CONCEPÇÕES DE PROFESSORES BRASILEIROS E PORTUGUESES SOBRE A APRENDIZAGEM DAS CIÊNCIAS POR CRIANÇAS DO MEIO RURAL E PROPOSTA DE FORMAÇÃO SENSÍVEL À DIVERSIDADE CULTURAL
DOI:
https://doi.org/10.22600/1518-8795.ienci2023v28n2p267Palavras-chave:
Crianças, Ambientes Rurais, Diálogo intercultural, Concepções de professores de ciências, Formação docenteResumo
O objetivo deste trabalho foi analisar as concepções de professores de ciências do Brasil e de Portugal acerca da importância de as crianças oriundas dos meios rurais aprenderem ciências e, com base nisto, propor uma estratégia para a formação docente que seja sensível à diversidade cultural das salas de aula. Os dados foram coletados mediante questões contendo situações-problemas, com posterior análise de conteúdo. À luz dos nossos achados, discutimos que as concepções dos professores brasileiros e portugueses convergem no sentido de que os conhecimentos rurais podem ser importantes facilitadores da aprendizagem dos conhecimentos científicos escolares, sendo estes necessários para melhorias nas qualidades de vida das crianças nas suas comunidades. Apesar disto, foram encontradas contradições entre o ensino para mudança conceitual e para mudança de perfil conceitual, porque os professores, ao mesmo tempo em que falavam de diálogo, atribuíam supremacia à ciência para que avanços aconteçam nos ambientes rurais. Consequentemente, propomos uma estratégia para formação de professores que seja sensível à diversidade cultural, contendo um conjunto de atividades cuja finalidade central é a promoção do diálogo intercultural no ensino de ciências para as crianças do meio rural. Essas atividades visam motivar os professores a desenvolver uma didática culturalmente inclusiva, que dê voz aos estudantes, aumentando a sua participação e interesse em prol da sua emancipação para as tomadas de decisões em contextos culturais diversos.Referências
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