An observational and “listening” study in public elementary education schools: the "arts of doing" the assessment of learning of natural sciences teachers

Authors

  • Cláudio Rejane da Silva Dantas UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI - URCA
  • Neusa Teresinha Massoni UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL

DOI:

https://doi.org/10.22600/1518-8795.ienci2019v24n3p31

Keywords:

Learning assessment, Science teaching, "Listening", Observation, Michel de Certeau

Abstract

This article aims to present part of the results of a broader research that investigated the assessment of learning in Science Education, with special attention to physics whitin the discipline of Science, in public elementary schools in Porto Alegre, RS, coordinated by Municipal Secretary of Education (SMED, in Portuguese). We adopt a qualitative research approach and a "case study" under Robert Stake’s perspective (Stake, 2011). We carry out distinct studies involving, in all, ten public schools. This text results of observation and "listening" observation and "listening" to the daily practices through the promotion and appreciation of “listening” to long dialogues with three teachers of science and immersion in the classroom to understand the ways of assessment these teachers (three case studies, one in each school), as well as the meaning of the evaluation from the perspective of students. From the analysis of the Brazilian legislation and from a review of the literature and theoretical postures, the need arose to seek to understand the "arts of making" the evaluation of learning, the "fabrications" and "anonymous inventions" of science teachers that are revealed as tactics of resistance in the perspective of Certeau (2014) Theory of Practices and Everyday Inventions. We show that teachers make use of strategies and tactics in a creative process of subversion of the norms that are imposed on them to evaluate as a form of "resistance". The three studies show the richness of "giving the word" and the need to "listen" to teachers, which is at the same time an external listening and a "listening to oneself" to understand their ways of doing evaluation, (violence, infrequency, lack of dreams and expectations in students, devaluation of the teaching profession, mismatching policies, lagged salaries, etc.). The word "listening" seems to aid in the reinvention of their stories, as teachers, to reduce anxiety in the face of pressures, and also reveals demands from school to academia. Students say that the teacher should listen to them more and not just assess how much they dominate the content. In this way, "listening" and observing daily school life may be proving to be an indispensable initial step in the construction of public policies and improvements in the evaluation process.

Author Biography

Cláudio Rejane da Silva Dantas, UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI - URCA

Curso de Licenciatura em FísicaEnsino de Física

References

Abib, M. L. V. S. (2010). Avaliação e melhoria da aprendizagem em Física. In A. M. P. de Carvalho., E. C. Ricardo., L. H. Sasseron., M. L. V. S. Abib, & M. Pietrocola (Orgs.). Ensino de Física - coleção Ideias em Ação (pp. 141 – 158). São Paulo, SP: Cortez.

Afonso, A. J. (2009). Avaliação Educacional: Regulação e Emancipação: para uma sociologia das políticas avaliativas contemporâneas. São Paulo, SP: Cortez.

Alves, N., Garcia, R. L., Filho, J. M. J., Souza, M. M., Dominick, R., Taveira, E. B., Silva, V. O., Macedo, S. H., & Duarte, C. A. A. (2000). A invenção da Escola a cada dia. Rio de Janeiro, RJ: DP & A.

Bogdan, R., & Biklen, S. K. (1994). Investigação qualitativa em educação. Porto, Portugal: Porto.

Canto, E. L. C. (2013). Ciências Naturais: Aprendendo com o Cotidiano (9º ano). São Paulo, SP: Moderna.

Carvalho, L. M. O., & Martinez, C. C. L. P. (2005). Avaliação formativa: a auto avaliação do aluno e a auto formação de professores. Ciência & Educação (Bauru), 11 (1), 133-144.

http://dx.doi.org/10.1590/S1516-73132005000100011

Caderno 9, Ciclos de Formação, Proposta Político Pedagógica da Escola Cidadã. (1997). Secretaria Municipal de Educação/ SMED, Porto Alegre, RS. Recuperado de

https://bibliotecasmed.files.wordpress.com/2013/06/cadernos-pedagc3b3gicos-nc3bamero-9.pdf

Certeau, M. (2014). A invenção do cotidiano: 1. Artes de fazer. Petrópolis, RJ: Vozes.

Dantas, C. R. S. (2017). Avaliação no ensino de ciências no nível fundamental: investigando orientações oficiais e práticas docentes, fazendo “escuta” e intervenções em escolas (Tese de doutorado). Programa de Pós-graduação em Ensino de Física, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS. Recuperado de https://lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/172904/001059356.pdf

Dantas, C. R. S., Massoni, N. T., & Santos, F. M. T. (2017). A avaliação no ensino de ciências naturais nos documentos oficiais e na literatura acadêmica: uma temática com muitas questões em aberto. Ensaio: avaliação e políticas públicas em educação, 25(95), 440-482. http://dx.doi.org/10.1590/s0104-40362017002500807

Duran, M. C. G. (2007a). Ensaio sobre a contribuição de Michel de Certeau à pesquisa em formação de professores e o trabalho docente. Educação & Linguagem, 10(15), 117-137. http://dx.doi.org/10.15603/2176-1043/el.v10n15p117-137

Duran, M. C. G. (2007b). Maneiras de Pensar o Cotidiano com Michel de Certeau. Diálogo Educação, 7((22), 115-128. http://dx.doi.org/10.7213/rde.v7i22.4177

Esteban, M. T. (2013). Ser professora: avaliar e ser avaliada. In M. T. Esteban. Escola, currículo e avaliação (pp. 13 – 37). São Paulo, SP: Cortez.

Esteban, M. T., & Afonso, A. J. (2010). Olhares e Interfaces: reflexões críticas sobre a avaliação (Orgs.). São Paulo, SP: Cortez.

Ferraço, C. E. (2008). Currículo, formação de professores e cotidiano escolar: fragmentos de complexidade das redes vividas. In C. E. Ferraço (Org.). Cotidiano escolar, formação de professores (as) e currículo. São Paulo, SP: Cortez.

Freitas, A. L. S. (2013). Fundamentos, dilemas e desafios da avaliação na organização curricular por ciclos de formação. In M. T Steban. Escola, currículo e avaliação. São Paulo, SP: Cortez.

Lara, V. A., & Brandalise, M. A. T. (2016). Avaliação da aprendizagem na escola organizada em ciclos: concepções dos professores. Estudos em Avaliação Educacional, 27(64), 36-68. Recuperado de http://publicacoes.fcc.org.br/ojs/index.php/eae/article/view/3731

Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996. (1996, 23 de dezembro). Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, Diário Oficial da União. Brasília, DF: Diário Oficial da República Federativa do Brasil.

Recuperado de http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm

Lei n. 10.287, de 20 dezembro de 2001. (2001). Altera dispositivo da lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1966, que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Diário Oficial da União. Brasília, DF: Diário Oficial da República Federativa do Brasil. Recuperado de

https://www2.camara.leg.br/legin/fed/lei/2001/lei-10287-20-setembro-2001-399129-publicacaooriginal-1-pl.html

Magnata, R. C. V., & Santos, A. L. F. (2015). Avaliação formativa da aprendizagem: a experiência do conselho de classe. Estudos em Avaliação Educacional, 26(63), 768-802. http://dx.doi.org/10.18222/eae.v26i63.3253

Oliveira, I. B. (2001). Certeau e as artes de fazer: as noções de uso, tática e trajetória na pesquisa em educação. In I. B. Oliveira & Alves N., Pesquisa no/do cotidiano das escolas – sobre redes de saberes. Rio de Janeiro, RJ: DP&A.

Oliveira, I. B. (2008). Criação curricular, autoformação e formação continuada no cotidiano escolar. In C. E. Ferraço (Org.). Cotidiano escolar, formação de professores (as) e currículo. São Paulo, SP: Cortez.

Oliveira, I. B., & Sgarbi. (2007). Paulo. A invenção cotidiana da pesquisa e de seus métodos. Educ. Soc. Campinas, 28 (98), 15-22. doi.org/10.1590/S0101-73302007000100002

Parecer n. 07, de 07 de abril de 2010. (2010). Estabelece Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica, Conselho Nacional de Educação (CNE), Câmara de Educação Básica (CEB). Brasília, DF. Recuperado de http://portal.mec.gov.br/dmdocuments/rceb004_10.pdf

Parecer n. 11, de 07 de Julho de 2010. (2010). Estabelece Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental de 9 (nove) anos, Conselho Nacional de Educação (CNE). Câmara de Educação Básica (CEB). Brasília, DF. Recuperado de http://portal.mec.gov.br/dmdocuments/rceb007_10.pdf

Perrenoud, P. (1999). Avaliação: da excelência à regulação das aprendizagens – entre duas lógicas. Porto Alegre, RS: Artmed.

Santos, A. P. S., & Canen, A. (2014). Avaliação Escolar Para a Aprendizagem: possibilidades e avanços na prática pedagógica. Meta: Avaliação, 6(16), 53-70. Recuperado de

http://revistas.cesgranrio.org.br/index.php/metaavaliacao/article/viewFile/208/pdf

Santos, L. (2016). A articulação entre a avaliação somativa e a formativa, na prática pedagógica: uma impossibilidade ou um desafio?. Ensaio: avaliação e políticas públicas em Educação, 24(92), 637-669. http://dx.doi.org/10.1590/S0104-40362016000300006

Silva, S. O. C. (2010). Concepção docente sobre avaliação qualitativa da aprendizagem no ensino fundamental: uma interpretação da LDB 9394/96. Meta: Avaliação, 2(6), 334-357.

http://dx.doi.org/10.22347/2175-2753v2i6.87

Stake, R. E. (1999). Investigación con estudio de casos. Madrid, Espanha: Morata.

Stake, R. E. (2011). Pesquisa Qualitativa: estudando como as coisas funcionam. Porto Alegre, RS: Penso.

Valadares, J., & Graça, M. (1998). Avaliando para melhorar a aprendizagem. Lisboa, Portugal: Plátano.

Ward, H. (2010). Planejamento e avaliação da aprendizagem. In H. Ward & J. Roden. Ensino de Ciências (pp. 104 – 124). Porto Alegre, RS: Artmed.

Published

2019-12-30

How to Cite

Dantas, C. R. da S., & Massoni, N. T. (2019). An observational and “listening” study in public elementary education schools: the "arts of doing" the assessment of learning of natural sciences teachers. Investigations in Science Education, 24(3), 31–58. https://doi.org/10.22600/1518-8795.ienci2019v24n3p31