TEORIA DOS CAMPOS CONCEITUAIS, DIVERSIDADE REPRESENTACIONAL E REDESCRIÇÃO REPRESENTACIONAL: CONVERGÊNCIAS TEÓRICAS A RESPEITO DO PAPEL DAS REPRESENTAÇÕES PARA A APRENDIZAGEM CONCEITUAL

Autores/as

  • Keila Tatiana Boni Universidade Norte do Paraná / Universidade Estadual de Londrina
  • Carlos Eduardo Laburú Universidade Estadual de Londrina (UEL)
  • Paulo Sérgio de Camargo Filho Universidade Tecnológica Federal do Paraná

DOI:

https://doi.org/10.22600/1518-8795.ienci2021v26n2p97

Palabras clave:

Educação Científica, Educação Matemática, Representações, Aprendizagem Conceitual

Resumen

A partir de análise e reflexões relacionadas à Teoria dos Campos Conceituais, à Diversidade Representacional e à Redescrição Representacional apresentam-se defesas convergentes a respeito da aprendizagem de conceitos científicos e matemáticos, enfatizando o papel das representações para esse processo de aprendizagem. Identificou-se aspectos comuns entre cada representação e seu referente, assim como entre diferentes representações de um mesmo referente, porém sem redundâncias entre características que cada uma delas apresentam. Ainda, evidenciou-se que é por meio de representações externas que indícios de representações mentais são manifestados. Identificou-se, também, que a aprendizagem está atrelada à coordenação de representações, que ela tem por base conhecimentos previamente construídos e que envolve o domínio declarativo por parte do aprendiz, bem como o acesso progressivo à consciência da sua própria aprendizagem, o qual é mediado por representações. As convergências identificadas proporcionam a professores e pesquisadores informações e possibilidades de reflexões a respeito das aprendizagens construídas por estudantes e o papel fundamental de variadas representações para que eles possam realizar procedimentos e discursos, o que contribui para elaboração de propostas avaliativas, didáticas e metodológicas voltadas para a aprendizagem conceitual de forma explícita e consciente.

Biografía del autor/a

Keila Tatiana Boni, Universidade Norte do Paraná / Universidade Estadual de Londrina

Pós-Doutoranda em Ensino de Ciências e Educação Matemática, na Universidade Estadual de Londrina (UEL) e docente do Departamento de Matemática da Universidade Norte do Paraná (UNOPAR)

Carlos Eduardo Laburú, Universidade Estadual de Londrina (UEL)

Docente do Programa em Ensino de Ciências e Educação Matemática, Universidade Estadual de Londrina (UEL). Doutor em Educação pela Universidade de São Paulo (USP).

Paulo Sérgio de Camargo Filho, Universidade Tecnológica Federal do Paraná

Doutor em Ensino de Ciências e Educação Matemática, pela Universidade Estadual de Londrina (UEL). Docente do Programa em Ensino de Ciências Humanas, Sociais e da Natureza da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) - câmpus Londrina.

Citas

Ainsworth, S. (1999). The functions of multiple representations. Computers & Education, 33, 131-152. https://doi.org/10.1016/S0360-1315(99)00029-9

Duval, R. (2009). Semiósis e pensamento humano: Registros semióticos e aprendizagens intelectuais. São Paulo, SP: Livraria da Física.

Duval, R. (2012). Registros de representação semiótica e funcionamento cognitivo do pensamento. (Trad.: Moretti, M. T.). Revemat, 7(2), 266-297. https://doi.org/10.5007/1981-1322.2012v7n2p266

Eco, H. (2003). Tratado geral de semiótica. São Paulo, SP: Perspectiva.

Ertmer, P., & Newby, T. (1996). The expert learning: strategies, self-regulated and reflective. Instructional Sciencem, 24, 01-24. Recuperado de https://www.researchgate.net/publication/225987861_The_expert_learner_Strategic_self-regulated_and_reflective#fullTextFileContent

Greca, I. M., & Moreira, M. (2003). A. Do saber fazer ao saber dizer: uma análise do papel da resolução de problema na aprendizagem conceitual de Física. Ensaio – Pesquisa em Educação em Ciências, 5(1), 52-67. Recuperado de https://www.scielo.br/j/epec/a/6vBp7RKLw8ytjS7HR3qmjPn/?format=pdf&lang=pt

Karmiloff-Smith, A. (1994). Más allá de la modularidad: la ciencia cognitiva desde la perspectiva del desarrollo. (Versión española de J. C. G. Crespo y M. N. Bernardos). Madrid, España: Alianza Editorial.

Karmiloff-Smith, A. (2010). Dos meta-processos ao acesso consciente: evidência a partir de dados metalinguísticos e de reparo produzidos por crianças. Cadernos de Educação, 35, 407-483. Recuperado de https://periodicos.ufpel.edu.br/ojs2/index.php/caduc/article/view/1627/1510

Laburú, C. E., & Silva, O. H. M. (2011a). O laboratório didático a partir da perspectiva da multimodalidade representacional. Ciência & Educação (Bauru), 17(3), 721-734. Recuperado de https://www.scielo.br/j/ciedu/a/6GrfTGTCZ8F97RLtmfvCkWG/?format=pdf&lang=pt

Laburú, C. E., & Silva, O. H. M. (2011b). Multimodos e múltiplas representações: fundamentos e perspectivas semióticas para a aprendizagem de conceitos científicos. Investigações em Ensino de Ciências, 16(1), 7-33. Recuperado de https://www.if.ufrgs.br/cref/ojs/index.php/ienci/article/view/244/170

Oliveira, R. M. L. (2009). O que revelam os textos das crianças: atividades metalinguísticas na escrita infantil. (Tese de doutorado em Linguística). Universidade Federal do Ceará, Ceará. Recuperado de http://www.repositorio.ufc.br/bitstream/riufc/8879/1/2009_tese_rmloliveira.pdf

Plaisange, E., & Vergnaud, G. (2003). As ciências da educação. São Paulo, SP: Edições Loyola.

Prain, V., & Waldrip, B. (2006). An exploratory study of teacher’s and students’ use of multi-modal representations of concepts in primary Science. International Journal of Science Education, Abingdon, 28(15), 1843-1866. https://doi.org/10.1080/09500690600718294

Radford, L. (2006). Algebraic thinking and the generalization of patterns: a semiotic perspective. In S. Alatorre, J. Cortina, M. Sáiz, & A. Méndez (Eds.), Proceedings of the 28th Annual Meeting of the North American Chapter of the International Group for the Psychology of Mathematics Education (p. 2-21), México. Recuperado de https://cursos.mat.br/ARTIGOSeOUTROS/PA/Algebraic_thinking_Radford.pdf

Radford, L., Edwards, L., & Arzarello, F. (2009). Introduction: beyond words. Educational Studies in Mathematics, 70(2), 91-95. Recuperado de https://link.springer.com/content/pdf/10.1007/s10649-008-9172-y.pdf

Tytler, R., Prain, V., & Peterson, S. (2007). Representational issues in students learning about evaporation. Research in Science Education, 37(3), 313-331. https://doi.org/10.1007/s11165-006-9028-3

Vergnaud, G. (1990). La théorie des champs conceptuels. Recherches em Didactique des Mathématiques, 10(23), 133-170. Recuperado de https://revue-rdm.com/2005/la-theorie-des-champs-conceptuels/

Vergnaud, G. (2009). A criança, a matemática e a realidade: problemas do ensino da matemática na escola elementar. Curitiba, PR: UFPR.

Vergnaud, G., & Moreira, M. A. (2017). O que é aprender? O iceberg da conceitualização. Porto Alegre, RS: GEEMPA.

Publicado

2021-08-31

Cómo citar

Boni, K. T., Laburú, C. E., & de Camargo Filho, P. S. (2021). TEORIA DOS CAMPOS CONCEITUAIS, DIVERSIDADE REPRESENTACIONAL E REDESCRIÇÃO REPRESENTACIONAL: CONVERGÊNCIAS TEÓRICAS A RESPEITO DO PAPEL DAS REPRESENTAÇÕES PARA A APRENDIZAGEM CONCEITUAL. Investigaciones En Enseñanza De Las Ciencias, 26(2), 97–112. https://doi.org/10.22600/1518-8795.ienci2021v26n2p97

Artículos más leídos del mismo autor/a

1 2 > >>