ANÁLISE ESTRUTURAL DE REDES SEMÂNTICAS: UM ESTUDO EXPLORATÓRIO DAS RELAÇÕES ENTRE REPRESENTAÇÕES PROPOSICIONAIS E EVOLUÇÃO CONCEITUAL EM UM TÓPICO DA FÍSICA
DOI:
https://doi.org/10.22600/1518-8795.ienci2018v23n2p211Palavras-chave:
Ecologia conceitual, Modelagem Rasch, Mudança conceitual, Redes complexasResumo
Neste trabalho exploramos, por meio de avaliações multi-formato, a Evolução Conceitual de um grupo de estudantes do ensino médio (N=28) em um tópico da Física (Acústica). Nos apoiamos numa vertente reconsiderada para Mudança Conceitual, na qual a complexificação conceitual é utilizada como contraponto à versão inicial dessa teoria. Foram utilizadas diferentes formas de representação proposicional dos estudantes (mapas mentais livres e redes semânticas estimuladas), além de testes de múltipla escolha e declarações de autoeficácia. Os mapas mentais mostram uma inclusão incremental de elementos da ciência por parte dos alunos. As medidas topológicas das redes semânticas foram confrontadas via Análise de Componentes Principais com traços latentes de habilidade, obtidos por Modelagem Rasch nos testes de múltipla escolha, e também com a declaração do senso de autoeficácia dos sujeitos de pesquisa. Os dados empíricos analisados mostraram um crescimento das características topológicas das redes semânticas, associado ao aumento no senso de autoeficácia e também do traço latente de habilidade. Esses resultados indicaram um aumento da complexidade nos sistemas de conhecimento dos estudantes, durante o processo de aprendizagem.Referências
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