A ÁREA 46 NA CAPES: ORIGEM, MUDANÇAS E CONSOLIDAÇÃO COMO “ENSINO” NO CAMPO ACADÊMICO-CIENTÍFICO
DOI:
https://doi.org/10.22600/1518-8795.ienci2023v28n2p65Palavras-chave:
Ensino, teoria dos campos, Bourdieu, área de pesquisaResumo
O objetivo deste artigo é investigar como a área 46, como um espaço institucionalizado na CAPES, se posiciona em relação ao campo acadêmico-científico disputando espaços de poder. Trata-se de uma pesquisa documental, com textos de fonte primária e secundária. A partir da teoria dos campos de Pierre Bourdieu foi feita uma socioanálise da área, buscando em cada texto analisar os fatos históricos e as relações entre agentes e instituições nas disputas pela área e na constituição desse espaço. A análise engloba três momentos marcantes que organizam o texto: i) o contexto da gênese da área 46 na CAPES; ii) os embates em torno do momento crítico de mudança da área, de Ensino de Ciências e Matemática para Ensino; iii) seu crescimento, consolidação e busca por autonomia no campo. Os resultados mostram que seu surgimento resultou de diversos fatores e agentes interessados e posicionados para este fim. Dessa complexa história destaca-se o papel dos mestrados profissionais, que marcam a estrutura da área 46 desde a origem até os dias atuais e representam o real sentido do jogo para a área como parte do campo acadêmico-científico. Destaca-se também a luta e organização dos agentes vinculados ao Ensino de Ciências e Matemática para a sua não fragmentação e manutenção desse espaço como uma área autônoma no campo, mesmo tendo perdido parcialmente esse embate. A área 46 enfrenta ainda diversas disputas por posições mais vantajosas no campo como a busca por mais fomento, reconhecimento, autonomia e participação nas ações da CAPES envolvendo questões relacionadas ao ensino.Referências
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