A diagnosis of the initial training of Natural Sciences teachers from the perspective of Teaching Astronomy
DOI:
https://doi.org/10.22600/1518-8795.ienci2023v28n2p352Keywords:
Teaching Astronomy, initial training of Natural Sciences teachers, curriculumAbstract
This article, which derives from a doctoral investigation, seeks to characterize how the Teaching of Astronomy is situated within the scope of science education in Brazil. In this sense, it presents the results of a survey on how access to themes related to Astronomy is given in the curricula of the initial formation of Natural Sciences teachers, considering the sampling of the universe of professionals trained in Brazil during the year 2020, also identifying the places and Higher Education Institutions where this contingent was formed. Next, we investigated how many graduates could have access to Astronomy disciplines, based on data captured on the websites of the degrees. The text is permeated by discussions and reflections regarding teacher training, based on the literature and quantitative analysis of microdata from INEP. The largest share of professionals was trained in the Federal Universities of the Northeast region, which distinguishes the degrees in Natural Sciences from the traditional degrees in the area of Natural Sciences. We found that a reasonable number of professors can study disciplines focused on Astronomy, but the degrees in Natural Sciences formed a small number of these professionals, which, unfortunately, does little to improve the scenario of Astronomy Teaching in Brazil.References
Alves-Brito, A., & Cortesi, A. (2020). Complexidade em Astronomia e Astrofísica. Revista Brasileira de Ensino de Física, 43 (suppl. 1), e20200418. https://doi.org/10.1590/1806-9126-RBEF-2020-0418
Araujo, E. P. R. D., Toledo, M. C. M. D., & Carneiro, C. D. R. (2014). A evolução histórica dos cursos de Ciências Naturais na Universidade de São Paulo. TERRÆ, 11, 28-38. https://www.ige.unicamp.br/terrae/V11/PDFv11/TV11-Elias-3.pdf
Barbieri, M. R. (1988). Ensino de ciências nas escolas: uma questão em aberto. Revista em Aberto, 40(7), 17-24. https://doi.org/10.24109/2176-6673.emaberto.7i40.%25p
Batista, M. C. (2016). Um estudo sobre o Ensino de Astronomia na formação inicial de professores dos anos iniciais. (Tese de doutorado). Programa de Pós-Graduação em Educação para a Ciência e a Matemática, Universidade Estadual de Maringá, Maringá, PR. Recuperado de http://repositorio.uem.br:8080/jspui/handle/1/4556
Beltrão, K. I., Barçante, L. C., Pedrosa, M. G. F., & Megahós, R. S. (2020). Evidências do Enade e de outras fontes – mudanças no perfil do Físico graduado. Rio de Janeiro, RJ: Fundação Cesgranrio. https://www.cesgranrio.org.br/pdf/Enade/1%20-%20RELATORIO%20DIGITAL%20DE%20FISICACOMPLETO.pdf
Cattani, M., & Bassalo, J. M. F. (2016). Gravitational waves observation: brief comments. Revista Brasileira de Ensino de Física, 38(4), e4202. https://doi.org/10.1590/1806-9126-RBEF-2016-0192
Contreras, D. J. (2002). A Autonomia de professores (2a ed.). São Paulo, SP: Cortez.
Franco, L. G., & Munford, D. (2018). Reflexões sobre a Base Nacional Comum Curricular: Um olhar da área de Ciências da Natureza. Horizontes, 36(1), 158-170. https://doi.org/10.24933/horizontes.v36i1.582
Gil, A. C. (2008) Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. São Paulo, SP: Atlas.
Gonçalves, R. M., Machado, T. M. R., & Correia, M. J. N. (2020). A BNCC na contramão das demandas sociais: planejamento com e planejamento para. Revista Práxis Educacional, 16(38), 338-351. https://doi.org/10.22481/praxisedu.v16i38.6012
Iachel, G. (2013). Os caminhos da formação de professores e da pesquisa em Ensino de Astronomia. (Tese de doutorado). Programa de Pós-Graduação em Educação para a Ciência, Faculdade de Ciências, Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho, Bauru, SP. Recuperado de http://hdl.handle.net/11449/102005
Iachel, G., Bacha, M. G., Paula, M. P. & Scalvi, R. M. F. (2009). A montagem e a utilização de lunetas de baixo custo como experiência motivadora ao ensino de astronomia. Revista Brasileira de Ensino de Física, 31(4), 4502. https://doi.org/10.1590/S1806-11172009000400016
INEP – Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (2021). Censo da Educação Básica 2020 – Resumo Técnico. Recuperado de https://download.inep.gov.br/publicacoes/institucionais/estatisticas_e_indicadores/resumo_tecnico_censo_escolar_2020.pdf
INEP – Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (2023). Censo da Educação Básica 2022 – Resumo Técnico. Recuperado de https://download.inep.gov.br/publicacoes/institucionais/estatisticas_e_indicadores/resumo_tecnico_censo_escolar_2022.pdf
Jorge, L., & Peduzzi, L. O. Q. (2022). Um emaranhar de caminhos históricos, epistemológicos e educativos para se pensar a arteciência. Tear: Revista de Educação Ciência e Tecnologia, 11(1). https://doi.org/10.35819/tear.v11.n1.a5573
Langhi, R. (2009). Astronomia nos anos iniciais do ensino fundamental: repensando a formação de professores. (Tese de doutorado). Programa de Pós-Graduação em Educação para a Ciência, Faculdade de Ciências, Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho, Bauru, SP. Recuperado de http://hdl.handle.net/11449/101991
Langhi, R., & Martins, B. A. (2018). Um estudo exploratório sobre os aspectos motivacionais de uma atividade não escolar para o ensino da Astronomia. Caderno Brasileiro de Ensino de Física, 35(1), 64-80. https://doi.org/10.5007/2175-7941.2018v35n1p64
Langhi, R., & Nardi, R. (2005). Dificuldades interpretadas nos discursos de professores dos anos iniciais do Ensino Fundamental em relação ao Ensino da Astronomia. Revista Latino-Americana de Educação em Astronomia, 2, 75-92. https://doi.org/10.37156/RELEA/2005.02.075
Langhi, R., & Nardi, R. (2010). Formação de Professores e seus Saberes Disciplinares em Astronomia Essencial. Revista Ensaio, 12(2), 205-224. https://doi.org/10.1590/1983-21172010120213
Lei n. 9.394 (1996, 20 de dezembro). Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, Diário Oficial de União, 23/12/1996, p. 27833-27841. Brasília, DF: Diário Oficial da República Federativa do Brasil. Recuperado de http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm
Lima, J. A. S., & Santos, R. C. (2018). 100 Anos da Cosmologia Relativística (1917–2017). Parte I: Das Origens à Descoberta da Expansão Universal (1929). Revista Brasileira de Ensino de Física, 40(1), e1313. https://doi.org/10.1590/1806-9126-RBEF-2017-0196
Massoni, N. T., Alves-Brito, A., & Cunha, A. M. (2021). Referencial curricular gaúcho para o Ensino Médio de 2021: contexto de produção, ciências da natureza e questões étnico-raciais. Revista Educar Mais, 5(3), 583- 605. https://doi.org/10.15536/reducarmais.5.2021.2405
Massoni, N. T., Bruckmann, M. E., & Alves-Brito, A. (2020). Reestruturação Curricular do curso de Licenciatura em Física da UFRGS: o processo de repensar a formação docente. Revista Educar Mais, 4(3), 512-541. https://doi.org/10.15536/reducarmais.4.2020.1952
MEC (2018). Base Nacional Comum Curricular. Conselho Nacional de Educação. Brasília, DF: MEC/CNE. Recuperado de http://basenacionalcomum.mec.gov.br/
MEC (2019). Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação Inicial em Nível Superior de Professores para a Educação Básica. Conselho Nacional de Educação. Brasília, DF: MEC/CNE. Recuperado de http://portal.mec.gov.br/docman/dezembro-2019-pdf/135951-rcp002-19/file
Mendes, T., & Souza Filho, M. (2022). Currículos biologizados e as consequências para o Ensino de Ciências na Educação Básica. 7º CONAPESC - Congresso Nacional de Pesquisa em Ensino de Ciências. Campina Grande, PB: Realize. https://editorarealize.com.br/artigo/visualizar/86879
Nascimento, M. M. (2020). O professor de Física na escola pública estadual brasileira: desigualdades reveladas pelo Censo escolar de 2018. Revista Brasileira de Ensino de Física, 42, e20200187. https://doi.org/10.1590/1806-9126-RBEF-2020-0187
Peixoto, D. E., & Kleinke, M. U. (2016). Expectativas de estudantes sobre a Astronomia no Ensino Médio. Revista Latino-Americana de Educação em Astronomia, 22, 21-34. https://doi.org/10.37156/RELEA/2016.22.021
Queiroz, V. (2008). A astronomia presente nas séries iniciais do ensino fundamental das escolas municipais de Londrina. (Dissertação de mestrado). Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências e Educação Matemática, Universidade Estadual de Londrina. Londrina, PR. Recuperado de https://pos.uel.br/pecem/teses-dissertacoes/a-astronomia-presente-nas-series-iniciais-do-ensino-fundamental-das-escolas-municipais-de-londrina/
Reis, R. D. C., & Mortimer, E. F. (2020). Um estudo sobre licenciaturas em Ciências da Natureza no Brasil. Educação em Revista, 36, e205692. https://doi.org/10.1590/0102-4698205692
Santos, L. L. D. C. P., & Diniz-Pereira, J. E. (2016). Tentativas de padronização do currículo e da formação de professores no Brasil. Caderno Cedes, 36(100), 281-300. https://doi.org/10.1590/CC0101-32622016171703
Slovinscki, L. (2022). Um diagnóstico da pesquisa em Ensino de Astronomia no Brasil: contribuições para a formação de professores da Educação Básica. (Tese de doutorado). Programa de Pós-Graduação em Ensino de Física, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS. Recuperado de http://hdl.handle.net/10183/255244
Slovinscki, L., Alves-Brito, A., & Massoni, N. T. (2021). A Astronomia em currículos da formação inicial de professores de Física: uma análise diagnóstica. Revista Brasileira de Ensino de Física, 43, e20210173. https://doi.org/10.1590/1806-9126-RBEF-2021-0173
Tardif, M. (2014). Saberes docentes e formação profissional (17a ed.). Petrópolis, RJ: Vozes.
TCU (2014). Auditoria coordenada educação: ensino médio. Tribunal de Contas da União. Recuperado de https://portal.tcu.gov.br/biblioteca-digital/auditoria-coordenada-no-ensino-medio.htm
Zanetic, J., & Soares, V. L. (1980). Uma polêmica longa sobre a licenciatura curta. Revista Brasileira de Ensino de Física, 2(3), 67-82. http://www.sbfisica.org.br/rbef/pdf/vol02a30.pdf
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2023 Luciano Slovinscki, Alan Alves-Brito, Neusa Teresinha Massoni
![Creative Commons License](http://i.creativecommons.org/l/by-nc/4.0/88x31.png)
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
IENCI is an Open Access journal, which does not have to pay any charges either for the submission or processing of articles. The journal has adopted the definition of the Budapest Open Access Initiative (BOAI), which states that the users have the right to read, write down, copy, distribute, print, conduct searches and make direct links with the complete texts of the published articles.
The author responsible for the submission represents all the authors of the work and when the article is sent to the journal, guarantees that he has the permission of his/her co-authors to do so. In the same way, he/she provides an assurance that the article does not infringe authors´ rights and that there are no signs of plagiarism in the work. The journal is not responsible for any opinions that are expressed.
All the articles are published with a Creative Commons License Attribution Non-commercial 4.0 International. The authors hold the copyright of their works and must be contacted directly if there is any commercial interest in the use of their works.