. L., Dorvillé, L. F. M., & Nascimento, T. G. (2020). Scientific literacy and STS approach in the view of biological science undergraduate students: a focal group analysis. Investigations in Science Education, 25(2), 98–121. https://doi.org/10.22600/1518-8795.ienci2020v25n2p98