Communicative Acting and Inclusive Education: a possibility for analysis of teaching training in a virtual classroom

Authors

  • Cláudio Roberto Machado Benite Universidade Federal de Goiás
  • Marysson Jonas Rodrigues Camargo Universidade Federal de Goiás
  • Anna Maria Canavarro Benite Universidade Federal de Goiás

DOI:

https://doi.org/10.22600/1518-8795.ienci2021v26n3p237

Keywords:

Inclusion, Diversity, Chemistry, Communicative Action, Habermas

Abstract

In this study, we aimed to analyze the intersubjective aspects of linguistic interactions in a cyberspace, supported by the theory of communicative action in the context of network teacher training with a focus on school inclusion. Data were collected from the design and development of part of an action research carried out in a chemistry teacher training course for diversity, by Moodle, in Goiânia by Goiana Network for Research in Special/Inclusive Education (RPEI). Our results allowed us to categorize the speech acts, registered in online forums, as regulatory, constative and expressive acts that are categories of analysis of the theory of communicative action by Jürgen Habermas. The investigation allowed us to rethink the training of chemistry teachers in terms of communicative reason, considering the asymmetric dialogue as a basis for the formation of the identity of future teachers to act in the diversity of the classroom, contrasting the influences of technical reason characterized by transmission of information devoid of experiential knowledge.

Author Biographies

Cláudio Roberto Machado Benite, Universidade Federal de Goiás

Doutor em Química com ênfase em Ensino de Química e Mestre em Educação em Ciências e Matemática (UFG). Especialista em Ensino de Ciências (UERJ) e Licenciado em Química. Coordenador do Núcleo de Tecnologia Assistiva para a Experimentação no Ensino de Ciências do Laboratório de Pesquisas em Educação Química e Inclusão (LPEQI) e coordenador do curso de Licenciatura em Química. Professor Adjunto do Instituto de Química, pesquisador do Núcleo de Pesquisa em Ensino de Ciências (NUPEC) e vinculado ao Programa de Pós-graduação em Educação em Ciências e Matemática, ambos da UFG. Atua nas seguintes linhas de pesquisa: Ensino de Química e Cibercultura na Inclusão Escolar; Necessidades Educativas Especiais e Necessidades Formativas dos Professores na perspectiva Inclusiva; Ensino de Química no âmbito da lei 10.639 e Design de Tecnologia Assistiva para a Experimentação no Ensino de Ciências.

Marysson Jonas Rodrigues Camargo, Universidade Federal de Goiás

Doutorando em Química (Ensino de Química) no Programa de Pós-Graduação em Química do Instituto de Química da Universidade Federal de Goiás em que pesquiso sobre o enfretamento do racismo e interculturalidades no ensino de química. Sou coordenador do Laboratório de Pesquisas em Educação Química e Inclusão em que atua dentre outras, em atividades de co-orientação. Atualmente sou vice coordenador da regional Centro-Oeste do Consórcio Nacional de Neabis e Grupos Correlatos da Associação Brasileira de Pesquisadores/as Negros/as. Sou mestre em Química pelo mesmo programa com dissertação defendida na área de Ensino de Química e Educação para as Relações Étnico-Raciais. Licenciado em Química pela UFG onde foi aluno de iniciação científica PIBIC no Laboratório de Pesquisas em Educação Química e Inclusão. Participei do Programa Institucional de Iniciação à Docência (PIBID) no subprojeto Química da UFG-Campus Samambaia entre 2014 e 2015. Foi professor da rede pública estadual de educação atuando no ensino médio. ou pesquisador em Educação em Ciências com foco no Ensino de Química, mais especificamente na Educação para as Relações Étnico-Raciais e a operacionalização da Lei 10639/03 (História e Cultura Africana e Afro-brasileira) no Ensino de Ciências/Química. Atuei como coordenador de grupo de estudos do Projeto Afrocientista no Coletivo Ciata, projeto em parceria com a Associação Brasileira de Pesquisadores/as Negros/as e o Instituto Unibanco. Minhas pesquisas dialogam com os campos da História da Ciência, Experimentação Investigativa, Currículo e Didática das Ciências.

Anna Maria Canavarro Benite, Universidade Federal de Goiás

Doutorando em Química (Ensino de Química) no Programa de Pós-Graduação em Química do Instituto de Química da Universidade Federal de Goiás em que pesquiso sobre o enfretamento do racismo e interculturalidades no ensino de química. Sou coordenador do Laboratório de Pesquisas em Educação Química e Inclusão em que atua dentre outras, em atividades de co-orientação. Atualmente sou vice coordenador da regional Centro-Oeste do Consórcio Nacional de Neabis e Grupos Correlatos da Associação Brasileira de Pesquisadores/as Negros/as. Sou mestre em Química pelo mesmo programa com dissertação defendida na área de Ensino de Química e Educação para as Relações Étnico-Raciais. Licenciado em Química pela UFG onde foi aluno de iniciação científica PIBIC no Laboratório de Pesquisas em Educação Química e Inclusão. Participei do Programa Institucional de Iniciação à Docência (PIBID) no subprojeto Química da UFG-Campus Samambaia entre 2014 e 2015. Foi professor da rede pública estadual de educação atuando no ensino médio. ou pesquisador em Educação em Ciências com foco no Ensino de Química, mais especificamente na Educação para as Relações Étnico-Raciais e a operacionalização da Lei 10639/03 (História e Cultura Africana e Afro-brasileira) no Ensino de Ciências/Química. Atuei como coordenador de grupo de estudos do Projeto Afrocientista no Coletivo Ciata, projeto em parceria com a Associação Brasileira de Pesquisadores/as Negros/as e o Instituto Unibanco. Minhas pesquisas dialogam com os campos da História da Ciência, Experimentação Investigativa, Currículo e Didática das Ciências.

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Published

2021-12-30

How to Cite

Benite, C. R. M., Camargo, M. J. R., & Benite, A. M. C. (2021). Communicative Acting and Inclusive Education: a possibility for analysis of teaching training in a virtual classroom. Investigations in Science Education, 26(3), 237–258. https://doi.org/10.22600/1518-8795.ienci2021v26n3p237

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