INSTRUMENTO ANALÍTICO PARA AVALIAR HABILIDADES COGNITIVAS DOS ESTUDANTES DA EDUCAÇÃO BÁSICA NAS ATIVIDADES DE INVESTIGAÇÃO

Autores/as

  • Andréia de Freitas Zômpero Universidade Estadual de Londrina
  • Carlos Eduardo Laburú UEL
  • Maria Teresa Vilaça

DOI:

https://doi.org/10.22600/1518-8795.ienci2019v24n2p200

Palabras clave:

Ensino por investigação, Instrumento, Procedimentos em ciências

Resumen

Neste estudo objetivou-se desenvolver e validar um instrumento de análise para avaliar as habilidades cognitivas dos estudantes ao desenvolverem atividades de investigação nas disciplinas de Ciências. A necessidade de produzir o instrumento surgiu após buscarmos na literatura uma ferramenta para analisar o desempenho dos estudantes que participavam de um projeto de Iniciação Científica Jr e não encontramos ferramentas que estivessem totalmente adequadas para atender os requisitos que havíamos nos proposto a analisar. Buscou-se na literatura estabelecer as características que devem direcionar as atividades de investigação para estabelecer a base do instrumento. Para a validação de conteúdo o instrumento foi analisado por 20 juízes, sendo dez brasileiros e dez portugueses da área de Ciências da Natureza. Os resultados apontam a pertinência dos construtos e domínios propostos no instrumento para avaliar os alunos no que se refere ao ensino por investigação.

Biografía del autor/a

Andréia de Freitas Zômpero, Universidade Estadual de Londrina

Pós doutora em Ensino de Ciências. Docnete do Curso de Ciências Biológicas da UEL. Docnete do Mestrado em Ensino de Linguagens e Tecnologias da UNOPAR.

Carlos Eduardo Laburú, UEL

Doutor em Educação.Docente do departamento de Física da UEl e do programa de pós graduação em Ensino de Ci~encias e Educação Matemática da UEL.

Maria Teresa Vilaça

Doutora em Educação. Docente da Universidade do Minho Portugal.

Citas

Alexandre, N., & Coluci, M. Z. O. (2011). Validade de conteúdo nos processos de construção e adaptação de instrumentos de medidas. Ciência & Saúde Coletiva, 16(7), 3061-3068. http://dx.doi.org/10.1590/S1413-81232011000800006

Arnold, M., & Bourdeau, V. (2009).Competency in science (K-12 ages): replicates the competency in science scale from the science process skills inventory. Recuperado de https://cyfar.org/content/competency-science-0

Borda Carulla, S. (2012).Tools for enhancing inquiry in science education. Montrouge: Fibonacci project. Recuperado de https://www.fondation-lamap.org/sites/default/files/upload/media/minisites/action_internationale/1-tools_for_enhancing_inquiry_in_science_education.pdf

Carvalho, A. M. P.(2006). Las practices experimentales en el proceso de enculturación cientifica. In M. Q. Gatica, & A. Adúriz-Bravo (Eds.), Ensenar ciencias en el nuevo milenio: retos e propuestas (pp. 73-90). Santiago, Chile: Universidade Católica de Chile.

Cianciolo, J., Flory, L., & Atwell, J. (2006). Evaluating the use of Inquiry-based activities: do student and teacher behaviors really change? National Science Teacher Association. Recuperado de http://www.nsta.org/publications/news/story.aspx?id=52856

Crujeiras-Pérez, B., & Cambeiro, F. (2018). Una experiencia de indagación cooperativa para aprender ciências en educación secundaria participando em las prácticas científicas. Revista Eureka sobre enseñanza y divulgación de las ciencias, 15(1), 1201-1209. Recuperado de https://pdfs.semanticscholar.org/e375/062175194b2f1b53515d5e3a8176d34bbdb5.pdf

Duschl, A. R. (2003). The HS lab experience: reconsidering the role of evidence, explanation and the language of science. Recuperado de https://sites.nationalacademies.org/cs/groups/dbassesite/documents/webpage/dbasse_073329.pdf

Labarce, E. C. (2009).O ensino de biologia e o desenvolvimento de habilidades cognitivas por meio de atividades práticas e contextualizadas. (Dissertação de mestrado). Universidade Estadual Paulista, Bauru, SP, Brasil. Recuperado de https://repositorio.unesp.br/bitstream/handle/11449/90913/labarce_ec_me_bauru.pdf?sequence=1&isAllowed=y

Labarce, E. C., Caldeira, A. A. M., & Bortolozzi, J. (2009). A atividade prática no ensino de ciências e biologia: uma possibilidade de unir motivação, cognição e interação. In A. M. Caldeira (Org.). Ensino de ciências e matemática, II: temas sobre a formação de conceitos (pp. 91-106). São Paulo, SP: Unesp. Recuperado de http://books.scielo.org/id/htnbt/pdf/caldeira-9788579830419-06.pdf

Lynn, M. R. (1986).Determination and quantification of content. validity. Nursing Research, 35(6), 382-385. doi: http://dx.doi.org/10.1097/00006199-198611000-00017

Martins, M., & Justi, R. (2017). Uma nova metodologia para analisar raciocínios argumentativos. Ciência & Educação (Bauru), 23(1), 7-27. doi: http://dx.doi.org/10.1590/1516-731320170010002

Mendonça, P. C. C., & Justi, R. (2009). Proposição de um instrumento para avaliação de habilidades argumentativas: parte fundamentos teóricos. Anais do VII Encontro Nacional de Pesquisa em Educação em Ciências, Florianópolis, SC. Recuperado de http://posgrad.fae.ufmg.br/posgrad/viienpec/pdfs/238.pdf

Mustafa, M., & Trubel, L. (2013). The impact of cognitive tools on the development of the inquiry skills of high school students in physics (IJACSA). International Journal of Advanced Computer Science and Applications, 4(9), 124-129. Recuperado de https://thesai.org/Downloads/Volume4No9/Paper_20-The_Impact_of_Cognitive_Tools_on_the_Development.pdf

National Research Council (1999). Inquiry: thoughts, views, and strategies for the K–5 classroom (Foundations, v. 2). Arlington: National Science Foundation. Recuperado de https://www.nsf.gov/pubs/2000/nsf99148/pdf/nsf99148.pdf

National Research Council (2000). Inquiry and the national science education standards: a guide for teaching and learning. Washington, United States of America: National Academy Press.

National Research Council (2012). A framework for K-12 science education: practices, crosscutting concepts and core ideas. Washington, United States of America: National Academies Press.

Pasquali, L. (2010). Instrumentação psicológica: fundamentos e práticas. Porto Alegre, RS: Artmed.

Pawlowski, P. J., & Trentini, C. M. (2007). Discutindo procedimentos psicométricos a partir da análise de um instrumento de avaliação neuropsicológica breve. PsicoUSF, 12(2), 2111-2117. Recuperado de http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-82712007000200009

Pedaste, M., Mäeots, M., Siiman, L. A., Jong, T., Van Risien, S. A. N., Kamp, E. T., … Tsourlidaki, E. (2015). Phases of inquiry based learning: definitions and the inquiry cycle. Educational Research Review, 14, 47-61. doi: https://doi.org/10.1016/j.edurev.2015.02.003

Pedreira, R. B. S., Rocha, S. V., Santos, C. A., Vasconcelos, L. R. C., & Reis, M. C. (2016). Validade de conteúdo do instrumento de avaliação da saúde do idoso. Einstein, 14(2), 158-77. Recuperado de http://www.scielo.br/pdf/eins/v14n2/pt_1679-4508-eins-14-2-0158.pdf

Sandoval, W. A., & Millwood, K. A. (2005). The quality of students’ use of evidence in written scientific explanations. Cognition and Instruction, 23(1), 23-55. doi: https://doi.org/10.1207/s1532690xci2301_2

Suart, R. C., & Marcondes, M. E. R. (2008). Atividades experimentais investigativas: habilidades cognitivas manifestadas por alunos do ensino médio. Anais do XIV Encontro Nacional de Ensino de Química, Curitiba, PR, Brasil. Recuperado de http://www.quimica.ufpr.br/eduquim/eneq2008/resumos/R0342-1.pdf

Tytler, R. (2007). Re-imagining science education: engaging students in science for Australia’s future (Australian education review, n. 51). Victoria, Australia: Australian Council for Education Research. Recuperado de https://research.acer.edu.au/cgi/viewcontent.cgi?referer=https://www.google.com.br/&httpsredir=1&article=1002&context=aer

Zoller, U. (1993). Are lecture and learning: are they compatible? maybe for LOCS unlikely for HOCS. Journal of Chemical Education, 70(3), 195-197. doi: https://doi.org/10.1021/ed070p195

Zoller, U. (2001). Alternative assessment as (critical) means of facilitating HOCS-promoting teaching and learning in chemistry education. Chemistry Education Research and Practice, 2(1), 9-17. Recuperado de https://pubs.rsc.org/en/content/articlelanding/2001/RP/B1RP90004H#!divAbstract

Zompero, A. F., & Laburú, C. E. (2011). Atividades investigativas no ensino de ciências: aspectos históricos e diferentes abordagens. Ensaio Pesquisa em Educação em Ciências (Belo Horizonte), 13, 67-80. doi: http://dx.doi.org/10.1590/1983-21172011130305

Zompero, A. F., Gonçalves, C. E. S., & Laburú, C. E. (2017). Atividades de investigação na disciplina de ciências e desenvolvimento de habilidades cognitivas relacionadas a funções executivas. Ciência & Educação (Bauru), 23, 419-436. doi: http://dx.doi.org/10.1590/1516-731320170020009

Publicado

2019-08-28

Cómo citar

Zômpero, A. de F., Laburú, C. E., & Vilaça, M. T. (2019). INSTRUMENTO ANALÍTICO PARA AVALIAR HABILIDADES COGNITIVAS DOS ESTUDANTES DA EDUCAÇÃO BÁSICA NAS ATIVIDADES DE INVESTIGAÇÃO. Investigaciones En Enseñanza De Las Ciencias, 24(2), 200–211. https://doi.org/10.22600/1518-8795.ienci2019v24n2p200

Artículos más leídos del mismo autor/a

1 2 > >>