From From Silence to Discussion about Gender in a Space for Continuing Education for Science and Mathematics Teachers

Authors

DOI:

https://doi.org/10.22600/1518-8795.ienci2023v28n1p190

Keywords:

Teacher Training, Education for Diversity, Intersectionality, Gender and Education

Abstract

The presence of women in the university and in research can be considered a position of resistance, since the female gender faces several problems to be present in these and other spaces of power. As a way of breaking the silence in the face of some gender issues, this article presents the results of a didactic intervention developed for the curricular component of History and Philosophy of Science, in the Postgraduate Program in Science and Mathematics Teaching at a Brazilian Federal University. The article aims to discuss issues that cross gender diversity in different spaces, especially in academics and schools. The emerging categories presented in this text were based on the records of classes and questionnaires carried out by the teachers enrolled in the curricular component developed from the Content Analysis. The results allow us to understand that the proposed activity had its objective achieved in terms of promoting the discussion about gender, in different spaces. It was also evident that the academic environment is not yet a representative space, and also that the silence and the outbursts of professors on issues involving representativeness and diversity denote the importance of spaces for information, training and reflection in initial and continuing education at school and in society as a whole.

References

Akotirene, C. (2019). Interseccionalidade. São Paulo, SP: Sueli Carneiro; Pólen.

Almeida, D. A., Almeida, S. P. N. C., & Amorim, M. M. T. (2021). As desigualdades de gênero na docência em Matemática no Ensino Superior: uma revisão de literatura a partir de estudos recentes no Brasil. Revista de Ensino de Ciências e Matemática, 12(3), 1-26. https://doi.org/10.26843/rencima.v12n3a03

Alves, M. R., Barbosa, M. C., & Lindner, E. L. (2019). Mulheres na Ciência: a busca constante pela representatividade no cenário científico. In Anais do XII Encontro Nacional de Pesquisa em Educação em Ciências (ENPEC). Natal, RN. Recuperado de https://www.if.ufrgs.br/~barbosa/Publications/Gender/alves-ENPEC-2019.pdf

Anteneodo, C., Brito, C., Alves-Brito, A., Alexandre, S. S., D’Avila, B. N. & Menezes, D. P. (2020). Brazilian physicists community diversity, equity, and inclusion: A first diagnostic. Physical Review Physics Education Research, 16(1), 010136. https://doi.org/10.1103/PhysRevPhysEducRes.16.010136

Assis, E. S. (2020). As Relações de Gênero na Licenciatura em Matemática. Revista Binacional Brasil-Argentina: diálogo entre as ciências, 9(1), 54-80. https://doi.org/10.22481/rbba.v9i1.6921

Bear, J. B., & Woolley, A. W. (2011). The role of gender in team collaboration and performance. Interdisciplinary science reviews, 36(2), 146-153. https://doi.org/10.1179/030801811X13013181961473

Bento, A. S. (2021). Gênero e Diversidade na Ciência: Um Debate Necessário (Trabalho de Conclusão de Curso). Universidade Federal de Pelotas, Pelotas. Recuperado de https://wp.ufpel.edu.br/licenciaturaquimica/files/2021/12/Genero-e-Diversidade-na-Ciencia_-Um-Debate-Necessario-Andressa-Bento.pdf.

Bento, A. S., & Sangiogo, F. A. (2022). Diferentes Culturas e Gênero na Ciência: Discussões para a Formação de Professores. Revista Insignare Scientia - RIS, 5(2), 75-91. https://doi.org/10.36661/2595-4520.2022v5n2.12991.

Bento, A. S., Soares, A. C., Pastoriza, B. dos S., & Sangiogo, F. A. (2023). Diversidade em pauta em uma intervenção didática na formação de professores de Ciências e Matemática. Revista de Ensino de Ciências e Matemática, 14(1), 1–23. https://doi.org/10.26843/rencima.v14n1a19

Bezerra, G., & Barbosa, M. C. (2016). Mulheres na física no Brasil: contribuição de alta relevância, mas, por vezes, ainda invisível. SBF: 50 Anos. Sociedade Brasileira de Física. Recuperado de http://www.sbfisica.org.br/arquivos/SBF-50-anos.pdf

Bian, L., Leslie, S. J., & Cimpian, A. (2017). Gender stereotypes about intellectual ability emerge early and influence children’s interests. Science, 355(6323), 389-391. http://dx.doi.org/10.1126/science.aah6524

Bolzani, V. D. S. (2017). Mulheres na ciência: por que ainda somos tão poucas? Ciência e cultura, 69(4), 56-59. http://dx.doi.org/10.21800/2317-66602017000400017

Butler, J. (2010). Problemas de gênero: Feminismo e subversão de identidade. (Trad. de Renato Aguiar). Rio de Janeiro, RJ: Civilização Brasileira.

Cabral, D. S. A., Costa, M. O., Mariano, F. O., Franco, J. S., Leite, A. S., Feitosa, W... Borel, J. P. (2018). Mulher, Trabalho e Família: Reflexos no âmbito familiar e empresarial. In Anais do IV Seminário Científico da FACIG. Manhuaçu, MG. Recuperado de https://pensaracademico.unifacig.edu.br/index.php/semiariocientifico/article/view/865

Chassot, A. (2003). A Ciência é Masculina? É sim senhora! São Leopoldo, RS: Unisinos.

Ferreira, N. T. (2019). Como o acesso à educação desmonta o mito da democracia racial. Ensaio: Avaliação e Políticas Públicas em Educação, 27, 476-498. https://doi.org/10.1590/S0104-40362019002701553

França, F. F., & Calsa, G. C. (2010). Intervenção Pedagógica: a contribuição dos estudos de gênero à formação docente. Revista de Educação, 1(28), 21-31. Recuperado de https://www.redalyc.org/articulo.oa?id=572061930008

França, A. L., & Schimanski, É. (2009). Mulher, trabalho e família: Uma análise sobre a dupla jornada feminina e seus reflexos no âmbito familiar. Emancipação, 9(1), 65-78. http://dx.doi.org/10.5212/Emancipacao.v.9i1.065078

Freire, L., & Cardinali, D. (2012). O ódio atrás das grades: da construção social da discriminação por orientação sexual à criminalização da homofobia. Sexualidad, Salud y Sociedad, 1(12), 37-63. https://doi.org/10.1590/S1984-64872012000600003

Guse, H. B., Waise, T. S., & Esquincalha, A. C. (2020). O que pensam licenciandos(as) em matemática sobre sua formação para lidar com a diversidade sexual e de gênero em sala de aula? Revista Baiana de Educação Matemática, 1, e202012. https://doi.org/10.47207/rbem.v1i.9898

Guimarães, A. S. A. (2002). Democracia racial: el ideal, el pacto y el mito. Estudios Sociológicos, 20(59), 305–333. Recuperado de https://www.redalyc.org/pdf/598/59805902.pdf

Gregoviski, V. R., Silva, F. L., & Hlavac, L. A. B. (2016). É menino ou menina? A construção da identidade de gênero através dos brinquedos. Perspectiva, 40(152), 89-100. Recuperado de http://www.uricer.edu.br/site/pdfs/perspectiva/152_597.pdf

Grossi, M. G. R., Borja, S. D. B. B., Lopes, A. M. & Andalécio, A. M. L. (2016). As mulheres praticando ciência no Brasil. Revista Estudos Feministas, 24, 11-30. https://doi.org/10.1590/1805-9584-2016v24n1p11

Heerdt, B., & Batista, I. L. (2016). Questões de gênero e da natureza da ciência na formação docente. Investigações em Ensino de Ciências, 21(2), 30-51. https://doi.org/10.22600/1518-8795.ienci2016v21n2p30

Heerdt, B., Santos, A. P. O., Bruel, A. D. C. B. D. O., Ferreira, F. M., Anjos, M. D. A. C. dos, Swiech, M. J., & Banckes, T. (2018). Gênero no ensino de Ciências publicações em periódicos no Brasil: o estado do conhecimento. Revista Brasileira de Educação em Ciências e Educação Matemática, 2(2), 217–241. https://doi.org/10.33238/ReBECEM.2018.v.2.n.2.20020

Hunt, V., Layton, D., & Prince, S. (2015). Why Diversity matters. McKinsey & Company, 1(1), 15-29. Recuperado de https://www.mckinsey.com/capabilities/people-and-organizational-performance/our-insights/why-diversity-matters

IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (2019). Características gerais dos domicílios e dos moradores 2019. Recuperado de https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv101722_informativo.pdf

INEP - Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (2019). Censo da educação superior 2019: notas estatísticas. Recuperado de https://download.inep.gov.br/educacao_superior/censo_superior/documentos/2020/Notas_Estatisticas_Censo_da_Educacao_Superior_2019.pdf

Klanovicz, L. R. F., & Machado, R. O. (2020). Mulheres na Ciência: uma entrevista com a física Marcia Cristina Bernardes Barbosa. Revista Brasileira de História da Ciência, 13(2), 298-307. https://doi.org/10.53727/rbhc.v13i2.42

Lazzarini, A. B., Sampaio, C. P., Gonçalves, V. S. P., Nascimento, E. R. F., Pereira, F. M. V. & França, V. V. (2018). Mulheres na Ciência: papel da educação sem desigualdade de gênero. Revista Ciência em Extensão, 14(2), 188-194. Recuperado de https://ojs.unesp.br/index.php/revista_proex/article/view/1717/2019

Lionço, T., & Diniz, D. (2009). Homofobia, silêncio e naturalização: por uma narrativa da diversidade sexual. In T. Lionço, & D. Diniz (Orgs.). Homofobia & Educação: um desafio ao silêncio (pp. 47-71). Brasília, DF: Letras Livres.

Louro, G. L. (2014). Gênero, sexualidade e educação: Uma perspectiva pós-estruturalista. Petrópolis: Vozes.

Martins, A. M., & Lima Junior, P. (2020). Identidade e desenvolvimento profissional de professoras de ciências como uma questão de gênero: o caso de Natália Flores. Investigações em Ensino de Ciências, 25(3), 616-629. https://doi.org/10.22600/1518-8795.ienci2020v25n3p616

Moraes, R. (1999). Análise de conteúdo. Revista Educação, 22(37), 7-32.

Naidek, N., Santos, Y. H., Soares, P, Hellinger, R., Hack, T. & Orth, E. S. (2020). Mulheres Cientistas na Química Brasileira. Química Nova, 43(6), 823-836. http://dx.doi.org/10.21577/0100-4042.20170556

Nogueira, K. S., Orlandi, R., & Cerqueira, B. R. (2021). Estado da arte: gênero e sexualidade no contexto do ensino de química. Química Nova na Escola, 43(03). http://dx.doi.org/10.21577/0104-8899.20160250

Nunes, P. (2017). Um Ato de Poder: narrativas das mulheres da química sobre suas experiências. (Tese de doutorado) Programa de Pós-graduação em Educação em Ciências: Química da Vida e Saúde. Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS. Recuperado de https://www.lume.ufrgs.br/handle/10183/170277

Parecer CNE/CP 08/2012, de 6 de março de 2012 do Conselho Nacional de Educação – CNE. (2012). Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos. Conselho Nacional de Educação. Conselho Pleno. Recuperado de https://normativasconselhos.mec.gov.br/normativa/view/CNE_PAR_CNECPN82012.pdf?query=resolu

Parecer Normativo 12/2020, de 28 de maio de 2020 da Universidade Federal de Pelotas (UFPel). (2020). Aprova o Calendário Acadêmico Alternativo no contexto da pandemia do COVID-19, na Universidade Federal de Pelotas. UFPel: UFPel. Recuperado de https://wp.ufpel.edu.br/scs/files/2020/05/SEI_UFPel-0958816-Parecer-Normativo-COCEPE-12.pdf

Pessoa, E. R. de A. (2012). Políticas públicas, a atuação docente e o desenvolvimento de habilidades: Géneros e sexualidades na educação básica. Revista on Line de Política e Gestão Educacional, 12, 35–47. https://doi.org/10.22633/rpge.v0i12.9326

Peres Viana, B., & Pastoriza, B. (2020). Diversidade sexual e de gênero na escola: revisando discussões no Ensino de Ciências. Revista Educar Mais, 4(2), 394–409. https://doi.org/10.15536/reducarmais.4.2020.394-409.1826

Pordeus, M. P., & Viana, R. A. (2021). Feminismo, Desigualdade de Gênero e LGBTfobia: a interseccionalidade das minorias no Brasil. Conhecer: debate entre o público e o privado, 11(26), 113-131. https://doi.org/10.32335/2238-0426.2021.11.26.4651

Proença, A. O., Baldaquim, M. J., Batista, I. L. ,& Broietti, C. D. (2019). Tendências das Pesquisas de Gênero na Formação Docente em Ciências no Brasil. Química Nova na Escola, 41(1), 98-107. http://dx.doi.org/10.21577/0104-8899.20160145

Reinke, A. R. D., & Sangiogo, F. A. (2020). A Situação de estudo “Água e o Estuário Laguna dos Patos” como proposta à iniciação à Ciência Química no Ensino Fundamental. In J. Ritter, & O. A. Maldaner (Orgs.). Situações de estudo em práticas pedagógicas diversificadas (pp. 207-226). Ijuí, RS: Unijuí,

Resolução CNE/CP 01/2012, de 30 de maio de 2012. (2012). Estabelece Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos. Conselho Nacional de Educação. Conselho Pleno. Recuperado de http://portal.mec.gov.br/dmdocuments/rcp001_12.pdf

Resolução CNE/CP 02/2015, de 1º de julho de 2015. Define as Diretrizes Curriculares Nacionais para a formação inicial em nível superior (cursos de licenciatura, cursos de formação pedagógica para graduados e cursos de segunda licenciatura) e para a formação continuada. Brasília, DF: MEC/SEB. Recuperado de http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=136731-rcp002-15-1&category_slug=dezembro-2019-pdf&Itemid=30192

Resolução CNE/CP 02/2019, de 20 de dezembro de 2019. Define as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação Inicial de Professores para a Educação Básica e institui a Base Nacional Comum para a Formação Inicial de Professores da Educação Básica (BNC-Formação). Brasília, DF: MEC/SEB. Recuperado de http://portal.mec.gov.br/docman/dezembro-2019-pdf/135951-rcp002-19/file

Ribeiro, D. (2019). Pequeno Manual Antirracista. São Paulo, SP: Companhia das Letras.

Salles Filho, N. A., Oliveira, M. A., & Almeida, M. F. M. (2011). A Transversalidade entre Ensino Superior e a Educação Básica na Busca de uma Educação para a Paz. In Anais do X Congresso Nacional de Educação (EDUCERE). Curitiba, PR.

Santos, H. (2001). Discriminação racial no Brasil. In Anais de seminários regionais preparatórios para a conferência mundial contra o racismo, discriminação racial, xenofobia e intolerância correlata (pp. 81-102). Brasília, DF: Ministério da Justiça.

Santos, M., & Tortato, C. S. B. (2018). Ciências Biológicas: mais mulheres, menos preconceito? Cadernos de Gênero e Tecnologia, 11(37), 40-59. http://dx.doi.org/10.3895/cgt.v11n37.8243

Saxena, A. (2014). Workforce Diversity: a key to improve productivity. Procedia Economics And Finance, 11(1), 76-85. http://dx.doi.org/10.1016/s2212-5671(14)00178-6

Silva, F. F., & Ribeiro, P. R. C. (2014). Trajetórias de mulheres na ciência: “ser cientista” e “ser mulher”. Ciência & Educação, 20(2), 449-466. http://dx.doi.org/10.1590/1516-73132014000200012

Soares, A. C. (2010). A arquitetura da formação em serviço dos professores na educação de jovens e adultos. (Dissertação de mestrado). Programa de Pós Graduação em Educação em Ciências Química da Vida e Saúde, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS. Recuperado de https://lume.ufrgs.br/handle/10183/27986?show=full

Souza, D. C., Broietti, F. C. D., Sachs, J. P. D., Rammazzina Filho, W. A., & Batista, I. L. (2016). Questões de Gênero em cursos de Licenciatura em Química do Estado do Paraná. In Anais do XVIII Encontro Nacional de Ensino de Química – ENEQ. Florianópolis, SC. Recuperado de https://www.eneq2016.ufsc.br/anais/resumos/R0382-1.pdf

Souza, J. B., & Loguercio, R. D. Q. (2021). Fome de quê? A [in] visibilidade de meninas e mulheres interditadas de atuarem na Educação das áreas Exatas. Ciência & Educação (Bauru), 27, 1-17. https://doi.org/10.1590/1516-731320210069

Souza, A. M. F. L. (2008). Ensino de ciências: onde está o gênero? Faced, 1(13), 149-160.

Souza, V. M. P., Larocca, L. M., Chaves, M. M. N., Fialla, M. R. P. M., Durand, M. K., & Lourenço, R. G. (2020). Violência de Gênero no Espaço Universitário. Cogitare Enfermagem, 26(1), 1-11. http://dx.doi.org/10.5380/ce.v26i0.67689

UFPel - Universidade Federal de Pelotas (2021). História e Filosofia da Ciência. Portal Institucional. Recuperado de https://institucional.ufpel.edu.br/disciplinas/cod/0350363

Vigotski, L. S. (2001). A construção do pensamento e da linguagem. São Paulo, SP: Martins Fontes.

Wolf, N. (2018). O mito da beleza: como as imagens de beleza são usadas contra as mulheres. Rio de Janeiro, RJ: Rosa dos Tempos.

Woitowicz, K. J. (2008). Ecos de uma história silenciosa das mulheres. Revista Estudos Feministas, 16(1), 253-256. https://doi.org/10.1590/S0104-026X2008000100024

Published

2023-05-02

How to Cite

Soares Bento, A., Cury Soares, A., dos Santos Pastoriza, B., & Sangiogo, F. A. (2023). From From Silence to Discussion about Gender in a Space for Continuing Education for Science and Mathematics Teachers. Investigations in Science Education, 28(1), 190–212. https://doi.org/10.22600/1518-8795.ienci2023v28n1p190