O USO DE OFICINAS PEDAGÓGICAS COMO ESTRATÉGIA DE ENSINO E APRENDIZAGEM: A BACIA HIDROGRÁFICA COMO TEMA DE ESTUDO
DOI:
https://doi.org/10.22600/1518-8795.ienci2017v22n2p166Palabras clave:
Metodologia de ensino, relação teórico-prática, formação continuada, interdisciplinaridade.Resumen
O presente trabalho objetivou investigar as concepções e práticas de um grupo de professores de Ciências da Natureza de escolas localizadas no Estado do Paraná - Brasil sobre o uso de oficinas pedagógicas como estratégia de ensino e aprendizagem para o estudo do tema: bacia hidrográfica. Para tanto, foi realizado um curso de formação continuada para os professores sobre a temática em questão, cujos dados foram levantados por meio de questionários aplicados antes do curso e após o desenvolvimento das oficinas pelos professores, além de filmagens, gravações e memorial descritivo, analisados segundo a metodologia de análise de conteúdo. Os resultados indicam que, os professores buscaram a problematização nas oficinas pedagógicas, bem como a mediação docente, objetivando a superação do senso comum. A participação dos alunos foi o maior avanço proporcionado pelas oficinas; em contrapartida, a interdisciplinaridade e a problematização do ensino foram os pressupostos limitantes para a execução das mesmas. Ficou evidente que o trabalho desenvolvido promoveu uma melhor compreensão das oficinas pedagógicas enquanto possibilidade para o ensino de ciências, demonstrando a necessidade de maiores investimentos na formação continuada de professores para fomentar o desenvolvimento de práticas docentes que possam atender as demandas atuais do ensino de ciências.Citas
Ander-Egg, E. (1991). El taller una alternativa para la renovacíon pedagógica. Buenos Aires: Magistério del Río de la Plata.
Augusto, T. G. S, & Caldeira, A. M. de A. (2007). Dificuldades para a implantação de práticas interdisciplinares em escolas estaduais, apontadas por professores da área de ciências da natureza. Investigação em Ensino de Ciências, 12(1), 139-154.
Bardin, L. (1977). Análise de conteúdo. Lisboa: Edições.
Barros, R. P.; Henriques, R., & Mendonçca, R. (2002). Pelo fim das décadas perdidas: educação e desenvolvimento sustentado no Brasil, Texto para discussão n. 857. Rio de Janeiro: Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. Recuperado de http://www.ipea.gov.br/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=4400
Betancurt, A. M. (2007). El taller educativo. Qué es? Fundamentos, cómo organizarlo y dirigirlo, cómo evaluarlo. (2a ed.). Bogotá: Cooperativa Editorial Magisterio.
Cachapuz, A., Carvalho, A. M. P., & Vilches, J. P. (2012). A necessária renovação do ensino de ciências. (3a ed.). São Paulo: Cortez.
Cano, A. (2012). La metodología de taller en los procesos de educación popular. ReLMeCS, 2(2), 22-52.
Careaga, A. (2006). Aportes para diseñar e implementar un taller. Anais Seminario-taller en desarrollo profesional médico continuo (dpmc)2, das jornadas de experiencias educativas en dpmc: Uruguai, 1(1), 1-28.
Castellano, S., & Coco, L. M. (2006). Hacia una conceptualización teórica de la modalidad taller. UNIrevista,1(3), 1-10.
Delizoicov, D., & Angotti, J. A. (1994). Metodologia do Ensino de ciências. (2a ed.). São Paulo: Cortez.
Delizoicov, D., Angotti, J. A., & Pernambuco, M. M. (2002). Ensino de Ciências: Fundamentos e Métodos. São Paulo: Cortez.
Freinet, C. (1977). O Método natural. Lisboa: Estampa.
Freinet, C. (1988). Pedagogia do bom senso. (2a ed.). São Paulo: Martins Fontes.
Freire. P, & Faundez, A. (1986). Pedagogia da pergunta. Rio de Janeiro: Paz e Terra.
Krasilchick, M. (2000). Reforma e realidade, o caso do ensino de ciências. São Paulo em perspectiva. São Paulo, 1(14), 85-93.
Lespada, J. C. (1988). Aprender haciendo: los talleres en la escuela. Buenos Aires: Humanitas.
Marcondes, M. E. R. (2008). Proposições Metodológicas Para O Ensino De Química: Oficinas temáticas para a aprendizagem da ciência e o desenvolvimento da cidadania. Uberlândia: Em Extensão, 7(1) 67-77.
Marcondes, M. E. R., Torrolbo, D., Lopes, E. S., Sousa, F. L., Akahoshi, L. H., Carmo, M.P, Suart, R. C., & Martorano, S. A. A. (2007). Oficinas Temáticas no Ensino Público visando a Formação Continuada de Professores. São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 1(1), 1-104.
Moreira, M. A. (2006). A teoria da aprendizagem significativa e sua implementação em sala de aula. Brasília: Editora da UnB.
Paraná (2008). Secretaria de Estado da Educação do Paraná. Departamento de Educação Básica. Diretrizes curriculares da educação básica ciências.
Pavani, N. M. S., & Fontana, N. M. (2009). Oficinas pedagógicas: relato de uma experiência. Conjectura, Caxias do Sul, 14(2) 77-88.
Perkins, D. (1995). La escuela inteligente. Barcelona: Gedisa.
Pimentel. G, Carneiro, L.B., & Guerra, J. (2007). Oficinas Culturais. Brasília: Universidade de Brasília.
Protetti, F. H. (2010). Afinal, existe algum aspecto positivo no modelo da Escola Tradicional? Revista Espaço Acadêmico. Maringá, 9(106), 75-83.
Santos, J. N. (2011). Ensinar ciências: reflexão sobre a prática pedagógica no contexto educacional. Blumenau: Nova Letra.
ONU – Organização das Nações Unidas. (2006). Relatório do Desenvolvimento Humano 2006 Publicado para o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). A água para lá da escassez: poder, pobreza e a crise mundial da água. Nova York: Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento.
Vieira, E., & Volquind, L. (2002). Oficinas de ensino. O que? Por quê? Como? Porto Alegre: EDIPUCRS.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
La IENCI es una revista de acceso libre (Open Access) y no hay cobro de ninguna tasa ya sea por el envío o procesamiento de los artículos. La revista adopta la definición de la Budapest Open Access Initiative (BOAI), es decir, los usuarios tienen el derecho de leer, descargar, copiar, distribuir, imprimir, buscar y hacer links directos a los textos completos de los artículos publicados en esta revista.
El autor responsable por el envío representa a todos los autores del trabajo y, al enviar este artículo para su publicación en la revista está garantizando que posee el permiso de todos para hacerlo. De igual manera, garantiza que el artículo no viola los derechos de autor y que no hay plagio en lugar alguno del trabajo. La revista no se responsabiliza de las opiniones emitidas en los artículos.
Todos los artículos de publican con la licencia Reconocimiento-NoComercial 4.0 Internacional (CC BY-NC 4.0). Los autores mantienen sus derechos de autor sobre sus producciones y deben ser contactados directamente en el caso de que hubiera interés en el uso comercial de su obra.