MUDANÇA CONCEITUAL, SUBJETIVIDADE E PSICANÁLISE

Autores

  • Alberto Villani Instituto de Física USP, São Paulo (SP)
  • Tânia Cristina Baptista Cabral Faculdade de Educação USP, São Paulo (SP) e Escola Brasileira de Psicanálise SP

Palavras-chave:

mudança conceitual, analogias, psicanálise

Resumo

Apresentamos o Modelo de Mudança Conceitual (Posner et al, 1982) e destacamos como a presença da subjetividade do aluno marca profundamente as quatro condições para a acomodação. A metáfora fundamental que esta à base do modelo, do aluno pequeno cientista, é limitada, porquanto não considera a relação do sujeito com sua comunidade via linguagem. Propomos uma outra linguagem: o processo de aprendizagem pode ser comparado ao processo psicanalítico. O aprofundamento da analogia permite delinear de forma bastante precisa as funções e a importância do diagnóstico inicial, caracterizando suas metas como a problematização do desconhecido, a instauração da relação transferencial pedagógica e a categorização de estruturas básicas de pensamento do aluno a partir de sua relação com os princípios científicos. Finalmente, diremos que para manter o envolvimento do aluno no processo, é fundamental a atitude e capacidade do professor ouvir atentamente, proporcionando ao aluno condições de discutir à vontade e sem censura idéias e compreensões referentes ao assunto e de enfrentar desafios e conflitos.

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Publicado

2016-11-21

Como Citar

Villani, A., & Cabral, T. C. B. (2016). MUDANÇA CONCEITUAL, SUBJETIVIDADE E PSICANÁLISE. Investigações Em Ensino De Ciências, 2(1), 43–61. Recuperado de https://ienci.if.ufrgs.br/index.php/ienci/article/view/631

Edição

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