SOBRE A NATUREZA DA CIÊNCIA: ASSERÇÕES COMENTADAS PARA UMA ARTICULAÇÃO COM A HISTÓRIA DA CIÊNCIA

Autores/as

  • Luiz O. Q. Peduzzi Programa de Pós-Graduação em Educação Científica e Tecnológica Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC Florianópolis, Santa Catarina, Brasil
  • Anabel Cardoso Raicik Programa de Pós-Graduação em Educação Científica e Tecnológica (Egressa) Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC Florianópolis, Santa Catarina, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.22600/1518-8795.ienci2020v25n2p19

Palabras clave:

Educação Científica, Natureza da Ciência, História da Ciência

Resumen

Um dos objetivos da educação científica, na atualidade, em qualquer nível de ensino, é o de propiciar uma compreensão de natureza da ciência compatível com reflexões filosóficas contemporâneas.Todavia, discussões implícitas sobre a ciência em materiais de ensino não são suficientes para promover um aprendizado significativo e atual do tema. A literatura mostra que é preciso desenvolver estratégias que tornem explícitas certas proposições, ou questionamentos. Em geral, princípios descontextualizados e declarativos, de enunciados sucintos e passíveis de ambiguidade, presentes em listas que reúnem aspectos teoricamente consensuais sobre a natureza da ciência, com frequência são distorcidos e mal compreendidos por estudantes e professores. Nesse sentido, este artigo apresenta uma série de 18 asserções comentadas, que explicitam entre si sobreposições e convergências, assim como divergências, como uma alternativa potencialmente útil para a abordagem de vários aspectos da natureza da ciência e do trabalho científico no ensino. Além disso, contextualiza a gênese dessas proposições, desenvolvidas inicialmente para serem articuladas a um conjunto de textos sobre a história da ciência/física, mas que se mostram igualmente profícuas para um vínculo e contraste com produções históricas da ciência em geral, análises epistemológicas de filmes, séries/vídeos, hipermídias, documentos e narrativas históricas e outras ações que visem uma melhor compreensão e aprofundamento desta temática no universo de estudantes, professores e pesquisadores em formação.

Biografía del autor/a

Luiz O. Q. Peduzzi, Programa de Pós-Graduação em Educação Científica e Tecnológica Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC Florianópolis, Santa Catarina, Brasil

Departamento de Física

Citas

Abd-El-Khalick, F. (2013). Teaching with and about nature of science, and science teacher knowledge domains. Science & Education, 22(9), 2087-2107. https://doi.org/10.1007/s11191-012-9520-2

Abd-El-Khalick, F. (2005). Developing deeper understandings of nature of science: the impact of a philosophy of science course on preservice teacher's views and instructional planning. International Journal of Science Education, 27(1), 15-42. https://doi.org/10.1080/09500690410001673810

Abd-El-Khalick, F., BouJaoude, S., Lederman, N. G., Mamlok-Naaman, R., Hofstein, A., Niaz, M., Treagust, D., & Tuan, H. (2004). Inquiry in science education: international perspectives. Science Education, 88(3), 397-419. https://doi.org/10.1002/sce.10118

Allchin, D. (2011). Evaluating knowledge of the nature of (Whole) Science. Science Education, 95(3), 518-542. https://doi.org/10.1002/sce.20432

Allchin, D. (2012). Toward clarity on Whole Science and KNOWS. Science Education, 96(4), 693-700. https://doi.org/10.1002/sce.21017

Arabatzis, T. (2006). On the inextricability of the context of discovery and the context of justification. In J. Schickore & F. Steinle (Ed.), Revisiting Discovery and Justification (pp. 115-130). Springer: Dordrecht.

Bachelard, G. (1996). A formação do espírito científico. Rio de Janeiro, RJ: Contraponto.

Bachelard, G. (1991). A filosofia do não. Lisboa, Portugal: Editorial Presença.

Bacon, F. (1979). Novum organum ou verdadeiras indicações acerca da interpretação da natureza. São Paulo, SP: Abril Cultural.

Bacon, F. (1882). Of the dignity and advancement of learning, books IV-IX. In J. Spedding, R. L. Ellis & D. D. Heath (Eds). The Works of Francis Bacon. Boston: Houghton, Mifflin and Company.

Bagdonas, A., Zanetic, J., & G. l. (2017). Quem descobriu a expansão do universo? Disputas de prioridade como forma de ensinar cosmologia com uso da história e filosofia da ciência. Revista Brasileira de Ensino de Física, 39(2), e2602. https://dx.doi.org/10.1590/1806-9126-rbef-2016-0257

Bastos Filho, J. B. (1998). O que é uma teoria científica? Maceió, AL.: EDUFAL.

Bell, R. L., Blair, L. M., Crawford, B. A., & Lederman, N. G. (2003). Just do it? Impact of a science apprenticeship program on high school students’ understandings of the nature of science and scientific inquiry. Journal of Research in Science Teaching, 40(5), 487-509. https://doi.org/10.1002/tea.10086

Ben-Dov, Y. (1996). Convite à física. Rio de Janeiro, RJ: Jorge Zahar.

Berçot, F. F. (2018). História da biologia e natureza da ciência na formação inicial de professores; uma sequência didática sobre reprodução animal no século XVIII nos estudos de Charles Bonnet e Abraham Trembley. Tese (Doutorado) – Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo, São Paulo, SP. Recuperado de https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/41/41131/tde-11012019-142836/pt-br.php

Bernal, J. D. (1979). Historia social de la ciencia. 1. La ciencia en la historia; 2. La ciencia de nuestro tiempo. Barcelona, España: Ediciones Península.

Boaro, D. A., & Massoni, N. T. (2018). O uso de elementos da história e filosofia da ciência (HFC) em aulas de física em uma disciplina de estágio supervisionado: alguns resultados de pesquisa. Investigações em Ensino de Ciências, 23(3), 110-144. http://dx.doi.org/10.22600/151-8795.ienci2018v23n3p110

Bohm, D. (2015). Causalidade e acaso na física moderna. Rio de Janeiro, RJ: Contraponto.

Braga, M., Guerra, A. & Reis, J. C. (2003). Breve história da ciência moderna. Vol. 1: Convergência de saberes (Idade Média). Rio de Janeiro, RJ: Jorge Zahar.

Braga, M., Guerra, A. & Reis, J. C. (2004). Breve história da ciência moderna. Vol. 2: Das máquinas do mundo ao universo-máquina (séculos XV a XVII). Rio de Janeiro, RJ: Jorge Zahar.

Braga, M., Guerra, A. & Reis, J. C. (2005). Breve história da ciência moderna. Vol. 3: Das luzes ao sonho do doutor Frankenstein. Rio de Janeiro, RJ: Jorge Zahar.

Braga, M., Guerra, A. & Reis, J. C. (2008). Breve história da ciência moderna. Vol. 4: A belle-époque da ciência (século XIX). Rio de Janeiro, RJ: Jorge Zahar.

Braghirolli, E. M., Bisi, G. P., Rizzon, L. A., & Nicoletto, U. (1997). Psicologia geral. Petrópolis, RJ: Vozes.

Brito, N. B., Reis, U. V., Talon, I. L. M. & Reis, J. C. O. (2014). História da física no século XIX; discutindo natureza da ciência e suas implicações para o ensino de física em sala de aula. Revista Brasileira de História da Ciência, 7(2), 214-231. Recuperado de https://www.sbhc.org.br/revistahistoria/view?ID_REVISTA_HISTORIA=52

Cachapuz, A., Gil-Perez, G., Carvalho, A. M. P., Praia, J. & Vilches, A. (2005). A Necessária renovação do ensino das ciências. São Paulo, SP: Cortez.

Carr, E. H. (1982). Que é história? Rio de Janeiro, RJ: Paz e Terra.

Chalmers, A. F. (1999). O que é Ciência Afinal? São Paulo, SP: Brasiliense.

Clough, M. P. (2007). Teaching the nature of science to secondary and post-secondary students: questions rather than tenets. The Pantaneto Forum, 25.

Clough, M. P., & Olson, J. K. (2008). Teaching and assessing the nature of science: an introduction. Science & Education, 17, 143-145. https://doi.org/10.1007/s11191-007-9083-9

Cohen, I. B. (1985). Revolution in science. Cambridge: Harvard University Press.

Conant, J. B., & Nash, L. K. (1957). Harvard case histories in experimental science (Vol. 1; Vol. 2). Cambridge: Harvard University Press.

Cordeiro, M. D. (2016). Ciência e valores na história da fissão nuclear: potencialidades para a educação científica. Tese de doutorado em Educação Científica e Tecnológica - Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis. Recuperado de https://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/168030

Cordeiro, M. D., & Peduzzi, L. O. Q. (2011). Aspectos da natureza da ciência e do trabalho científico no período inicial de desenvolvimento da radioatividade. Revista Brasileira de Ensino de Física, 33(3), 3601-3601-11. http://dx.doi.org/10.1590/S1806-11172011000300019

Dascal, M. (1994). Epistemologia, controvérsias e pragmática. Revista Brasileira de História da Ciência, 12, 73-98. Recuperado de https://www.sbhc.org.br/revistahistoria/view?ID_REVISTA_HISTORIA=30

De Broglie, L. (1958). O futuro da física. In: De Broglie et al. (Org.) Para além da ciência (13-40). Porto, Portugal: Livraria Tavares Martins.

Duhem, P. (2014). A teoria física: seu objeto e sua estrutura. Rio de Janeiro, RJ: EdUERJ.

Einstein, A. (1981). Como vejo o mundo. Rio de Janeiro, RJ: Nova Fronteira.

Fernandes, H. S. (2012). Narrativas históricas, discutindo a natureza da ciência através de uma abordagem histórico-filosófica. Dissertação (Mestrado) Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca, Rio de Janeiro. Recuperado de http://dippg.cefet-rj.br/ppcte/attachments/article/81/2012%20-%20NARRATIVAS%20HIST%C3%93RICAS%20DISCUTINDO%20A%20NAT~.pdf

Feyerabend, P. (2007). Contra o método. São Paulo, SP: UNESP.

Feyerabend, P. (1977). Contra o método. Rio de Janeiro, RJ: F. Alves.

Fleck, L. (2010). Gênese e desenvolvimento de um fato científico. Belo Horizonte, MG: Fabrefactum.

Forato, T. C. M., Pietrocola, M. & Martins, R. A. (2011). Historiografia e natureza da ciência na sala de aula. Caderno Brasileiro de Ensino de Física, 28(1), 27-59. https://doi.org/10.5007/2175-7941.2011v28n1p27

Garcia, A. E. G., & Estany, A. (2010). Filosofía de las prácticas experimentales y enseñanza de las ciências. Praxis Filosófica, 31, 7-24. https://doi.org/10.25100/pfilosofica.v0i31.3424

Georgescu, L. (2011). A new form of knowledge: Experientia Literata. Society and Politic, 5(2), 104-120.

Gil Pérez, D., Montoro, I. F., Alís, J. C., Cachapuz, A. & Praia, J. (2001). Para uma imagem não deformada do trabalho científico. Ciência & Educação (Bauru), 7(2), 125-153. https://doi.org/10.1590/S1516-73132001000200001

Gowing, D. B. (1981). Educating. Ithaca: Cornell University Press.

Granés, J. S. (2005). Isaac Newton: Obra y Contexto una Introducción. Bogotá, Colombia: Universidad Nacional de Colombia, Facultad de Ciencias.

Hacking, I. (2012). Representar e intervir: tópicos introdutórios de filosofia da ciência natural. Rio de Janeiro, RJ: EdUERJ.

Hanson, N. R. (1975). Observação e Interpretação. In: Morgenbesser, S. (Ed.) Filosofia da Ciência. São Paulo, SP: Cultrix.

Hanson, N. R. (1967). An Anatomy of Discovery. The Journal of Philosophy, 64(11), 321-352. https://doi.org/10.2307/2024301

Hanson, N. R. (1958). Patterns of Discovery: Na inquiry into the conceptual foundations of Science. Cambridge at the University Press.

Holton, G. (1979). A imaginação científica. Rio de Janeiro, RJ: Zahar.

Hook, E. B. (2007). Dissonância interdisciplinar e prematuridade: a sugestão de Ida Noddack de fissão nuclear. In: Hook, E. B. (Ed.). Prematuridade na descoberta científica: sobre resistência e negligência. São Paulo, SP: Perspectiva.

Irzik, G. & Nola, R. A. (2011). Family resemblance approach to the nature of science for science education. Science & Education, 20(7), 591-607. https://doi.org/10.1007/s11191-010-9293-4

Iglesias, M. (2004). El giro hacia la práctica en filosofía de la ciencia: una nueva perspectiva de la actividad experimental. Opción, 40(20), 98-119. Recuperado de http://ve.scielo.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1012-15872004000200006&lng=es&nrm=iso

Jacob, F. (1998). Of Flies, Mice, and Men. Translated by Giselle Weiss. Cambridge: Harvard University Press.

Jastrow, J. (1900). Fact and Fable in Psychology. Boston and New York: Cambridge.

Jorge, L. (2018). Na formação de professores e cientistas, uma HQ sobre aspectos da NdC e imagens: encantar-se com os entre-(en)laces. (Dissertação de mestrado). Programa de Pós-Graduação em Educação Científica e Tecnológica, Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, SC. Recuperado de https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/191261

Junges, A. L. (2013). Desacordo racional e controvérsia científica. Scientia&Studia, 11(3), 613-635. https://doi.org/10.1590/S1678-31662013000300008

Kipnis, N. (2005). Chance in Science: the discovery of Electromagnetism by H.C. Oersted. Science & Education, 14, 1-28. https://doi.org/10.1007/s11191-004-3286-0

Kipnis, N. (2001). Scientific controversies in teaching science: the case of Volta. Science & Education, 10, 33-49. https://doi.org/10.1023/A:1008760521211

Koyré, A. (1991). Estudos de história do pensamento filosófico. Rio de Janeiro, RJ: Forense Universitária.

Koyré, A. (1982). Estudos de história do pensamento científico. Brasília, DF: Universidade de Brasília.

Kragh, H. (2001). Introdução à Historiografia da Ciência. Porto, Portugal: Porto Editora.

Kuhn, T. S. (2011a). A estrutura das revoluções científicas. São Paulo, SP: Perspectiva.

Kuhn, T. S. (2001b). A tensão essencial: estudos selecionados sobre tradição e mudança científica. São Paulo, SP: Unesp.

Kuhn, T. S. (2006). O caminho desde a estrutura. São Paulo, SP: Unesp.

Lakatos, I. (1989). La metodología de los programas de investigación científica. Madrid, España: Alianza.

Lakatos, I. (1979). O falseamento e a metodologia dos programas de pesquisa científica. In I. Lakatos, I. & A. Musgrave (Eds.). A crítica e o desenvolvimento do conhecimento. São Paulo, SP: Cultrix.

Lakatos, I. (1974). The role of crucial experiments in science. Studies in History and Philosophy of Science, 4(4), 309-325. https://doi.org/10.1016/0039-3681(74)90007-7

Langevin, P. (1992). O valor educativo da história das ciências. In R. Gama (Ed.). Ciência e Técnica: antologia de textos históricos. São Paulo, SP: T. A. Queiroz.

Laudan, L. (2011). O progresso e seus problemas. São Paulo, SP: Unesp.

Laudan, L. (2000). Teorias do método: de Platão a Mach. Cadernos de História e Filosofia da Ciência, 10(2), 9-140. Recuperado de https://www.cle.unicamp.br/eprints/index.php/cadernos/article/view/562

Ledermann, N. G. (1992). Student’s and teacher’s conceptions of the nature of science: a review of the research. Journal of Research in Science Teaching, 29(4), 331-359. https://doi.org/10.1002/tea.3660290404

Lejeune, A. (1998). The concise dictionary of foreign quotations. London: Stacey London.

Lopes, A. R. C. (1996). Bachelard: o filósofo da desilusão. Caderno Catarinense de Ensino de Física, 13(3), 248-273. https://doi.org/10.5007/%25x

Lopes, A. R. C. (1993). Contribuições de Gaston Bachelard ao ensino de ciências. Ensenãnza de las Ciencias, 11(3), 324-330.

Maar, J. H. (1999). Pequena história da química: dos primórdios a Lavoisier. Florianópolis, SC: Papa Livro.

Mach, E. (1972). On thought experiments. (Traduzido por Price, W. O & Krimsky, S.) . Recuperado de

https://sites.tufts.edu/sheldonkrimsky/files/2018/05/pub1973OnThoughtExperiments.pdf

Machamer, P., Pera, M., & Baltas, A. (2000). Scientific Controversies: An Introduction. In Machamer, P., Pera, M.& Baltas (Ed.). Scientific Controversies: Philosophical and Historical Perspectives (pp. 3-17). New York: Oxford University Press.

Martins, A. F. P. (2015). Natureza da ciência no ensino de ciências: uma proposta baseada em “temas” e “questões”. Caderno Brasileiro de Ensino de Física, 32(3), 703-737. https://doi.org/10.5007/2175-7941.2015v32n3p703

MassonI, N. T. (2010). A epistemologia contemporânea e suas contribuições em diferentes níveis de ensino de física: a questão da mudança epistemológica. (Tese de doutorado). Programa de Pós-Graduação em Física, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS. Recuperado de https://www.lume.ufrgs.br/handle/10183/26489

Matthews, M. R. (2012). Changing the focus: from nature of science to features of science. In M. S. Khine (Ed.) Advances in nature of science research. Dordrecht: Springer.

Matthews, M. R. (1995). História, Filosofia e Ensino de Ciências: a tendência atual de reaproximação. Caderno Catarinense de Ensino de Física, 12(3), 164-214. https://doi.org/10.5007/%25x

McComas, W. F. (2008). Seeking historical examples to illustrate key aspects of the nature of science. Science & Education, 17, 249-263. https://doi.org/10.1007/s11191-007-9081-y

McComas, W. F. (2004). Keys to teaching the nature of science. Science Teacher, 71(9), 24-27. Recuperado de https://www.jstor.org/stable/24155554

McComas, W. F. (2002). The principal elements of the nature of science: dispelling the myths. Adapted from the chapter. In W. F. McComas (Ed.). The nature of science in science education (pp. 53-70). New York: Kluver Academic Publishers.

McMullin, E. (2003). Scientific controversy and its termination. In H. T. Engelhardt & A. L. Caplan (Eds.). Scientific controversies: Case studies in the resolution and closure of disputes in Science and technology (pp. 49-92). New York: Cambridge University Press.

Metz, D., Klassen, S., Mcmillan, B., Clough, M., & Olson, J. (2007). Building a foundation for the use of historical narratives. Science & Education, 16, 313-334. https://doi.org/10.1007/s11191-006-9024-z

Moreira, M. A. (2013). Aprendizagem significativa e mapas conceituais. Textos de Apoio ao Professor de Física, 24(6). Recuperado de http://www.if.ufrgs.br/public/tapf/v24_n6_moreira_.pdf

Moreira, M. A. (2011). Teorias de aprendizagem. São Paulo, SP: EPU.

Moreira, M. A. (2004). Pesquisa básica em educação em ciências: uma visão pessoal. Revista Chilena de Educación Científica, 3(1), 10-17.

Moreira, I. C. (1999). Maupertuis (1698-1759) e o Princípio da Mínima Ação. Revista Brasileira de Ensino de Física, 21(1), 172-186. Recuperado de http://www.sbfisica.org.br/rbef/pdf/v21_172.pdf

Moreira, M. A. & Ostermann, F. (1993). Sobre o ensino do método científico. Caderno Catarinense de Ensino de Física, 10(2), 108-117. https://doi.org/10.5007/%25x

Moura, B. A. (2014). O que é a natureza da ciência e qual sua relação com a história e filosofia da ciência? Revista Brasileira de História da Ciência, 7(1), 32-46. Recuperado de https://www.sbhc.org.br/revistahistoria/view?ID_REVISTA_HISTORIA=51

Narasimhan, M. G. (2001). Controversy in science. J. Biosci, 26(3), 299-304. https://doi.org/10.1007/BF02703738

Oki, M. C. (2006). A história da química possibilitando o conhecimento da natureza da ciência e uma abordagem contextualizada de conceitos químicos. (Tese de doutorado). Faculdade de Educação, Universidade Federal da Bahia. Salvador, BA. Recuperado de https://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/10854

Oliva, A. (1994). Quanto mais teorias, melhor para a ciência? Ciência Hoje, 17(99), 14-17.

Oliva, A. (1990). A hegemonia da concepção empirista de ciência a partir do Novum Organon de F. Bacon. In A. Oliva(Ed.). Epistemologia: a cientificidade em questão (pp. 11-33). Campinas, SP: Papirus.

Peduzzi, L. O. Q., Brigo, J., Gonçalves, E. O., & Urban, S. (2019). Fundamentos Epistemológicos da Educação Científica e Tecnológica: Leituras e reflexões. Mossoró, RN: EDUERN. Recuperado de https://evolucaodosconceitos.wixsite.com/historia-da-ciencia/livros

Peduzzi, L. O. Q., Cordeiro, M. D., & Nicolodelli, D. (2011). Hipermídia: Evolução dos Conceitos da Física. Florianópolis, SC: UFSC/EAD/CED/CFM. (ISSN: 9-788580-300154)

Peduzzi, L. O. Q. (2006). Sobre continuidades e descontinuidades no conhecimento científico: uma discussão centrada na perspectiva kuhniana. In C. C. Silva (Ed.). Estudos de história e filosofia das ciências: subsídios para aplicação no ensino (pp. 59-83). São Paulo, SP: Livraria da Física.

Peduzzi, L. O. Q. (2005). Sobre a utilização didática da história da ciência. In M. Pietrocola (Ed.). Ensino de física: conteúdo, metodologia e epistemologia em uma concepção integradora (pp. 151-170). Florianópolis, SC: UFSC.

Piccolino, M., & Bresadola, M. (2013). Shocking frogs: Galvani, Volta, and the electric origins of neuroscience. Oxford: Oxford University Press.

Pires, A. S. T. (2008). Evolução das ideias da física. São Paulo, SP: Livraria da Física.

Polya, G. (1995). A arte de resolver problemas. Rio de Janeiro, RJ: Interciência.

Polkinghorne, J. C. (1984). O mundo dos quanta. Portugal: Publicações Europa-América.

Popper, K. R. (2014). O mundo de Parmênides. São Paulo, SP: Unesp.

Popper, K. R. (1972). A lógica da pesquisa científica. São Paulo, SP: Cultrix.

Popper, K. R. (1982). Conjecturas e refutações. Brasília, DF: Universidade de Brasília.

Popper, K. R. (1979). A ciência normal e seus perigos. In I. Lakatos & A. Musgrave (Eds.). A crítica e o desenvolvimento do conhecimento. São Paulo, SP: Cultrix.

Praia, J., Cachapuz, A. & Gil Perez, D. (2002). A hipótese e a experiência científica em educação em ciência: contributos para uma reorientação epistemológica. Ciência & Educação (Bauru), 8(2), 253-262. https://doi.org/10.1590/S1516-73132002000200009

Prestes, M. E. B. (2010). O whiggismo proposto por Herbert Butterfield. Boletim de História e Filosofia da Biologia, 4(3), 2-4. Recuperado de http://www.abfhib.org/Boletim/Boletim-HFB-04-n3-Set-2010.htm#Whiggismo1

Raicik, A. C. (2020, no prelo). Nos embalos da HFC: discussões sobre a experimentação e aspectos relativos à NdC em UEPS. Experiências em Ensino de Ciências.

Raicik, A. C. (2019). Experimentos exploratórios e experimentos cruciais no âmbito de uma controvérsia científica: o caso de Galvani e Volta e suas implicações para o ensino. Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, SC. (Tese de doutorado). Programa de Pós-Graduação em Educação Científica e Tecnológica, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, SC.

Raicik, A. C., & Angotti, J. A. (2019). A escolha teórica em controvérsias científicas: valores e seus juízos à luz de concepções kuhnianas. Alexandria: Revista de Educação em Ciência e Tecnologia, 12(1), 331-349. https://doi.org/10.5007/1982-5153.2019v12n1p331

Raicik, A. C., Peduzzi, L. Q., & Angotti, J. A. (2018). A estrutura conceitual e epistemológica de uma controvérsia científica: implicações para o ensino de ciências. Experiências em Ensino de Ciências, 13(1), 42-62. Recuperado de http://if.ufmt.br/eenci/artigos/Artigo_ID456/v13_n1_a2018.pdf

Raicik, A. C., & Peduzzi, L. O. Q. (2016). A estrutura conceitual e epistemológica de uma descoberta científica: reflexões para o ensino de ciências. Alexandria: Revista de Educação em Ciência e Tecnologia, 9(2), 149-176. https://doi.org/10.5007/1982-5153.2016v9n2p149

Raicik, A. C., & Peduzzi, L. O .Q. (2015). Uma discussão acerca dos contextos da descoberta e da justificativa: a dinâmica entre hipótese e experimentação na ciência. Revista Brasileira de História da Ciência, 8(1), 132-146. Recuperado de https://www.sbhc.org.br/revistahistoria/view?ID_REVISTA_HISTORIA=53

Rocha, J. F. M. (2011). Origens e evolução das ideias da física. Salvador, BA: EDUFBA.

Ronan, C. A. (2001). História ilustrada da ciência. I. Das origens à Grécia; II. Oriente, Roma e Idade Média; III. Da Renascença à Revolução Científica; IV. A Ciência nos Séculos XIX e XX. Rio de Janeiro, RJ: Jorge Zahar.

Roberts, R. M. (1995). Descobertas acidentais em ciências. Campinas, SP: Papirus.

Rubin, E. (1921). Visuell wahrgenommene Figure. Berlin: Gyldendalske Boghandel.

Sagan, C. (1996). O mundo assombrado pelos demônios: a ciência vista como uma vela no escuro. São Paulo, SP: Companhia das Letras.

Santos, B. S., & Meneses, M. P. (2010). Epistemologias do Sul. São Paulo, SP: Cortez.

Shuplyak, O. (2019). Galeria online. Recuperado de http://www.art.ber.te.ua/

Silva, T., & Chitolina, D. (2011). Caronte. Recuperado de http://tati.fsc.ufsc.br/caronte/index.html

Sobiecziak, S. (2017). História da Física e Natureza da Ciência em Unidades de Ensino Potencialmente Significativas (UEPS). (Dissertação de mestrado). Programa de Pós-Graduação em Educação Científica e Tecnológica, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis. SC. Recuperado de https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/186142

Spector, B., Strong, R., & LaPorta, T. (2002). Teaching the nature of science as an element of science, technology and society. In W. F. McComas. The nature of science in science education (pp. 267-276). New York: Kluver Academic Publishers.

Stauffer, R. C. (1953). Persistent errors regarding Oersted’s discovery of electromagnetism. Isis, 44(4), 307-310. https://doi.org/10.1086/348253

Steinle, F. (2002). Experiments in History and Philosophy of Science. Perspectives on Science, 10(4), 408- 432. https://doi.org/10.1162/106361402322288048

Teixeira, E. S., Greca, I. M., & Freire, O. (2012). Uma revisão sistemática das pesquisas publicadas no Brasil sobre o uso didático de história e filosofia da ciência no ensino de física. In L. O. Q. Peduzzi, A. F. P. Martins, & J. M. H. Ferreira Temas de história e filosofia da ciência no ensino (pp. 9-40). Natal, RN: EDUFRN.

Thuillier, P. (1994). De Arquimedes a Einstein: a face oculta da invenção científica. Rio de Janeiro, RJ: Jorge Zahaar.

Vázquez-Alonso, A., Manassero-Mas, M. A., Acevedo-Díaz, J. A. & Acevedo-Romero, P. (2008). Consensos sobre a Natureza da Ciência: A Ciência e a Tecnologia na Sociedade. Química Nova na Escola, 27.

Videira, A. A. P. (2006). Breves considerações sobre a natureza do método científico. In C. C. Silva (Ed.). Estudos de história e filosofia das ciências: subsídios para aplicação no ensino (pp. 23-40). São Paulo, SP: Livraria da Física.

Vilas Boas, A., Silva, M. R. & Arruda, S. M. (2013). História da ciência e natureza da ciência: debates e consensos. Caderno Brasileiro de Ensino de Física, 30(2), 287-322. https://doi.org/10.5007/2175-7941.2013v30n2p287

Whitaker, M. A. B. (1979). History and Quasi-history in Physics Education Pts I, II. Physics Education, 14, 108-112, 239-242. Recuperado de https://iopscience.iop.org/volume/0031-9120/14

Publicado

2020-08-31

Cómo citar

Peduzzi, L. O. Q., & Raicik, A. C. (2020). SOBRE A NATUREZA DA CIÊNCIA: ASSERÇÕES COMENTADAS PARA UMA ARTICULAÇÃO COM A HISTÓRIA DA CIÊNCIA. Investigaciones En Enseñanza De Las Ciencias, 25(2), 19–55. https://doi.org/10.22600/1518-8795.ienci2020v25n2p19

Artículos más leídos del mismo autor/a