POR QUE DEFINIR A PERGUNTA FOCAL DOS MAPAS CONCEITUAIS É IMPORTANTE? A IDENTIFICAÇÃO DE MAPAS SUPERFICIAIS SEM ERROS CONCEITUAIS

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.22600/1518-8795.ienci2020v25n3p471

Palabras clave:

Avaliação, Mapas conceituais, Pergunta focal, Análise semântica

Resumen

Os mapas conceituais (MCs) são redes de proposições integradas com o objetivo de responder a uma pergunta focal. Infelizmente, a literatura da área tende a negligenciar o papel da pergunta focal e a identificação de mapas conceituais superficiais, ainda que conceitualmente corretos, não acontece. Nesse trabalho foi conduzida uma análise de agrupamentos a partir do desempenho de estudantes em um questionário contendo itens relacionados aos temas pensamento científico, astronomia clássica e astronomia moderna que permitiu delimitar diferentes níveis de entendimento conceitual. O desempenho dos estudantes de cada grupo foi utilizado para discutir as características dos MCs construídos por eles em uma tarefa avaliativa vinculada a uma disciplina no ensino superior. Os MCs foram analisados a partir da clareza semântica e correção conceitual das proposições e da aderência à pergunta focal proposta. Os estudantes que melhor representaram os seus esquemas conceituais, construíram mapas com grande número de proposições apropriadas e responderam em maior proporção à pergunta focal, foram também aqueles que obtiveram os melhores desempenhos no questionário. A partir dos resultados é possível concluir que a leitura do conteúdo semântico dos MCs revela o entendimento conceitual dos alunos. O papel crítico da pergunta focal deve ser considerado nas atividades envolvendo a construção de mapas conceituais para identificar mapas superficiais sem erros conceituais.

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Publicado

2020-12-26

Cómo citar

Conceição, A. N., & Correia, P. R. M. (2020). POR QUE DEFINIR A PERGUNTA FOCAL DOS MAPAS CONCEITUAIS É IMPORTANTE? A IDENTIFICAÇÃO DE MAPAS SUPERFICIAIS SEM ERROS CONCEITUAIS. Investigaciones En Enseñanza De Las Ciencias, 25(3), 471–486. https://doi.org/10.22600/1518-8795.ienci2020v25n3p471